Restaurante Pétrus em Londres

O Pétrus, aberto em 2010 no local onde hoje funciona, faz parte do grupo de restaurantes do Gordon Ramsay e possui uma estrela Michelin, além de cinco AA Rosettes.

Quem me conhece, sabe a relação afetiva e, ao longo dos anos, até profissional que tenho com a comida e, sempre que possível, busco essas experiências gastronômicas, o que considero bastante enriquecedor.

Mas nesse caso, foi inclusive melhor, porque uma amiga nos deu de presente um almoço para duas pessoas nesse restaurante, em função das bodas de prata com Luiz.

Eles oferecem essa possibilidade de você comprar vouchers de valores diferentes para oferecer aos seus amigos ou familiares. Vamos combinar, presentão, né?

Bom, conseguimos acertar nossas agendas e marcar nosso super almoço por lá! Adianto que foi tudo ótimo e conto os detalhes abaixo.

A decoração é relativamente discreta, mas elegante. O destaque fica para uma enorme adega de vidro redonda bem ao centro do salão. E falando nisso, o nome do local foi inspirado no vinho Pétrus, favorito de Ramsay.

A cozinha é de inspiração francesa moderna. Não há serviço à la carte, são opções de menus completos, sendo que o mais comedido inclui amouse-bouche, entrada, prato principal e sobremesa ou queijos. Também oferecem harmonização dos pratos com vinhos em dois preços diferentes, sendo um deles para chutar o pau da barraca!

Considerando ser uma estrela Michelin e o padrão do serviço oferecido, aliás, bastante simpático e nada arrogante, o preço é justo. Obviamente, não é nem poderia ser um restaurante popular, mas em comparação a outros no mesmo padrão, suas opções de preço são bastante razoáveis.

Não espere invenções estapafúrdias ou nada absolutamente surpreendente, é um restaurante honesto, de ingredientes conhecidos. Entretanto, tudo muito fresco, paladar absolutamente bem equilibrado, pratos bonitos e tudo executado com perfeição. Ele é o que se propõe a ser, aliás, a cara do Ramsay! O responsável pela cozinha é Russell Bateman, que em 2014 ganhou a competição National Chef of the Year (o chef do ano).

Então, vamos lá, o que a gente comeu?

De amuse-bouche um gazpacho de tomate e cereja; de entrada, Luiz escolheu o Mackerel (peixe) e eu um spelt risotto (tipo de trigo); de prato principal, Luiz foi de Côte de porc (porco) e eu de Sea bream (peixe); como sobremesa ele pediu uma tortinha de damasco com sorvete de amêndoas e eu um merengue de pera com sorvete spiced (nem sei como traduzir, são ingredientes usados para temperos e um pouco picantes); café com chocolates e pequenas madalenas recém-saídas do forno!

Côte de porc
Côte de porc
Sea bream
Sea bream
Apricot tart
Pear meringue

Para acompanhar os pratos, escolhi a harmonização de vinhos sugerida pelo sommelier da casa. Gostei muito, escolhas não tão óbvias, eu não teria pensado, mas bastante interessantes.

Tudo uma delícia! Nada a acrescentar ou tirar! E esse equilíbrio e excelência na execução é algo que levo bastante em consideração.

Enfim, experiência aproveitadíssima! Recomendo!

Comida indiana em Londres, manual básico para iniciantes

Engraçado como algumas comidas são tão incorporadas em determinadas culturas, que parecem que sempre pertenceram a elas. Por exemplo, no Brasil, alguém para e pensa qual é a nacionalidade do “beef stroganoff”? Claro que não, né? Já virou “estrogonofe” há muito tempo! Às vezes, é até “PF” no cardápio de restaurantes brasileiríssimos!

Algo similar acontece entre a relação da comida indiana e Londres. A ponto de conhecer muita gente que vem visitar a cidade, quer comer algo típico e, lógico, pede dicas de restaurante… indiano!

A verdade é que a comida indiana faz todo sentido aqui por diversos motivos, desde o clima dos cinzentos dias britânicos à colonização e imigração no país.

Nossos outonos e invernos podem ser complicados, a temperatura cai bastante, os dias ficam muito curtos, anoitece às 4h da tarde! É comum para algumas pessoas desenvolverem a depressão de inverno pela perda de luz. Nesse caso, a alimentação pode ajudar bastante e comidas condimentadas cabem perfeitamente nessa dieta. E, como curiosidade, as pimentas fazem o corpo produzir endorfinas, efeito parecido a quando praticamos esportes.

Sem falar da falta de sabor da comida inglesa no passado (já melhorou muito, mas esse é outro assunto). E, completando, a abertura que a cidade oferece aos diferentes sotaques e culturas, nesse caso específico, aos indianos.

Aos puristas, peço desculpas antecipadas. Sou brasileira meio espanholizada, não fui à Índia (ainda) e tudo que conheço a respeito dessa gastronomia, aprendi em Londres, onde certamente sofreu algumas adaptações ao paladar local. Ou seja, é o filtro do filtro! Não venho dar lição para ninguém, só tento facilitar um pouquinho aos novatos por essas bandas e compartilhar um gosto que adquirimos. E digo que, hoje em dia, faz parte da nossa rotina, para o Luiz virou até comfort food!

Então, vamos lá, você chegou ao restaurante e não tem a menor ideia do que eleger. Minha sugestão, é que você peça uns poppadoms enquanto pensa e escolhe com calma. Não é a mesma coisa, mas imagina uma massa de pastel crocante em forma circular, do tamanho de um pão árabe. É mais ou menos assim. Deve vir com uns 3 ou 4 tipos de molho (provavelmente, um adocicado, um mais picante, um com yogurte, mas há variações). Você passa esses molhos na massa crocante, como se fossem torradas. Aí você já começa a preparar seu paladar para a intensidade de sabores que virão na sequência.

Poppadoms

Falando sobre essa intensidade de sabores, vamos ao primeiro mito da comida indiana: é sempre uma comida muito apimentada? Falso.

Primeiro, você precisa entender que pimenta é considerada um tempero, como qualquer outro. Ou seja, em inglês o termo spiced pode ser usado para apimentado ou bem temperado (sem ser, necessariamente, picante). A comida indiana é spiced, tem sabores bastante característicos e usa mesmo muitos temperos, mas nem sempre isso quer dizer que seja tudo apimentado.

E, por falar em temperos, começo pelo curry. O curry no Brasil é um pó amarelo com um único sabor. Esquece isso, você nem vai achar esse pó amarelado versão brazuca no mercado!

Existe o curry powder (pó de curry), que é uma composição de uns 20 temperos diferentes! Não tem uma cor própria nem uma mistura definida oficial como padrão. Os temperos utilizados, em geral, são: cumin (cominho), coriander (coentro), ginger (gengibre), chilies (pimentas), turmeric (parecido ao açafrão), cardamom (cardamomo), cinamon (canela), curry leaves (folhas de curry-sim, também é uma folha ardidinha!), mustard seeds (sementes de mostarda), garlic (alho) etc. Dou os nomes dos ingredientes em inglês para facilitar, caso você queira encontrá-los. Você pode comprar essa mistura pronta, mas é comum nas famílias indianas fazerem seu próprio pó de curry na mistura que lhes pareça mais conveniente. Assim como os restaurantes fazem suas misturas também. Eu mesma faço meu curry powder em casa quando resolvo cozinhar pratos indianos.

Curry powder

Entretanto, o significado mais comum quando você fala só “curry”, quer dizer que é um tipo de comida. Curry aqui são pratos compostos por um molho feito por uma combinação de vários temperos. Ou seja, você sai para comer um curry! Como, por exemplo, você comeria uma moqueca. Aliás, muito provavelmente, um britânico descreveria uma moqueca como um tipo de “curry brasileiro”.

Os currys estão entre as comidas indianas mais populares por aqui. Normalmente, costumam ser de cordeiro, frango ou camarão. Abaixo do título do prato, deve haver uma ligeira descrição de como aquele curry é preparado, se leva leite de côco, se é mais picante, se leva mais de um ou outro ingrediente específico (gengibre, folha de limão…) etc. Ou seja, se você pedir um curry de cordeiro em um determinado restaurante, não quer dizer que em outro ele será preparado da mesma maneira. Tem que checar a descrição. Curry é só a forma de preparo: um molho com vários temperos.

Curry

Os currys são servidos como prato principal e costumam ser acompanhados de rice (arroz) ou de naan. Se você pedir só rice, é o arroz puro cozido em água, às vezes nem sal tem. Se quiser o arroz mais temperadinho, parecido ao nosso refogado, opte pelo pilau rice. E o naam é um tipo de pão achatado, pode ter sabores como queijo e alho. Você molha esse pão no curry.

Naam

Bom, como falei anteriormente, nem sempre a comida é apimentada, mas vai que você goste de comida picante ou acabou pedindo por engano! Um erro clássico é beber água para aliviar a ardência. Não funciona tão bem. O ideal seria leite, mas seria meio esquisito pedir um copo de leite no restaurante, então, tente algo com yogurte, quem sabe já deixar garantido algum prato ou molho que leve esse ingrediente, mal não vai fazer… Inclusive, até para a comida condimentada, o yogurte é bem refrescante.

Para os mais aventureiros, há os vindaloos e os madras. Ambos são tipos de curry (que agora você sabe que é um prato com molho), são mais picantes, sendo o madras o mais apimentado de todos. Inclusive, o madras nem é tão tipicamente indiano assim, nasceu para agradar os ingleses. Francamente, acho que é aquela coisa de competição masculina de quem aguenta comer a coisa mais ardida. Na minha opinião, uma bobagem! Já o vindaloo, pode nem ser tão ardido assim, depende da tolerância de cada um e é bem saboroso, típico da região de Goa.

Uma boa pedida é o lamb rogan, que é um cordeiro cozido lentamente no molho até ficar bem macio a ponto de desfiar. Não é nada picante e, quando é bem feito, é de lamber os dedos!

Lamb Rogan

E que tal alguns pratos vegetarianos? Ando muito fã do black lentils dal. Pode não ser muito atraente, é próximo ao nosso feijão, só que temperado com condimentos indianos, leva muita manteiga e creme de leite. Credo, e isso fica bom? Fica dos deuses! Também se come com arroz ou naam. Para quem, como eu, adora o injustiçado quiabo, pode tentar o bhindi bhaji, é servido como prato principal ou acompanhamento. Gosto também do saag paneer, saag é espinafre e paneer é um queijo fresco que não derrete muito fácil (tipo um coalho menos salgado), a combinação é ótima!

Dal
Bhindi Bhaji
Saag Paneer

Se não quiser arriscar muito, pode tentar um biryani, é tipo um risotão que a mãe da gente faz com arroz e o que sobra durante a semana na geladeira. Ok, é melhor do que eu descrevi, mas foi só para dar uma ideia. É um arroz que já vem misturado com temperos, vegetais, carnes, yogurte, ovos, frutos secos etc. Varia um pouco e é bem honesto, eventualmente, pode ser um pouco picante, melhor perguntar.

Biryani

As sobremesas, para o meu gosto, não são o forte. Mas se tiver um sorvetinho, ajuda a limpar o paladar.

Quanto à bebida alcoólica para acompanhar, acho que a cerveja ou a cidra seriam mais recomendáveis. Infelizmente, não tomo cerveja. Assim que, para quem prefere vinho, recomendo o vinho branco, independente da carne que escolher. Claro que você toma o que preferir, mas acho que o vinho tinto é uma combinação ruim e confusa. Além de um desperdício, porque a comida vai matar todo o sabor do vinho.

A gastronomia indiana é certamente muito mais ampla do que isso. É super rica e varia bastante dependendo da região de procedência. Acho que vale explorá-la e aqui deixo apenas um gostinho de por onde começar. Se valeu pelo menos para aguçar sua curiosidade, fico feliz!

A Confraria da Cachaça

Para quem não sabe, sou cachaceira de marca maior.

 

Nunca fui de cerveja, o que no meu tempo morando no Rio, não ajudava muito a minha vida social. Era bastante constrangedor quando o garçon chegava à mesa, contava as pessoas e dizia: “x” chopps! Daí lá ia eu, morrendo de vergonha dizer, não, eu não tomo chopp. E todo mundo me olhava como se eu estivesse dizendo a coisa mais estranha do planeta.

 

Vale ressaltar que nessa época, a oferta de vinhos era ainda bastante ruim. E Whisky não combinava muito com o verão carioca. Não me sobravam muitas alternativas.

 

Paciência!

 

Daí abriram a “Academia da Cachaça” e para mim foi ótimo ter uma opção de lugar onde eu não era um bicho esquisito. Aliás, por curiosidade, o primeiro bar que Luiz me levou quando saímos foi exatamente esse, porque ele também era frequentador.

 

Ou seja, que podemos dizer que a cachaça batizou nosso relacionamento e, de momento, 19 anos depois, não podemos reclamar.

 

Quando saímos do Brasil, dificultou seu consumo. São poucas as cachaças que chegam à Espanha e todas brancas. Temos uma barriquinha de carvalho, o que quebra bastante o galho, envelhecemos nossa própria cachaça. E, lógico, a cada ida de férias, a mala vem cheia.

 

Um dia, Luiz teve a idéia de montar a “Confraria Européia da Cachaça”. Nos juntamos com um amigo brazuca que mora na Suíça e começamos a brincadeira. Não temos fins lucrativos, mas tentamos reunir amigos que apreciem a bebida. E quem sabe, ajudando a difundir seu consumo, direta ou indiretamente a gente consiga incentivar que outras marcas cheguem à Europa.

 

Aqui em Madri, temos um amigo dono de uma coqueteleria que se interessou pelo tema. Também é um apreciador de cachaças. Então, começamos a promover alguns cursos e degustações no seu bar. O que a gente faz é apresentar 5 cachaças para serem degustadas, cada uma harmonizada com a respectiva “tapa”. Aqui chamamos isso de “maridaje”, feito normalmente com vinhos, mas que se encaixa à perfeição com as cachaças. Luiz faz a apresentação de cada bebida e conduz a palestra, e eu faço as comidinhas.

 

Degustamos o seguinte “maridaje”:

 

Começamos por uma cachaça branca. Normalmente, utilizadas para drinks, justamente por serem mais neutras que as envelhecidas. Ainda assim, aportam bastante personalidade. A cachaça ficou internacionalmente conhecida através da “caipirinha”, drink bastante popular no Brasil e cada vez mais pelo mundo. Mas existe uma série de possibilidades de outras combinações e não há limites para a criatividade em novos drinks. E a cachaça branca, também pode ser consumida pura. Aqui encontramos a “Velho Barreiro” e optamos por ela, acompanhada por um caldinho de feijão.

 

Seguimos com a Sanhaçu, envelhecida em Freijó. Madeira nobre que não altera muito as características da bebida (cor, sabor e aroma), sendo muito utilizada para o “descanso/repouso” das bebidas brancas, que adquirem com o freijó maior estabilidade dos seus elementos e compostos. O processo de “repouso” assenta a aspereza natural da bebida e a torna mais gostosa de tomar. Degustamos a Sanhaçu acompanhada de bolinho de tapioca com queijo. Sobre a cachaça, na Zona da Mata pernambucana, esta família trabalha com agricultura orgânica desde 1993, o que propiciou o retorno de animais silvestres como o teju, o coelho do mato e o sanhaçu ou sanhaço, pássaro que dá nome à cachaça. Com notas frutadas, de rapadura e de especiarias, é um pouco ácida na boca, deixando a boca bem enxuta. Por sua adstringência, a gordura do queijo dá o equilíbrio e combina bastante com o toque de rapadura.

 

A terceira foi a Salinas, envelhecida em Bálsamo. Famoso na produção da cachaça de Salinas, o envelhecimento em bálsamo deve ser muito cuidadoso. É de processo mais específico e pode deixar a cachaça com gosto de “madeira de marcenaria”. Já em boas mãos, propicia uma bebida vivamente amarelada, com gosto forte e marcante – muito atraente. Antigamente abundante na região de Salinas, foi usada por esses com maestria. A Salinas é uma cachaça premiada várias vezes, é suave e versátil, pode ser consumida pura ou em drinks. Há uma falsa idéia de que a cachaça só deve acompanhar aperitivos fortes, o que não é verdade. No caso da Salinas, pode perfeitamente se harmonizar, por exemplo, com peixe. Foi degustada com bolinho de bacalhoada.

 

A próxima foi a Magnífica, envelhecida em carvalho. É a madeira mais usada no envelhecimento, junto com o bálsamo, o jequitibá e a amburana. Por ser tão famosa há jeitos e jeitos de envelhecê-la aí: há cachaças mais claras feitas em carvalho, mas também há outras bastante escuras. Sem sombra de dúvida, uma das madeiras mais próprias ao envelhecimento de bebidas alcoólicas, o carvalho proporciona uma melhora na aguardente, encorpando-a e deixando cor e aroma marcantes e característicos. Muitas vezes se empregam tonéis em que já foram usados para envelhecer outras bebidas e, por isso, a cachaça adquirirá um sabor diferente, de acordo com o que tiver sido anteriormente armazenado neles (vinho, whisky, Bourbon etc). Já que muitos produtores utilizavam tonéis que uma vez envelheceram whisky, a cachaça curada nessa madeira é aquela que fica mais parecida com a bebida escocesa – mas com um grande sotaque brasileiro. O “maridaje” da Magnífica foi com bolinho de mandioca com calabresa. É uma cachaça de cor dourada, sabor suave e aroma perfumado. É envelhecida por 2 anos em barris de carvalho. Indicada para ser apreciada pura como aperitivo. A linguiça calabresa, assim como a mandioca estão bastante presentes nos aperitivos de bar no Brasil. Sua combinação harmoniza muito bem com o sabor do carvalho.

 

A quinta cachaça foi a Saliboa, envelhecida em Ipê. Da mesma forma que outras madeiras como o jatobá, o ipé empresta à cachaça um tom e um sabor bastante pessoais. Sua cor chega a um alaranjado escuro, e o sabor fica bastante peculiar e muito atrativo para aqueles de personalidade forte e que buscam prazeres igualmente profundos e marcantes. Foi acompanhada de doce de tapioca com côco. Com uma produção anual de 30 mil litros, é intensa e persistente no aspecto olfativo, com notas de fruta, flor, madeira e especiarias. Na boca, é leve, de acidez equilibrada e macia, destacando a forte presença de canela. Muito boa na harmonia geral. É comum as pessoas degustarem a cachaça com “salgados”, mas também funciona muito bem como digestivo, ao final da refeição com doces (como um “orujo”). A Saliboa poderia ter sido harmonizada perfeitamente com um aperitivo salgado, com os torresmos, por exemplo, mas queríamos mostrar outras possibilidades para a bebida e foi bem recebida assim.

 

Nossa degustação acabaria aí, mas Luiz resolveu adicionar um “bônus” e degustamos também a Ypioca 160, que tem um sabor que lembra razoavelmente a um whisky.

 

Atrevo-me a dizer que foi um êxito total! Fizemos no dia 15 de março, na Belmondo Coqueteleria. O local é pequeno, charmoso e aconchegante. Não cabe muita gente e lotou! Tanto as cachaças quanto as tapas fizeram bastante sucesso e o pessoal pareceu se divertir bastante. Verdade que à medida que o álcool circulava pelo cérebro o grupo ficava mais animado, mas todos saíram bem de lá. Não era nossa intenção embebedar ninguém.

Para mim, também não deixou de ser uma experiência com catering e adorei! Estou pensando seriamente em montar um curso de tapas em casa mesmo, mas já veremos.

 

Enfim, ainda não sabemos quando será a próxima, mas já tem fila de espera. Assim que vamos fazendo nossa parte em converter mais e mais cachaceiros pelo mundo!

Massa de bacalhoada – 3 em 1

Trata-se de uma receita básica que pode ser aproveitada de três (ou mais) maneiras diferentes: bacalhoada, bolinho de bacalhoada e escondidinho de bacalhoada.

 

Na verdade, se aproxima bastante da tradicional bacalhoada portuguesa, que é a base do prato. O bolinho e o escondidinho são evoluções da mesma receita.

 

Ingredientes para a bacalhoada:

 

– 1 posta de bacalhau fresco ou lombos de bacalhau que cubram o tabuleiro (se não tiver fresco, dessalgar bem)

– 1 Kg de batata cozida

– 1 cebola grande

– 1 pimentão

– 2 tomates pequenos

– 6 dentes de alho

– azeite

– salsa/cebolinha ou coentro (para quem gosta)

– sal

– (pode incluir azeitonas, eu pessoalmente não gosto, mas sei que é um desvio de personalidade que estou tentando corrigir!)

 

Ingredientes adicionais para o bolinho:

 

– 3 a 5 ovos

– 3 colheres de sopa de farinha de trigo

– 1 colher de sopa de fermento em pó

 

Ingredientes adicionais para o escondidinho:

 

– queijo cremoso para cobertura (aproximadamente 250g, pode ser catupiry, requeijão… na Espanha, utilizo o queijo para untar sabor camembert)

– queijo ralado para gratinar (aproximadamente 100g, parmesão, gruyère…)

 

1 – Bacalhoada

 

Untar um tabuleiro com azeite, forrar com a batata cozida em rodelas e fazer camadas com o pimentão, cebola, tomate e alho bem picadinhos. Colocar sal a gosto (cuidado se utilizar bacalhau já salgado) e regar generosamente com azeite. Importante que seja um azeite de excelente qualidade. Misturar.

Temperar o bacalhau com sal (se for fresco) e pimenta branca moída. Colocar o bacalhau por cima de tudo e regar novamente com azeite.

Levar ao forno médio para alto, por cerca de 40 minutos. Mexer na metade do tempo só a parte de baixo, o bacalhau sempre por cima.

 

Servir no próprio tabuleiro que assou.

OBS: Se for parar nessa primeira etapa, a bacalhoada, melhor que a quantidade de bacalhau seja maior. Para o bolinho e o escondidinho, não é necessário.

 

Massa da bacalhoada para o bolinho e o escondidinho

 

Separar as postas de cima da bacalhoada, desfiar (de maneira que dê para sentir os pedaços do bacalhau), tirar as espinhas e reservar.

Todo o restante do tabuleiro (batatas, tomates, cebola, alho, salsinha) é amassado como um purê. Não escorra o azeite, ele vai junto e dá bastante sabor.

Adicionar o bacalhau desfiado à essa massa. Se a massa estiver com pouca liga, pode incluir até umas 3 colheres de farinha de trigo e 1 colher de fermento em pó. Bater 3 a 5 ovos e adicionar.

Lembro que as receitas não são ciências exatas, é importante observar o ponto da massa. As batatas variam de país para país. Precisando de uma consistência mais firme quando pronto, adicionar mais ovos. Fiz essa receita no Brasil com uns 3 ovos, na Espanha, sempre uso uns 5. Mas é importante não exagerar na farinha para não ficar massudo demais.

 

2 – Bolinho

 

Untar com azeite as forminhas, uso normalmente os moldes de silicone. As formas precisam estar bem untadas ou vai agarrar na hora de sair.

Preencher as forminhas com a massa da bacalhoada e levar ao forno médio por uns 20 minutos e alto por mais outros 20 minutos.

 

Desenformar e servir.

Pode ser congelado, mas melhor que sejam esquentados em forno a gás. No microondas vai funcionar também, mas não fica tão crocante.

 

Por que criei essa receita? Acho que a maior vantagem sobre a tradicional receita de bolinho de bacalhau é o fato de não ser frito. Eu pelo menos, muitas vezes desisti de fazer o bolinho de bacalhau pela quantidade de óleo ou azeite utilizada. Além do cheiro de fritura que deixa pela cozinha, ficava com a consciência pesada de jogar fora todo aquele azeite depois. Enfim, melhor para nossa saúde e para a do planeta.

 

Além do mais, é uma maneira de se comer bacalhoada como aperitivo. Faz o maior sucesso nos coquetéis. E como disse anteriormente, pode ser preparado com antecedência e congelado, facilita quando você quer oferecer uma recepção.

3 – Escondidinho de Bacalhoada

 

Untar um tabuleiro grande com azeite, esparramar a massa da bacalhoada cobrindo totalmente o fundo. Cobrir tudo com queijo cremoso (vai cobrindo aos poucos, caso contrário o queijo afunda e você não consegue esparramar), cobrir novamente com o queijo para gratinar e levar ao forno por aproximadamente 30 minutos.

Servir no próprio tabuleiro.

 

Uma alternativa para quem não gosta de queijo é cobrir com ovos batidos. Dá um aspecto de souflê.

 

Também pode ser congelado, mas aconselho a congelar sem o queijo (ou sem os ovos batidos). Deixar para cobrir e gratinar na hora de servir. Assim fica com mais jeito de fresquinho.

Bolinho de tapioca com queijo

Da última vez que estive no Brasil, provei um manjar dos deuses que é o tal do bolinho de tapioca com queijo coalho. Bom, sou até meio suspeita para opinar, porque amo comida de boteco!

Quando cheguei em Madri, adaptei um pouco o que achei pela internet com o que podia encontrar por essas bandas e deu na receita abaixo, que modéstia às favas, não decepcionou nem um pouco.

Não temos queijo coalho por aqui. Substituí pelo queijo manchego curado. A tapioca a gente só encontra em caixa, mas funciona direitinho para a receita. O único cuidado é deixá-la de molho com antecedência para hidratá-la.

Uma vantagem dessa receita é que não é frita, é assada. Enfim, acho que fica mais leve e sempre que posso assar ao invés de fritar, prefiro. É mais saudável.

– 500g de tapioca granulada

– 500g de queijo manchego (ou algum outro queijo curado) ralado

– 1 xícara de leite quente

– 50g de manteiga

– 3 ovos

– 1 pitada de pimenta do reino branca

– 1 envelope de fermento em pó

– salsinha/cebolinha

– sal a gosto (cuidado porque o queijo já é salgado)

Deixar a tapioca de molho por, no mínimo, 1 hora (espere ela inchar). Eu já deixo ela inchando em uma peneira, dentro de uma vasilha maior cheia de água, porque é mais fácil de escorrer o excesso de líquido depois.

Após a tapioca inchar, escorra e misture todos os ingredientes em um multiprocessador, deixando o sal por último (se você colocar o sal antes, o
fermento não atua bem). Facilita também se diluir a manteiga e o sal no leite quente, nesse caso, toda essa xícara é o que entra por último na mistura.

Untar com manteiga as forminhas (ou uma grande forma, se preferir) e levar ao forno até dourar (aproximadamente, forno em 180º, uns 30 minutos). Nas forminhas dá um pouco mais de trabalho, mas ficam os bolinhos em formato mais adequado ao aperitivo. Em uma forma maior, é mais prático, mas a consistência é bem macia e não fica tão bonito ao servir no prato. Quando fizer em uma forma maior, também pode ser decorado com queijo ralado por cima.

Queijos

Recebi uma mensagem com o título: Um Tratado sobre Queijos. Não constava o nome do autor, por isso não sei a quem atribuir os créditos. Mas acho que vale o texto, bastante esclarecedor sobre como comprá-los, armazená-los e seus tipos.

Sobre queijos:

Para aproveitar todo o sabor do queijo é importante alguns cuidados na compra, na manipulação e no armazenamento, mas o principal é conhecer cada um deles. E para conhecer é preciso experimentar.

Qualquer que seja o tipo de queijo, a matéria-prima é uma só: o leite (que pode ser de vaca, de ovelha, de cabra e de búfala). Como acontece com os vinhos, as condições climáticas e geológicas têm influência no sabor e no estilo do queijo, já que determinam a forma como o animal é criado e alimentado. Assim, seu leite terá características específicas e irá determinar o sabor final do queijo. A quantidade de gordura do leite, integral, semidesnatado, desnatado ou enriquecido com nata, resulta em diferentes tipos de queijo. Em alguns casos se usa o leite cru, não-pasteurizado (cada vez menos comum), como no caso do queijo Taleggio do norte da Itália, e a mistura de diferentes tipos de leite (de cabra, vaca e ovelha). A quantidade de água que se elimina no processo de produção do queijo determina a maciez, o tipo de casca e o mofo que irá se desenvolver no queijo. A casca é um dos primeiros aspectos a se avaliar em um queijo.

Como comprar:

Em algumas lojas especializadas se pode contar com a ajuda de funcionários com conhecimento, que dão boas sugestões. Mas quando você entra no supermercado e se depara com uma grande quantidade de queijos, a escolha pode ser mais complicada. Em caso de dúvida, procure experimentar o queijo antes de comprá-lo. Como acontece com outros produtos, verifique a data de validade, o aspecto e os cuidados com a temperatura à qual o queijo se encontra (o que pode alterar o processo de maturação).

Como conservar:

Preste atenção na temperatura e verifique sempre se o queijo mantém suas características durante o armazenamento. Os queijos de massa dura devem ser envolvidos individualmente em filme plástico ou papel-alumínio (neste caso, faça alguns furos com um garfo para que o queijo possa respirar) para que não ressequem. Os queijos de massa macia (brie e camembert) devem ser mantidos no próprio papel da embalagem, que já é especial para sua conservação, e guardados na geladeira (assim como os frescos e fundidos). Os que apresentam mofo interno (os azuis) devem ser envolvidos em papel-alumínio. Para conservar queijos duros por pouco tempo, deixe-os em uma queijeira (com base de madeira e tampa de vidro), que não feche hermeticamente, permitindo que os queijos respirem.

Os tipos de queijos:

Os queijos podem ser classificados de acordo com o tipo de leite, a textura, o grau de maturação e a intensidade de seu sabor e aroma. A classificação mais comum é de acordo com a textura (queijos duros e semiduros, macios, frescos etc). A consistência dos chamados queijos duros varia de lisa e fácil de cortar até a áspera e granulada. Alguns deles são: o emmenthal, o gruyère, o grana (parmesão), o provolone, o pecorino, o cheddar e o gouda. Há ainda os queijos macios (brie e camembert), os azuis (roquefort e gorgonzola) e os frescos (queijo de cabra, cream cheese, ricota, cottage, mascarpone e queijo feta).

Queijo gouda

 

É um queijo holandês, de corte, produzido em várias regiões a partir de leite de vaca pasteurizado (o de leite cru ainda existe, mas é menos comum), com formato redondo, pesando de 5 kg a 10 kg. A casca é muito lisa e de cor vermelha. Depois de maturado (após 18 meses) ganha uma consistência um pouco granulosa, a parte interna ganha uma cor amarelo-escuro e seu sabor se torna mais complexo. Em poucos meses de maturação já é firme, de textura lisa e flexível. A parte interna é permeada por pequenos buracos. O sabor do queijo mais jovem é frutado e doce, mas à medida que envelhece o seu sabor e aroma se intensificam. Existem algumas versões de gouda que incluem temperos como alho, cebola ou cominho.

Como usar:

Queijo de mesa, pode ser usado em sanduíches frios e em gratinados.

Queijo gorgonzola

 

Originário do norte da Itália, é produzido com leite de vaca (o tradicional, com leite cru e a versão mais moderna, com leite pasteurizado) e apresenta um alto teor de gordura. Tem forma de um tambor pesando de 6 kg a 12 kg. A textura interna tem veios de mofo que vão do cinza ao azul, obtidos pela presença da penicillium gorgonzola (ou glaucum). Os diferentes métodos de fabricação, o tipo de mofo e a quantidade de sal dão origem a uma variedade de queijos, mas os mais famosos são o gorgonzola doce, suave, e o picante, de sabor mais intenso. Os curados em grutas (na versão mais tradicional) resultam nos melhores gorgonzolas.

Como usar:

Além de ser consumido ao natural, o gorgonzola pode ser usado no preparo de molhos (misturado com creme de leite) para massas, no recheio de tortas ou em pastas para canapês.

Queijo roquefort

 

É produzido com leite de ovelha não-pasteurizado ao qual é adicionado o mofo penicillium roqueforti. A umidade e a quantidade de ar no local de maturação, necessárias para que o mofo se desenvolva no queijo, são rigorosamente controladas. Originário da região de Rouergue, França, tem forma cilíndrica e pesa de 2 kg a 3 kg. A casca é pegajosa de cor marfim bem clara e a textura é macia, com um aroma característico e sabor que pode ser mais ou menos picante de acordo com o grau de maturação.

Como usar:

Queijo de mesa, pode ser servido com pão ou acompanhado de nozes e frutas secas. Fica gostoso em saladas com verduras, como radicchio e endívia.

Queijo emmenthal

 

De origem suíça (há também o alemão e o francês), o queijo emmenthal se caracteriza pelo grande número de buracos (quanto menores e mais redondos, mais forte e picante o queijo). O aroma do queijo jovem, até 3 meses, é suave, ligeiramente adocicado e frutado, com sabor de nozes. Os queijos mais curados, de 4 a 5 meses, são mais fortes e picantes. O emmenthal é fabricado com leite cru de vaca e cada peça tem de 60 kg a 130 kg. A casca natural é fina e dura, com uma cor bege-amarelada. Existem ainda os chamados emmenthal de massa dura, fabricados com leite pasteurizado.

Como usar:

O emmenthal é usado para gratinados (ralado) e no preparo da fondue. Assim como o gruyère, pode entrar na composição da clássica Sopa de Cebola francesa. Experimente incluí-lo no preparo de omeletes ou ralado sobre batatas cozidas, temperadas com ervas e azeite de oliva e levadas ao forno para gratinar. Fica bom, ainda, em sanduíches.

Queijo de cabra

 

Feito com leite cru ou pasteurizado, o queijo de cabra pode ser encontrado em diversas variedades de sabor e formato. Geralmente, são produzidos apenas com leite de cabra, porém pode haver mistura com leite de vaca e de ovelha. A palavra chèvre (cabra em português) estampada na embalagem mostra que o queijo é feito somente com leite de cabra. Se for feito com 50% de leite de cabra e 50% de outro tipo de leite é chamado demi-chèvre. A maioria dos queijos é produzida de maneira artesanal, principalmente na França, onde os queijos caseiros respondem pela maior parte da produção. O queijo de cabra pode ser classificado de acordo com a consistência da massa e o processo de cura, que irão determinar o seu aroma e o seu sabor. Algumas versões desse queijo apresentam ervas e especiarias em sua superfície.

Como usar:

Pode ser consumido ao natural, mas fica ótimo amassado com um garfo e temperado com azeite de oliva e ervas frescas (salsinha, cebolinha e até hortelã) ou com especiarias (experimente com pimenta-do-reino moída, pimenta rosa ou curry). Pode ser servido como aperitivo, em saladas, sanduíches ou entrar no preparo de massas e recheios.

Queijo mussarela

 

Feita com leite de vaca, é comercializada sem curar. Tem sabor mais acentuado e menos delicado do que a mussarela de búfala, sendo também menos macia.

Como usar:

A mussarela é usada em pizzas, sanduíches e para gratinar.

Mussarela de Búfala

 

Como o nome diz, é feita com leite de búfala e tem vários tamanhos e formatos. É comum ser vendida mergulhada no soro, quando apresenta textura elástica e é bem mais macia, mas pode ser encontrada de outras maneiras. Por tratar-se de um queijo fresco deve ser consumido em poucos dias. Quando a mussarela de búfala é defumada recebe o nome de mussarela affumicata (em italiano).

Como usar:

Devido ao elevado teor de água, a mussarela absorve facilmente os sabores de outros ingredientes e temperos. Sua textura macia rende pratos interessantes. Pode ser temperada com ervas e azeite de oliva e servida com pão, em saladas (como na clássica Caprese), em pizzas e para gratinar.

Queijo gruyère

 

Também de origem suíça (copiado em todo o mundo), o queijo gruyère é menor que o emmenthal e os buracos são pequenos e em menor quantidade. Seu sabor é mais forte do que o emmenthal e sua textura mais cremosa. É fabricado com leite cru de vaca e cada peça tem de 20 kg a 45 kg. A casca natural é dura, seca e de cor castanho-ferrugem. A textura do queijo é ligeiramente granulosa, densa e compacta (ao mesmo tempo é flexível). Esta densidade é a responsável pela sua excelente capacidade de derreter ao gratinar. Este queijo apresenta um sabor bem complexo: no primeiro momento, frutado, mas em seguida percebe-se um sabor de nozes. O queijo gruyère tem coloração amarela, um pouco mais escura que a do emmenthal.

Como usar:

Ótimo para gratinar, ralar e no preparo da fondue. Experimente incluí-lo em sanduíches quentes (misto ou bauru), em legumes gratinados, em sopas (como na Sopa de Cebola) e molhos à base de queijo. Experimente preparar filé de frango recheado com fatias de gruyère e presunto, depois empanado e frito.

Queijo grana

 

Grana é o nome genérico dos queijos duros e granulosos que tiveram origem no Vale do Rio Pó, na época do Império Romano. Trata-se de um queijo frutado, de sabor excelente e que deve ser maturado por pelo menos 12 meses. Os granas mais famosos (protegidos pela DO – denominação de origem) são o Grana Padano e o Parmiggiano Reggiano. Tanto um como outro são conhecidos no Brasil como parmesão.

Grana Padano

 

Proveniente de Piemonte, Lombardia, Emilia Romagna, Veneto e Trentino, o grana padano é um queijo duro, elaborado com leite cru de vaca e tem a forma de um tambor pesando de 24 kg a 40 kg. Apresenta uma casca muito dura, de cor amarelo forte, de textura lisa, grossa e, normalmente, oleosa.O grana padano deve ter um gosto fresco frutado e doce (lembrando abacaxi). Um verdadeiro grana padano e em boas condições de armazenamento deve ter um gosto suave e jamais ser amargo. A parte interna do queijo deve ter uma cor amarelo-claro e de textura dura. Armazenado em condições.

Queijo pecorino

 

Pecorino é o nome genérico que se dá aos queijos feitos exclusivamente com queijo de ovelha. De origem italiana, tem características específicas dependendo da região e da forma como é produzido (os diferentes tamanhos dos grânulos, o tempo de maturação, o tipo de leite empregado e as misturas de leite). Trata-se de um queijo com boa capacidade de conservação. Há o pecorino fresco, o semicurado, o doce e o pepato (com adicão de pimenta). À medida que o queijo fica mais curado, é usado para ralar. As variações mais famosas são o Pecorino Romano, o Sardo e o Toscano.

Pecorino Romano

 

Da região de Lazio e Sardenha, trata-se de um queijo duro produzido com leite cru de ovelha, tem a forma de um tambor pesando de 22 kg a 33 kg. A casca é dura e lisa e tem uma cor que varia com a idade do queijo, começando pelo palha, passando pelo amarelo-claro até o castanho-escuro. A textura do queijo é granulosa. Demora de 8 a 10 meses para maturar, período que desenvolve seu sabor: salgado e picante, que se torna cada vez mais robusto à medida que se torna mais maduro.

Pecorino Sardo

 

Da região da Sardenha, é feito com leite cru de ovelha. Menor que o romano, tem forma cilíndrica e pesa de 1 kg a 4 kg. A casca é dura e lisa e sua cor varia com a idade, começando pelo palha até o castanho-avermelhado-escuro. A textura é granulosa e o sabor é de nozes e ervas. Há dois tipos de pecorino sardo, o doce (maturado de 20 a 60 dias, pesa de 1 kg a 2 kg e tem a massa branca e firme), com sabor delicado e não picante, e o maduro (maturado por até 1 ano), que é mais duro, seco e com textura bem granulosa. Seu sabor é salgado e picante.

Pecorino Toscano

 

Da região da Toscana, trata-se de um queijo duro produzido com leite cru de ovelha, tem forma cilíndrica e pesa de 1 kg a 3 kg. A casca varia do palha até o castanho, podendo chegar ao preto (pecorino toscano crosta nero). Entre os pecorinos é o menor e o que tem maturação mais rápida. Quando jovem, o pecorino toscano é frutado, aromático, com textura flexível e sabor de nozes e caramelo.

Como usar:

Ralado e servido em massas ou risotos, no preparo de molhos e em saladas (ralado na parte mais grossa do ralador). Na cozinha siciliana é usado no preparo das clássicas e deliciosas sardinhas frescas recheadas com uma pasta de alho e pecorino e marinadas em louro.

 

Queijo edam

 

Trata-se de um queijo de massa semidura, holandês, produzido em várias regiões a partir de leite de vaca gordo ou semidesnatado, com formato esférico (prensado na forma de uma bola) e peso médio de 1,5 kg. A casca é pouco percebida, coberta com uma cera vermelha. O ideal é consumir o edam jovem quando sua textura é ainda flexível (evite os queijos borrachudos). O sabor adocicado e suave lembra nozes. O edam revestido com cera preta significa que foi maturado por pelo menos 17 semanas. Há também os maturados por 10 meses, deixando o queijo com sabor mais forte e indicado para a culinária.

Como usar:

Queijo de mesa, pode acompanhar refeições rápidas, ser usado em sanduíches e para gratinar.

Queijo provolone

 

Fabricado com leite de vaca, é feito com massa cozida e amassada (formaggi a pasta filata, como é denominado na Itália). Originário da região da Lombardia, tem diversos formatos e o peso varia de 200 g a 5 kg. A casca é dura e fina, de cor amarela-dourada e brilhante. Em alguns casos pode ser encerada. O provolone de 2 a 3 meses é flexível e apresenta uma textura aveludada. É conhecido como provolone doce ou suave. No provolone picante se emprega o coalho de cabrito, que acelera a maturação e deixa seu sabor mais forte. Há ainda o provolone envelhecido de 6 meses a 12 anos, que apresenta uma casca bem mais dura e sabor mais forte e condimentado.

Como usar:

Para gratinar, na fondue e em petiscos (ou no tradicional à milanesa). O provolone envelhecido é ótimo para ralar e acompanhar massas.

Queijo asiago

 

Queijo italiano produzido a partir de leite cru de vaca, tem formato cilíndrico, pesando de 8 kg a 20 kg. A casca é lisa, acetinada e com uma linda cor amarela quando o queijo é jovem. À medida que envelhece ganha a cor amarelo-torrado. Existem dois tipos de queijo asiago: o Pressato, que é elaborado com leite integral e curado por 20 a 30 dias, tem cor amarelo-claro, textura elástica e seu sabor e fragrância são doces e delicados. E o Asiago d’Allevo, um queijo maturado e o preferido pelos apreciadores de asiago. Elaborado com leite desnatado, o longo processo de maturação (12 meses) resulta em um queijo frutado, levemente picante, de textura granulosa e compacta. No seu interior encontram-se pequenos buracos. Depois de maturado por 2 anos, se torna quebradiço.

Como usar:

Quando jovem é usado como queijo de mesa. Maturado, pode ser ralado para servir sobre massas, risotos ou em gratinados e saladas. Pode ser usado em sanduíches.

Queijo-de-minas

 

É o queijo mais consumido em nosso país, seja pela facilidade em produzi-lo, seja pela vasta distribuição no mercado, sem falar no seu sabor que agrada ao paladar dos brasileiros. As variedades de queijo das diferentes regiões queijeiras de Minas Gerais distinguem-se umas das outras. O leite é diferente em razão do clima, do solo, da raça e da alimentação das vacas que dá a identidade para cada queijo.

Queijo frescal

 

É o mais conhecido e consumido, principalmente por pessoas que querem perder ou manter o peso. É consumido puro, em sanduíches e com doces, como a clássica combinação com goiabada (Romeu e Julieta). Trata-se de um queijo delicado, de massa crua e que deve ser consumido até 10 dias depois de fabricado, já que sua produção envolve muita manipulação e tem elevado teor de umidade. Fabricado no sul de Minas e na Zona da Mata mineira.

Queijo-de-minas do tipo padrão

 

É firme com casca amarelada, massa interna branco-creme, buracos irregulares, sabor pronunciado e levemente ácido. Pode ser guardado sem perder as características por até 90 dias, desde que mantido sob refrigeração. Retire da geladeira de 15 a 20 minutos antes de servir para que o queijo recupere a consistência e sabor originais.

Queijo meia-cura

 

Também chamado de semicurado, é um queijo com características entre o queijo-de-minas padrão e o queijo prato. Seu tempo de cura é maior do que o minas padrão e varia de acordo com o fabricante. Sua massa é macia, amarelada e contém maior teor de gordura.

Queijo brie

 

Originário de Ile-de-France é elaborado com leite cru de vaca. As duas principais variedades, ambas com denominação de origem, são o brie de Meaux e o brie de Melun. O primeiro tem textura macia, mas firme (sem derreter) e tem aroma e sabor de cogumelos. Quando está bem curado, tem sabor forte, mas não picante. O brie de Melum tem sabor mais pronunciado e é um pouco mais salgado. Quando curado, sua textura quase derrete, o aroma é penetrante e o sabor, forte.

Como usar:

Somente como queijo de mesa. Sirva acompanhado de pães diversos, incluindo o sueco.

Queijo ricota

 

De origem italiana, a ricota é produzida a partir do soro de leite de vaca (bem poucas são elaboradas com soro de leite de ovelha). Quando se faz o queijo, o leite deve ser antes coagulado, separando a parte sólida (massa para fazer queijo) da líquida (soro). Nessa separação, a parte líquida ainda contém um pouco de sólido, que pode ser recuperado. Para isso, ferve-se o soro e a parte sólida (pequenos pedaços brancos) vem à superfície. Em seguida, essa mistura é coada, resultando num produto mole, esbranquiçado, que nada mais é do que a ricota. Uma ricota de boa qualidade deve ser firme, mas jamais sólida, e não deve esfarelar (a verdadeira ricota derrete na boca). Pedaços grosseiros de coágulos resultam num produto de qualidade inferior. Evite as ricotas de textura granulosa e arenosa e as que apresentam umidade excessiva. Existe ainda a ricota defumada, usada para ralar.

Como usar:

De sabor bem suave, a ricota pode entrar na composição de recheios de massas e pastéis, na elaboração de sobremesas e para fazer pastas para canapês.

Queijo camembert

 

Originário da região da Normandia, é produzido com leite cru de vaca. Em outras regiões pode ser feito também com leite pasteurizado. O formato é arredondado e pode pesar até 250 g. A casca apresenta uma crosta branca de bolor, que deve ser fina. À medida que o queijo matura, a casca ganha pigmentos coloridos (vermelhos, caramelo e amarelos) e o sabor e o aroma se intensificam. Tem textura macia muito agradável, aroma e sabor delicados e característicos. O original da Normandia apresenta sabor mais picante.

Como usar:

Somente como queijo de mesa. Sirva com pães diversos.

Queijo caciocavallo

 

Feito com leite cru de vaca, tem formato de cabaça, onde a parte mais estreita é usada para amarrar um barbante para pendurar o queijo. Pesa de 2 kg a 3 kg e tem elevado teor de gordura. A casca é lisa e oleosa. Aos 3 meses, tem sabor levemente doce e textura mais flexível, mas pode ser maturado por até 2 anos, quando pode ser ralado. O interior é amarelo-brilhante, a textura é fechada e o aroma, intenso.

Como usar:

Queijo de mesa, pode ser usado em sanduíches (frios ou quentes) e em gratinados.

Queijo cottage

 

De origem norte-americana, é elaborado com leite de vaca e apresenta massa ácida, de cor branca, sem forma e de textura cremosa e grumosa. Tem, no máximo, 15% de gordura, sendo ideal para quem faz dietas de controle de peso. Há marcas que possuem 5% de gordura (o menor teor entre os queijos).

Como usar:

Para acompanhar o pão, substituindo a manteiga, em saladas e para preparações mais leves e com menos gordura.

Cream cheese

 

De origem norte-americana, é feito com leite de vaca. O sabor é suave, tem textura cremosa e levemente aveludada e um gosto fresco, ligeiramente ácido. As versões feitas com leite integral têm uma riqueza de sabor conferido pela gordura da nata. Já as versões desnatadas têm uma textura um pouco granulosa, devido à adição de leite em pó.

Como usar:

Para servir com pão ou com torradas em substituição à manteiga, temperado com ervas e servido como patê, para fazer molhos cremosos, para rechear panquecas ou em sobremesas, como o cheesecake.

Queijo Feta

 

De origem grega, é tradicionalmente feito apenas de leite cru de ovelha (mas pode ser feito de leite de cabra ou uma mistura dos dois). Nas versões industrializadas, se utiliza o leite de vaca pasteurizado. Apresenta textura firme, macia e esfarelada e sabor acentuado.

Como usar

Acompanhado de pão, em saladas e em recheios.

Queijo parmiggiano

 

Originário de Modena, Parma, Reggio Emilia, zonas de Bolonha e Mântua, é um queijo duro, elaborado com leite cru de vaca e tem a forma de um tambor pesando de 24 kg a 40 kg. O controle de qualidade é tão grande, que as vacas que produzem o leite para a sua produção só podem alimentar-se de grama fresca, feno ou alfafa. Dessa maneira, garante-se um queijo de excelente qualidade. Apresenta uma casca muito dura, grossa, brilhante e tem uma cor que vai do amarelo ao alaranjado. O parmiggiano reggiano tem um aroma doce e frutado (lembrando abacaxi). Tem um sabor forte, robusto, encorpado e rico, mas jamais demasiadamente forte. Pode ser guardado durante meses e meses na geladeira.

Como usar:

Queijo de mesa, servido em lascas como entrada. Ralado ou em lascas, entra em molhos, massas, risotos, sopas e saladas. Poder ser ralado e guardado no congelador (é melhor do que comprar o queijo ralado industrializado, que nem sempre tem um sabor agradável).

Mascarpone

 

De origem italiana, é cremoso, apresenta textura macia e homogênea e contém alto teor de gordura. Apesar de suas características, o mascarpone não pode ser, tecnicamente, definido como um queijo (está mais próximo de um creme). É obtido a partir da nata (que é aquecida), à qual se adiciona ácido cítrico ou tartárico, que provoca a coagulação, dando origem ao mascarpone.

Como usar:

Em sobremesas (como no clássico tiramisù), pratos cremosos, recheios e molhos. Pode ser substituído por uma mistura de ricota e creme de leite, embora o resultado não seja o mesmo.

Queijos e vinhos sem conflito

 

Apesar de ser esse um hábito antigo, a mistura não é tão simples quanto parece. O vinho errado pode matar o sabor do queijo. O contrário também é verdadeiro. Veja algumas sugestões de harmonização:

Queijos frescos

 

Muito apreciados pelo paladar nacional, os queijos frescos são ideais para iniciar uma reunião e pedem vinhos brancos frescos, secos, com boa acidez e aromáticos, como o Gewürztraminer, Riesling, Moscatel e Malvasia.  A maioria dos queijos cremosos de leite de cabra também casam perfeitamente com esses vinhos.

Queijos macios

 

Tanto o brie quanto o camembert combinam com vinhos brancos estruturados, como um Chardonnay que tenha permanecido em barrica de madeira por algum tempo. Um Sancerre é outra alternativa de primeira. Tintos leves, pouco tânicos, como os do Vale do Ródano, os conhecidos Côtes du Rhône, ou um cru Beaujolais, são outros exemplos de boa companhia. Na Normandia, região de origem do camembert, acompanha-se esse queijo com goles de calvados, destilado feito de maçã, assim como a sidra, o fermentado da mesma fruta. Um camembert maduro e de boa procedência não fará feio se for saboreado com um champanhe.

Queijos azuis

 

O sabor complexo e picante do roquefort combina com um Sauternes, vinho francês de sobremesa de alta concentração de açúcar. Com um Tokaji húngaro, o resultado também será agradável. No caso do italiano gorgonzola, a combinação clássica é um tinto leve como um Valpolicella nobre, um Barbera ou Bardolino. Arrisque também com um Passito di Pantelleria, o vinho licoroso da Sicília. Você verá que não fica nada mal. Outra possibilidade é abrir um Moscatel português.

Queijos semiduros

 

Queijos como o emmenthal, o gruyère e o queijo-de-minas curado e semicurado ficam bem com tintos leves, no máximo de médio corpo, como um Côtes du Rhône, um Pinot Noir ou um Beaujolais (feito com a uva Gamay, já há versões brasileiras), todos poucos tânicos. Também vão bem com alguns italianos mais leves como o Barbera e o Dolcetto. Podem ser bons parceiros brancos secos como os Chardonnays estruturados que permaneceram em barricas de carvalho. Os holandeses gouda e edam e o italiano asiago têm sabor mais pronunciado e pedem vinhos potentes, como os da uva Shiraz – não a casta original francesa Syrah, mas sua variação espalhada pelo Novo Mundo (Austrália, África do Sul, Argentina). Também formam ótima parceria com um Rioja Reserva, um Cabernet Sauvignon proveniente do Chile ou mesmo um Tannat uruguaio. O provolone pode ser associado com um Chianti Clássico, tinto da Toscana, ou um outro tinto de médio corpo. A mussarela funciona bem com um tinto leve ou de médio corpo.

Queijos duros

 

Em geral, esses queijos são reservados para a seqüência final, uma vez que com sabor demasiadamente marcante, acabam ofuscando os demais. As virtudes de um parmiggiano reggiano ou de um grana padano são ressaltadas com tintos potentes como um Cabernet Sauvignon Reserva chileno, um Amarone della Valpolicella ou um Zinfandel californiano encorpado. O pecorino vai bem com vinhos de médio corpo. Vale provar com um Malbec argentino, por exemplo. O Malbec traz uma doçura que produz um interessante contraste com esse queijo.

Uma opção interessante é contrariar a regra clássica de aproximar queijos duros e salgados de vinhos encorpados. Experimente prová-los com vinhos generosos, como um Porto ou Madeira. A mesma sugestão se aplica ao provolone. A bebida licorosa rompe com o gosto de defumado desse queijo.

Como harmonizar uma tábua de queijos:

Houve uma época em que os queijos eram servidos no lugar da sobremesa nos países europeus. Até hoje, os queijos costumam ser servidos para finalizar a refeição (antes ou depois da sobremesa) em países como França, Grã-Bretanha e Itália. Saiba como escolher os queijos e acompanhamentos para compor uma tábua de queijos, seja para terminar uma refeição ou para servir como aperitivo.

Como escolher os queijos:

O primeiro passo é escolher as categorias de queijo de sua preferência. Não é necessário ter queijos de todas as categorias, mas é interessante incluir queijos de diferentes texturas e sabores, dos suaves aos mais fortes (inclua pelo menos um de leite de cabra ou de ovelha). É importante também ter uma variedade de cores e formatos (evite servir todos no mesmo formato). Se possível, use facas próprias para queijos e jamais espete-os com um garfo no momento de cortar.

Para acompanhar:

Os bons queijos deveriam ser degustados ao natural, sem nenhum acompanhamento. Portanto, ao escolher itens para acompanhar uma tábua de queijos tenha em mente que o sabor deve ser sutil e não pode mascarar o ingrediente principal. Veja algumas sugestões:

Pães frescos, de casca crocante e sabor neutro, para não “brigar” com o queijo. Nada de pães com frutas secas, nozes, tomate ou azeitona.

Frutas da época também podem ser incluídas. Mas evite as de sabor mais ácido (limão, abacaxi, kiwi) e as muito doces. As mais indicadas são maçã, pêra, uva e figo.

Frutas secas, como uva passa, damasco, ameixa e figo, combinam muito bem com queijo, principalmente os duros, como o parmesão e o pecorino.

As frutas oleaginosas, como noz, castanha de caju, castanha-do-pará, amêndoa e avelã, também são bons acompanhamentos.

Receita de Tarte Tatin, incluindo acidentes!

Vou logo avisando, acho um saco seguir receitas! Ou melhor dizendo, não gosto de seguir à risca, sempre é bom um pouco de liberdade para criar.

Além do mais, tem uma coisa que a gente aprende, receitas são pontos de referência, feitas para funcionar (quase) perfeitamente em situações normais de temperatura e pressão. Mas elas nunca consideram que o telefone toca… que o filho chora… que as potências dos fornos são diferentes… que um ingrediente mais ou menos fresco cozinha em outro tempo… que frutas e verduras não tem o mesmo tamanho sempre… enfim, acho que mais importante do que saber seguir uma receita nova, é se preparar para improvisar um pouco e saber corrigir, se for necessário.

Dito isso, segue a “receita” da Tarte Tatin que fiz hoje:

–         13 maçãs

–         +/- 300 g de açúcar

–         +/- 200 g de manteiga

–         cardamomo

–         gengibre em pó

–         noz moscada

–         pimenta do reino

–         massa quebrada, pode comprar pronta (usei a massa folhada, que era a que tinha em casa e funcionou também)

A idéia de incluir o cardamomo, aprendi em Cuq Toulza, onde fiz um curso de culinária por um dia. Já contei por aqui em alguma crônica passada. Muito bem, mas queria que ela ficasse um pouco mais “spicy” e resolvi incluir algumas pitadas de gengibre em pó, noz moscada e pimenta do reino, para ver o que dava. Na prática, não altera a maneira de fazer, ou seja, pode eliminar ou substituir por canela, cravo ou alguma outra especiaria que lhe convenha.

Muito bem, deixei minhas maçãs lindas lavadinhas dentro da forma nova que acabei de comprar em Paris e estava doida para testar. Mas acabei demorando um par de dias para fazer, por estar ocupada com outras coisas. Não me dei conta que Luiz, cada vez que passava pela cozinha, achava as maçãs tão bonitas que comia uma.

No dia de fazer a torta, lá fui eu procurar a receita que aprendi em Cuq Toulza, mas não achei. Ah, quer saber, vou meio no olho. Ainda vou fotografar passo a passo, porque se ficar legal, posto no blog.

Bom, começando nossa receita, cobrir o fundo da forma com o açúcar, a manteiga e as especiarias. Descascar as maçãs, dividir ao meio e começar a arrumar na forma. Melhor não demorar muito, porque as maçãs começam a escurecer. Não entre em pânico, se escurecer um pouco não tem problema, porque elas vão caramelizar. Só não deixar as pobrezinhas lá largadas até ficarem pretas, ok?

 

Quando a forma estiver quase toda preenchida, descobrir que seu marido comeu as maçãs que faltavam para completar a torta!

Comunicar esse fato tranquilamente para ele e, enquanto seu marido corre esbaforido para comprar mais maçãs na mercearia da rua, afinal de contas você iria matá-lo por deixar sua torta banguela, você pode aproveitar o tempo e colocar a forma em fogo baixinho.

 

A manteiga e o açúcar vão começar a derreter no fundo e formar um caramelo. A própria maçã solta um pouco de caldo e vai temperando essa mistura.

Seu marido volta para casa em 35 segundos, meio pálido, com uma dúzia de maçãs fresquinhas. Você usa as duas que te faltavam para completar a forma. E todos em casa respiram aliviados.

 

Cozinhar em fogo baixo por uns 30 minutos, não precisa mexer.

Descobrir que as maçãs, quando cozinham, diminuem de tamanho e começam a boiar na forma. Descascar outra maçã bem rápido e completar o buraco!

Após esses 30 minutos, virar as maçãs, para elas caramelizarem do outro lado também.

 

Deixar, pelo menos, mais 30 minutos do outro lado. Nesse período, descobrir que a marca das maçãs que seu marido trouxe é diferente. Mais macias, elas começam a derreter no meio da forma.

Desligar o fogo antes das maçãs estarem caramelizadas decentemente, com medo delas derreterem.

Cobrir o fundo da torta com a massa folhada esticadinha. Fazer um buraquinho no meio (não sei muito bem porque, mas vi o chef fazendo e achei que deveria repetir).

Levar a torta ao forno pré-aquecido, a uns 180 graus. Ficar de olho para ver se a massa não queima e cozinha direito. Leva uns 15 minutos, mas depende do forno, melhor realmente ficar tomando conta.

 

Retirar a torta e deixar esfriar um pouco. Não pode deixar esfriar totalmente, ou o caramelo pode grudar na forma.

 

Virar a forma em um prato.

Comemorar porque sua torta virou inteirinha! Se alguma maçã sair do lugar, sempre dá para arrumar na mão mesmo!

Descobrir que não caramelizou o suficiente e seu prato é raso demais, ou seja, toda a calda se espalha por seu balcão da cozinha.

Manter a calma e secar toda aquela meleira. Não se dê por vencida! Quase tudo na vida tem solução!

Na mesma forma, refazer um pouco de calda de caramelo (açúcar, manteiga, calda líquida que estiver escorrendo da sua tarte tatin, um pouco mais de cardamomo ou a especiaria que usar). Quando a calda estiver na cor e espessura desejadas, escorrer por cima da sua torta e fazer de conta que tudo deu certo desde o primeiro momento.

 

Provar, descobrir que ficou uma delícia e valeu o perrengue!

Bolo de caneca

Essas são daquelas receitas que a gente recebe por internet e, para ser sincera, não conheço a fonte original, único motivo pelo qual não atribuo os merecidos créditos.

De qualquer maneira, acho que compensa repassar, pois são fáceis e rápidas.

BOLO NA CANECA E NO MICROONDAS 

Você bate os ingredientes na própria caneca com um garfo e põe no micro-ondas por 3 minutos. A massa crua é mais mole que a de um bolo normal mas é assim mesmo. Não aumente a farinha ou terá um bolo duro.
 
Bolo de caneca
Você prepara na própria caneca que irá consumir e em apenas 3 minutos no micro-ondas.

Ingredientes:
– 1 ovo pequeno
– 4 colheres (sopa) de leite
– 3 colheres (sopa) de óleo
– 2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
– 4 colheres (sopa) rasas de açúcar
– 4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
– 1 colher (café) rasa de fermento em pó
Modo de Preparo: Coloque o ovo na caneca e bata bem com um garfo.
– Acrescente o óleo, o açúcar, o leite, o chocolate e bata mais.
– Acrescente a farinha e o fermento e mexa delicadamente até encorpar.
– Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima.
 
Dicas: A caneca deve ter capacidade de 300 ml.
– A medida de colher é sempre rasa.
– Você pode servir este bolo com coberturas, caldas, castanhas e sorvete. E pode comer quente.
 
 BOLO DE CHOCOLATE NA CANECA
(Rende 2 porções)

– 2 canecas com capacidade de 150 ml
– 1 gema
– 6 colheres (sopa) de leite condensado
– 1 colher (sopa) de manteiga 
– 1 colher (sopa) de leite
– 2 colheres (sopa) de chocolate em pó
– 5 colheres (sopa) de farinha de trigo peneirada
– 1 colher (café) de fermento químico
– 1 clara batida em neve

Cobertura: Leite condensado misturado com chocolate em pó a gosto
Em uma tigela ponha a gema, o leite condensado, a manteiga, o leite e o chocolate em pó. Bata com batedor de arame vigorosamente por três minutos. Acrescente a farinha de trigo e o fermento, e misture bem. Junte a clara em neve e incorpore à mistura, mexendo com delicadeza. Distribua nas canecas e asse por 25 minutos, a 180 graus em forno preaquecido. Se preferir, asse-o em forno micro-ondas. Nesse caso, apenas 3 minutos em potência máxima bastam. Retire do forno e, enquanto ainda estiver quente, faça alguns furos com um palito e despeje o leite condensado misturado com o chocolate. Decore como quiser.
 

BOLO DE LARANJA NA CANECA
(Rende 1 porção)
 
– 1 ovo
– 3 colheres (sopa) de óleo
– 4 colheres (sopa) rasas de açúcar
– 4 colheres (sopa) de suco de laranja
– 5 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
– 1 colher (café) de fermento químico

Cobertura
– 2 colheres (sopa) açúcar de confeiteiro
– 3 colheres (chá) de suco de laranja
Coloque o ovo na caneca e bata com o garfo. Adicione o óleo, o açúcar e o suco de laranja e misture. Agregue a farinha, o fermento e misture até uniformizar. Leve por três minutos ao micro-ondas em potência máxima. 
Modo de fazer : Junte tudo e cubra o bolo.
Dica: Vale trocar o suco de laranja pelo de limão. Mas, para essa substituição, em vez de 4 colheres (sopa) do sumo da laranja, use 2 colheres (sopa) do limão, pois o sabor é mais acentuado.
 

BOLO DE LEITE DE CÔCO NA CANECA
(Rende 1 porção)
 
– 1 ovo
– 2 colheres (sopa) de leite de coco
– 2 colheres (sopa) de leite
– 3 colheres (sopa) de óleo
– 4 colheres (sopa) rasas de açúcar
– 5 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
– 1 colher (sopa) rasa de coco ralado
– 1 colher (café) de fermento químico

Cobertura
– 2 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro
– 3 colheres (chá) de leite de côco
– Côco ralado
Despeje o ovo inteiro na caneca e bata. Em seguida, junte o óleo, o açúcar, o leite de coco e misture bem. Acrescente a farinha, o fermento e mexa até a massa ficar uniforme. Leve por três minutos ao microondas na potência máxima. Cubra o bolo e polvilhe coco ralado.
Dica: Depois de preparar a massa, passe manteiga e polvilhe farinha em outra caneca e despeje a massa. Assim, o doce não gruda e não quebra ao desenformar.
 

BOLO DE FUBÁ COM GOIABADA NA CANECA
(Rende 1 porção)
 
– 1 ovo
– 3 colheres (sopa) de óleo
– 4 colheres (sopa) rasas de açúcar
– 4 colheres (sopa) de leite
– 2 colheres (sopa) rasas de fubá
– 4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
– 1 colher (café) de fermento em pó

Cobertura
– 2 colheres (sopa) de goiabada
– 1 colher (sopa) de água
Derrame o ovo na caneca e bata com o garfo. Acrescente o óleo, o açúcar, o leite e o fubá e misture. Coloque a farinha de trigo e o fermento e mexa até dar o ponto. Leve por três minutos no microondas em potência máxima. 
Modo de fazer: Pique a goiabada, junte a água e ponha no microondas por um minuto. Espalhe sobre o bolo.
Dica: Em vez de goiabada, cubra o doce com geléias de sabores diferentes.  

 

BOLO DE CENOURA DE CANECA

Ingredientes
– 1 cenoura pequena
– 1 ovo
– 3 colheres de sopa de óleo de milho
– 1 pitada de sal
– 3 colheres de açúcar.
– 4 colheres de sopa rasa de trigo

Cobertura
– 1 colher de Nescau
– 1/2 colher de manteiga
– 1 colher de açúcar
– 1 colher de leite
Modo de preparo: Raspe a cenoura e corte em pedaços pequenos, coloque no processador, junto com o óleo e o ovo.. bate até a cenoura ficar bem triturada. Coloque na caneca, o trigo, o açúcar e o fermento , junte a cenoura batida e misture bem.. Meu micro-ondas é antigo.. acho que mais forte.. 2 minutos foi o tempo exato.
Cobertura: Misture tudo numa xicara de chá e leve ao micro-ondas por 40 seg. retire, bata bem deixe esfriar e cubra o bolo.

 

CANECA DE PÃO DE QUEIJO

 
– 1 ovo pequeno
– 4 colheres (sopa) de leite
– 3 colheres (sopa) de óleo
– 1 pitada de sal
– 4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
– 4  colheres (sopa) de polvilho azedo
– 1 colher (café) de fermento em pó           
– margarina para untar
Modo de preparo: Bata todos os ingredientes no liquidificador, e unte a caneca com margarina, coloque esta mistura até a metade da altura da caneca e leve no microondas por 3 minutos em potência media retire e polvilhe o queijo parmesão para decorar.
Rendimento: 2 canecas

 

CANECA DE BOLO SALGADO
– 1 ovo pequeno
– 4 colheres (sopa) de leite
– 3 colheres (sopa) óleo
– 4 colheres (sopa) de farinha de trigo
– 1 colher (café) de fermento em pó
– 1 pitada de sal
– 1 fatia de queijo mozzarella
– 1 fatia de peito de peru
– ½ tomate picado sem semente
– orégano e queijo parmesão para decorar

 

Modo de preparo: Misture todos os ingredientes menos a decoração numa caneca de 300 ml, misture bem e leve no microondas em potência alta por 3 minutos e decore com orégano e queijo parmesão e folhas de salsinha.
Rendimento: 1 caneca

 

CANECA DE PUDIM DE LEITE CONDENSADO
– 1 lata de leite condensado
– 1 e ½ lata de leite
– 3 ovos
– gotas de baunilha para perfumar

Calda: 6 colheres (de sopa) de açúcar ; 6 colheres(de sopa) de água
Modo de preparo: Em um recipiente misture os ingredientes do pudim (pode ser manual ou no liquidificador) misture bem os ingredientes e reserve. Para calda coloque o açúcar e água, leve ao microondas por 3 minutos em potência alta, coloque a calda na caneca e coloque a mistura na metade da caneca, faça isso em 4 canecas, leve uma de cada vez ao microondas por 3 minutos em potência alta. Decore com um pouco de calda.
Rendimento: 4 canecas

CANECA DE PETIT GATEAU
– ¾ lata de leite condensado
– ¾ caixa de creme de leite
– 3 ovos pequenos
– ½ lata de chocolate em pó
– 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
– 1 colher (café) bem rasa de fermento em pó
– margarina para untar

Ganache:
– 100 g de chocolate ao leite
– 70 ml de creme de leite
– 1 saco de confeitar descartável

Decoração:
– 4 bolas de sorvete
– folhas de hortelã e calda de chocolate

Modo de preparo: Bata  todos os ingredientes em um liquidificador, coloque a mistura ate a metade da altura da caneca, já untada com margarina, e com o saco de confeitar coloque no meio da massa crua um pouco do ganache, leve ao microondas por 3 minutos, sirva com uma bola de sorvete de creme e folhas de hortelã.
Rendimento: 4 canecas

A tal da ração humana

Nessa última ida ao Brasil, estávamos de carro com um amigo, quando olho para o lado e vejo uma vitrine com o seguinte cartaz: temos ração humana.

Hein?! Agora entre as tribos paulistanas se encontraria alguma de canibais?

Não entendi nada, mas como Luiz e meu amigo continuavam conversando como se nada parece realmente anormal, deixei para lá.

Uns dois dias depois, recebo um e-mail de uma amiga de Madri, me pedindo se era possível levar para ela ração humana! Como assim? Isso está me perseguindo!

Enfim, foi ela quem me disse que se tratava de um tipo de dieta “da moda”… e que a irmã dela já tinha perdido uns 9 kg! Mulherada, vamos combinar, para perder 9 kg a gente come até cocô em pó, fala sério!

Bom, fiquei interessada, mas não achei a tal da ração para vender, nem me lembrava mais onde foi a bendita loja em que havia visto o anúncio na vitrine.

Muito bem, assim que cheguei em Madri e tive um pouco mais de tempo, resolvi investigar pela internet e achei algumas receitas caseiras. A gente mistura uma série de ingredientes ricos em fibra, tritura, e esse pó se toma com leite, iogurte ou suco. Pelo que entendi, a proposta é substituir uma ou duas refeições, dependendo de quanto peso se queira perder, por essa bebida turbinada. A idéia é que toda essa fibra vá mudando um pouco seu metabolismo, de maneira que seu intestino funciona melhor e o corpo absorve menos gordura. Além do mais, ao substituir uma refeição, você também estará diminuindo as calorias consumidas.

Olha, a essa altura do campeonato, não custa tentar, Luiz e eu resolvemos dar uma chance para a tal da ração. Começamos a tomá-la no café-da-manhã, e no jantar durante a semana. Fim de semana é liberado. Luiz toma com leite integral, tomo com leite semi-desnatado ou iogurte. No jantar, além da ração, como uma salada e alguma proteína magra. Luiz toma só a ração. Almoço normal, procurando não abusar durante a semana.

Em princípio, me pareceu prático e o sabor é bom, neutro com um toque de aveia ou castanha. Vamos ver com o tempo se funciona mesmo e depois conto por aqui se a gente deu conta.

Adaptei a receita para os ingredientes que encontro por essas bandas, e para quem também quiser tentar, segue abaixo:

Ingredientes: (todas as colheres são de sopa)

–         5 colheres de farelo de aveia

–         5 colheres de farelo de trigo

–         5 colheres de gérmen de trigo

–         5 colheres de lecitina de soja

–         3 colheres de quinua em flocos

–         1 colher de levedo de cerveja

–         1 colher de castanha-do-pará

–         1 colher de amêndoas

–         1 colher de semente de gergelim

–         1 colher de semente de linhaça

–         1 colher de gelatina natural

Bater todos os ingredientes juntos no liquidificador e guardar em um pote na geladeira. Essa quantidade nos dá para mais ou menos 5 dias, vai depender de quantas vezes ao dia se consuma. Se aconselha a não guardar essa mistura por mais de 10 dias. Melhor fazer fresco semanalmente.

Tomar entre uma e duas colheres de sopa, misturadas ao leite de vaca (de preferência desnatado), leite de soja, iogurte ou suco natural.

Eu não usei, mas algumas receitas também incluem o guaraná em pó, que de manhã deve dar uma boa energia, entretanto não encontro por aqui. Se não conseguir tomar sem açucar, melhor optar pelo mascavo. E se sentir falta de um pouco de sabor para não enjoar, recomenda-se o cacau em pó.

É fundamental beber bastante água durante o dia, afinal, a fibra só funciona a seu favor quando seu organismo está bem hidratado.

Madri: onde comer melhor e o que?

Faz algum tempo, estou para elaborar uma lista de restaurantes que gosto em Madri. Mas são muitos e às vezes dá até preguiça. Resolvi fazer um pouco diferente e ao invés de pensar primeiro no nome do local, dei prioridade ao prato. Em outras palavras, escolhi alguns pratos que, na minha opinião, se destacam como o melhor da cidade. E a partir daí, onde encontrá-los.

Há desde restaurantes mais sofisticados ao vendedor ambulante da madrugada. Não me concentrei apenas em comida espanhola, até porque gostamos muito de variar. Tudo que indiquei abaixo, já provei, aprovei e recomendo como o melhor que já comi em Madri.

Então, vamos lá, o/a melhor…

–                      Porção de presa e secreto ibéricos (tipos de corte de carne de porco); creme de cogumelos com ovos trufados – El Fogón de Trifón, Calle Ayala 144, 91 402 3794. Tudo que se pede no Trifón é excelente! Não tem erro! A carta de vinhos também é nota 10! É um restaurante pequeno, com meia dúzia de mesas mais a barra (balcão da frente). É elegante, sem perder a informalidade e o atendimento é diferenciado.

–                      Rabo de toro (rabada); merluza rebozada (peixe à milanesa) – Sonia, Calle de Bocángel 35, 91 725 1457. Uma taberna sin mariconadas, restaurante de bairro tradicional e de comida excelente! Possuem um ótimo cardápio, mas sendo cliente e tendo os ingredientes na geladeira, eles fazem o que você quiser! E muito bem feito!

–                      Plancha de mariscos – El Rincón de Jaén, Calle Don Ramón de la Cruz 88, 91 401 6334. Apertadinho, meio esfumaçado e informal. O atendimento é ótimo, educado e simpático! A plancha de mariscos é um escândalo! Recomendo pedir que se adicione os “carabineros” (um tipo de camarão de cor vinho, enorme e muito saboroso).  

–                      Salpicón de frutos do mar; arroz caldoso de bogavante – El Barril, Calle Goya 86, 91 578 3998. O salpicão é delicado e no tempero usam a laranja, o que dá um toque especial. Bogavante é um tipo de lagosta e para meu gosto, o arroz de bogavante é muito mais gostoso que a paella.

–                      Carne – Rubaiyat, Calle Juan Ramón Jimenéz 37, 91 359 5696. Sim, é o restaurante brasileiro e sim, é a melhor carne de Madri. O atendimento também é perfeito!

–                      Jamón Ibérico de Bellota – En Busca del Tiempo, Calle de Barcelona 4, 91 521 9801. É um bar e restaurante no centro da cidade, a porção de jamón é especial. Muito bem cortada e servida com pan tumaca (torrada com molho de tomate fresco triturado).

–                      Tortilla española – Taberna de La Daniela, Calle General Pardiñas 21, 91 575 2329. Durante o almoço, são especializados em Cocido Madrileño e no jantar servem as tapas mais tradicionais. Sou tarada na tortilla de lá! É individual, feita no ponto perfeito, tostadinha por fora e molhadinha por dentro.

–                      Croquetas – Finos y Finas, Calle Don Ramón de la Cruz 49, 91 577 9379. As croquetas espanholas mais tradicionais são de jamón, mas é possível encontrar variações como frango ou bacalhau. Nesse local eles ousam outros sabores e fazem as croquetas menorezinhas e mais delicadas.

–                      Pintxos – Taberna Txakolí, Calle Cava Baja 26, 91 666 4877. Não é um restaurante, é só o balcão com uma infinidade de pintxos (torradas com algo por cima, como lombo com foie gras, salmão defumado com cream cheese etc). O meu favorito é o pintxo de vieira gratinada.

–                      Tajada de Bacalau – Casa Labra, Calle Tetuan 12. É um restaurante tradicional, fundado em 1860, muito próximo à Puerta del Sol. Nunca fui para as mesas do salón comedor, porque o balcão é o máximo! É um local para comer de pé e informalmente, fazer uma boquinha no passeio pelo centro da cidade. A “tajada” é um pedaço de bacalhau fresco empanado e frito no azeite, que só para se ter uma idéia, eu que nem ligo para bacalhau adorei! Para os que conhecem o Rio de Janeiro, faria uma comparação mais ou menos com o Bracarense, onde você passa depois da praia e toma uma cervejinha com bolinho de bacalhau, o conceito é parecido, na versão européia. 

–                      Sashimi – Mono Noke, Calle Hernán Cortés 19, 91 522 9806.  Um restaurante pequeno, que se atreveu a ser não fumador. A qualidade do peixe é diferenciada, fresco e bem cortado.

–                      Brunch – La Tapería, Calle San Bernardo 88, 91 593 0422. Melhor checar antes, porque não servem brunch durante todo o ano, mas foi o único local na cidade que encontrei um brunch de verdade, como dios manda! Para se acordar com preguiça no fim de semana e comer com calma.

–                      Tagliolini (pasta muito fina) com trufa de temporada – La Creazione, Calle Ventura de la Vega 9, 91 429 03 87. Um restaurante italiano normal, em zona razoavelmente turística. Mas essa pasta fininha, que lembra nosso “cabelo de anjo”, com trufas, é uma coisa de loucos!

–                      Bobó de camarão com caipirinha – Kabocla, Calle San Vicente Ferrer 55, 91 532 5966. Servido no almoço de sábado, uma delícia! Atendimento bastante simpático e informal, me sinto em casa.

–                      Ostras com champagne – Mercado de San Miguel, ao lado da Plaza Mayor. Na verdade, no mercado se encontram várias lojas e parece uma praça de alimentação, mas com um certo toque gourmet, bem no coração da cidade.

–                      Crepes – Crêperie Breizh, Calle de la Madera 36, 91 522 7982. Típica casa bretã, onde são servidas galettes (o que conhecemos por crepe, mas utilizando a farinha mais escura, originária do trigo sarraceno). O meu favorito é o “escandinavo”, com salmão defumado, nata e caviar, peço para a dona me adicionar um ovo com gema mal passada.

–                      PF (arroz, feijão, carne e mandioca frita) – Olokun, Calle Fuencarral 105, 91 445 6916. É um restaurante cubano, mas para os brazucas também funciona muito bem. Às vezes, dá aquele desejo de comer uma comida caseira, aquele feijãozinho preto com arroz…

–                      Pastel de carne – Mesob, Calle Manuela de Malasaña 17 91 445 8170. É um restaurante etíope, portanto, não é exatamente o nosso pastel, mas é muito parecido. O local é simples e o atendimento bem simpático.

–                      Mixto Quente – Lanchonete da Casa do Brasil, Av. Arcos de la Victoria s/n. Uma delícia! Crocantinho, no ponto perfeito. A gente sempre come antes do ensaio do coral.

–                      Hamburguer – Mr. Dog, Calle San Bernardo 28, 91 523 5295. Abriu há pouco tempo, mas já me deixou freguesa, inclusive, acho que o dono é brasileiro. Também vendem umas coxinhas e um cachorro quente muito bons, mas o hamburguer é imbatível!

–                      Cachorro Quente (com cebola crocante) – Happy Day, Calle Espíritu Santu 11. É um micro café com uma única mesa e precisa ter sorte para conseguí-la. O lugar é mais indicado para passar e levar. Charmosérrimo, com jeitão de interior dos EUA e com ótimas tortas, como a de maçã e a de chocolate.

–                      Salada Ceasar (com frango) – Home, Calle Espíritu Santu 12, 91 522 9728.  A decoração segue o padrão americano, como se você estivesse em um trailler. Oferece hamburgueres bem honestos, o que é a proposta principal da casa, mas o ponto alto mesmo é a salada.

–                      Salgadinhos (no estilo brasileiro) – Africano que fica na porta do Oba Oba (não é necessário entrar no local), início da Calle Jacometrezo. Do lado de fora, às três da manhã, chega um africano com os salgadinhos quentinhos e bem embrulhados individualmente. O mais cobiçado é o risólis de camarão, mas o espetinho de frango e o risólis de carne também mandam muito bem! Como ele provavelmente seja ilegal, um pouco de cuidado ao divulgá-lo ou procurá-lo. Mas vamos combinar que no meio da madrugada, onde já não há lugares abertos para se comer nada, bate um bolão!

Com o tempo, pretendo ir ampliando ou atualizando a lista. Há outros restaurantes que gostamos e frequentamos, mas dessa vez, o que escolhi como carro chefe foram os pratos. E só para que conste, não ganho um tostão com isso.

Bom apetite!

E falando em comida, onde comer em Paris?

Bom, como boa parte das decisões que a gente toma, onde comer é uma eleição muito pessoal. Depende do gosto de cada um e de quanto está disposto a investir em determinado momento.

No meu caso, que não me incomodo em cozinhar, inclusive gosto e levo jeito, a opção de sair para comer precisa ser boa. Ou melhor ficar em casa!

Acho que boa comida é obrigação em qualquer restaurante. O preço deve variar em função da complexidade do prato, tipo de ingredientes, ambiente em geral, serviço e por aí vai. Ou seja, barato ou caro, um restaurante precisa oferecer uma comida honesta e o preço precisa ser compatível com que se oferece.

Vou começar pelo que não gostei. Le Relais de l’Entrecôte, é uma cadeia de restaurantes, fui no de Montparnasse. Recebi uma boa indicação, vi filas e filas na porta e deduzi que só poderia ser um bom lugar. Fui com a expectativa alta e achei fraco. É assim, primeiro só existe uma opção que é uma saladinha verde meio safada de entrada, o tal do Entrecôte que chegou flutuando em molho e batata frita, que sim estava bem feita. Como sobremesa, a super especialidade da casa, um profiteroles que tinha o mesmo sabor de qualquer outro congelado. Tomei uma taça (não uma garrafa, uma tacinha) de vinho tinto e um café. Saiu por 40 euros! A comida estava ruim? Não, mas não valia esse valor mesmo. Será que dei azar no dia? Talvez, mas não tenho a intenção de voltar para confirmar. 

Então, vamos aos que recomendo, alguns já contei por aqui em algum momento. Pasco http://restaurantpasco.com/ , ótima comida, tradicional com certa criatividade, serviço simpático. Chez Andre, 12 rue Marbeuf, 0147205957, apertado como qualquer bistrot parisiense ainda que o local nem seja tão pequeno, melhor fazer reserva, a comida é ótima e bem servida. Chez Janou, http://www.chezjanou.com/, uma graça, público um pouco mais jovem, mas nada incômodo. Chez Marcel, 7 rue Stanislas, 0145482994, um bistrot mais típico seria impossível, pequenininho, é levado por um casal simpático de senhores, o preço é mais do que justo e a comida é ótima, achei romântico. Les Papilles, http://www.lespapillesparis.fr/, considerado um dos melhores bistros de Paris e acho que com justiça, mantém a informalidade, mas os pratos são mais complexos e muito bem elaborados. Vini Lounge, http://www.vinilounge.fr/, é um bar à vin, modernoso, sempre aberto, bom atendimento, pratos bem cuidados, ótimos vinhos e preço justo. New Jawad, http://www.newjawad.com/, comida da indiana e paquistanesa, para variar um pouco, né? La Place Royale, 2 bis. Place des Vosges, 0142785816, bom, só de ser na Place des Vosges já ganha pontos, mas ainda por cima, a comida é boa e o atendimento atencioso, é correr para o abraço!

Qualquer creperia da rue Monptparnasse, deve haver pelo menos uma meia dúzia. São simples, apertadinhas, baratas e legais. Aliás, qualquer creperia do meio da rua também serve. Aquele crepe quentinho, feito na hora, com o queijo derretendo e uma pimentinha do reino é o céu!

Também como maravilhosamente bem na casa do nosso amigo francês, mas esse, infelizmente não posso recomendar.

Pão caseiro

Resolvi fazer meu pão de cada dia.

 

Acho que na vida há prazeres que não precisamos abrir mão. Acho o máximo comprar um pão quentinho na padaria, melhor ainda, variedades de pães de cores e sabores diferentes.

 

Acontece que em Madri, de maneira geral, o pão é um pouco seco para meu paladar. Não é uma questão de fazerem certo ou errado, é que eles gostam assim e as padarias atendem ao gosto do freguês. Tem a questão da higiene, que nem vou começar a falar, que até melhorou bastante, mas ainda deixa muito a desejar.

 

Não é só isso, vou ser sincera, tenho um pouco de preguiça de sair pela manhã para comprar pão também.

 

E para completar, todo mundo vive dizendo que pão engorda. Resumindo, fui aos poucos eliminando o pão de casa.

 

Mas de uns tempos para cá, foi me dando vontade de fazer pão caseiro. Acho que foi depois de um programa gastronômico francês que assisti na televisão. Além de quebrar uma série de mitos do malévolo e engordativo pão, mostrava uns pães preparados com sementes, cereais e um monte de coisas gostosas.

 

Daí consegui uma receita de pão caseiro e testei. Gostei. Não fica como o tradicional pãozinho de sal, mas por outro lado não tem bromato, me parece mais saudável e satisfaz com pedaços menores.

 

Nesse fim de semana estive na Alemanha e como resistir aos deliciosos pãezinhos? Foi quanto tomei a decisão de fazer meu pão.

 

Logo abaixo, coloco a receita básica que a Pathy me passou. Pessoalmente, o que gosto é adicionar gergelim, linhaça, semente de abóbora… o que der vontade. Também funciona se rechearmos com queijo ou geléia. Enfim, cada um com sua criatividade e gosto pessoal.

 

Ingredientes:

 

–          600g de farinha de trigo (aqui compro uma especial para pão, em espanhol, harina para repostería)

–          2 ½ envelopes de fermento ou 2 tabletes (levedura de pan)

–          2 colheres de sopa de açucar

–          1 colher de sopa de sal

–          200ml de leite morno

–          2 ovos (batidos no garfo)

–          2 colheres de manteiga (não gosto de margarina, mas cada um com seu cada um)

 

Modo de fazer:

 

–          Misturar os ingredientes. Costumo juntar tudo o que é em pó e misturar. Depois faço como se fosse um vulcãozinho e despejo dentro os líquidos (leite, ovos batidos). Se o fermento for em tablete, dissolvo no leite morno.

–          Amassar com vontade até ficar homogêneo.

–          Deixar a massa descansando, coberta com um pano úmedo por, no mínimo, duas horas. A massa vai crescer.

–          Assar por uns 20 minutos a 130 graus e mais 10 minutos a 170.

 

Caso queira inventar moda, alguns exemplos:

 

–          Misture as sementes já nos ingredientes em pó. Também pode ser colocado depois, por cima da massa.

–          Quando a massa tiver descansado e crescido, abra como se fosse uma pizza e recheie de queijo, geléia, carne moída, calabresa… o que der vontade de experimentar. Depende se é para um café da manhã ou um lanche. Detalhe, se for rechear com algo doce, melhor por menos sal na massa, por exemplo, uma colher de sobremesa. Depois enrole como um rocambole e feche bem as pontas para o recheio não vazar.

–          Pode ser pincelado gema de ovo por cima do pão antes de assar, fica uma cor bonita.

 

Enfim, o pão é seu! Arrisque um pouco, divirta-se e bom apetite!

Massa crua, com gergelim por cima
Massa crua, com gergelim por cima

Massa crua recheada
Massa crua recheada

Bolo individual na xícara – rápido e fácil

Até o presente momento, porque isso sempre pode mudar, gosto de cozinhar comidas salgadas. Doces são sempre meu fraco por um motivo muito simples, a grande maioria você precisa seguir uma receita ou a coisa não vai funcionar.

Uma vez, por acaso, experimentei bater um ovo e colocar no microondas e ele cresceu como um soufflé. Pensei, puxa, podia fazer um bolo assim. Fui para internet procurar se alguém havia tido essa idéia e felizmente, sim. Há algumas receitas disponíveis, gosto dessa:

Ingredientes:

– 1 ovo

– 3 colheres sopa de farinha de trigo

– 1 colher café de fermento em pó

– 3 colheres sopa de chocolate em pó

– 2 colheres sopa de açúcar

– 5 colheres sopa de leite

– 1 colher café de óleo

Modo de Fazer:

– bater o ovo com um garfo

– acrescentar o óleo e o leite, misturar

– acrescentar o açúcar e o chocolate, misturar

– acrescentar a farinha e o fermento, misturar até incorporar

– colocar toda a mistura em uma xícara de, no mínimo, 250 ml e levá-la diretamente ao microondas. O bolo é servido nessa própria xícara.

– 3 minutos no microondas na potência máxima

– dica: não é necessário, mas gosto de untar a xícara com manteiga

Pudim de Maria Mole – receita da Kátia

Ingredientes:

– 2 caixinhas + 2 colheres (sobremesa) de pó para maria mole
dissolvidas em 1 xícara (chá) de água fervente
– 2 latas de leite condensado
– 2 latas de creme de leite com soro (ou 500ml de nata para montar, para os que moram na Espanha)
– 1 caixinha de leite de coco
– 1 medida (da lata) de leite
 
Calda:

– 2 xícaras (chá) de açucar refinado
– 1/2 xícara (chá) de água
 
Preparação:

– Bata tudo no liquidificador e leve para gelar de um dia para o outro numa forma para pudim caramelizada com metade da calda, a outra metade deixe para jogar por cima quando desenformar.
– Desenformar 10 minutos antes de servir.
– A calda é só cozinhar uns 10 min até caramelizar

113 – Os espanhóis que me perdoem, mas os italianos são mais gostosos e meu marido concorda!

Muita calma nesse momento, porque é lógico que estou falando dos vinhos.

 

Venho tendo excelentes experiências com os vinhos espanhóis, realmente, não tenho do que me queixar. Além do mais, é vertiginosamente mais fácil de encontrar aqui e o preço compensa.

 

Acontece que de vez em quando Luiz precisa ir a trabalho para Itália e como 99% dos nossos presentinhos em família são referentes à gastronomia, três chances para adivinhar o que peço de lá: um dicionário, a fotografia do Berlusconi de sunga ou… VINHOS!

 

Pois é, já faz alguns meses e chegou em casa um super Toscana enfurecido. Fiquei esperando o melhor momento para abrí-lo, porque há vinhos que merecem uma reverência e não devem ser abertos impunemente, dá um azar danado!

 

Dessa vez, não tinha vontade de fazer um jantar, faz pouco que cheguei do Brasil e gosto do costume das tapas. Então tá, servi um jamón ibérico-de-bellota-master-plus-emerald-ultra-bom-pra-burro, salmão defumado com cream cheese, linguicinhas assadas e queijinhos e carinhos sem ter fim, que é para acabar com esse negócio de você viver sem mim.

 

Bom, geralmente, primeiro escolho o vinho e faço a comida em torno dele. Mas dessa vez foi uma exceção, arrumei as comidinhas e fui escolher a bebida. Até estava buscando um vinho bom, mas juro que não ia com tanta sede ao pote.

 

Olhei para o Toscana, ele olhou para mim… tst, ah, a gente merece!

 

vinhotoscana 

Coloquei para decantar, escolhi as taças adequadas e já comecei a ficar empolgada. Sempre provo o vinho antes de levar para a mesa, um vinho incorreto é uma surpresa bastante desagradável, mas pode acontecer. Só que não aconteceu. Um aroma inconfundível, dos deuses, e uma mínima quantidade na boca que fez os taninos explodirem, me tirou do chão! Sangiovese com merlot e minhas bochechas irradiavam o sol da Toscana.

 

E depois diz a lenda que satisfazer uma mulher é difícil…

 

85 – Vinhos outra vez

Pois é, ando meio monotemática, mas o que posso fazer? A culpa é do Luiz que comprou uma série de vinhos enfurecidos! Euzinha, resignada, me proponho a experimentar. Portanto, aviso logo no início e fica quem continuar interessado no assunto.

 

O curioso é que ele e eu entramos oficialmente de dieta na segunda-feira… e saímos dela na terça! Uma determinação espartana! Ele insiste em me convencer que sua consciência está pesada e que isso é um bom começo. Infelizmente, não é só minha consciência que está mais pesada, mas tudo bem.

 

Agora, a culpa também não é nossa. Na terça, minha amiga imparável, que continua guardando meu lugar para quando eu resolver voltar à bagunça, disse que queria comer arroz, feijão, carne moída e farofa. Putz! Como um ser humano que cozinha e tem os ingredientes em casa, pode escutar isso e não visualizar a cena? É claro que rolou o jantar no mesmo dia. Ué, e vinho combina com feijão? Who cares? A gente ia esperar os maridos sem beber nada?

 

 

PF da dieta do Luiz
PF da dieta do Luiz

 

Bom, ontem veio um amigo brazuca, que conhecemos desde os tempos de São Paulo e está morando com a esposa, nossa amiga também, na Suíça. O que quer dizer que sobra para o pobre normalmente tomar vinho… suiço. Ui!

 

Não nos vemos na frequência em que gostaríamos, mas sempre que isso acontece, em diferentes lugares pelo mundo, nos divertimos bastante. Além do mais, sabemos que ele adora vinho e, mais ainda, tínhamos acabado de voltar de La Rioja. Vamos combinar que parece mensagem divina, né?

 

 

 

 

Só que daí, sabe como é, para acompanhar à altura, teve que rolar um jamón iberico de bellota, unos huevos rotos con alcachofas, berenjenas e como golpe de misericórdia, uma paella de carne seca e linguiça. Tudo light!

 

paella1

 

Mas vamos aos vinhos. Começamos como Dios manda, um branco, o Baigorri 2003, fermentado em barrica. Esse já conhecíamos, experimentamos na cata realizada na própria bodega. Eu, que não sou fã de brancos, acho esse especialmente interessante pelo sabor que deixa a barrica, foge totalmente da média. É elaborado com a uva da variedade Viura.

 

... foto em fundo metálico sucks!
... foto em fundo metálico sucks!

Com a boca melhor preparada, partimos para la droga dura, um Torre Muga 2005. Estava super curiosa para provar esse vinho, o 2004 foi considerado por uma classificação XPTO americana como o melhor vinho do mundo. Será que gostei?

 

É composto pelas uvas Tempranillo (75%), Mazuelo (15%) e Graciano (10%) e elaborado pelo método mais tradicional possível. O vinho permanece em carvalho por 24 meses, dos quais 18 são em barricas novas de carvalho francês, e o restante em depósitos de carvalho de 16.000 litros. É clarificado com clara de ovos frescos (sim, a quantidade de ovos envolvidos no processo é cavalar, e as gemas são descartadas).

 

 

 

 

 

 

Eu já me empolguei desde a hora de abrí-lo e colocar no decantador. A cor é um bordô poderoso que adianta a intensidade do cidadão. É um vinho complexo que nem vou perder tempo para descrever os aromas e sabores, tem ficha técnica dele na internet, só vou dizer o seguinte, é bom pacas! Ou como definiria meu digníssimo marido, é bom praca, superlativo masculino.

muga 

Tudo muito bom, tudo muito bem, mas ele foi evaporando ao longo das várias entradinhas e, quando chegou a paella, estava no final. E aí, a dúvida cruel, continuamos em time que está ganhando ou arriscamos outro?

 

A lógica diria para continuar com ele, mas sou mulher e estou pouco me lixando para a lógica, portanto, abrimos outro. O Baigorri de Garaje 2003, o xodó da bodega, seu vinho de autor. É elaborado com uva Tempranillo de cepas antigas, aproximadamente 70 anos. A produção é pequena, os grãos são selecionados manualmente e a fermentação se dá em barricas de carvalho francês. 

baigaraje

Redondinho, redondinho. E olha que não era uma tarefa fácil seguir o Torre Muga. Poderia ficar aqui comparando o que é melhor em qual, mas outra vez, who cares? Para que optar quando se pode ter os dois? Um prazer não elimina o outro.

 

Sobremesa? Claro que não, afinal de contas, estamos de regime. Um cálice de Porto, vá lá.

 

Para compensar o chute no balde e diminuir o peso, digamos, da nossa consciência, fomos caminhando com nosso amigo até seu hotel. Bom que o frio também deu uma consumida no teor alcoólico.

 

Ainda bem que hoje tem coral com percussão, além de não jantar, posso descer o braço no tam tam, que nunca sei como escreve, tudo bem porque também não sei tocar, mas vou aprender.

 

83 – Quem mata a cobra…

Muito bem, sem nenhuma conotação grosseira por favor, acho que quem mata cobra, tem que mostrar o pau!

 

Quanto a alguns vinhos, o texto passado ficou meio Sílvio Santos, naquele esquema, o filme é bom, eu não vi, mas minha mulher viu, o Lombarde viu… e por aí vai. Pois bem, citei alguns que me pareciam muito bons, mas não havia tido tempo nem condições etílicas de comprovar. Felizmente, essa é uma condição temporária que vamos mudando com prazer.

 

Esse fim de semana, experimentamos dois vinhos, o Prado Enea, Gran Reserva, na faixa dos 30 euros, e o Beronia, Reserva, na faixa dos 12. Digo os preços por uma questão de justiça, o nível de exigência também precisa ser proporcional. Além do mais, foram comprados diretamente na fonte, ótimo para nós, sem variações de câmbio ou impostos de importação. O que faz uma diferença brutal. Mesmo na Espanha, só de sair da Rioja, encontramos o mesmo Prado Enea por 40 euros. Não creio que fique mais caro do que isso, porque os vinhos não variam tanto assim de preço aqui, mesmo nos restaurantes.

 

Aliás, falando em preços de vinhos, preciso dizer, não há milagre! Acho o seguinte, não quer gastar, entendo. Não pode gastar, entendo mais ainda. Juro! Mas não me diga que o preço é puro marketing, nem tente encontrar aquela vinícola quase secreta, escondida no meio do nada, que tem um vinho fabuloso, baratíssimo, e quase ninguém conhece. Você foi um dos eleitos! Por favor, me poupe! Existe sim vinícolas de baixa produção e de excelente qualidade, mas os vinhos não são baratinhos e muito menos secretos. Sorry! E não, aquele vinho de 3 euros não é ótimo! Posso tomá-lo e sorrir, se for visita, posso nem ter dor de cabeça, mas por favor, não insista para que concorde com isso. Ficamos combinados?

 

Então, vamos ao que interessa, começando pelo Prado Enea 2000. Adianto logo, um show! As uvas são Tempranillo, Ganacha, Graciano y Mazuelo.

 

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Para quem prefere uma análise mais técnica, sua nota de cata, a qual concordo em gênero, número e grau, diz o seguinte, visualmente, cor rubí de alta intensidade; aroma de especiarias, couro e tabaco (sexismos à parte, realmente me pareceu um vinho bastante masculino); e na boca, harmônico, potente, persistente e elegante. Envelhece 12 meses em depósitos de carvalho de 16.000 litros, 36 meses em barricas de carvalho, e 36 meses em garrafa. Sua graduação é de 13,5o e a temperatura de serviço 18o C.

 

Como opinião pessoal, é um vinho intenso, encorpado, mas ao mesmo tempo, é elegante e guarda uma certa suavidade, ainda que seja um Gran Reserva. É um perfeito cavalheiro!

 

Outra coisa que acho interessante nos bons vinhos, muita gente se inicia esperando um sabor gostoso, mas digo sempre que gostoso é chocolate, vinho é outra categoria, é um prazer adulto, maduro. Não é Leonardo DiCapprio, é George Clooney. Ou em uma versão para os homens, nunca será a Sandy, muito menos a Mulher Melância, sem despeito, gosto é gosto. Mas acho que um vinho está mais para a chiquerrésima da Juliette Binoche, na idade que tem hoje.

 

Quanto ao Beronia, também gostei muito. Não se pode comparar literalmente ao Prado Enea, porque primeiro, um é Reserva e o outro Gran Reserva, e estão em patamares de safra e de preços diferentes.

 

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Assim mesmo, considerando sua faixa de preço, não faz nada feio, muito pelo contrário. As uvas são Tempranillo, Graciano e Mazuelo. Corresponde a vinhos selecionados, com envelhecimento mínimo de 3 anos, entre barrica de carvalho e garrafa, dos quais, pelo menos 1 ano permanece em barrica.

 

As Bodegas Beronia, como a imensa maioria das bodegas da região, utilizam para a criação barricas de carvalho francês e/ou americano. A diferença básica é que o carvalho francês aporta mais o sabor de especiarias, o americano, um sabor de baunilha. Algumas bodegas andam fazendo experiências com o carvalho de Navarra, mas nada definitivo.

 

Nesse vinho, especificamente, percebi mais o sabor de baunilha e algumas matizes de frutas vermelhas. Mas também há algo de couro, e me pareceu igualmente um vinho masculino. Na minha opinião, deveríamos esperar que fosse um pouco mais maduro para consumí-lo, mas pode ser um ponto de vista um tanto distorcido, porque o tomamos logo na sequência de um Gran Reserva. Assim mesmo, o aroma me surpreendeu e foi um ponto bastante forte a seu favor. 

 

E é isso, por hoje é só. Vamos nessa vidinha sacrificada, mas que alguém tem passar, né? A listinha que nos aguarda é quase uma sacanagem, que aos poucos irei contando.

 

Arroz de mentirinha (couve-flor)

Da série, parece mais não é!

 

O verão chegou tinindo em Madri, com ele, a época das dietas. Não acho que a gente precise sofrer para comer melhor e mais leve, mas infelizmente, dá um pouco de trabalho. Para mim, o grande problema em melhorar minha dieta alimentar é a variedade de opções que exige. Leva mais tempo, você precisa fazer compras com maior frequência, deve evitar os restaurantes e haja criatividade!

 

Ultimamente, a onda é cortar carboidrados, coisa que para quem mora no Brasil e cresceu comendo arroz com feijão é uma tarefa árdua. Portanto, darei uma dica que igual igualzinho não é, mas ajuda muito.

 

Ingredientes: couve-flor, alho, cebola, sal e azeite.

 

É bastante simples e rápido de fazer. Pegue a couve-flor e pique em pedaços bem pequenininhos, de maneira que tenha a aparência de arroz branco.

 

Em uma panela, coloque um jorro de azeite e faça um refogado de alho e cebola. Coloque o alho antes da cebola e deixe ele dourar e dar gosto no azeite. A cebola só precisa de alguns segundos. Em seguida, adicione a couve-flor picadinha. Mexa bem, coloque sal a gosto e pronto. A couve-flor não precisa de muito tempo na panela para cozinhar, se ela ficar molenga, ficará meio sem-graça e perde muito dos seus nutrientes. O bom é que esteja ao dente, outra vez, com a consistência de um arroz branco. O sabor lembrará bastante e a aparência semelhante ajuda muito.

 

Aproveitando, dou uma outra dica que aprendi na última consulta que fiz com minha endocrinologista. O feijão não é considerado um alimento exatamente leve para quem está de dieta, entretanto, o caldo do feijão é liberado. Ou seja, se você dispensar os grãos, pode tomar seu caldinho tranquila que, além de não te engordar, aportará os nutrientes, como se fosse o caldo de uma sopa de legumes. É claro que não estou falando do caldo de uma feijoada, né? Nem tampouco de bater o feijão no liquidificador. Veja bem, você não vai enganar o estômago esmagando bem as calorias, ok? O feijão é aquele refogadinho normal, com alho e cebola. Deixar o caldo um pouco mais ralo e coar.

 

Pois bem, para quem sofre com a abstinência do feijão com arroz, vale tentar o arroz de couve-flor com caldinho de feijão. Com quantidade, aparência e sabor bem parecidos, você pode reduzir um caminhão de calorias.

 

54 – Um pouco sobre vinhos espanhóis

Vou deixar uma coisa bem clara logo no início, não sou sommelier nem especialista. Simplesmente, sou louca por vinhos. Adoro experimentá-los e combiná-los com pratos. É uma bebida que me deixa feliz, mexe com as emoções.

 

Outro dia, um amigo blogueiro me perguntou sobre os vinhos espanhóis e achei que era um bom tema para escrever. Sem pretenções de dar nenhuma aula, reuni algumas informações e gostos pessoais. Vou logo avisando que a melhor forma de confirmar se o que vou contar é verdade, é provar.

 

A Espanha é hoje o terceiro produtor de vinho em volume. Ainda que, durante muitos anos, foi pouco conhecida e valorizada no contexto internacional. Viveu à sombra de países como França, Itália e Alemanha.

 

Exceto pelos Rioja e Ribera del Duero, quase não se ouvia falar dos vinhos das outras regiões. No Brasil, até hoje, basicamente se vende os Rioja. Pouco se sabe sobre os Ribera, na minha opinião, entre os melhores vinhos que já experimentei por essas bandas. Mas isso é gosto pessoal.

 

Hoje, na Espanha, são mais de 50 denominações de origem reconhecidas e 2 denominações de origem qualificadas, Rioja e Priorato. São vinhos excelentes e capazes de competir com grandes vinhos internacionais.

 

A Espanha está submetida à legislação da União Européia, que define duas categorias de vinhos, os vinhos de mesa e os VCPRD (vinos de calidad producidos en regiones determinadas), equivalentes a DO (denominação de origem).

 

Além das classificações oficiais, Espanha conserva suas próprias denominações, algumas inspiradas pelo sistema francês. Podemos dividí-las em sete classificações principais.

 

Vinho de mesa, que é a categoria básica. Podem proceder de qualquer zona espanhola e não levar menção de origem geográfica nem safra. O termo “vino de mesa” pode vir seguido pelo nome de uma região, nesse caso, é um intermediário entre o “vino de mesa” e o “vino de la tierra”.

 

Vinho da terra, ou melhor “vino de la tierra”, procede de uma das 28 zonas delimitadas reconhecidas por seu caráter específico e que aspiram por um dia se tornarem DO.

 

Denominação de Origem (DO), é a categoria mais estendida entre os vinhos de qualidade. É concedida aos vinhos que respondem a certos componentes de cepas, um modo de cultivo e uma origem geográfica. O estatuto de DO é comparável ao da AOC francesa e ao da DOC italiana.

 

Denominação de origem qualificada (DOCa) – qualificada em espanhol se escreve calificada – é uma espécie de super DO, reservada aos vinhos que cumprem critérios muito precisos de qualidade e regularidade. Rioja obteve esse direito a partir da safra de 1991 e Priorato, em 2001.

 

Vinho “joven”, é engarrafado imediatamente após a colheita e também é conhecido como “vino del año”.

 

Vinho de “crianza”, atenção, crianza não quer dizer criança em português, e sim criação. Depende das regulamentações de cada DO. Geralmente, é um vinho que pode ser comercializado depois de haver envelhecido dois anos inteiros, dos quais entre seis e doze meses, em barrica de carvalho. Em algumas regiões, como Rioja e Ribera del Duero, é difícil encontrar vinhos de crianza com menos de 12 meses em barrica. Os crianzas brancos ou rosé devem envelhecer um ano em bodega, dos quais, seis meses em barrica.

 

Reserva, o vinho deve envelhecer três anos em bodega, sendo no mínimo um ano em barrica. Só é comercializado após seu quarto ano. Para os brancos e rosados, se espera dois anos, sendo seis meses em barrica, e podem ser comercializados no terceiro ano.

 

Gran Reserva, essa categoria só existe para algumas safras. Os tintos devem amadurecer durante cinco anos, dos quais, um mínimo de dois em madeira. Deve ser comercializado a partir do seu sexto ano. Os gran reserva brancos e rosés são muito raros. Devem ser criados durante quatro anos, no mínimo seis meses em barrica, e comercializados após seu quinto ano.

 

Muito bem, há um zilhão de detalhes técnicos acessíveis a qualquer um que tenha paciência de navegar pela internet. Mas como disse logo no início, não sou sommelier, sou apaixonada. Portanto, me dou ao luxo de sair um pouco para a prática, bem mais interessante, pelo menos para quem prova.

 

Meu interesse por vinhos surgiu há uns nove anos, creio. Ainda morava no Brasil. Imagina se queria admitir meu passado negro adolescente, onde tomávamos sangue de boi no copo de plástico! E como confessar que também tomei o tal docinho, com gosto de uva, da garrafa azul? Pior, quando morava no Rio, cometia a heresia de não gostar de chopp e uma das poucas alternativas era a tal da sangria… arg! Ok, mea culpa, mea culpa…

 

De maneira que, assim que começou a onda das degustações em São Paulo, lá estava eu tentando correr atrás do prejuízo. Descobri que o problema não é que eu não gostasse de vinho, não gostava era de vinho ruim!

 

Foi como descobrir um novo universo, e por ser tradicionalmente compulsiva, entrei de cabeça. Resultado, fiquei uma chata de galocha! Exigente para cassilda! Acho que estava mais preocupada em perceber se tinha o tal do tanino ou frutas vermelhas, lágrimas, unha, bouquet etc etc. Perdi a capacidade de simplesmente parar e curtir o vinho. Aproveitar a emoção. Opa! Não gostei dessa brincadeira!

 

Hoje, mais do que prestar atenção em quantos segundos tenho de retro-gosto ao comparar vinhos, prefiro descobrir qual é o mais elegante. E como definir concretamente a elegância de um vinho? Mas quando a gente experimenta, a gente sabe, não? Então, só provando! E é esse meu ponto, se é que posso dar algum conselho é que se aproveite o momento e o vinho específico que está  na sua taça, melhor ou pior, ele é sempre único. Na minha experiência, foi quando mais aprendi.

 

Pois muito bem, morando em Madri, nos dispusemos a conhecer os vinhos espanhóis. Por que não? Honestamente, apenas conhecia e mal os Rioja, os únicos que tinha algum acesso no Brasil. Inclusive, gosto muito, continuo gostando. Os vinhos encorpados me interessam.

 

Mas aqui, logo na primeira semana, conheci os Ribera del Duero, e me encantei. São elegantes e potentes ao mesmo tempo.

 

Acho muito difícil eleger o melhor vinho, porque sempre implica em um infinito número de variáveis. Não tenho um favorito, vai depender do momento. Mas, correndo o risco de generalizar, posso dizer que o vinho considerado mais importante na Espanha é o Vega Sicilia, um Ribera. Toda vez que você pronuncia seu nome, algum espanhol suspira do outro lado. Seu preço, como de qualquer bom vinho, pode variar bastante de acordo com a safra, mas dificilmente será encontrado por menos de 80 euros a garrafa. Não sei a que preço chegaria no Brasil, pois as taxas de importação são selvagens, além da diferença do câmbio. Mas enfim, aqui também não é um vinho popular, poucas pessoas o experimentam e assim mesmo, em ocasiões especiais.

 

Sim, já tomei e sim, é alucinante! Só para constar, também suspirei agora e estou sorrindo ao lembrá-lo.

 

Bom, mas se você não quer gastar tanto assim, outra boa opção é o Aalto, um crianza de Ribera. A garrafa está por volta de 25 euros e acho um vinho fantástico. O que economizou no vinho, pode gastar em um jamón pata negra e correr para o abraço!

 

Ainda está caro? Um Matarromera sairá por uns 15 euros a garrafa e prometo que não faz feio. A propósito, não faz nada feio. O câmbio distorce muito os valores, entretanto, se você imaginar o euro a 1 para 1, é mais ou menos a escala de valor que seria aqui. Ou seja, por 15 reais, você compraria um ótimo vinho.

 

Nos bares, se vende normalmente os vinhos em taça. Custam entre 1,15  e 2,20 euros a taça. Para oferecer um parâmetro de comparação, a coca-cola fica em torno de 2 euros. Ou seja, é bem razoável e acessível. Juro que em sua imensa maioria, são vinhos corretos.

 

Ainda que prefira os Ribera, há um Rioja que quase posso dizer que é meu favorito. Estou meio na dúvida, preciso tomá-lo várias outras vezes para confirmar. É o Calvario! Apesar do nome, é o paraíso. Talvez a gente precise passar pelo calvário para chegar ao céu! A garrafa custa em torno de 65 euros. Nos restaurantes sai mais ou menos uns 75 e isso é outra coisa que gosto daqui, as margens de lucro sobre a bebida não são agressivas. Costumam ser, no máximo, de 20%. No Brasil, no mínimo, se dobra o valor.

 

Outro Rioja que gosto, esse encontrava no Brasil, é o Marqués de Riscal. Aqui ele sai por volta de uns 12 euros a garrafa. Também gosto do Marqués de Riscal branco, de Rueda. Os marqueses, de maneira geral, não decepcionam.

 

Aliás, acabei com meu preconceito em relação aos vinhos brancos. Continuo apreciando mais os tintos, mas um prazer não elimina o outro e há dias que quero algo mais fresco. Há um em especial, o Marqués de Alella, dica de outra amiga blogueira, que fiquei freguesa. Acredite se quiser, compro por menos de 5 euros a garrafa, e é honestíssimo. E se for para comer mariscos, adoro os Albariños, da Galícia. Outro dia, provei o Frore de Carme, Albariño de Rías Baixas, que me ganhou no primeiro minuto. E uma coisa interessante, a vinícola não trabalha com intermediários. A garrafa tem design inovador e rolha de vidro com fechamento hermético.

 

Quanto aos rosados… hummm… continuo preconceituosa, paciência! Não, obrigada!

 

Acho que os únicos rosados que não resisto são as champagnes rosés, mas daí já é outra coisa. Com comida japonesa e peixes defumados, me tiram do sério!

 

Falando em espumantes, o espumante espanhol é o Cava. Termina com “a”, mas é masculino, el cava. Não é igual a champagne, é outra bebida, não tem o mesmo sabor de pão torrado, mas quebra bem o galho e seu preço é acessível. No Brasil, pelo menos no meu tempo, só chegava a Freixenet, e era caro para burro! Aviso aos navegantes que aqui, já achei garrafa por menos de 4 euros. Particularmente, gosto muito da Anna de Codorníu Brut, uma excelente relação custo x benefício, cerca de 8 euros a garrafa.

 

Entre nós, se é para chutar o balde, chuto com champagne. Cava é dia-a-dia, e cumpre seu papel perfeitamente, mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

 

Vou terminando com a sobremesa. Aqui há um vinho fortificado muito famoso, o Pedro Ximénes, um Jerez. Até hoje, foi o único que tomei capaz de fazer frente a um tiramisú. Também é utilizado em reduções, como para um foie gras, por exemplo. Recomendo, principalmente para quem é apreciador de um Porto. Outra vez, não é a mesma coisa, só estou dando referências.

 

Enfim, aqui dei algumas opiniões e dicas. Mas se quer minha sugestão, acho que você deve duvidar. Só acredite vendo, ou melhor, experimentando!

 
 
 

 

 

 

Receitas de Boteco

As receitas abaixo não são minhas, foram tiradas do website www.comidadibuteco.com.br que registrou as receitas do Festival de Comida de Boteco de Belo Horizonte.

Recebi essa informação por internet e achei muito interessante, até porque sou fã desse tipo de comida. É uma boa sugestão para festas informais, uma festa de botequim, onde você serve alguns aperitivos típicos.

O texto ficou um pouco lento, pois é enorme. Mas acho que vale tê-lo como memória para consultas eventuais.

 

  1. A moela do jeito Bartiquim  
  2. Angu a Jipeiro 
  3. Arroz com costelinha de porco 
  4. Bambá da Maria Doida 
  5. Banana no jiló 
  6. Batata Recheada com Bacon 
  7. Batata-Tá-Quente 
  8. Berinjela em pasta 
  9. Boi Enrolado 
  10. Boi Molhado 
  11. Bolinho de bacalhau 
  12. Bolinho de mandioca com calabresa e catupiri
  13. Cabrito Sindicato da Cerveja 
  14. Caldeirada de Mandi/Surubim  
  15. Caldo de Abóbora com Carne Seca 
  16. Caldo de feijão de corda com carne seca e cachaça 
  17. Caldo de Piranha de Batom  
  18. Caldo Napolitano 
  19. Caldo Sacolão 
  20. Caldo Sacolão 
  21. Caldosso Pé de Cana 
  22. Canjiquinha com costelinha de porco 
  23. Carne ao vinho 
  24. Carne apertada da Dona Oswanda 
  25. Carne na cerveja preta 
  26. Cassoullett Mineiro 
  27. Caviar da Roça 
  28. Charuto 
  29. Chinelão com Meia 
  30. Cinco delícias 
  31. Coelho ao cravo da Índia Clube da esquina 
  32. Cosa Nostra Curin Bar
  33. Costela de Adão Casa Cheia
  34. Costela de boi sem osso 
  35. Costela desossada da sogra com jiló da tia (costelinha com jiló) Quase Nada
  36. Costelinha Defumada com Jiló e Polenta Frita
  37. Creme de Palmito 
  38. Creme Indiano 
  39. Cupim Bandido 
  40. Cura Ressaca 
  41. Dobradinha a milanesa 
  42. Dobradinha com feijão branco 
  43. Dobradinha com Polenta 
  44. Dobradinha Do Sheik 
  45. Dupla Dinâmica 
  46. Escondidinho de sereno 
  47. Espetinho de alcatra 
  48. Feijão Tropeiro à Moda Barbazul
  49. Filé ao Bacon 
  50. Filé Metido à Besta 
  51. Filé Tatiara 
  52. FPF 
  53. Frango a Cabidela 
  54. Frango de Mineiro na Praia 
  55. Frango Mafioso 
  56. Galopé 
  57. Hexa Trem Bão 
  58. Hilda Furacão 
  59. Iscas de Filé Agridoces 
  60. Jiló a milanesa com parmesão 
  61. Joelho de porco crocante 
  62. Ki Delícia 
  63. Língua ao molho 
  64. Língua de boi ao molho 
  65. Língua em Flor
  66. Língua recheada com bacon e batata 
  67. Lingüiça aberta 
  68. Lombo Picante 
  69. Lupião e os Rolos no Planalto 
  70. Maçã de peito 
  71. Marluta 
  72. Medalhão de fígado com jiló arrumado 
  73. Mexidão de Minas 
  74. Mexidoido Chapado 
  75. Mezungue 
  76. Mistura Fina 
  77. Moquecão Pai D’égua 
  78. Muffin 7 pecados 
  79. Músculo Acebolado 
  80. Num Baba Não Sô 
  81. Ô Trem Bão, Sô?!
  82. Osso Buco ao vinha d’alhos 
  83. Ossobucobão com Purê de Batata 
  84. Outra como ela 
  85. Paçoca de carne de sol
  86. Panelinha de batata doce com bacalhau 
  87. Panqueca do Barbazul
  88. Pastel à moda do bar do Tula 
  89. Pastel de Angu 
  90. Pato ao arroz mole 
  91. Pé de porco 
  92. Pé de porco com macaxeira 
  93. Pé no Mensalão (pé de porco cozido com feijão jalo e mandioca, com torradas)
  94. Peito de frango metido a besta 
  95. Peito de frango recheado com bacon presunto e queijo 
  96. Pernil do Barbazul
  97. Pernil sem Pé nem Cabeça (20 Porções)
  98. Pescanha 
  99. Picanha de panela 

100.   Picanha na chapa com mandioca na manteiga e mussarela 

101.   Porconóbis de Sabugosa 

102.   Puchero La´line 

103.   Purê de Verão 

104.   Rabada ao Vinho 

105.   Rabada da Confraria do Mercado Central

106.   Rabo apertado 

107.   Rabo Quente 

108.   Rabo Verde 

109.   Rucebolatum  

110.   Saco Cheio 

111.   Salada alemã 

112.   Salada de Bacalhau à minha Moda 

113.   Salada de forno 

  1. Sardinha Maquiada 
  2. Sereno Mineiro 
  3. Show de Bolinha 
  4. Show do Milhão 
  5. Strogonoff de carne com requeijão 
  6. Surubim do Véio 
  7. Surubim na pedra 
  8. Swing de Boteco 
  9. Traíra sem espinha 
  10. Tributo à JK  
  11. Tucunaré na manteiga 
  12. Vê se gostas

 

 

 

A moela do jeito Bartiquim  

Ingredientes:

01 kg de moela100g de bacon01 colher de creme de cebola (de pacotinho) alho e sal a gosto01 pimentão vermelho pequeno02 cebolas pequenas cebolinha a gosto02 colheres de chá de coloral

 

Preparo:

Colocar a moela na água fria e levar ao fogo. Quando abrir fervura, tirar a moela e lavar. Fritar o bacon em uma panela de pressão. Dourar o alho e a cebola na gordura do bacon. Acrescentar o coloral. Colocar a moela e misturar bem. Colocar água até cobrir a moela e deixar por 25 minutos. Para encorpar o molho, dissolver o creme de cebola na água fria? É isso que vai determinar a textura do molho, portanto, colocar mais água se quiser um molho mais fino e menos água se quiser um molho mais grosso. Na hora de servir a moela, virar o creme de cebola na panela de pressão, acrescentar uma cebola em rodela, o pimentão vermelho e a cebolinha. E bom apetite.

Angu a Jipeiro

Ingredientes:

Angu

01 l de água

½ de alho

250g de fubá

Sal a gosto

Salsinha

 

Molho

500g de carne de boi moída

500g de pernil picado

100g de bacon picado

200g de mussarela

1/2 alho

01 tomate

½ cebola picada

01 lata de massa de tomate

01 lata de milho verde

Sal a gosto

 

Preparo:

Angu

Refogar o alho no óleo. Acrescentar 1 l de água e sal. Quando a água estiver fervendo despejar o fubá dissolvido em água. Mexer até ter consistência para não empelotar. Tampar por cerca de 15 minutos.

Molho

Fritar o bacon e reservar. Refogar a carne de boi na vasilha do bacon. Em outra panela refogar a carne de porco com a metade do alho.

Juntar as carnes e o bacon, acrescentar o tomate e a cebola. Colocar uma lata de massa de tomate e acrescentar água, até dar uma consistência que desejar. Cozinhar bem até dar uma consistência.

Servir

Para servir, colocar o molho na tigela depois a mussarela e depois a polenta. Colocar salsinha por cima.

 

Arroz com costelinha de porco

Ingredientes:

Costelinha de porco

Bacon em pedacinhos

1/2 pimentão picadinho

1 cebola picadinha

Arroz (a quantidade você determina)

Cheiro verde

 

Preparo:

Numa panela de barro fritar a costelinha de porco cortada em pedaços miúdos refogar em alho e sal, mexer de vez em quando e deixar apurar bem. Quando estiver bem moreninha retirar e separar na mesma panela. Vereficar a quantidade do óleo que se formou (para que a comida não fique muito gorda). Fritar então bacon em pedacinhos, separar no cantinho da panela, juntar então meio pimentão picadinho uma cebola picadinha esperar fritar um pouco, juntar o bacon e o arroz já lavado (a quantidade você determina). Refogar com a costelinha que estava separada, juntar água quente o suficiente para cozinhar. Mexer de vez em quando para distribuir bem a costelinha. Provar o sal. Depois de pronto polvilhar bastante cheirinho verde. Pode ser servido com uma salada verde bem temperada.

Bambá da Maria Doida

Ingredientes:

01 Galinha caipira

1/2 kg de quirera (canjiquinha)

01 cebola grande

05 dentes de alho

02 colheres sopa óleo

01 molho de couve

1 1/2 litro de água fervendo

Salsinha – cebolinha

Tempero completo

Pimenta – a gosto

 

Preparo:

Picar a galinha em pedaços (tipo frango atropelado) e temperar a gosto com o tempero completo e a pimenta;

Em uma panela de pedra ou barro refogar a cebola e o alho picados. Se a galinha for gorda fritar a gordura para fazer torresmo e com o óleo apurado fritar a cebola e o alho, substituindo o óleo;

Quando dourados, refogar os pedaços da galinha, fritando-os parcialmente, até ficarem levemente dourados.

Acrescentar a água fervendo e deixar cozinhar a galinha até ficar macia, com a panela tampada.

Quando estiver bem cozida, acrescentar a quirera e a couve rasgada para cozinhar no caldo (esse cozimento é rápido).

Ao servir, decorar com a salsa e a cebolinha picadas e o torresmo da galinha, se for o caso.


Banana no jiló

Ingredientes:

1/2 kg de jiló

2 bananas

Alho e sal 1 colher

1 pitada de orégano

1 pitada de pimenta malagueta

 

Preparo:

Descascar o jiló e picar em tamanhos iguais.

Descascar as bananas e amassar com um garfo.

Colocar os temperos em uma panela e refogar o jiló.

Quando estiver quase pronto acrescentar as bananas amassadas. Mexer por alguns minutos e pronto.

Servir com arroz

Batata Recheada com Bacon

Ingredientes:

Batata Inglesa

Bacon

Frango

Creme de bacon

Mussarela

Catupiri

Molho Rosé

Ovo de codorna

 

Preparo:

Cozinhar o frango e desfiar. Retirar a polpa da batata cozida e rechear com o frango e o creme de bacon. Cobrir com mussarela e catupiri, colocar para assar. Dispor em um vasilhame apropriado e decorar com molho rose e o ovo de codorna cozido.


Batata-Tá-Quente

Ingredientes:

4 Batatas Inglesas médias

2 colheres sopa Manteiga

1 colher de sopa de Ervas (salsa, alecrim, cebolinha, alho porro e manjericão desidratados).

Sal a gosto

100g de queijo Roquefort

100g de Catupiri

100g de queijo Gorgonzola

200g de carne de sol desfiada (ou frango desfiado)

 

Preparo:

Esquentar o forno na temperatura de 200°C. Lavar bem as batatas e fazer vários furos na superfície com um garfo (não descasque a batata). Em um recipiente colocar a manteiga, o sal, as ervas e bater bem. Após passar esta mistura em um pedaço de papel alumínio e enrolar a batata com o mesmo de forma que toda superfície da batata esteja coberta pela manteiga e ervas e o papel alumínio. Colocar em uma forma e deixar no forno 40 minutos ou até ficarem macias. Enquanto as batatas assam, em um refratário amassar os queijos, juntar com o catupiri e misturar a carne de sol ou o frango desfiado. Depois da batata assada, pegar uma por uma, abrir o papel alumínio (com o papel alumino não corremos o risco de queimar a mão porque esfria rápido), fazer um corte no meio e colocar o recheio (podem caprichar no recheio). Depois fechar novamente a batata com alumínio e colocar por 10 minutos no forno.

Berinjela em pasta

Ingredientes:

02 berinjelas grandes

03 colheres de sopa de tahine (óleo de gergelim)

Sal

02 dentes de alho

½ xícara de café de caldo de limão

 

Preparo:

Colocar para assar as berinjelas no forno em temperatura média (150º a 200º) até ficarem enrugadas. Cortar as extremidades das berinjelas e tirar a pele. Cortar em pedaços menores e colocar em um liquidificador juntamente com o suco de limão, o sal, o alho e o óleo de gergelim. Bater por alguns instantes. Quando a mistura ficar com uma cor cinza e uma consistência de pasta, está pronta.


Boi Enrolado

Ingredientes:

5 bifes de miolo de alcatra

50g de paio picado em tiras

½ talo de aipo cortado em tiras

Caldo de carne

Louro em pó

Pimenta malagueta

½ copo de vinho tinto seco

½ copo de shoyo

½ copo de água

Alho e sal a gosto

 

Preparo:

Enrolar os bifes com um pedaço de paio e um de aipo. Prender bem com palitos. Colocar na panela todos os ingredientes, tampar, e deixar cozinhar por 10 a 15 minutos em fogo baixo. Tirar os bifes e engrossar o molho com um pouco de farinha de trigo diluída. Voltar com os bifes para a panela e deixar ferver no molho por mais uns 5 minutos.

Boi Molhado

Ingredientes:

1 kg de paleta cortada em cubos

1 xícara de óleo

1 colher de sopa de colorau

1 colher de sopa de pasta de alho (sem sal)

1 cebola grande picada

2 colheres de sopa de creme de cebola

Sal a gosto

 

Preparo:

Dourar o alho no óleo, acrescentar o colorau, a cebola e a carne picada. Deixar cozinhar em fogo baixo até a água da própria carne cobri-la. Acrescentar mais um pouco de água e colocar na pressão durante 15 minutos para encorpar. Dissolver as duas colheres de sopa do creme de cebola em um pouco de água até adquirir consistência. Misturar o creme de cebola na carne e deixar cozinhar mais um pouco até engrossar.


Bolinho de bacalhau

Ingredientes:

1 kg de batata

1/2 kg de bacalhau saithe

2 ovos

1 xícara de farinha de pão

1 pitada de pimenta-do-reino (1 colher de chá).

1/2 molho de salsinha picadinha

Tempero alho e sal a gosto (+ ou – 1 colher de chá)

 

Preparo:

Deixar o bacalhau de molho, trocando a água diversas vezes durante 6 horas. Cortar o bacalhau em pedaços, cozinhar em água e desfiar bem fininho. Cozinhar as batatas sem casca e espremer no espremedor. Colocar todos os outros ingredientes em recipiente e amassar até formar uma massa uniforme. Fazer bolinhas e fritar em óleo bem quente

Bolinho de mandioca com calabresa e catupiri

Ingredientes:

1kg de mandioca

250g de calabresa picada

200g de quijo catupiri

Salsinha

Cebolinha

Sal

Pimenta a gosto.

 

Preparo:

Cozinhar a mandioca até o ponto de massa. Misturar com os outros ingredientes (menos o catupiri). Na hora de levar à forma, deixar um pequeno “buraco” para acrescentar o catupiri. Depois, é só fritar para servir.


Cabrito Sindicato da Cerveja

Ingredientes:

1,2 Kg de cabrito (pernil cerrado em pedaços de 100 grs.).

300 ml de vinho tinto

300 grs. de mandioca

300 grs. de batata baroa

300 grs. de cenoura

300 grs. de abóbora

100 ml de azeite de oliva

4 colheres de farinha de trigo

4 dentes de alho em laminas

2 folhas de louro

sal e alecrim a gosto

 

Preparo:

Juntar à carne o vinho, a pimenta, o louro, o sal e o alho e alecrim formando uma vinha d’alho onde a carne deve repousar por pelo menos 2 horas. Em seguida passar os pedaços de carne pela farinha de trigo e refogá-los em uma panela grande com o azeite e a vinha d’alho, formar o molho com a quantidade necessária de água quente e após 1 hora de cozimento juntar os legumes que foram cozidos a parte e em poucos minutos servir para 4 pessoas, com acompanhamento de angu ou arroz branco.


Caldeirada de Mandi/Surubim

Ingredientes:

1 kg de mandi / surubim

½ kg de tomate bem maduro

½ kg de batatas

½ kg de repolho

3 cebolas grandes

6 colheres de azeite

4 dentes de alho amassados

1 copo de vinho branco seco

100 ml de vinagre

1 pimentão vermelho

1 pimentão verde

1 pimentão vermelho

3 pimentas de bode amassadas

3 pimentas cumari amassadas

sal e pimenta do reino a gosto

1 vidro de leite de côco(opcional)

 

Preparo:

Limpar o peixe e cortá-lo em 3, 4 ou mais pedaços (dependendo do tamanho) e colocar um pouco de sal, e deixar a parte.

Em uma panela, colocar as 6 colheres de azeite, por o alho amassado para corar, acrescentar a cebola, os tomates (sem pele e sementes), o vinagre, o vinho branco, pimenta do reino, as pimentas amassadas e deixar ferver até cozinhar bem até quase desmanchar.

Ir acrescentado água aos poucos para não ficar muito aguado e deixa-se cozinhar as batatas descascadas e o repolho.

Quando a batata estiver quase cozida, colocamos água fria na panela e acrescentamos o peixe o pimentão verde e vermelho(tampamos a panela) e quando levantar fervura desligamos (senão o peixe desmancha) e servimos a seguir.

Para quem goste no final na hora que levantar fervura pode acrescentar um vidro de leite de côco.

Acompanha arroz branco.

Não se achando os peixes acima, pode usar filé de dourada ou de aruanã.


Caldo de Abóbora com Carne Seca

Ingredientes:

01 abóbora japonesa

01 litro de fundo de legumes

500 g de carne seca dessalgada, cozida e desfiada.

02 colheres de sopa de azeite

01 cebola em brunoise

02 dentes de alho em brunoise

Sal a gosto

Pimenta do reino a gosto

Cheiro verde repicado

 

Preparo:

Cozinhar a abóbora japonesa no fundo de legumes. Retirar as cascas, bater no liquidificador e reservar. Refogar a cebola e os dentes de alho no azeite. Saltear a carne seca e juntar a abóbora cozida e processada. Temperar com sal e pimenta do reino a gosto. Finalizar com cheiro verde repicado.

Caldo de feijão de corda com carne seca e cachaça

Ingredientes:

Feijão de corda novo

Cachaça de boa qualidade

Carne de sol

Cebola

Folhas louro a gosto

Alho

Sal com alho

Cheiro verde

Pimenta dedo de moça

Banha de porco

 

Preparo:

Cozinhar o feijão juntamente com a carne de sol, quando o feijão estiver cozido, separar a carne de sol se estiver desfiando está pronto, se não, cozinhar apenas a carne com a água do feijão, quando a carne estiver no ponto de desfiar, desligar a panela. Desfiar a carne no pilão grosseiramente. Bater o feijão no liquidificador. Refogar em uma panela a cebola, o alho em uma colher de banha, quando estiver tostado acrescentar sal com alho, louro e a carne, refogar por alguns minutos e virar o feijão e deixar ferver para reduzir um pouco de água. A parte toste a pimenta inteira no forno ou em uma frigideira teflon sem óleo.

Em uma vasilha própria para caldos vire o caldo, arrume com cheiro verde a pimenta tostada e por último, já à mesa junte um cálice de boa cachaça no caldo e bom proveito.


Caldo de Piranha de Batom

Ingredientes:

3 Piranhas (nesta receita não utilize Piranhas maiores que 40Kq), sem escama.

Sal fino e pimenta do reino a gosto

Cheiro verde (salsinha, cebolinha e coentro).

1 Cebola média

2 Dentes de alho picados

Azeite de oliva extra-virgem

Água da boa

1 lt de Caldo de Galinha

Leite de coco

Açafrão uma colher de sobremesa rasa

 

Preparo:

Limpar as piranhas (se desejar retirar os filés e fazer como tira-gosto). Colocar para cozinhar em água suficiente para cobri-las, sem tempero nenhum. Quando a carne estiver soltado, desligar, deixar o caldo esfriar, coar e reservar. Retirar os espinhos, cabeça, etc., deixando somente a carne.

Aquecer um pouco de azeite, bem pouco, pois a piranha já é gordurosa, dourar a cebola picadinha e o alho, acrescentar o açafrão e dourar mais um pouco.

Acrescentar o caldo do cozimento das piranhas, a carne e os temperos verdes, cuidado no coentro.

Adicionar o caldo de galinha e colocar um pouco do leite de coco, este dois últimos ingredientes servem para tirar o cheiro forte do peixe e dar um gostinho especial.

Corrigir o sal, acrescentar a pimenta a gosto e bom apetite.

Modo de servir:

Este caldo fica mais aquoso que os outros, mas é um bom demais. A opção do alho torradinho ou do bacon é bem vinda aqui também e não deixe faltar à danada da cachaça, acompanhada é claro da sua “cumadre” de batom.

Caldo Napolitano

Ingredientes:

1 kg de tomate maduro

500 g de cebola de cabeça

 

Preparo:

cozinhar os ingredientes e bater no liquidificador

À parte: preparar a carne moída com tempero a gosto e misturar aos ingredientes batidos, colocar para ferver.

Para servir: Acrescentar queijo parmesão ralado.

OBS: O caldo Napolitano poderá também ser servido como molho para espaguete.


Caldo Sacolão

Ingredientes:

500 g de batata amarela, conhecida como mandioquinha ou baroa.

500 g de cenoura amarela

500 g de batata inglesa

250 g de cebola de cabeça

50 g de alho

 

Preparo:

Cozinhar os ingredientes e depois batê-los no liquidificador e reservar.

À parte: Cozinhar carne picadinha ao molho com o tempero a gosto, depois, misturar aos legumes batidos. Ferver em seguida.

Para servir:

Acrescente uma colher de creme de leite em cada porção e misture bem.

OBS: A carne picadinha após o preparo que dará sabor ao caldo

Caldo Sacolão

Ingredientes:

500 g de batata amarela, conhecida como mandioquinha ou baroa.

500 g de cenoura amarela

500 g de batata inglesa

250 g de cebola de cabeça

50 g de alho

 

Preparo:

Cozinhar os ingredientes e depois batê-los no liquidificador e reservar.

À parte: Cozinhar carne picadinha ao molho com o tempero a gosto, depois, misturar aos legumes batidos. Ferver em seguida.

Para servir:

Acrescente uma colher de creme de leite em cada porção e misture bem.

OBS: A carne picadinha após o preparo que dará sabor ao caldo


Caldosso Pé de Cana

Ingredientes:

08 ossos buco

01 cebola

01 cenoura

01 talo de aipo

manteiga para dourar

01 bouquet garni

farinha de trigo para envolver o osso buco

01 xícara de molho de tomate

02 copos de vinho branco

1/2 litros de caldo de carne

 

Preparo:

Dourar a cenoura, cebola e aipo na manteiga. Reservar.

Passar os ossos buco na farinha e dourá-los na mesma panela dos vegetais. Reservar.

Voltar com os vegetais e acrescentar o vinho.

Acrescentar o caldo do bouquet garni, o molho de tomate e cozinhar em fogo brando até a carne ficar macia.

Acompanhamento: batatasouté e agrião

Tempo de preparo: mais ou menos 3 horas.

Canjiquinha com costelinha de porco

Ingredientes:

500g de canjiquinha de milho

1kg de costelinha de porco (magra)

alho, sal, pimenta a gosto.

corante

1 pimentão peq. verde

1 pimentão peq. amarelo

1 pimentão peq. vermelho

1 cebola grande

3 tomates maduros

couve picada bem fina

cenoura picada e tiras grossas

cebolinha e salsinha

 

Preparo:

Em uma panela colocar a costelinha e óleo e um pouco de corante, sal e alho e deixe refogar, acrescentar água para que ela possa ir cozinhando até ficar num ponto que a carne esteja bem macia.

Acrescentar a cenoura e deixar cozinhando junto com a carne até ficar al dente.

Em uma panela de pressão, colocar a canjiquinha, deixar cozinhar por de 15 min.

Assim que estiver cozida, transferir a canjiquinha para a panela onde a costelinha está sendo preparada, e acrescentar os pimentões, a cebola e o tomate e por último acrescentar a couve.

Se desejar colocar algumas gotas de pimenta.

Carne ao vinho

Ingredientes:

01 kg de alcatra em cubos

sal

Pimenta-do-reino

farinha de trigo

02 cenouras

02 cebolas

azeite

vinho

01 litro de caldo de carne

02 dentes de alho picados

01 bouquet garni

01 colher de extrato de tomate

1/2 concha de conhaque

 

Preparo:

Temperar a carne com sal e pimenta-do-reino e empanar na farinha de trigo.

Dourar a carne no azeite e reservar.

Na mesma panela, dourar a cebola, cenoura e alho.

Colocar o vinho, o extrato de tomate e o bouquet garni. Adicionar o caldo de carne e deixar cozinhar por 03 horas. Em fogo baixo mexendo de vez em quando.

Carne apertada da Dona Oswanda

Ingredientes:

1 kg de maçã de peito, cortado em cubos.

1 cebola grande cortada em rodelas.

Alho picadinho a gosto.

Bacon

Farinha de Mandioca

Manteiga

 

Preparo:

Temperar a carne com os temperos de sua preferência e levar ao fogo em uma panela de pressão durante cerca de 10 minutos para ‘apertar’ sem colocar a pressão. Colocar a tampa e deixar pegar pressão por mais 10 minutos ou até secar, sem acrescentar água. Reservar.

Em uma frigideira colocar a manteiga, a cebola e o alho até dourar. Juntar a carne a essa mistura. Reservar. Fritar o bacon, temperar e acrescentar a farinha de mandioca.

Dispor em uma travessa a carne e a farofa de bacon.


Carne na cerveja preta

Ingredientes:

01 peça de + ou – 1 Kg de alcatra

02 cerveja preta

01 pcte de creme de cebola

01 pomarola

01 caldo knorr de carne

 

Preparo:

Colocar todos os ingrediente em uma panela de pressão e cozinhar por aproximadamente 40 minutos.

Fatiar e servir c/ purê de batata.

Cassoullett Mineiro

Ingredientes:

500grs de feijão branco bem cozido

01 lata de pomarola, a mesma medida de leite de vaca.

200grs de paio picado

200grs de lingüiça calabresa picada

200grs lingüiça de lombo picadinha

500grs de costelinha de porco picada

500grs de bacon fatiado, cheiro verde e folha de louro à vontade.

torresmo frito a gosto para guarnição.

 

Preparo:

Fritar as lingüiças e reservar. Na mesma panela fritar o bacon e reservar. Fritar a costelinha de porco e reservar. Escorrer um pouco do óleo que fica na panela e refogar a pomarola, colocar o tempero a gosto, acrescentar o feijão (com a água do cozimento), o leite de vaca e deixar ferver bem. Servir acompanhado com o torresmo e torradas. Bom Apetite

Caviar da Roça

Ingredientes:

200g de chouriço

1 tomate verde

½ cebola

4 dentes de alho grandes

3 colheres de sopa de azeite

Salsa, cebolinha, sal e pimenta a gosto.

 

Preparo:

Colocar um fio de azeite em uma frigideira, retirar a tripa do chouriço, fatiar o recheio e saltear. Quando secar, reservar. Dourar a cebola e o alho, picados em cubos, picar a cebolinha e salsinha à Juliana (picado miudinho). Misturar os ingredientes ao chouriço e temperar com cheiro verde pimenta e sal a gosto. Servir com torradas cobertas com pasta de queijos e ervas picantes.


Charuto             

Ingredientes:

1 Kg de patinho moído

100 gr de bacon moído sem pele

100 gr de lombo moído

1 prato de arroz cozido na primeira água

½ noz moscada ralada1 cebola grande ralada

cebolinha a gostoalho, pimenta, orégano (a gosto).

1 repolho grande

 

Preparo:

Murchar o repolho em água fervente por 2 minutos (tomar cuidado para não rasgar as folhas). Retirar os talos e colocar para escorrer. Misturar as carnes com o arroz e os temperos. Enrolar o recheio nas folhas de repolho, em forma de charuto, e prender com palitos. Cozinhar os charutos em molho vermelho de tomate, cebola e pimentão.

Chinelão com Meia     

 

Ingredientes:

500g de contra-filé, lombo ou frango.

350g de mussarela

Sal

Alho

Pimenta do reino

Molho inglês

 

Preparo:

Molho

Quebrar o alho. Juntar o alho quebrado ao molho inglês e adicionar a pimenta do reino.Carne Se frango ou lombo, temperar com o sal a gosto antecipadamente. Se contra-filé, temperar com sal a gosto no momento de levá-lo à chapa.Levar a carne à chapa (virando sempre de um lado para o outro). Quando estiver quase ao ponto, colocar a mussarela para derreter (virando sempre de um lado para o outro) e regar a carne como o molho. Quando a carne estiver ao ponto, e a mussarela quase derretida, cobri-la com a mussarela e servir em seguida.

Acompanhamento

Farofa e vinagrete

 


Cinco delícias    

Ingredientes:

6 bananas de fritar

500 g de frango desfiado

2 latas de creme de leite

250 g de batata palha

300 g presunto

300 g mussarela

Tempero a gosto

 

Preparo:

Tempere o frango desfiado a gosto, junte-o ao creme de leite e reserve.Frite as bananas e forre uma bandeja antiaderente. Logo em seguida, coloque todo o frango desfiado em cima da banana frita. Coloque a batata palha, o presunto e a mussarela. Deixe no forno por 30 minutos.

Coelho ao cravo da Índia Clube da esquina              

 

Ingredientes:

01 coelho

sal gosto

01 cebola

 05 dentes de alho

1/2 pimentão médio

caldo de galinha a gosto

folhas de manjericão verde

10 cravos da índia

200 g de creme de leite

02 copos de vinho branco seco Risling

 

Preparo:

Cortar o coelho em pedaços e temperar com sal, alho e 1/2 copo de vinho branco Risling e reservar por 01 hora. Dobre em uma caçarola cebola, alho e pimentão (tudo picadinho), no final, acrescente 1/2 tablete de caldo de galinha. Colocar o coelho, 10 cravos da índia e mais um copo de vinho Risling deixe cozinhar até o coelho ficar macio.Acrescente no final o creme de leite.

ACOMPANHA: Arroz com passas e batatas no azeite.


Cosa Nostra Curin Bar          

Ingredientes:

Berinjela

Farinha de rosca

Farinha de trigo

Ovo

Carne moída

Tomate

Mussarela ralada

Orégano

Cebolinha

Pimenta biquinho

 

Preparo:

Fatiar a berinjela, passar ela no ovo, na farinha de trigo e na farinha de rosca. Fritar e reservar. Afogar a carne, colocar a cebola e o tomate picados. Colocar a carne por cima da berinjela, depois colocar o queijo, o orégano, o cheiro verde e a pimenta biquinho.

Costela de Adão Casa Cheia ·

Ingredientes:

Porção para 10 pessoas.

1 kg costelinha de porco defumada.

600 grs de lingüiça semi-defumada.

1.200 kg de mandioca picada em cubos cozida.

6 jilós partidos ao meio.

1 cebola picada.

12 dentes de alho amassados.

1 colher sobremesa rasa de urucum (colorau).

8 colheres de Azeite de Oliva.

2 colheres de salsinha picada.

2 colheres de cebolinha picada.

10 folhas médias de “Taioba” (também chamada Taias ou Mangarases) picadas. Sal e pimenta-do-reino a gosto, se necessário.

 

Preparo:

Fritar 1/3 do alho, a cebola e o urucum em 3 colheres do azeite.Acrescente a costelinha e cubra com água, deixando cozinhar por aproximadamente 20 minutos. Em seguida, adicione a mandioca picada em cubinhos e deixe cozinhar até engrossar o caldo. Fritar a lingüiça separadamente até ficar ao ponto, e acrescente à costelinha. Se necessário, coloque sal e pimenta-do-reino com moderação.Cozinhe o jiló separadamente na água da costela e reserve.Em uma frigideira, frite o restante do alho no azeite e refogue a taioba em fogo baixo, acrescentando sal a gosto. Tampe a frigideira e mexa de vez em quando. Não precisa acrescentar água.Montagem: Coloque a costelinha preparada em uma travessa e decore com o jiló em forma de pétalas. Salpique salsinha e cebolinha.A taioba é servida separadamente em um prato.


Costela de boi sem osso

Ingredientes:

100 g de cebola de cabeça

20 g de alho triturado

01 xícara de molho inglês

01 xícara de suco de limão

01 pitada de louro ou açafrão sal a gosto

 

Preparo:

Temperar a carne com os ingredientes, cozinhar a carne até escorregar pelo garfo.OBS: Não recomendamos o uso de panela de pressão.

Faça você mesmo as receitas que foram consagradas no Comida di Buteco. Se não der certo não tem problema, elas estão à disposição nos melhores bares da cidade. Bom apetite!Pesquisa por nome da receita:

Costela desossada da sogra com jiló da tia (costelinha com jiló) Quase Nada ·

Ingredientes:

1 kg de costelinha magra desossada

50g de manteiga sem sal

100g de farinha de trigo

01 copo de vinho branco

02 L de água

Salsinha e cebolinha a gosto

Sal e alho a gosto

01 colher (sopa) de coloral

Jiló01 kg de jiló bem verde

02 limões01 L de água

02 colheres (sopa) de tempero industrial

03 colheres (sopa) de farinha de trigo

01 colher (chá) de sal

 

Preparo:

Desossar a costelinha. Cortar em cubos. Fritar até o ponto de ficar macia. Enquanto estiver fritando, colocar o sal, o alho, a cebolinha, a salsinha e o colorau. Depois, retirar da panela a carne e reservar. Deixar o caldo e acrescentar a água, o vinho, à farinha, à manteiga. Depois que o caldo engrossar, acrescentar a carne e deixar cozinhar por mais 20 minutos. Descascar o jiló, cortar em rodelas bem finas e deixar em 1 litro de água com o suco de dois limões. Para empanar: Secar as rodelas de jiló. Empanar na mistura da farinha, tempero industrial e sal. Fritar em óleo a temperatura de 180º.


Costelinha Defumada com Jiló e Polenta Frita ·

Ingredientes:

Para 4 pessoas:

1 Kg de costelinha defumada

1 cebola média

1 punhado de cebolinha

1 colher de chá de alho

1 colher de chá de colorau

Água para cozinhar

4 tomates

4 jilós

 

Polenta:

Óleo para fritar

200gr. De fubá

1 litro de água sal a gosto

 

Preparo:

Limpar a costelinha defumada tirando o excesso de gordura. Refogar com um pouco de óleo até dourar. Retirar o excesso de gordura e jogar fora. Colocar a cebola, o alho e o colorau, refogar mais um pouco. Acrescentar a água até cobrir a carne e deixe cozinhar por 40 minutos. Após este tempo colocar o tomate partido em gomos, o jiló partido ao meio e deixar até cozinhar o jiló e pronto, servir com a polenta frita.Para a polenta: Coloque água para ferver, depois coloque o fubá, deixe cozinhar até começar soltar do fundo da panela. Coloque em um tabuleiro, espalhe bem e deixe esfriar. Depois é só cortar em cubos, passar pela farinha de polentina e fritar. Servir quente.

Creme de Palmito

Ingredientes:

1,5 litro de leite

65 g de farinha de trigo

65 g de manteiga ou margarina

01 cebola pequena

06 folhas de louro

12 Cravos

01 pitada de noz moscada

10 pimentas do reino branca em grãos

Sal a gosto

02 latas de palmito repicado

½ lata de creme de leite

 

Preparo:

Derreter a manteiga e misturar a farinha de trigo até formar o roux. Ferver o leite coma cebola, as folhas de louro, os cravos, a noz moscada e as pimentas do reino branca grãos. Misturar com o roux aos poucos e cozinhar. Acrescentar 1 e ½ lata de palmito e deixar cozinhar por 5 minutos. Bater o creme no liquidificador e em seguida, voltar ao fogo.Temperar com sal a gosto. Finalizar com ½ lata de palmito repicado e ½ lata de creme de leite.

 

Creme Indiano

Ingredientes:

02 colheres de sopa de manteiga

01 cebola em brunoise

300 g de camarão pequeno limpo

500 g de baroa cozida

½ garrafa de leite de coco

½ lata de creme de leite

Sal a gosto

Pimenta do reino a gosto

Curry a gosto

Salsinha repicada

01 dose de conhaque

 

Preparo:

Temperar o camarão com sal e pimenta do reino. Refogar ½ cebola em 01 col. Sopa manteiga. Acrescentar o camarão temperado e deixar cozinhar. Flambar com conhaque. Reservar. Bater a baroa cozida no liquidificador com o leite de coco. Refogar ½ cebola em 01 colher sopa de manteiga e colocar a baroa batida com leite de coco. Temperar com curry a gosto e sal a gosto. Juntar ½ lata de creme de leite e finalizar com os camarões e salsinha repicada.

Cupim Bandido

Ingredientes:

400g de cupim semi-defumado, cortado em cubos.

6 cebolas

5 colheres grandes de pimenta biquinho

2 conchas grandes de extrato de tomate

300g de molho escuro

500ml azeite

3 litros de água

Cebolinha a gosto

Sal a gosto

 

Molho Agridoce de Pimenta Biquinho e Alho

Ingredientes:

100g biquinho

200g alho

1/2 copo americano de shoyo

Água em quantidade suficiente

 

Preparo:

Modo de Preparo da Carne

Picar as cebolas em cubos, refogar no azeite, em seguida a pimenta biquinho picada, e refogar por mais 3 minutos. Adicionar o extrato e o molho escuro já diluído, e por final a cebolinha picada e sal a gosto.

 

Modo de Preparo do Molho

Acrescentar em uma panela, aos poucos, água, molho shoyo, pimenta biquinho e alhos inteiros. Deixar cozinhar até o alho ficar mole.

Cura Ressaca

Ingredientes:

1 pão francês

1 gomo de lingüiça de porco

1 tomate picadinho

1/2 cebola picada

1 colher de pimentão picado

1 colher de café de salsinha

E alho em rodelas a gosto

limão

 

Preparo:

Fazer um vinagrete com os ingredientes exceto a lingüiça. Retirar da lingüiça somente o recheio, fritar em uma chapa. Quando estiver frita acrescentar o vinagrete e mexer. Colocar no pão e servir com um molho de mostarda.

Dobradinha a milanesa

Ingredientes:

Dobradinha

Alho

Sal

Pimenta-do-reino

 

Preparo:

Pegar uma quantidade satisfatória de dobradinha em tamanhos maiores (tipo).

(Bifes grandes) e limpar bem, temperar com alho, sazon para carne, sal e um pouco de pimenta do reino. Deixar nesse tempero de um dia para o outro na geladeira em uma vasilha tampada.

No dia seguinte, cozinhar a dobradinha em panela de pressão por 50 minutos, contados após começar a sair o vapor, até a dobradinha ficar bem macia.

Retirar da panela de pressão, deixar esfriar e passar os bifes no ovo batido e depois na farinha de rosca.

Fritar em óleo bem quente até ficar dourada. Escorrer em toalha de papel e cortar, em uma tábua de carne em pedacinhos pequenos. Servir no prato como tira gosto, acompanhado de molho de pimenta e molho inglês.

LEMBRETE: Fritar as dobradinhas somente quando requisitada pelo cliente para que o prato vá para a mesa bem quentinho e fresco.

Pode guardar as dobradinhas já prontas para serem fritas, ou seja, já cozidas, passadas no ovo e na farinha de rosca.


Dobradinha com feijão branco

Ingredientes:

5 kg dobradinha limpa

2 kg feijão branco

1 kg carne de sol

1 kg lingüiça defumada

1 kg bacon

 

Preparo:

Limpar e tirar toda a gordura da dobradinha.

Ferventar por duas vezes utilizando limão. Jogar fora à água que a mesma foi ferventada e lavar bem a dobradinha em água fria. Enquanto isso: fritar o bacon, a carne de sol e a lingüiça. Retirar toda a gordura extraída. Cozinhar juntos: dobradinha, bacon, carne de sol, lingüiça defumada. Cozinhar o feijão branco separado (ao dente ou ao ponto). Quando estiverem todos cozidos, misturar em uma panela ou caldeirão (vasilha grande). Tempero a gosto.

Fazer um molho (à parte): massa de tomate, cebola, pimentão, caldo de carne, alho amassado e dourado. Acrescentar à mistura de dobradinha, misturar tudo e deixar ferver por 10 minutos, até dar consistência ao molho.


Dobradinha com Polenta

Ingredientes:

01 kg de dobradinha

01 xícara de vinho branco

01 xícara de azeite

Açafrão

Orégano

Alho

Pimenta-do-Reino

01 cenoura

01 cebola

01 salsão

100 gr de bacon com paio (fritos)

Molho de tomate

150 gr de milharina

500ml de caldo de carne

100 gr de parmesão

Sal a gosto

 

 

Preparo:

Limpar bem a dobradinha e temperá-la com açafrão, orégano, vinho e o alho. Reservar. Refogar em uma panela o salsão, a cebola e a cenoura no azeite. Acrescentar a dobradinha, depois por o molho de tomate, o bacon e servir com a polenta.

 

Polenta

 

Refogar o alho e a cebola e molhar com o caldo de carne, deixar ferver e acrescentar a milharina aos poucos. Retirar o tempero e colocar o parmesão ralado.

Dobradinha Do Sheik

Ingredientes:

1kg de dobradinha

350g de grão de bico

1kg de lingüiça de cordeiro

Pimenta síria

Pimenta malagueta

Alho, sal e corante a gosto.

 

Preparo:

Limpar bem a dobradinha e ferver com bastante limão. Refogar com os temperos e o corante e deixar cozinhar na panela de pressão com a lingüiça de cordeiro. Cozinhar o grão de bico separadamente e juntar com a dobradinha.


Dupla Dinâmica

Ingredientes:

400g de fraldinha

200g de batata bolinha

½ cebola

½ pimentão verde

½ pimentão vermelho

Azeite

Orégano

Sal refinado e sal grosso a gosto

 

Preparo:

Temperar a carne com sal grosso e assar na brasa. Lavar as batatas, cozinhar em pressão por 10 minutos com cuidado para que elas não desmanchem. Refogar com azeite a cebola e os pimentões adicionando o orégano. Servir a carne e as batatas com o refogado por cima.

Escondidinho de sereno

Ingredientes:

500g de carne de sereno dessalgada

250g de mandioca cozida em água com sal e leite (4 por 1) e uma pitada de açafrão.

2 colheres de margarina

½ xícara de creme de leite

¼ xícara de parmesão ralado

¼ xícara de mussarela ralada

salsa picada

 

Preparo:

Frite a carne em manteiga clarificada (reseve).

Faça um purê com a mandioca, a margarina, o creme de leite e o queijo parmesão.

Coloque a carne num refratário e cubra com o purê. Espalhe a mussarela por cima, decore com a salsinha. Leve ao forno para gratinar.

Sirva com molho o “molho de pimenta com manga” preparado pelo Chef Túlio.

Espetinho de alcatra

Ingredientes:

Alcatra em cubos – espetada

tempero: sal e alho

 

Preparo:

Assada em churrasqueira.


Feijão Tropeiro à Moda Barbazul

Ingredientes:

300g de farinha de mandioca torrada branca

1kg de feijão jalo

06 dúzias de ovos

250g de bacon

½ kg de lingüiça

2 cebolas grandes

cebolinha

salsinha

1kg de toucinho

 

Preparo:

Cozinhar o feijão com sal. Fritar o bacon, a lingüiça, a cebola e o toucinho não deixando fritar muito: tudo separado.

Colocar o feijão depois de cozido num escorredor, deixar escorrer bem.

Misturar numa panela grande o feijão, a cebola, o bacon, a lingüiça e o sal a gosto.

Acrescentar a farinha aos poucos com o fogo desligado.

Obs.: não é necessário colocar óleo.

Frite o ovo a parte e coloque em cima do feijão pronto com o óleo todo: coloque o cheiro verde e, por último, o torresmo.

Rendimento: 6 pessoas.

Filé ao Bacon

Ingredientes:

01 Kg de filé mignon

01 colher das de chá de sal grosso

01 copo 100 ml. de água de azeitona

100 gramas de bacon em tirinhas

01 colher das de sopa de azeite

 

Preparo:

Cortar a peça de filé ao meio sem separá-la. Colocar em uma vasilha a água de azeitona e o sal grosso, mergulhando o filé por cerca de 20 minutos. Retirar o filé, aquecer bem o azeite em frigideira, dourando superficialmente a carne. Retirar o filé, colocar as fatias de bacon entre as duas partes, amarrar com barbante de algodão, envolver a peça de carne em papel alumínio e colocar sobre a churrasqueira (grelha ou espeto) em fogo brando durante 50 minutos. Retirar o papel e deixar corar por cerca de 10 minutos.

Servir com arroz branco e vinagrete


Filé Metido à Besta

Ingredientes:

Ingredientes:

Filé a milanesa;

Purê de batata;

Batata palha;

Alface;

Tomate;

 

Preparo:

Dispor em travessa com folhas de alface e tomate em forma de flor.

Filé Tatiara

Ingredientes:

400g de filé cortado em cubos de tamanho médio

fondor a gosto

meia cebola cortada em rodelas

3 colheres de requeijão cremoso

4 fatias de queijo muzzarela

orégano

pão francês

 

Preparo:

Untar a chapa com um pouco de óleo, colocar o filé salpicando-o com Fondor e mexendo rapidamente com uma espátula, até que se obtenha uma cor uniforme em todos os cubos. Colocar a cebola em rodelas, mexendo mais um pouco com a espátula. Colocar o filé assim preparado em uma travessa refratária, cobrir com o requeijão cremoso e com as fatias de muzzarela. Salpicar orégano e levar ao forno para derreter o queijo. Servir acompanhado com fatias de pão francês.

FPF

Ingredientes:

600g de filé

sal a gosto

 

Preparo:

Cortar em cubos, temperar, passar na farinha de trigo e fritar em óleo quente. Servir com limão.


Frango a Cabidela

Ingredientes:

1 kg de frango em pedaços

2 cebolas em rodela

2 caldo de galinha dissolvidos em 1 litro de água

500 gr de chouriço

1 copo de vinho tinto

3 colheres de vinagre

tempero a gosto

salsinha e cebolinha

 

Preparo:

Refogar a cebola,o frango já temperado em 3 colheres de óleo e deixar fritar bem até dourar.

À parte, bater no liquidificador o vinho,vinagre e chouriço. Reservar.

Adicionar ao frango, o caldo de galinha e deixar cozinhar.Quando estiver quase pronto, adicionar o chouriço batido, tampar e deixar cozinhar por 5 minutos. Salpicar a salsinha e a cebolinha e servir com arroz branco, couve e angu.


Frango de Mineiro na Praia

Ingredientes:

Voltando para um período de ferias fui alojar-me com meus queridos pais na praia de Carapebus – ES pelos idos de 1985. Almoçava a comidinha de D. Branca e da Ana todos os dias. O cardápio era o tradicional das nossas Minas Gerais. Cel. Montenegro , meu pai, sempre pedia Frango com Quiabo. Certo dia encontrei-me vasculhando o congelador e me deparei com uns bons 2 Kg de camarões graúdos, limpos e bem bonitos. Já me considerava um cozinheiro razoável, e tentado fazer uma surpresa para os familiares preparei um frango com quiabo bem diferente, pois incluí os ditos crustáceos. O resultado foi muito feliz. Tive que repetir outras vezes.

Sendo convidado para fazer um prato Mineiro, diferenciado, num dos nossos programas de TV local, lembrei-me da receita , modifiquei alguns ingredientes e temperos e dei o nome de Frango de Mineiro na Praia, que com prazer passo ao senhores.

 

01 Frango médio caipira cortado em pedaços

01 cebola média (cubos)

02 tomates médios maduros (cubos)

Meia xícara. de alho poro (cubos)

Meia xícara de salsão (cubos)

01 kg de quiabo (Rodelas)

Meia xícara de óleo

Sal e Pimeta do reino

01 xícara de salsinha e cebolinha

01 colher de chá : (Tempero desidratado e moído ) Erva Doce — Manjericão — Tomilho — Semente De Coentro — Cominho — Pimenta Do Reino Branca — Orégano — Pimenta Malagueta .

02 colheres de sopa de : Páprica Picante — Páprica Doce — Colorau .

02 xícaras de vinho Branco Suave

02 xícaras de caldo de galinha ou água

04 colheres de alho amassado e picado

01 Kg de frutos do mar

 

Preparo:

Temperar o frango com sal e pimenta do reino, uma hora antes do preparo. Refogar no óleo até dourar.

Acrescentar, refogando por três minutos, continuamente ,pela ordem: o alho, a cebola, o salsão. a. poro, o tomate, os temperos.

Adicionar o vinho e o caldo. Abaixar o fogo e deixar cozinhar com panela tampada ate o ponto (ao-dente) adicionar os frutos do mar e cozinhar até o mesmo ponto.

Aumentar a chama e colocar o quiabo e cozinhar até o ponto “al-dente”. Servir com arroz branco.


Frango Mafioso

Ingredientes:

300 gramas de cubos de peito de frango.

150 gramas de lingüiça calabresa fatiada

2 colheres de sopa de margarina ou manteiga

2 colheres de sopa de alho fresco moído grosseiramente

1 xícara de caldo de galinha (pode ser industrial)

½ xícara de vinho branco seco

 

Preparo:

Numa frigideira antiaderente, dourar o frango, a lingüiça o alho e a salsinha. Flambar com o vinho branco e acrescentar o caldo. Cozinhar até ficar macio. Sirva com pão como tira-gosto ou massa.

Galopé

Ingredientes:

01 galo (4 a 5kg) cortado em pedaços médios

05 kg de mãozinha de porco cortados em pedaços médios

02 colheres (sopa) de coloral

10 dentes de alho processados

04 colheres de tempero de alhos e sal

02 colheres (sopa) de gordura

02 pitadas de noz moscada

08 folhas de louro

06 cebolas médias processadas

04 pimentões médios processados

01 dose de cachaça

Caldo de 1 limão

01 molho de salsinha picada

01 molho de cebolinha picada

Farinha de milho

 

 

Preparo:

Lavar o galo e deixar escorrer. Temperar numa tigela com a metade do tempero alho e sal, a noz moscada e o caldo de limão.

Limpar e temperar os pés de porco usando o tempero restante. Numa panela de pressão grande, refogar a metade do alho processado, com 1 colher de coloral e a gordura, deixar dourar e a seguir acrescentar o galo. Depois de refogado acrescentar 4 folhas de louro e água até cobrir. Deixar na pressão por aproximadamente 20 minutos. Usar o mesmo processo com o pé de porco. Acrescentar a cachaça. Verificar se ambos estão cozidos. Misturar em uma panela e acrescentar a cebola e o pimentão. Servir quente acompanhado de cebolinha, salsinha e farinha de milho.


Hexa Trem Bão

Ingredientes:

700g de chã de fora

200g de carne moída

150g de peito de frango

3 batatas baroas grandes

2 tomates médios

1 cebola picadinha

Tempero à gosto

Farofa:

300g de farinha de mandioca para a farofa

½ molho de espinafre

Tempero à gosto

Molho:

200ml de suco natural de maracujá

1 maracujá inteiro

100ml de água

2 colheres de chá de maisena

Adoçante à gosto

 

Preparo:

Temperar o bife e cozinhar com a cenoura vermelha. Com o tomate e a cebola fazer um molho e misturar. Para a farofa, afogar, separadamente, a carne moída e o peito de frango. Bater o espinafre no liquidificador, misturar todos os ingredientes com a farinha e adicionar tempero a gosto. Para o molho, ferver o suco do maracujá com a água e a maisena, mexendo para não empelotar. Depois, misturar a polpa de maracujá e o adoçante. Cortar a batata baroa à portuguesa e fritar. Servir o bife com o molho e decorar com a batata.

Hilda Furacão

Ingredientes:

600g de patinho

2 colheres de sopa de creme de cebola

3 colheres de sopa de azeitona fatiada

1 lata de cerveja preta

2 bisnagas de gergelim

8 ovos de codorna

200g de mandioca (cozida e picada)

Pimenta biquinho à gosto

1 pimenta dedo-de-moça

 

Preparo:

Fritar o alho no óleo, temperar a carne e jogar na panela, até soltar o suco, misturar o creme de cebola e acrescentar a cerveja preta. Levar à panela de pressão por 10 minutos. Depois de pronto, salpicar cebolinha e decorar com uma pimenta dedo-de-moça e servir com as bisnagas de gergelim.


Iscas de Filé Agridoces

Ingredientes:

01 kg de filé em tirinhas

Sal a gosto

Pimenta do reino a gosto

Ramos de alecrim

04 colheres de sopa de mel

06 colheres de sopa de molho de mostarda

02 colheres de chá de mostarda em grãos

01 colher de chá de molho de soja

200 ml de creme de leite fresco

Azeite para grelhar

 

Preparo:

Temperar o filé com sal e pimenta do reino a gosto. Colocar ramos de alecrim por cima. Grelhar as tirinhas temperadas em azeite. Ferver o mel, o molho de mostarda, a mostarda em grãos, o molho de soja e o creme de leite fresco. Temperar com sal a gosto e servir junto com as tirinhas.

Jiló a milanesa com parmesão

Ingredientes:

04 jilós (tamanho médio a grande)

02 ovos

02 colheres (sopa) de farinha de trigo

100g de queijo parmesão ralado grosso

Tempero a gosto

Gordura para fritar

 

Preparo:

 

Bater os ovos. Misturar a farinha de trigo. Fatiar o jiló e passar nesta mistura de ovo.

Passar o jiló no queijo. Fritar em gordura quente.


Joelho de porco crocante

Ingredientes:

1 joelho de mais ou menos 700g

2 dentes de alho amassados

12 grãos de pimenta-do-reino preta

2 cravinhos da Índia

3 folhas de louro

1 cebola cortada em quatro

sal

 

Preparo:

Lavar o joelho e temperar com o sal, o alho amassado, louro, a pimenta preta, os cravinhos da Índia, a cebola cortada e deixar tomar gosto por mais ou menos 2 horas.

Levar para cozinhar, no próprio tempero, colocando água, em panela tampada e fogo lento.

Retirar quando estiver cozido, tendo o cuidado de não desmanchar. Escorrer e fritar na hora de servir, em gordura quente, para ficar crocante.

À parte., cortar 2 cebolas em rodelas e fritá-las ligeiramente no azeite.

Servir o joelho acompanhado das cebola fritas, sobre folhas de alface.

Ki Delícia

Ingredientes:

200g de costelinha de porco

sal, alho, salsinha e cheiro verde a gosto

 

Preparo:

Temperar a costelinha e deixar curtir por um dia, espetar e assar na brasa.

Língua ao molho

Ingredientes:

3 Kg de língua

02 cebolas grandes picadinhas

02 cabeças grandes de alho

03 colheres de sopa de Knorr carne granulado

Sal a gosto

 

Preparo:

Não refogar os condimentos nem a língua. Basta colocar tudo junto, cobrir de água e pôr para ferver em fogo brando. Não deixar agarrar no fundo da panela. Após o cozimento, para engrossar o molho, usam-se tomates, cebolas e pimentões, sendo a proporção 2 tomates: 1 cebola/pimentão (por exemplo: para 500 Kg de tomate, colocar 250 Kg ao todo de cebolas e pimentões).


Língua de boi ao molho

Ingredientes:

1 língua fresca

1 latinha pequena de massa de tomate ou caixa de molho de tomate peneirado

2 tomates maduros

1 cebola

1 pimentão vermelho

1 copo de vinho branco seco (opcional)

2 folhas de louro

alho picadinho – a gosto

sal e pimenta-do-reino – a gosto

Preparo:

Sove a língua no mármore, com vigor. Ponha-a para ferventar e descasque-a completamente. Numa panela de pressão, doure o alho e frite a massa ou o molho de tomate. Acrescente o sal, a pimenta-do-reino, o vinho branco, dois copos de água e o louro e ponha para cozinhar. Depois de cerca de 20 minutos de fervura (o suficiente para a língua ficar bem cozida) desligue o fogo e deixe a panela esfriando. Quando parar de crepitar, acrescente os tomates, a cebola e os pimentões picadinhos. Deixe apurar, até obter um caldo grosso, deixando ferver mais um pouco (panela sem pressão). Na hora de servir, salpique cheiro verde por cima. Para acompanhar, batatas coradas e arroz branco ou pãozinho de sal.

Língua em Flor

Ingredientes:

2 línguas

2 cebolas

1 colher de tempero caseiro

1 colher de chá de pimenta espanhola

2 folhas de louro

1 colher de sopa de óleo

2 colheres de sopa de molho roo

½ copo de vinho tinto seco

250gr de champignon

2 colheres de sopa de creme de cebola

1 tablete de caldo de carne

½ copo de molho shoyo

 

Preparo:

Limpar as línguas e temperar com 1 colher de tempero caseiro, ½ colher de sal e 1 colher de chá de pimenta espanhola. Na panela de pressão refogar a língua com 1 colher de óleo até dourar. Acrescentar a cebola picada e 1 litro de água. Fechar a panela e deixar cozinhar por 45 minutos. Após o cozimento, fatiar a língua como desejar e reservar o caldo. Em uma panela colocar a cebola picada, o creme de cebola, o molho roo, o molho shoyo e dissolva tudo. Acrescentar o caldo da língua e 3 copos de água. Levar ao fogo, acrescentar a língua partida e o caldo de carne. Quando começar a ferver acrescentar o vinho. O ponto será obtido quando o caldo ficar pastoso. Após o ponto coloque o champignon e o cheiro verde por cima. Servir com pão francês e couve-flor à milanesa

Língua recheada com bacon e batata

Ingredientes:

1 língua de boi (800g a 1 kg)

200gr de bacon

1 kg batata

1 colher de conhaque

1 colher de vinagre

Cebolinha a gosto

3 tomates

Uma pitada de pimenta-do-reino e noz moscada

 

Preparo:

Ferver a língua com vinagre para a casca soltar inteira. Colocar uma colher de conhaque. Deixar ferver por aproximadamente 30 minutos. Limpar. Rechear a língua com bacon. Em uma panela fritar o tomate, a cebola, colocar molho de tomate e colocar a língua, já recheada, para cozinhar. Cozinhar por quinze minutos e jogar a batata, a cebolinha.

Lingüiça aberta

Ingredientes:

1 kg de pernil de porco cortado em pedaços

alho e pimenta dedo de moça – cortado em pedaços

sal

vinho branco seco

queijo prato em fatias

cebola em rodelas

azeite de oliva

Massa:

Temperar de véspera a carne com alho, pimenta e sal e conservar na geladeira.

Moer a carne em disco grosso, acrescentar o vinho branco até dar o ponto de ser grelhado.

Modo de fazer:

Dividir a massa em três partes, untar levemente uma frigideira com azeite de oliva, espalhar uma das partes e grelhar dos dois lados. Cobrir com fatias de queijo prato e esperar derreter.

Decoração:

refogar a cebola com azeite de oliva até murchar e cobrir a lingüiça aberta.

Rendimento:

Três porções.

 

Preparo:

Massa:

Temperar de véspera a carne com alho, pimenta e sal e conservar na geladeira.

Moer a carne em disco grosso, acrescentar o vinho branco até dar o ponto de ser grelhado.

Modo de fazer:

Dividir a massa em três partes, untar levemente uma frigideira com azeite de oliva, espalhar uma das partes e grelhar dos dois lados. Cobrir com fatias de queijo prato e esperar derreter.

Decoração:

refogar a cebola com azeite de oliva até murchar e cobrir a lingüiça aberta.

Rendimento: 3 porções.

Lombo Picante

Ingredientes:

01 kg de lombo cortado em iscas

Sal a gosto

Pimenta do reino a gosto

01 pitada de páprica picante

01 pitada de noz moscada

01 dose de cachaça

05 colheres de sopa de aceto balsâmico

1 e 1/2 colher de sopa de gengibre fresco ralado

02 colheres de sopa de molho de soja

Azeite para grelhar

Preparo:

Temperar o lombo cortado em iscas com sal, pimenta do reino, páprica picante e noz moscada. Grelhar o lombo temperado em azeite o suficiente. Flambar com a cachaça. À parte, misturar o aceto balsâmico, o gengibre ralado, o molho de soja e servir com as iscas.

Lupião e os Rolos no Planalto

Ingredientes:

– 300g de bife de carne de sol

– 100g de cenoura

– 100g de bacon

– 200g de jerimum

– 200g de macaxeira

– 100g de cebola

– 1 pitada de açúcar

– Sal à gosto

 

Preparo:

Esprema o jerimum, cozinhe e faça o purê com a manteiga. Cozinhe, separadamente. Enrole o bife com a cenoura cozida e o bacon e frite com a cebola até formar um suco da carne. Lave bem a macaxeira, rale em formato palha e frite em óleo bem quente. Sirva a carne, o purê e a macaxeira juntos.

Maçã de peito

Ingredientes:

Para cada 1kg de maçã de peito:

100g de cebola de cabeça

10g de alho triturado

01 xícara de molho inglês

01 pitada de louro ou açafrão

 

Preparo:

Temperar a carne e cozinhar até que solte do garfo.

OBS : não use panela de pressão.


Marluta

Ingredientes:

Kibe Cru:

1/2 kg de carne

1/2kg de trigo

Hortelã à gosto

1 pitada de pimenta-do-reino

Sal à gosto

2 colheres de manteiga (sopa)

 

Preparo:

Misturar todos os ingredientes e passar na máquina de moer. (Passar por 2 vezes).

Por último, acrescentar a manteiga.

Servir com azeite e cebola.

Grão de Bico:

1/2 kg de grão de bico

2 colheres (sopa) de tharine

1/2 colher (sopa) de alho

1/2 xícara de limão

Sal à gosto:

Bater tudo no liquidificador

servir com azeite e cebola


Medalhão de fígado com jiló arrumado

Ingredientes:

Jiló

01 kg de jiló

03 cebolas picadas

06 dentes de alho espremidos

Sal e pimenta calabresa, pimenta do reino, salsinha, cebolinha a gosto.

Vinagre e azeite a gosto

Passas brancas a gosto

Fígado

01 kg de fígado cortados em cubo

750g de bacon fatiado

200g de queijo canastra ralado

04 dentes de alho espremido

Sal e pimenta calabresa seca a gosto

Caldo de uma laranja

Folhas de louro

 

Preparo:

Jiló

Cortar o jiló em cubo. Deixar por 30 minutos, o jiló na água com sal. Escorrer o jiló e reservar. Misturar todos os temperos, o vinagre e o azeite e jogar sobre o jiló. Levar ao forno aproximadamente por 30 minutos, mexendo de vez em quando. Quando ele estiver quase seco, retirar do forno e colocar as passas, a cebolinha e a salsinha.

 

Fígado

Cortar em cubos. Temperar o fígado com alho, sal, a pimenta e a laranja. Deixar marinar por 30 minutos. Pegar um cubo de fígado, passar no queijo ralado e enrolar no bacon. Quando for colocar no espetinho, colocar um cubo de fígado e uma folha de louro, até completar o espeto.


Mexidão de Minas

Ingredientes:

250g de arroz branco cozido, temperado com cebola, alho, coentro verde em caroço e sal;

250g de feijão cozido com bacon, temperado com alho, coentro verde em caroço e sal;

2 colheres (de sopa) de óleo;

100g de carne de sol picada (chã de dentro);

2 ovos;

2 colheres (de sopa) de tempero verde picado;

50g de torresmo;

1 pitada de açafrão;

1 pimenta malagueta;

 

Preparo:

Colocar em uma panela o óleo, acrescentar a carne de sol picada e deixar fritar. Depois acrescentar um ovo e deixar fritar. Adicionar açafrão, o feijão e o arroz, misturando bem. À parte, fritar o outro ovo e reservar. Dispor em um prato o mexido, colocar por cima o torresmo e, por último, o ovo frito. Salpicar o tempero verde. Acompanha uma pimenta malagueta.

Mexidoido Chapado

Ingredientes:

Arroz

Picanha fatiada

Lombo defumado

Lingüiça caseira

Bacon

Brócolis chinês

Cenoura

Pimentão vermelho

Aipo

Cebola

Repolho roxo

Milho verde

Abobrinha

Tomate cereja

Ovo de codorna estalado

Pimenta biquinho

Sal e alho a gosto

 

Preparo:

Colocar os ingredientes na chapa na seguinte ordem: bacon, lingüiça, lombo, picanha, os legumes regados com azeite e o arroz. Regar novamente com o azeite. Servir com ovo de codorna estalado e pimenta biquinho.


Mezungue

Ingredientes:

3 litros de água

1 kg de mandioca (também conhecida como aipim ou macaxeira) cortada em cubos médios

4 cebolas médias cortadas em quatro partes

½ kg de quiabo cortado em diagonal

Sal e pimenta vermelha picada a gosto

1 maço de couve (rasgue as folhas em pedaços médios sem os talos)

1 kg de peixe em posta (cação, dourado do amazonas…).

1 vidro de azeite de dendê (200 ml)

Farinha de mandioca torrada

 

Preparo:

Numa panela grande, em fogo médio, com água, colocar a mandioca e deixar cozinhar por cerca de 15 min (ou até que esteja cozida).

Quando estiver “al dente”, juntar as cebolas médias e o quiabo cortado em diagonal.

Temperar com sal e pimenta vermelha picada a gosto e cozinhar por mais 10 min ou até que o quiabo esteja macio.

Adicionar a couve (rasgue as folhas em pedaços médios sem os talos) e o peixe em posta.

Juntar o azeite de dendê e deixar ferver por mais ou menos 5 min.

Tirar da panela os ingredientes sólidos e colocar numa travessa.

Numa outra travessa, colocar o caldo, depois de tirar a nata que fica por cima.

Para comer, colocar um pouco de farinha no fundo de um prato, colocar os ingredientes sólidos e vá jogando o caldo a gosto.

Mistura Fina

Ingredientes:

500g de chã de dentro

100g de lingüiça calabresa

100g de cenourinha

100g de palmito

100ml de vinho tinto seco

1 colher de sopa de coloral

1 colher de sopa de óleo

Alho a gosto

 

Preparo:

Cozinhar a carne com o óleo, o corante e o vinho, formando um molho. Misturar a lingüiça e as verduras cozidas no molho e decorar com cheiro verde.


Moquecão Pai D’égua

Ingredientes:

01 filé de pescada amarela sem pele e escama;

Suco de 04 limões;

Sal a gosto;

04 dentes de alho amassado;

02 cebolas grande em rodelas largas;

02 tomates grande em rodelas largas;

01 pimentão vermelho em rodelas largas;

01 pimentão verde em rodelas largas;

01 pimentão amarelo em rodelas largas;

01 maço de cheiro verde e cebolinha;

01 pimenta de cheiro;

½ maço de chicória de alfavaca e chicória;

12 ovos de codorna;

01 vidro pequeno de palmito;

01 vidro pequeno de cogumelos;

01 vidro de leite de coco pequeno;

01 batata cozida e espremida;

50 g de manteiga;

Azeite de dendê;

Azeite português.

 

Preparo:

Lavar o filé com suco de 02 limões em água corrente. Cortar em pedaços e temperar com sal, alho e limão. Deixar repousar por 02 horas;

Bater no liquidificador a batata cozida com o leite de coco e levar ao fogo com a manteiga;

Numa panela de barro armar na ordem cebola, pimentões, tomates, pimenta, chicória e alfavaca, peixe, cebola, pimentões, tomates, cheiro, cebolinha e 02 fios de azeite. Levar ao fogo brando por 20 minutos, com panela tampada.

Quando formar o caldo adicionar cogumelos, palmitos, ovos, leite de coco misturado com batatas e poucas doses do dendê, apenas para dar cor. Deixar encorpar por alguns minutos.


Muffin 7 pecados

Ingredientes:

02 xícaras farinha de trigo

01 xícara de açúcar

03 colheres chá canela

02 colheres chá fermento em pó

01 ovo

¼ xícara de manteiga

01 copo de iogurte natural

300g de chocolate meio amargo em pedaços

 

Preparo:

Misturar 2 xícaras farinha de trigo, 1 xícara de açúcar, 3 colheres chá canela. Misturar 1 ovo e 1 copo de iogurte natural, derreter ¼ xícara de manteiga e por último colocar 2 colheres chá fermento em pó. Untar as formas individuais para muffin com ¼ xícara de manteiga. Colocar metade da massa, pedaços de chocolate e o restante. Levar ao forno por 35 minutos, a 180 graus.

Músculo Acebolado

Ingredientes:

1kg e 1/2 de músculo de boi

cebola

temperos a gosto (sal, alho, orégano, pimenta).

 

Preparo:

Partir a carne em pedaços e tirar todo o nervo. Temperar a gosto e levar ao fogo para ir corando e fritando. Acrescentar a cebola. Fica super macia e deliciosa.

Num Baba Não Sô

Ingredientes:

1 panhoca de 100g

500g de paleta

150g de lingüiça calabresa

200g de quiabo

100ml de vinho tinto seco

1 colher de coloral mais forte

Alho e sal a gosto

 

Preparo:

Cozinhar a carne temperada com vinho, fritar a calabresa e misturar. Levar ao fogo por 10 minutos. Salpicar o quiabo na frigideira quente, jogar um pouco de água para não tostar. Rechear a panhoca e decorar com o caldo da carne e o quiabo.

 


Ô Trem Bão, Sô?!

Ingredientes:

1kg de feijão carioca

500g de bacon

500g de calabresa

500g de lingüiça de pernil

500g de lingüiça mista

500g de lingüiça mineira

500g de cebola

20 ovos de codorna

1 molho de cebolinha

1 molho de salsa

Torresmo à gosto

Alho e sal à gosto

Pães

 

Preparo:

Deixar o feijão de molho com a pele do bacon por um dia. Tirar a tripa da lingüiça mista e de pernil. Cozinhar a lingüiça mineira separadamente. Picar a outra parte do bacon e as cebolas em pedaços pequenos. Untar a panela com óleo colocando o bacon, a lingüiça mista, e a lingüiça de pernil. Após cozidas, colocar a calabresa e a lingüiça mineira no mesmo recipiente. Depois, acrescentar a cebola e o tempero de sal. Bater o feijão tirando a pele do bacon. Deixar o feijão ferver com um pouco de água. Colocar o caldo em uma travessa apropriada, colocar o torresmo, cheiro verde e o ovo de codorna frito por cima. Servir com pão francês.

Osso Buco ao vinha d’alhos

Ingredientes:

02 peças de osso buco (aproximadamente 07 kg) cortada com três dedos de altura;

01 garrafa de vinho tinto suave;

150 g de alho bem picado;

02 cebolas grandes bem picadas;

01 copo de extrato de tomate;

sal, pimenta do reino, sálvia, alecrim, noz moscada e gengibre em pó a gosto.

 

Preparo:

Preparar a vinha d’alhos com os temperos e o vinho tinto. Limpar os pedaços do osso buco e imergir na vinha d’alhos, deixando de molho por uma noite.

Cozinhar com o próprio molho, na pressão, por uma hora.

Retirar a carne, reservando numa travessa. A carne deverá ficar macia, mas sem desprender do osso.

Ferver o molho até reduzi-lo a dois terços do volume inicial.

Acrescentar o extrato de tomate e ferver por dez minutos, sempre mexendo.

Servir com bastante molho e pão francês em fatias.

Ossobucobão com Purê de Batata

Ingredientes:

2kg de ossobuco

4 tomates médios

2 cebolas médias

1 colher de sopa de massa de tomate

1 colher de café de pimenta do reino branca

1kg de batata

Alho e sal à gosto

 

Preparo:

Refogar junto o alho e o sal, o tomate, a cebola e a massa de tomate em uma panela de pressão. Colocar as peças de ossobuco uma a uma na panela de pressão e tampar. Deixar em fogo baixo. Assim que começar a ferver marcar 20 minutos. Não é preciso adicionar água, a carne cozinha em seu próprio caldo.

Para preparar o purê cozinhar a batata e amassar com sal.

Outra como ela

Ingredientes:

1 kg de mandioca

1 kg de moela de frango

1/2 de carne de sol (charque)

2 colheres de s´pa de coloral

5 dentes de alho

+ ou – 2 colheres de tempero alho e sal

1/2 copo de óleo

2 pitadas de noz moscada

5 folhas de louro 3 cebolas medias picadas 4 pimentões verdes picados

1/2 copo de vinagre

1 molho de salsa e outro de cebolinha picado

5 gotas de pimenta malagueta.

 

Preparo:

Descascar, lavar e picar em pedaços médios a mandioca.

Limpar e lavar a moela e deixar a espera no vinagre.

Picar a carne de sol do tamanho da moela lavar e por junto no vinagre.

Esquente bem a panela coloque o óleo, o alho e o tempero. Mexa a carne com a moela. Escorra tirando o excesso do vinagre e jogue na panela e vai mexendo coloque a noz moscada mexa coloque a pimenta mexendo bem coloque a mandioca a cebola o coloral mexendo bem acrescente louro pimentão e água fervendo tampe por 40 minutos Abra a panela e coloque a salsa e a cebolinha.

Paçoca de carne de sol

Ingredientes:

500 gr de carne de sol;

500 gr de farinha de mandioca fina;

2 dentes de alho;

Pimenta do reino a gosto;

1/2 molho de coentro

 

Preparo:

Cortar a carne de sol em pedaços pequenos e fritar bem. Escorrer e bater no pilão a farinha, o alho, o coentro e a pimenta do reino. Comer com banana prata ou maçã e pimenta de cheiro (bode) fresca.

Panelinha de batata doce com bacalhau

Ingredientes:

500 g de batata doce descascada e cortada

01 cebola em brunoise

05 colheres de sopa de azeite

500 ml de fundo de legumes

Sal a gosto

300 g de bacalhau dessalgado, cozido e desfiado

Salsinha repicada

Pimenta do reino a gosto

100 g de queijo catupiri

 

Preparo:

Refogar ½ cebola em brunoise em 03 colheres de sopa de azeite. Saltear o bacalhau desfiado e temperar com a pimenta do reino a gosto. Finalizar com salsinha repicada. Refogar ½ cebola em brunoise em 02 colheres de sopa de azeite. Acrescentar a batata doce e o fundo de legumes e deixar cozinhar até que fique macia. Temperar com sal a gosto. Bater a batata doce cozida no liquidificador. Dispor a batata doce processada em panelinhas e colocar o bacalhau salteado por cima. Finalizar com queijo catupiri e levar as panelinhas ao forno para gratinar.


Panqueca do Barbazul

Ingredientes:

Massa

02 l de leite

04 ovos

1 ½ de farinha de trigo

1 ½ colher de sal

01 queijo Minas

Molho de tomate sem pedaços

 

Recheio

01kg de carne moída

01 lata de milho verde

Azeitona a gosto

01 cebola picada

01 tomate

01 pimentão

Cheiro verde a gosto

 

Molho branco

01 l de leite

500g de margarina

200g de requeijão

500g de farinha de trigo

02 caixas de creme de leite

 

1º Passo:

Colocar no liquidificador o leite, os ovos, o sal e a farinha e bater até engrossar

2º Passo:

Fazer o recheio

3º Passo:

Em uma frigideira aderente colocar um pouco da massa. Deixar na frigideira até a massa desgrudar.

4º Passo:

Colocar a carne e enrolar

5º Passo:

Colocar a panqueca em uma tigela com molho vermelho

6º Passo:

Colocar o molho branco por cima e o queijo Minas

7º Passo:

Levar para o forno até gratinar

8º Passo:

Servir


Pastel à moda do bar do Tula

Ingredientes:

massa:

01 kg e 1/2 de farinha de trigo

01 tablete de fermento fleischman

01 colher de sopa de sal

02 latas de óleo de soja para fritar

01 litro de água morna

recheio:

700 gramas de carne moída

01 colher de tempero alho e sal

01 cebola

01 tomate

 

Preparo:

massa: colocar numa bacia a farinha de trigo reservando um pouco para

abrir a massa, o fermento,sal a gosto, e 04 colheres de sopa de óleo de

soja.misturar tudo e ir amassando com a água morna até dar ponto de

massa.fazer bolinhas pequenas e abri-las com rolo colocando o recheio e

fechando. Fritar em óleo quente.

Recheio:refogar a carne e quando estiver quase pronta acrescentar o

tomate e a cebola picados em cubinhos.

Pastel de Angu

Ingredientes:

1 kg de fubá de moinho d´água

02 litros de água

03 colheres (sopa) de sal

1/3 de xícara de polvilho

05 colheres (sopa) de óleo

 

Recheio

01kg de miolo de acém moído

0,300 kg de cebola batidinha

Óleo para refogar

Salsa e cebolinha picada

Tempero a gosto

Preparo:

Massa

Peneirar o fubá. Colocar a água para ferver com o sal e o óleo. Quando estiver fervendo, jogar o fubá e misturar vigorosamente para não empelotar. Deixar cozinhar. Despejar numa bacia e colocar o polvilho e sove ainda quente. Deixar esfriar misturando para não formar casca. Depois de frio sove bem. Abrir a massa, rechear e modelar os pastéis.

Recheio

Refogar a cebola e o tempero no óleo. Acrescentar a carne, misturando até secar toda a água. Conferir o tempero. Colocar o cheiro verde, misturar bem e desligar o fogo. Deixar esfriar e rechear os pastéis.

Fritar em óleo quente sem descongelar

Pato ao arroz mole

Ingredientes:

1 pato 2,5 Kg cortado em pedaços

4 tomates picados

2 pimentões picados

1 colher de sopa de colorau

4 xícaras de arroz

Sal

Água

 

Decoração:

Rodelas de tomate

Rodelas de cebola

Cheiro verde (salsa e cebolinha picados)

 

Preparo:

Cozinhar o pato com temperos (tomate, pimentão, cebola, colorau) e água até ficar macio, mas sem desmanchar. Colocar o arroz com água fervente e cozinhar até ficar al dente. Verificar o sal. Decorar com as rodelas de tomate, cebola e o cheiro verde.

Pé de porco

Ingredientes:

10 pezinhos, partidos ao meio;

1 cabeça de alho;

3 folhas de louro;

3 colheres de sopa de colorau, vinagre, óleo.

 

Preparo:

Limpe bem os pezinhos, tendo cuidado de raspar todo os pelos. Limpe bem entre unhas e coloque-os em água fervendo com vinagre deixar de molho por uma hora.

Coloque um pouco de óleo na panela de pressão, soque os dentes de alho para fritar, o tempero, o colorau. Refogue, coloque água e cozinhe por 20 minutos. Despeje em outra panela e deixe ferver por mais 20 minutos. Sirva com bastante cheiro verde e pãozinho.

Pé de porco com macaxeira

Ingredientes:

1 kg de pé de porco

1 kg de mandioca

Alho a gosto

Cebola

Pimentão

Tomate

 

Preparo:

Molho: Picar a cebola, o tomate e o pimentão e refogar.

Limpar o pé de porco e cozinhar. Jogar o pé de porco no molho e deixar ferver.

Cozinhar a mandioca e picar em fatias.

Pé no Mensalão (pé de porco cozido com feijão jalo e mandioca, com torradas)

Ingredientes:

1 kg de pé de porco fresco;

1 kg de feijão jalo

Mandioca

Alho

Sal

Cebola

Óleo

Tempero verde

 

Preparo:

Em uma panela de pressão, dourar o alho socado com sal, cebola picada e óleo. Refogar os pés de porco. Cozinhar na pressão. Quando estiverem quase cozidos, acrescentar o feijão previamente escolhido e lavado. Voltar a cozinhar até ficar bem macio.

 

À parte, cozinhar a mandioca e fazer dela um creme. Acrescentar este creme ao cozido de feijão com pé de porco. Dispor em uma tigela e salpicar tempero verde.

Peito de frango metido a besta

Ingredientes:

400g de peito de frango

02 colheres (sopa) de vinho tinto

Alho, sal, cebolinha, salsinha e pimenta do reino a gosto

02 colheres (sopa) de manteiga

01 cebola

100g de batata palito

100g de batata chips

01 tomate

04 rodelas de pimentão

Molho de timy tchurry

Catupiri a gosto

 

Preparo:

Temperar o frango com o vinho, alho, sal e pimenta do reino. Fritar o frango na manteiga. Quando estivar branquinho, jogar a cebola e deixar fritar. Quando tiver dourado a cebola e o frango, colocar o catupiri. Misturar bem e esperar dourar.

Salada

Cortar o tomate em oito, acrescentar as rodelas de pimentão e jogar um pouco do molho timy tchurry.

Montar o prato.

Colocar o frango, a salada, a batata palito e a batata chips. Colocar o molho timy tchurry no meio.


Peito de frango recheado com bacon presunto e queijo

Ingredientes:

02 peitos de frango grandes e desossados;

04 fatias grossas de queijo prato;

300g de presunto perdigão sem gordura fatiado – fino;

100g de bacon fatiado;

Tempero a gosto.

 

Preparo:

Temperar os 2 peitos já desossados; Colocar um peito aberto sobre a mesa e alternar as camadas de queijo, presunto e bacon;

Colocar o outro peito por cima e amarrar;

Fritura:

Colocar em uma panela com uma quantidade de óleo suficiente para cobri-lo e deixar mais ou menos 40 minutos em óleo quente (150 graus).

Pernil do Barbazul

Ingredientes:

1 pernil traseiro de 7 a 10 kg.

6 colheres de sopa de tempero (sal com alho)

1 copo de vinagre tinto (ou 2 limões)

1 copo de vinho e água.

 

Preparo:

Tempere o pernil com sal e alho furando com faca várias vezes. Coloque em um recipiente fundo e despeje o vinagre e vinho e (+ ou -) 1 litro de água. Deixe no tempero por pelo menos 24 horas.

 

Modo de assar:

Coloque o pernil num tabuleiro junto com caldo temperado e leve ao forno quente por mais ou menos 4 a 5 horas. (obs.: não precisa de papel alumínio)

Virar, no mínimo, 3 vezes.

Aproveite caldo com fundo do tabuleiro para fazer um bol caldinho para jogar em cima do pernil.

Rendimento: mais ou menos 30 a 40 pessoas.


Pernil sem Pé nem Cabeça (20 Porções)

Ingredientes:

1 pernil de 8kg

1 molho de salsa

1 molho de cebolinha

1 kg de cebola roxa

2 colheres de sopa de alecrim em flocos

½ garrafa de vinho tinto seco

150g de alho e sal socados

5 limões capeta

300g de bacon em pedaços

 

Preparo:

Dissolver o alho e o sal em um copo de vinho. Picar a salsa, a cebolinha, as cebolas, misturar com os limões, o restante do vinho e o alecrim. Furar o pernil e colocar a mistura de vinho, alho e sal nos orifícios, tampando-os com os pedaços de bacon. Envolver o pernil e a salmoura em papel laminado e levar ao forno por 3 horas. Após esse tempo desenrolar e voltar ao forno por mais 45 minutos.

Pescanha

Ingredientes:

350g de filé de tilápia ou piramutaba

350g de picanha

Sal à gosto

 

Preparo:

Temperar os filés de peixe e a picanha com sal e fritar em óleo quente.

Picanha de panela

Ingredientes:

Uma picanha inteira

Tempero a vontade (tomate, coentro, salsa, cebolinha, cebola, alho, sal, massa de tomate)

1 lingüiça defumada

um pouco de vinho tinto.

 

Preparo:

Rechear a picanha com o tempero batido e a lingüiça, cozinhar na panela de barro com todo o tempero batido até o ponto. Colocar o vinho e deixar mais um pouco com fogo baixo.

Servir fatiada com o molho por cima, pode pegar um pouco do molho e fazer uma farofa adicionando manteiga e um pouco de molho shoyo.

Servir com pão ou acompanhamento de refeição.


Picanha na chapa com mandioca na manteiga e mussarela

Ingredientes:

400 g de picanha

pasta de alho e manteiga

400g de mandioca

200g de manteiga

100g de mussarela

 

Preparo:

Temperar 400 g de picanha com pasta de alho e manteiga. Jogar na chapa até dar o seu ponto – mal passada ou bem passada.

Cozinhar 400g de mandioca e depois de cozida, acrescentar 200g de manteiga na frigideira. Misturar até a manteiga derreter, colocar tudo num recipiente e ralar 100g de mussarela por cima.

Servir a picanha separada numa tábua. Decorar com tomates e alfaces.


Porconóbis de Sabugosa

Ingredientes:

03kg de costelinha de porco serrada em pedaços de 7cm

03 unidades de lingüiça calabresa fatiadas

06 espigas de milho verde picadas em pedaços de 3cm

03 espigas de milho verde (para fazer mingau)

11 dentes de alho triturados

1/2 pimentão vermelho picadinho

1/2 pimentão amarelo picadinho

1/2 pimentão verde picadinho

02 cebolas pequenas picadinhas

02 xícaras de azeite

500 grs de gordura vegetal (Agropalma)

02 xícaras de vinho branco seco

02 ramos de alecrim

03 folhas de louro picadas

02 pacotes de folhas de Ora-Pro-Nóbis (500g) – rasgadas ou picadas

01 xícara de cheiro verde (salsinha e cebolinha)

08 folhas de sálvia picadas

02 litros de caldo de carne

01 colher de sobremesa de páprica doce

02 colheres de sobremesa de açafrão

01 colher de sobremesa de curry

01 colher de chá de noz-moscada

Sal e pimenta-do-reino a gosto

 

1º Passo:

Ingredientes

2º Passo:

Depois de temperar a costelinha, deixar marinando por 6 horas. Após, fritar na gordura até dourar e reservar

3º Passo:

Em uma panela grande fazer o molho (está detalhado na receita)

4º Passo:

Acrescentar na panela o milho cozido e a costelinha e deixar cozinhar por 8 minutos

5º Passo:

Para engrossar o caldo acrescentar o mingau de milho (está detalhado na receita)

6º Passo:

Acrescentar a lingüiça calabresa

7º Passo:

Em uma frigideira, refogar o ora-pro-nóbis

8º Passo:

Montar o prato em uma tigela, acrescentar o Ora-Pro-nóbis, salpicar cheiro verde e servir com um bom pão italiano.


Puchero La´line

Ingredientes:

500 gr Grão de Bico cozido

Carnes de feijoada

1 cebola grande

2 dentes de alho

3 envelopes ou sazon de bacon

Folha de loro

1 pimenta vermelha picada e pimenta do reino

Sal a gosto (por útimo, se precisar, pois as carnes são salgadas).

 

Preparo:

Depois do grão de bico pronto, dissolver duas colheres médias de maisena e acrescentar na sopa, mexer por 3 minutos e jogar a salsinha.

Purê de Verão

Ingredientes:

Ingredientes:

1 moranga bem madura (aquela de).

(Casca verde)

1/2 litro de leite

250 gramas de margarina

1 caldo de frango ou carne

Alho, pimenta e sal a gosto.

2 colheres de farinha de trigo

Folhas de hortelã e cheiro verde

 

Preparo:

Descascar a moranga, picar em pedaços grandes. Cozinhar em pouca água com um pouquinho de sal até ficar “al-dente”. Colocar o leite e a moranga no liquidificador até virar um creme. Aquecer a margarina, fritar o alho e o caldo de carne, sem deixar escurecer. Colocar o creme e a farinha de trigo dissolvida num pouquinho de leite e deixar cozinhar por mais 5 minutos. Despejar numa vasilha transparente. Enfeitar com a hortelã e cheio verde.

Pode ser servido com peixe, camarão, frango ensopado, carnes. Etc.


Rabada ao Vinho

Ingredientes:

01 kg Rabo de boi

300g de mandioca

200g de cará

03 cebolas de cabeça pequena

Agrião

Cheiro verde

01 copo (pequeno) de vinho tinto

01 tomate

01 pimentão

100g lingüiça calabresa

Tempero a gosto

 

Preparo:

Passar água quente no rabo de boi. Em uma panela com óleo quente, refogar o alho, o tomate, a cebola o pimentão e a lingüiça (todos picados). Jogar a rabada. Colocar o vinho, os temperos, o agrião, acrescentar água e deixar ferver.

Cozinhar em panelas separadas a mandioca. O cará e a cebola de cabeça. Na hora de servir misturar tudo na rabada.

Rabada da Confraria do Mercado Central

 

Ingredientes:

1 kg de rabada de boi

1 cebola média

1 colher das de sopa, rasa, de sal espremido com alho(meio-a-meio).

25 ml de aguardente de cana (cachaça)

Suco de um limão

1 boa pitada de açafrão

2 colheres cheias de banha

1 folha de louro

Salsa cebolinha e pimenta a gosto

1/2 kg de folhas de agrião

 

Preparo:

Lavar, escorrer a rabada e reservar coberta por água.

Acrescentar o limão, a cachaça e levar ao fogo.

Ferver, escorrer e reservar.

Em uma panela quente colocar a banha, o sal com alho, a cebola picada e, por último, o açafrão.

Adicionar a rabada, mexendo bem para uniformizar a cor.

Acrescentar o louro e pingar água aos poucos, até que se forme um caldo denso e a carne esteja cozida.

Apure o tempero.

Terminar o cozimento acrescentando folhas de agrião cru, em camadas, previamente lavadas em água fria.

Adicionar a salsa, a pimenta e a cebolinha, uma boa mexida e, pronto!

Acompanhar por uma papa de milho (angu).

Importante: o caldo deve ser abundante e denso.

Rabo apertado

Ingredientes:

1,5 kg de rabinho de porco picado ( de preferência, rabinhos mais finos ).

1,5 kg de jiló verde

Três cebolas médias

Três tomates médios maduros

Meio pimentão verde

Dois ovos de galinha

Um copo de farinha de mandioca fina / branca ( de preferência da Bahia )

cebolinha

salsinha

Óleo de canola, sal e alho.

Duas garrafas de cerveja

 

Preparo:

Rabinho de porco:

Picar o rabinho de porco em pedaços pequenos

Refogar o rabinho de porco com alho e sal ( uma colher ), em óleo bem quente. Depois de bem tostado, adicionar pimenta de cheiro a gosto, uma garrafa de cerveja e um pouco de água e colocar na pressão, por 45 minutos.

 

Virado de jiló:

Descascar o jiló e picá-lo bem pequenino ( pode ser tb. Ralado ou triturado no liquidificador, virando uma pasta. Refogar esse jiló picadinho ( ou em pasta ), em óleo, alho e sal. Depois de refogado, adicionar as cebolas, os tomates e o pimentão bem picadinhos e fazer novo refogam. Adicionar pimenta de cheiro a gosto, uma garrafa de cerveja e um pouco de água até cobrir toda a pasta. Cozinhar por 30 minutos. Quebrar os dois ovos crus nesse cozido e misturar bem. Adicionar a farinha fina, aos pouquinhos, não parando de misturar, até atingir o ponto de consistência que se deseja ( mais mole ou mais consistente. Enquanto mistura, adicionar salsinha e cebolinha, a gosto)).

 

Modo de servir

Deixar o rabinho e o virado bem quentes

Informar o virado em uma forminha de bolo ( daquelas que deixam um vazio no centro ). Desinformar em um pires.

Colocar o rabinho com seu caldo, no vazio do centro, “apertado” pelo virado de jiló, em sua volta.

Enfeitar com cebolinha e salsinha, em cima do rabinho e do virado.

Servir com uma dose de boa cachaça.


Rabo Quente

Ingredientes:

Rabo de boi

Espinafre

Fubá (para polenta)

Tempero de sua preferência

 

Preparo:

Cozinhar o rabo e refogar o espinafre separadamente.

Depois dos dois prontos, misture-os. Faça a polenta e sirva de complemento do prato.

Obs: Tudo é servido no mesmo prato.

Rabo Verde

Ingredientes:

1kg de rabada

2 colheres de sopa de tempero caseiro

2 colheres de sopa de caldo de carne

1 pitada de pimenta do reino

2 colheres de sopa de pasta de alho

2 colheres de sopa de óleo, para afogar a rabada.

 

Preparo:

Afogar a rabada com todos os temperos, em água, e deixar cozinhar por 15 minutos na panela de pressão.

Servir com batatas cozidas e agrião.

Rucebolatum

Ingredientes:

01 lata de atum

01 molho de rúcula

01 1/2 cebola

Sal a gosto

Pimenta do reino a gosto

azeite

Pão francês

maionese

 

Preparo:

Cortar as cebolas em rodelas finas, descansar numa tigela com água.

Numa vasilha, misturar o atum com a cebola já cortada e temperar com pimenta do reino. Em seguida, misturar a rúcula e regar com azeite pitada de sal.

Abrir o pão francês, passar maionese e rechear com a salada.


Saco Cheio

Ingredientes:

01 kg de lombo defumado

½ kg de lombo fresco para dar consistência

½ kg de bacon

Azeitonas picadas

Farinha de trigo

Ovos

 

Preparo:

Picar tudo bem miúdo. Centrifugar.

 

Tempero lombo fresco

Misturar tudo, colocar as azeitonas a gosto. Depois de lavado, limpar o buchinho e temperar. Encher e cozinhar o buchinho por 15 minutos na panela de pressão.

 

Para fritar

Passar na farinha de trigo com ovo batido. Fritar em gordura quente.

Salada alemã

Ingredientes:

1kg de batata inglesa

 

Creme:

2 colheres (sopa) de azeite;

500g de maionese;

!/2 cebola (média) picadinha,

½ molho (grande) de salsa e pimenta-do-reino a gosto.

 

COMPLEMENTOS:

1 salsicha alemã recheada com queijo e

1 salsicha alemã de Vitelo.

 

Preparo:

Cozinhar – ao dente – 1kg de batata inglesa descascada e picada em cubos com sal a gosto, escorrer a água deixando esfriar.

Juntar o creme às batatas misturando bem.

Dourar as salsichas, cortando-as em rodelas, sem separá-las. Colocar junto à salada, em uma travessa.


Salada de Bacalhau à minha Moda

Ingredientes:

Tomate sem pele e sem sementes

Pimentão vermelho

Pimentão amarelo

Azeitonas verdes e pretas

Cebola

Bacalhau cozido e desfiado

Muito azeite

 

Preparo:

Dessalgar, cozinhar e desfiar o bacalhau. Assar o pimentão, retirar a pele, as sementes e cortar em tiras. Acrescentar a cebola batidinha e os outros ingredientes. Colocar azeite na hora de servir acompanhada de pães.

Salada de forno

Ingredientes:

3 berinjelas médias

1 pimentão vermelho

1 pimentão amarelo

3 abobrinhas

4 cenouras grandes

2 cebolas grandes

Tomilho, orégano e alecrim frescos, passas, azeitonas e nozes.

Sal, pimenta do reino, 1/2 xícara de vinagre, 2 pimentas dedo de moça picadas sem sementes.

1/2 litro de azeite extra virgem

 

Preparo:

Cortar a juliene (fatias finas) 3 berinjelas médias, 1 pimentão vermelho, 1 pimentão amarelo, 3 abobrinhas, 4 cenouras grandes, 2 cebolas grandes. Misturar bem, colocar tomilho, orégano e alecrim frescos, passas, azeitonas e nozes (opcional). Temperar com sal, pimenta do reino, 1/2 xícara de vinagre, 2 pimentas dedo de moça picadas sem sementes e meio litro de azeite extra virgem. Cobre com papel aluminio e levar ao forno quente pré aquecido. Após esse tempo, tirar o papel, misturar bem, corrigir o tempero se necessário e deixar mais 20 minutos. Servir quente ou fria como petisco com mini pão árabe ou mesmo pão francês.


Sardinha Maquiada

Ingredientes:

(6 porções)

6 filés de sardinhas limpas e sem escamas

1 copo americano de cachaça

4 jilós

4 limões

½ copo americano de vinagre

Fubá

Alho

Sal A gosto

 

Molho Especial:

1 lata de creme de leite

4 colheres de maionese

2 tomates

1 cenoura

1 cebola

Cebolinha, alho e sal a gosto.

 

Preparo:

Separadamente, preparar duas salmouras usando 2 limões, ½ copo de cachaça e tempero alho e sal. Adicionar o vinagre em uma delas e reservar. Cortar os jilós em fatias e colocar na salmoura com vinagre por seis horas. Colocar a sardinha de molho na outra salmoura também por seis horas. Empanar o jiló e a sardinha no fubá e fritar em óleo bem quente.

Para preparar o molho picar os tomates, ralar a cenoura e a cebola, adicionar o creme de leite e a maionese. Colocar cebolinha e tempere a gosto.

Sereno Mineiro

Ingredientes:

Chã de fora curtido no sereno

Mandioca cozida na manteiga de garrafa

Farinha de mandioca

Carne seca

Cebola

Pimentão verde

Tomate

Vinagre

 

Preparo:

Fritar o chã de fora com manteiga. Cozinhar a mandioca e cobrir com manteiga de garrafa. Em um pilão socar a farinha de mandioca com a carne seca para obter a paçoca. Picar a cebola, o pimentão verde e o tomate, misturar com o vinagre para fazer o vinagrete.


Show de Bolinha

Ingredientes:

1k de patinho moído

200g de cabeça de lombo moído

8 tomates maduro grandes

1 colher de sopa de pasta de alho sem sal

1 colher de sobremesa de açúcar

2 cebola

4 folhas de louro

1 colher de sopa de manjericão desidratada

2 cenouras grandes raladas

Queijo Minas

Manjericão a gosto

Cebolinha a gosto

Salsinha a gosto

 

Preparo:

Para fazer as almôndegas misturar o patinho, a cabeça de lombo, a pasta de alho, o açúcar, uma cebola picada em pedaços pequenos, salsa e cebolinha. Enrolar em bolinhas e fritar. Para fazer o molho ralar a cenoura, picar a cebola e os tomates. Misturar os legumes com as folhas de louro e o manjericão desidratado e cozinhar até desmanchar. Bater no liquidificador, coar, e servir com as almôndegas.

Show do Milhão

Ingredientes:

Filé de peito de frango

Açafrão

Molhinho da mamãe (tomate, cebola, tempero caseiro e pimentão).

Queijo

Azeite

Orégano

 

Preparo:

Depois que o frango começa a dourar na brasa, passar o molhinho da mamãe e em seguida o queijo parmesão, azeite e orégano (este último para dar um “tchan”).


Strogonoff de carne com requeijão

Ingredientes:

500g de carne de boi picada em quadrados (pode ser qualquer uma: alcatra, patinho, etc.).

1 lata de ervilha

1 copo de requeijão

1 cebola picada em quadrados

1 colher de sopa de manteiga

1 dente de alho picado

1 pitada de sal

Noz-moscada

salsinha

cebolinha

 

Preparo:

Afogar a carne na manteiga com o alho e a cebola. Deixar dourar, acrescentar o sal, a noz-moscada, o requeijão e a ervilha, deixar cozinhar um pouco em fogo baixo. Tirar a panela do fogo e acrescentar a salsinha e cebolinha. Servir com arroz branco e batata palha.

Surubim do Véio

Ingredientes:

350 g de filé de surubim

02 ovos

500g de farinha de trigo

01 copo pequeno de vinho branco seco

Óleo para fritar

Sal e alho a gosto

01 Limão

 

Preparo:

Limpar o filé, cortar em cubos e temperar com sal, limão e o vinho. Passar primeiro na farinha de trigo, depois no ovo e novamente na farinha de trigo. Jogar em uma panela com óleo bem quente. Servir com molho tártaro (pimentão, cenoura, cebola e maionese).


Surubim na pedra

Ingredientes:

500 gramas de filé de surubim

1 colher de sopa de margarina

Sal a gosto

2 tomates verdes cortados em cubos grandes

20 gramas de cebolas em rodelas

20 gramas de pimentão verde

1 xícara de caldo de peixe

Farinha de trigo

20 gramas de tempero cajun (encontrado no butekim do chef)

 

Preparo:

Serve 03 pessoas

Numa frigideira anti aderente dourar o peixe já temperado com sal depois de polvilhar o lado mais bonito com farinha de trigo e já ter a margarina bem quente na frigideira.

Virar o filé, acrescentar o tomate à cebola o pimentão e o caldo. Polvilhar o tempero cajun sobre todos os ingredientes. Cozinhar até o peixe ficar macio. Retirar e servir como tira-gosto ou com arroz branco como refeição.

Swing de Boteco

Ingredientes:

500g de carne de boi

500g de pernil (traseiro) sem osso

500g de peito de frango

250g de paio

Alho e sal a gosto

01 colher (chá) de colorau

Colocar 1 ½ de água.

500g de cenoura cascada e picada em rodelas

750g de mandioca cascada, picada em cubos e cozida.

01 cebola grande fatiada

01 pimentão verde fatiado

01 tablete de caldo de carne

3 pães torrados com pasta de alho

 

Preparo:

Cortar as carnes em cubo. Fritar em óleo quente e reservar.

Colocar um pouco de óleo, uma colher de colorau. Colocar o tempero a gosto. Acrescentar as carnes. Colocar 1 ½ L de água e deixar ferver. Assim que ferver, acrescentar a mandioca cozida, a cenoura, a cebola, o caldo de carne. Deixar ferver até engrossar o caldo.


Traíra sem espinha

Ingredientes:

Traíra

Alho

sal

 

Preparo:

Tirar a escama da traíra. Preparar a traíra, passar na farinha, fritar no óleo de girassol.

Traíra sem espinha

Ingredientes:

1 Traíra inteira sem espinha

Tempero a gosto

Farinha de Trigo

Limão

Alface

Tomate

Óleo de Soja

Molho Rose

 

Preparo:

Limpar muito bem a traíra, temperar a gosto e acrescentar limão. Passar pela farinha de trigo e fritar em óleo em temperatura média. Dispor em travessa com folhas de alface, rodelas de tomate e limão cortado à francesa. Acompanha de molho rose.


Tributo à JK

Ingredientes:

1kg de frango em cubos

1kg de quiabo

3 cubos de caldo de bacon concentrado

1 colher de sopa de gengibre triturado

½ xícara de chá de água morna

750g de bacon fatiado

500g de flocos de milho fino pré-cozido

200g de queijo provolone ralado

300g de gergelim

2 litros de caldo de frango

½ litro de caldo de frango

½ xícara de molho inglês

1 colher de sopa margarina

2 colheres de farinha de trigo

Sal a gosto

 

Preparo:

Para fazer o espeto dissolver 2 cubos de caldo de bacon na água morna, junto com o alho amassado, o sal e gengibre e coloque sobre o frango. Deixe descansar por 2 horas. Lave o quiabo, escorra bem, corte na largura do bacon e faça medalhões. Monte os espetos começando pelo quiabo, e depois com frango, assim sucessivamente, terminando o espeto com o quiabo. Empane o espeto no gergelim e reserve. Para fazer o angu leve o caldo de frango ao fogo com o caldo de bacon. Quando levantar fervura coloque o queijo ralado e os flocos de milho em forma de chuva, mexendo sempre para não empelotar. Deixe cozinhar por 10 minutos e coloque um tabuleiro para esfriar. Quando esfriar, cortar em tiras do tamanho do espeto. Para fazer o molho torre a farinha de trigo com a manteiga, coloque o caldo de frango aos poucos para não empelotar. Coloque o molho inglês e o sal. Leve os espetos e as tiras de angu para a churrasqueira. Depois de assado umedeça o espeto com o molho de frango. Decore com chicória e molho de pimenta biquinho.


Tucunaré na manteiga

Ingredientes:

01 Tucunaré grande cortado em 04 pedaços (cabeça e o restante em 03 partes) bem escamado;

Suco de 04 limões;

Sal a gosto;

250 g de manteiga;

02 cebolas grande cortadas em gotas;

02 tomates grande cortados em tiras;

02 pimentões grande (verde e amarelo) cortado em tiras;

12 ovos de codorna cozidos;

05 batatas cozidas em rodelas;

01 maço de cheiro verde e cebolinha picados;

Óleo para fritar;

Azeite português.

 

Preparo:

Lavar o peixe com suco de 02 limões em água corrente. Temperar com sal e suco limão e deixar descansar por 02 horas ou mais;

Fritar em óleo, inclusive a cabeça inteira;

Refogar na manteiga a cebola o tomate o pimentão e o cheiro verde por último os ovos;

Preparar num refratário as batatas cozidas o peixe arrumado na forma de peixe, despejar por cima o refogado de manteiga. Levar ao forno por alguns minutos para pegar o gosto.

Vê se gostas

Ingredientes:

350g de filet de peito de frango cortado em cubos

1 colher de chá de caldo de galinha

1 pitada de creme de alho

1 colher de sopa de manteiga

 

Preparo:

Misturar tudo e levar à chapa ou em uma frigideira para grelhar. Após, colocar em uma travessa e adicionar 2 colheres de sopa de catupiri e decorar em volta com torradas. Serve duas pessoas.