50 – Lulus Fitness

Juro que não recebo um tostão do fabricante do Wii, mas acho que já estava na hora de cobrar, porque não paro de fazer propaganda. É que gostei tanto que dá vontade que outras pessoas aproveitem também.

 

Pois bem, na terça-feira, teve encontro de Lulus. Somos um grupo de amigas, a irmandade das perucas coloridas, e nos encontramos regularmente. Na verdade, frequentamos o mesmo grupo de amigos, mas de tempos em tempos, fazemos uma reunião só com as meninas. É um momento para rir, reclamar, fofocar, confessar, o que quiser ou precisar.

 

Como estou nessa fase de organização física, por falta de uma definição melhor, sugeri que nosso encontro fosse aqui em casa, com o Wii Fit de pano de fundo. Comidinhas bem leves, cava e suco de frutas. As meninas entraram na brincadeira e foi bastante divertido. Uma delas também trouxe Runas e ganhamos consultas entre uma coisa e outra.

 

Luiz ficou proíbido de chegar cedo em casa e ficou fazendo hora com um amigo em um bar aqui perto. Mas em algum momento ele precisava voltar e quando nos olhou da porta, com cabelos coloridos, como bruxas felizes, acho que teve vontade de dormir fora mesmo.

 

No Wii, você pode montar seu Mii, que é um bonequinho com a sua cara. Não fica idêntico, é óbvio, mas dá para buscar alguns traços semelhantes ou caricatos e fica muito mais divertido você jogar ou malhar com um boneco que pareça com você. Daí, antes das Lulus chegarem, fiz umas bonequinhas com as carinhas delas. Ficaram engraçadas e o legal é que depois disso elas passam a fazer parte do universo do jogo, o que quer dizer que todos os dias, acabo fazendo ginástica com elas.

 

Bom, lógico que todas escolheram malhar com Apolo e ignoraram a vaca da Cassandra, bem feito para aquela metida toda definida! Honestamente, achei Apolo meio galinha, dando mole para todas, mas tudo bem, com aquele abdomen perfeito, sem nem um pneuzinho, simpático, inteligente… deve ser gay. O importante é que ele continue dizendo que minha postura está fantástica e com aquele sotaque anglo-sexônico.

 

A noite não durou muito mais do que a Cinderela poderia aguentar, mas bem que deu para dar uma transpirada e, o mais importante, boas gargalhadas. Não foi só por causa do Wii, foi porque é sempre assim e espero que continue sendo. Lulus tem efeito terapêutico! E com uma malhadinha de quebra, perfeito!

 

 

 

 

 

Receitas de Boteco

As receitas abaixo não são minhas, foram tiradas do website www.comidadibuteco.com.br que registrou as receitas do Festival de Comida de Boteco de Belo Horizonte.

Recebi essa informação por internet e achei muito interessante, até porque sou fã desse tipo de comida. É uma boa sugestão para festas informais, uma festa de botequim, onde você serve alguns aperitivos típicos.

O texto ficou um pouco lento, pois é enorme. Mas acho que vale tê-lo como memória para consultas eventuais.

 

  1. A moela do jeito Bartiquim  
  2. Angu a Jipeiro 
  3. Arroz com costelinha de porco 
  4. Bambá da Maria Doida 
  5. Banana no jiló 
  6. Batata Recheada com Bacon 
  7. Batata-Tá-Quente 
  8. Berinjela em pasta 
  9. Boi Enrolado 
  10. Boi Molhado 
  11. Bolinho de bacalhau 
  12. Bolinho de mandioca com calabresa e catupiri
  13. Cabrito Sindicato da Cerveja 
  14. Caldeirada de Mandi/Surubim  
  15. Caldo de Abóbora com Carne Seca 
  16. Caldo de feijão de corda com carne seca e cachaça 
  17. Caldo de Piranha de Batom  
  18. Caldo Napolitano 
  19. Caldo Sacolão 
  20. Caldo Sacolão 
  21. Caldosso Pé de Cana 
  22. Canjiquinha com costelinha de porco 
  23. Carne ao vinho 
  24. Carne apertada da Dona Oswanda 
  25. Carne na cerveja preta 
  26. Cassoullett Mineiro 
  27. Caviar da Roça 
  28. Charuto 
  29. Chinelão com Meia 
  30. Cinco delícias 
  31. Coelho ao cravo da Índia Clube da esquina 
  32. Cosa Nostra Curin Bar
  33. Costela de Adão Casa Cheia
  34. Costela de boi sem osso 
  35. Costela desossada da sogra com jiló da tia (costelinha com jiló) Quase Nada
  36. Costelinha Defumada com Jiló e Polenta Frita
  37. Creme de Palmito 
  38. Creme Indiano 
  39. Cupim Bandido 
  40. Cura Ressaca 
  41. Dobradinha a milanesa 
  42. Dobradinha com feijão branco 
  43. Dobradinha com Polenta 
  44. Dobradinha Do Sheik 
  45. Dupla Dinâmica 
  46. Escondidinho de sereno 
  47. Espetinho de alcatra 
  48. Feijão Tropeiro à Moda Barbazul
  49. Filé ao Bacon 
  50. Filé Metido à Besta 
  51. Filé Tatiara 
  52. FPF 
  53. Frango a Cabidela 
  54. Frango de Mineiro na Praia 
  55. Frango Mafioso 
  56. Galopé 
  57. Hexa Trem Bão 
  58. Hilda Furacão 
  59. Iscas de Filé Agridoces 
  60. Jiló a milanesa com parmesão 
  61. Joelho de porco crocante 
  62. Ki Delícia 
  63. Língua ao molho 
  64. Língua de boi ao molho 
  65. Língua em Flor
  66. Língua recheada com bacon e batata 
  67. Lingüiça aberta 
  68. Lombo Picante 
  69. Lupião e os Rolos no Planalto 
  70. Maçã de peito 
  71. Marluta 
  72. Medalhão de fígado com jiló arrumado 
  73. Mexidão de Minas 
  74. Mexidoido Chapado 
  75. Mezungue 
  76. Mistura Fina 
  77. Moquecão Pai D’égua 
  78. Muffin 7 pecados 
  79. Músculo Acebolado 
  80. Num Baba Não Sô 
  81. Ô Trem Bão, Sô?!
  82. Osso Buco ao vinha d’alhos 
  83. Ossobucobão com Purê de Batata 
  84. Outra como ela 
  85. Paçoca de carne de sol
  86. Panelinha de batata doce com bacalhau 
  87. Panqueca do Barbazul
  88. Pastel à moda do bar do Tula 
  89. Pastel de Angu 
  90. Pato ao arroz mole 
  91. Pé de porco 
  92. Pé de porco com macaxeira 
  93. Pé no Mensalão (pé de porco cozido com feijão jalo e mandioca, com torradas)
  94. Peito de frango metido a besta 
  95. Peito de frango recheado com bacon presunto e queijo 
  96. Pernil do Barbazul
  97. Pernil sem Pé nem Cabeça (20 Porções)
  98. Pescanha 
  99. Picanha de panela 

100.   Picanha na chapa com mandioca na manteiga e mussarela 

101.   Porconóbis de Sabugosa 

102.   Puchero La´line 

103.   Purê de Verão 

104.   Rabada ao Vinho 

105.   Rabada da Confraria do Mercado Central

106.   Rabo apertado 

107.   Rabo Quente 

108.   Rabo Verde 

109.   Rucebolatum  

110.   Saco Cheio 

111.   Salada alemã 

112.   Salada de Bacalhau à minha Moda 

113.   Salada de forno 

  1. Sardinha Maquiada 
  2. Sereno Mineiro 
  3. Show de Bolinha 
  4. Show do Milhão 
  5. Strogonoff de carne com requeijão 
  6. Surubim do Véio 
  7. Surubim na pedra 
  8. Swing de Boteco 
  9. Traíra sem espinha 
  10. Tributo à JK  
  11. Tucunaré na manteiga 
  12. Vê se gostas

 

 

 

A moela do jeito Bartiquim  

Ingredientes:

01 kg de moela100g de bacon01 colher de creme de cebola (de pacotinho) alho e sal a gosto01 pimentão vermelho pequeno02 cebolas pequenas cebolinha a gosto02 colheres de chá de coloral

 

Preparo:

Colocar a moela na água fria e levar ao fogo. Quando abrir fervura, tirar a moela e lavar. Fritar o bacon em uma panela de pressão. Dourar o alho e a cebola na gordura do bacon. Acrescentar o coloral. Colocar a moela e misturar bem. Colocar água até cobrir a moela e deixar por 25 minutos. Para encorpar o molho, dissolver o creme de cebola na água fria? É isso que vai determinar a textura do molho, portanto, colocar mais água se quiser um molho mais fino e menos água se quiser um molho mais grosso. Na hora de servir a moela, virar o creme de cebola na panela de pressão, acrescentar uma cebola em rodela, o pimentão vermelho e a cebolinha. E bom apetite.

Angu a Jipeiro

Ingredientes:

Angu

01 l de água

½ de alho

250g de fubá

Sal a gosto

Salsinha

 

Molho

500g de carne de boi moída

500g de pernil picado

100g de bacon picado

200g de mussarela

1/2 alho

01 tomate

½ cebola picada

01 lata de massa de tomate

01 lata de milho verde

Sal a gosto

 

Preparo:

Angu

Refogar o alho no óleo. Acrescentar 1 l de água e sal. Quando a água estiver fervendo despejar o fubá dissolvido em água. Mexer até ter consistência para não empelotar. Tampar por cerca de 15 minutos.

Molho

Fritar o bacon e reservar. Refogar a carne de boi na vasilha do bacon. Em outra panela refogar a carne de porco com a metade do alho.

Juntar as carnes e o bacon, acrescentar o tomate e a cebola. Colocar uma lata de massa de tomate e acrescentar água, até dar uma consistência que desejar. Cozinhar bem até dar uma consistência.

Servir

Para servir, colocar o molho na tigela depois a mussarela e depois a polenta. Colocar salsinha por cima.

 

Arroz com costelinha de porco

Ingredientes:

Costelinha de porco

Bacon em pedacinhos

1/2 pimentão picadinho

1 cebola picadinha

Arroz (a quantidade você determina)

Cheiro verde

 

Preparo:

Numa panela de barro fritar a costelinha de porco cortada em pedaços miúdos refogar em alho e sal, mexer de vez em quando e deixar apurar bem. Quando estiver bem moreninha retirar e separar na mesma panela. Vereficar a quantidade do óleo que se formou (para que a comida não fique muito gorda). Fritar então bacon em pedacinhos, separar no cantinho da panela, juntar então meio pimentão picadinho uma cebola picadinha esperar fritar um pouco, juntar o bacon e o arroz já lavado (a quantidade você determina). Refogar com a costelinha que estava separada, juntar água quente o suficiente para cozinhar. Mexer de vez em quando para distribuir bem a costelinha. Provar o sal. Depois de pronto polvilhar bastante cheirinho verde. Pode ser servido com uma salada verde bem temperada.

Bambá da Maria Doida

Ingredientes:

01 Galinha caipira

1/2 kg de quirera (canjiquinha)

01 cebola grande

05 dentes de alho

02 colheres sopa óleo

01 molho de couve

1 1/2 litro de água fervendo

Salsinha – cebolinha

Tempero completo

Pimenta – a gosto

 

Preparo:

Picar a galinha em pedaços (tipo frango atropelado) e temperar a gosto com o tempero completo e a pimenta;

Em uma panela de pedra ou barro refogar a cebola e o alho picados. Se a galinha for gorda fritar a gordura para fazer torresmo e com o óleo apurado fritar a cebola e o alho, substituindo o óleo;

Quando dourados, refogar os pedaços da galinha, fritando-os parcialmente, até ficarem levemente dourados.

Acrescentar a água fervendo e deixar cozinhar a galinha até ficar macia, com a panela tampada.

Quando estiver bem cozida, acrescentar a quirera e a couve rasgada para cozinhar no caldo (esse cozimento é rápido).

Ao servir, decorar com a salsa e a cebolinha picadas e o torresmo da galinha, se for o caso.


Banana no jiló

Ingredientes:

1/2 kg de jiló

2 bananas

Alho e sal 1 colher

1 pitada de orégano

1 pitada de pimenta malagueta

 

Preparo:

Descascar o jiló e picar em tamanhos iguais.

Descascar as bananas e amassar com um garfo.

Colocar os temperos em uma panela e refogar o jiló.

Quando estiver quase pronto acrescentar as bananas amassadas. Mexer por alguns minutos e pronto.

Servir com arroz

Batata Recheada com Bacon

Ingredientes:

Batata Inglesa

Bacon

Frango

Creme de bacon

Mussarela

Catupiri

Molho Rosé

Ovo de codorna

 

Preparo:

Cozinhar o frango e desfiar. Retirar a polpa da batata cozida e rechear com o frango e o creme de bacon. Cobrir com mussarela e catupiri, colocar para assar. Dispor em um vasilhame apropriado e decorar com molho rose e o ovo de codorna cozido.


Batata-Tá-Quente

Ingredientes:

4 Batatas Inglesas médias

2 colheres sopa Manteiga

1 colher de sopa de Ervas (salsa, alecrim, cebolinha, alho porro e manjericão desidratados).

Sal a gosto

100g de queijo Roquefort

100g de Catupiri

100g de queijo Gorgonzola

200g de carne de sol desfiada (ou frango desfiado)

 

Preparo:

Esquentar o forno na temperatura de 200°C. Lavar bem as batatas e fazer vários furos na superfície com um garfo (não descasque a batata). Em um recipiente colocar a manteiga, o sal, as ervas e bater bem. Após passar esta mistura em um pedaço de papel alumínio e enrolar a batata com o mesmo de forma que toda superfície da batata esteja coberta pela manteiga e ervas e o papel alumínio. Colocar em uma forma e deixar no forno 40 minutos ou até ficarem macias. Enquanto as batatas assam, em um refratário amassar os queijos, juntar com o catupiri e misturar a carne de sol ou o frango desfiado. Depois da batata assada, pegar uma por uma, abrir o papel alumínio (com o papel alumino não corremos o risco de queimar a mão porque esfria rápido), fazer um corte no meio e colocar o recheio (podem caprichar no recheio). Depois fechar novamente a batata com alumínio e colocar por 10 minutos no forno.

Berinjela em pasta

Ingredientes:

02 berinjelas grandes

03 colheres de sopa de tahine (óleo de gergelim)

Sal

02 dentes de alho

½ xícara de café de caldo de limão

 

Preparo:

Colocar para assar as berinjelas no forno em temperatura média (150º a 200º) até ficarem enrugadas. Cortar as extremidades das berinjelas e tirar a pele. Cortar em pedaços menores e colocar em um liquidificador juntamente com o suco de limão, o sal, o alho e o óleo de gergelim. Bater por alguns instantes. Quando a mistura ficar com uma cor cinza e uma consistência de pasta, está pronta.


Boi Enrolado

Ingredientes:

5 bifes de miolo de alcatra

50g de paio picado em tiras

½ talo de aipo cortado em tiras

Caldo de carne

Louro em pó

Pimenta malagueta

½ copo de vinho tinto seco

½ copo de shoyo

½ copo de água

Alho e sal a gosto

 

Preparo:

Enrolar os bifes com um pedaço de paio e um de aipo. Prender bem com palitos. Colocar na panela todos os ingredientes, tampar, e deixar cozinhar por 10 a 15 minutos em fogo baixo. Tirar os bifes e engrossar o molho com um pouco de farinha de trigo diluída. Voltar com os bifes para a panela e deixar ferver no molho por mais uns 5 minutos.

Boi Molhado

Ingredientes:

1 kg de paleta cortada em cubos

1 xícara de óleo

1 colher de sopa de colorau

1 colher de sopa de pasta de alho (sem sal)

1 cebola grande picada

2 colheres de sopa de creme de cebola

Sal a gosto

 

Preparo:

Dourar o alho no óleo, acrescentar o colorau, a cebola e a carne picada. Deixar cozinhar em fogo baixo até a água da própria carne cobri-la. Acrescentar mais um pouco de água e colocar na pressão durante 15 minutos para encorpar. Dissolver as duas colheres de sopa do creme de cebola em um pouco de água até adquirir consistência. Misturar o creme de cebola na carne e deixar cozinhar mais um pouco até engrossar.


Bolinho de bacalhau

Ingredientes:

1 kg de batata

1/2 kg de bacalhau saithe

2 ovos

1 xícara de farinha de pão

1 pitada de pimenta-do-reino (1 colher de chá).

1/2 molho de salsinha picadinha

Tempero alho e sal a gosto (+ ou – 1 colher de chá)

 

Preparo:

Deixar o bacalhau de molho, trocando a água diversas vezes durante 6 horas. Cortar o bacalhau em pedaços, cozinhar em água e desfiar bem fininho. Cozinhar as batatas sem casca e espremer no espremedor. Colocar todos os outros ingredientes em recipiente e amassar até formar uma massa uniforme. Fazer bolinhas e fritar em óleo bem quente

Bolinho de mandioca com calabresa e catupiri

Ingredientes:

1kg de mandioca

250g de calabresa picada

200g de quijo catupiri

Salsinha

Cebolinha

Sal

Pimenta a gosto.

 

Preparo:

Cozinhar a mandioca até o ponto de massa. Misturar com os outros ingredientes (menos o catupiri). Na hora de levar à forma, deixar um pequeno “buraco” para acrescentar o catupiri. Depois, é só fritar para servir.


Cabrito Sindicato da Cerveja

Ingredientes:

1,2 Kg de cabrito (pernil cerrado em pedaços de 100 grs.).

300 ml de vinho tinto

300 grs. de mandioca

300 grs. de batata baroa

300 grs. de cenoura

300 grs. de abóbora

100 ml de azeite de oliva

4 colheres de farinha de trigo

4 dentes de alho em laminas

2 folhas de louro

sal e alecrim a gosto

 

Preparo:

Juntar à carne o vinho, a pimenta, o louro, o sal e o alho e alecrim formando uma vinha d’alho onde a carne deve repousar por pelo menos 2 horas. Em seguida passar os pedaços de carne pela farinha de trigo e refogá-los em uma panela grande com o azeite e a vinha d’alho, formar o molho com a quantidade necessária de água quente e após 1 hora de cozimento juntar os legumes que foram cozidos a parte e em poucos minutos servir para 4 pessoas, com acompanhamento de angu ou arroz branco.


Caldeirada de Mandi/Surubim

Ingredientes:

1 kg de mandi / surubim

½ kg de tomate bem maduro

½ kg de batatas

½ kg de repolho

3 cebolas grandes

6 colheres de azeite

4 dentes de alho amassados

1 copo de vinho branco seco

100 ml de vinagre

1 pimentão vermelho

1 pimentão verde

1 pimentão vermelho

3 pimentas de bode amassadas

3 pimentas cumari amassadas

sal e pimenta do reino a gosto

1 vidro de leite de côco(opcional)

 

Preparo:

Limpar o peixe e cortá-lo em 3, 4 ou mais pedaços (dependendo do tamanho) e colocar um pouco de sal, e deixar a parte.

Em uma panela, colocar as 6 colheres de azeite, por o alho amassado para corar, acrescentar a cebola, os tomates (sem pele e sementes), o vinagre, o vinho branco, pimenta do reino, as pimentas amassadas e deixar ferver até cozinhar bem até quase desmanchar.

Ir acrescentado água aos poucos para não ficar muito aguado e deixa-se cozinhar as batatas descascadas e o repolho.

Quando a batata estiver quase cozida, colocamos água fria na panela e acrescentamos o peixe o pimentão verde e vermelho(tampamos a panela) e quando levantar fervura desligamos (senão o peixe desmancha) e servimos a seguir.

Para quem goste no final na hora que levantar fervura pode acrescentar um vidro de leite de côco.

Acompanha arroz branco.

Não se achando os peixes acima, pode usar filé de dourada ou de aruanã.


Caldo de Abóbora com Carne Seca

Ingredientes:

01 abóbora japonesa

01 litro de fundo de legumes

500 g de carne seca dessalgada, cozida e desfiada.

02 colheres de sopa de azeite

01 cebola em brunoise

02 dentes de alho em brunoise

Sal a gosto

Pimenta do reino a gosto

Cheiro verde repicado

 

Preparo:

Cozinhar a abóbora japonesa no fundo de legumes. Retirar as cascas, bater no liquidificador e reservar. Refogar a cebola e os dentes de alho no azeite. Saltear a carne seca e juntar a abóbora cozida e processada. Temperar com sal e pimenta do reino a gosto. Finalizar com cheiro verde repicado.

Caldo de feijão de corda com carne seca e cachaça

Ingredientes:

Feijão de corda novo

Cachaça de boa qualidade

Carne de sol

Cebola

Folhas louro a gosto

Alho

Sal com alho

Cheiro verde

Pimenta dedo de moça

Banha de porco

 

Preparo:

Cozinhar o feijão juntamente com a carne de sol, quando o feijão estiver cozido, separar a carne de sol se estiver desfiando está pronto, se não, cozinhar apenas a carne com a água do feijão, quando a carne estiver no ponto de desfiar, desligar a panela. Desfiar a carne no pilão grosseiramente. Bater o feijão no liquidificador. Refogar em uma panela a cebola, o alho em uma colher de banha, quando estiver tostado acrescentar sal com alho, louro e a carne, refogar por alguns minutos e virar o feijão e deixar ferver para reduzir um pouco de água. A parte toste a pimenta inteira no forno ou em uma frigideira teflon sem óleo.

Em uma vasilha própria para caldos vire o caldo, arrume com cheiro verde a pimenta tostada e por último, já à mesa junte um cálice de boa cachaça no caldo e bom proveito.


Caldo de Piranha de Batom

Ingredientes:

3 Piranhas (nesta receita não utilize Piranhas maiores que 40Kq), sem escama.

Sal fino e pimenta do reino a gosto

Cheiro verde (salsinha, cebolinha e coentro).

1 Cebola média

2 Dentes de alho picados

Azeite de oliva extra-virgem

Água da boa

1 lt de Caldo de Galinha

Leite de coco

Açafrão uma colher de sobremesa rasa

 

Preparo:

Limpar as piranhas (se desejar retirar os filés e fazer como tira-gosto). Colocar para cozinhar em água suficiente para cobri-las, sem tempero nenhum. Quando a carne estiver soltado, desligar, deixar o caldo esfriar, coar e reservar. Retirar os espinhos, cabeça, etc., deixando somente a carne.

Aquecer um pouco de azeite, bem pouco, pois a piranha já é gordurosa, dourar a cebola picadinha e o alho, acrescentar o açafrão e dourar mais um pouco.

Acrescentar o caldo do cozimento das piranhas, a carne e os temperos verdes, cuidado no coentro.

Adicionar o caldo de galinha e colocar um pouco do leite de coco, este dois últimos ingredientes servem para tirar o cheiro forte do peixe e dar um gostinho especial.

Corrigir o sal, acrescentar a pimenta a gosto e bom apetite.

Modo de servir:

Este caldo fica mais aquoso que os outros, mas é um bom demais. A opção do alho torradinho ou do bacon é bem vinda aqui também e não deixe faltar à danada da cachaça, acompanhada é claro da sua “cumadre” de batom.

Caldo Napolitano

Ingredientes:

1 kg de tomate maduro

500 g de cebola de cabeça

 

Preparo:

cozinhar os ingredientes e bater no liquidificador

À parte: preparar a carne moída com tempero a gosto e misturar aos ingredientes batidos, colocar para ferver.

Para servir: Acrescentar queijo parmesão ralado.

OBS: O caldo Napolitano poderá também ser servido como molho para espaguete.


Caldo Sacolão

Ingredientes:

500 g de batata amarela, conhecida como mandioquinha ou baroa.

500 g de cenoura amarela

500 g de batata inglesa

250 g de cebola de cabeça

50 g de alho

 

Preparo:

Cozinhar os ingredientes e depois batê-los no liquidificador e reservar.

À parte: Cozinhar carne picadinha ao molho com o tempero a gosto, depois, misturar aos legumes batidos. Ferver em seguida.

Para servir:

Acrescente uma colher de creme de leite em cada porção e misture bem.

OBS: A carne picadinha após o preparo que dará sabor ao caldo

Caldo Sacolão

Ingredientes:

500 g de batata amarela, conhecida como mandioquinha ou baroa.

500 g de cenoura amarela

500 g de batata inglesa

250 g de cebola de cabeça

50 g de alho

 

Preparo:

Cozinhar os ingredientes e depois batê-los no liquidificador e reservar.

À parte: Cozinhar carne picadinha ao molho com o tempero a gosto, depois, misturar aos legumes batidos. Ferver em seguida.

Para servir:

Acrescente uma colher de creme de leite em cada porção e misture bem.

OBS: A carne picadinha após o preparo que dará sabor ao caldo


Caldosso Pé de Cana

Ingredientes:

08 ossos buco

01 cebola

01 cenoura

01 talo de aipo

manteiga para dourar

01 bouquet garni

farinha de trigo para envolver o osso buco

01 xícara de molho de tomate

02 copos de vinho branco

1/2 litros de caldo de carne

 

Preparo:

Dourar a cenoura, cebola e aipo na manteiga. Reservar.

Passar os ossos buco na farinha e dourá-los na mesma panela dos vegetais. Reservar.

Voltar com os vegetais e acrescentar o vinho.

Acrescentar o caldo do bouquet garni, o molho de tomate e cozinhar em fogo brando até a carne ficar macia.

Acompanhamento: batatasouté e agrião

Tempo de preparo: mais ou menos 3 horas.

Canjiquinha com costelinha de porco

Ingredientes:

500g de canjiquinha de milho

1kg de costelinha de porco (magra)

alho, sal, pimenta a gosto.

corante

1 pimentão peq. verde

1 pimentão peq. amarelo

1 pimentão peq. vermelho

1 cebola grande

3 tomates maduros

couve picada bem fina

cenoura picada e tiras grossas

cebolinha e salsinha

 

Preparo:

Em uma panela colocar a costelinha e óleo e um pouco de corante, sal e alho e deixe refogar, acrescentar água para que ela possa ir cozinhando até ficar num ponto que a carne esteja bem macia.

Acrescentar a cenoura e deixar cozinhando junto com a carne até ficar al dente.

Em uma panela de pressão, colocar a canjiquinha, deixar cozinhar por de 15 min.

Assim que estiver cozida, transferir a canjiquinha para a panela onde a costelinha está sendo preparada, e acrescentar os pimentões, a cebola e o tomate e por último acrescentar a couve.

Se desejar colocar algumas gotas de pimenta.

Carne ao vinho

Ingredientes:

01 kg de alcatra em cubos

sal

Pimenta-do-reino

farinha de trigo

02 cenouras

02 cebolas

azeite

vinho

01 litro de caldo de carne

02 dentes de alho picados

01 bouquet garni

01 colher de extrato de tomate

1/2 concha de conhaque

 

Preparo:

Temperar a carne com sal e pimenta-do-reino e empanar na farinha de trigo.

Dourar a carne no azeite e reservar.

Na mesma panela, dourar a cebola, cenoura e alho.

Colocar o vinho, o extrato de tomate e o bouquet garni. Adicionar o caldo de carne e deixar cozinhar por 03 horas. Em fogo baixo mexendo de vez em quando.

Carne apertada da Dona Oswanda

Ingredientes:

1 kg de maçã de peito, cortado em cubos.

1 cebola grande cortada em rodelas.

Alho picadinho a gosto.

Bacon

Farinha de Mandioca

Manteiga

 

Preparo:

Temperar a carne com os temperos de sua preferência e levar ao fogo em uma panela de pressão durante cerca de 10 minutos para ‘apertar’ sem colocar a pressão. Colocar a tampa e deixar pegar pressão por mais 10 minutos ou até secar, sem acrescentar água. Reservar.

Em uma frigideira colocar a manteiga, a cebola e o alho até dourar. Juntar a carne a essa mistura. Reservar. Fritar o bacon, temperar e acrescentar a farinha de mandioca.

Dispor em uma travessa a carne e a farofa de bacon.


Carne na cerveja preta

Ingredientes:

01 peça de + ou – 1 Kg de alcatra

02 cerveja preta

01 pcte de creme de cebola

01 pomarola

01 caldo knorr de carne

 

Preparo:

Colocar todos os ingrediente em uma panela de pressão e cozinhar por aproximadamente 40 minutos.

Fatiar e servir c/ purê de batata.

Cassoullett Mineiro

Ingredientes:

500grs de feijão branco bem cozido

01 lata de pomarola, a mesma medida de leite de vaca.

200grs de paio picado

200grs de lingüiça calabresa picada

200grs lingüiça de lombo picadinha

500grs de costelinha de porco picada

500grs de bacon fatiado, cheiro verde e folha de louro à vontade.

torresmo frito a gosto para guarnição.

 

Preparo:

Fritar as lingüiças e reservar. Na mesma panela fritar o bacon e reservar. Fritar a costelinha de porco e reservar. Escorrer um pouco do óleo que fica na panela e refogar a pomarola, colocar o tempero a gosto, acrescentar o feijão (com a água do cozimento), o leite de vaca e deixar ferver bem. Servir acompanhado com o torresmo e torradas. Bom Apetite

Caviar da Roça

Ingredientes:

200g de chouriço

1 tomate verde

½ cebola

4 dentes de alho grandes

3 colheres de sopa de azeite

Salsa, cebolinha, sal e pimenta a gosto.

 

Preparo:

Colocar um fio de azeite em uma frigideira, retirar a tripa do chouriço, fatiar o recheio e saltear. Quando secar, reservar. Dourar a cebola e o alho, picados em cubos, picar a cebolinha e salsinha à Juliana (picado miudinho). Misturar os ingredientes ao chouriço e temperar com cheiro verde pimenta e sal a gosto. Servir com torradas cobertas com pasta de queijos e ervas picantes.


Charuto             

Ingredientes:

1 Kg de patinho moído

100 gr de bacon moído sem pele

100 gr de lombo moído

1 prato de arroz cozido na primeira água

½ noz moscada ralada1 cebola grande ralada

cebolinha a gostoalho, pimenta, orégano (a gosto).

1 repolho grande

 

Preparo:

Murchar o repolho em água fervente por 2 minutos (tomar cuidado para não rasgar as folhas). Retirar os talos e colocar para escorrer. Misturar as carnes com o arroz e os temperos. Enrolar o recheio nas folhas de repolho, em forma de charuto, e prender com palitos. Cozinhar os charutos em molho vermelho de tomate, cebola e pimentão.

Chinelão com Meia     

 

Ingredientes:

500g de contra-filé, lombo ou frango.

350g de mussarela

Sal

Alho

Pimenta do reino

Molho inglês

 

Preparo:

Molho

Quebrar o alho. Juntar o alho quebrado ao molho inglês e adicionar a pimenta do reino.Carne Se frango ou lombo, temperar com o sal a gosto antecipadamente. Se contra-filé, temperar com sal a gosto no momento de levá-lo à chapa.Levar a carne à chapa (virando sempre de um lado para o outro). Quando estiver quase ao ponto, colocar a mussarela para derreter (virando sempre de um lado para o outro) e regar a carne como o molho. Quando a carne estiver ao ponto, e a mussarela quase derretida, cobri-la com a mussarela e servir em seguida.

Acompanhamento

Farofa e vinagrete

 


Cinco delícias    

Ingredientes:

6 bananas de fritar

500 g de frango desfiado

2 latas de creme de leite

250 g de batata palha

300 g presunto

300 g mussarela

Tempero a gosto

 

Preparo:

Tempere o frango desfiado a gosto, junte-o ao creme de leite e reserve.Frite as bananas e forre uma bandeja antiaderente. Logo em seguida, coloque todo o frango desfiado em cima da banana frita. Coloque a batata palha, o presunto e a mussarela. Deixe no forno por 30 minutos.

Coelho ao cravo da Índia Clube da esquina              

 

Ingredientes:

01 coelho

sal gosto

01 cebola

 05 dentes de alho

1/2 pimentão médio

caldo de galinha a gosto

folhas de manjericão verde

10 cravos da índia

200 g de creme de leite

02 copos de vinho branco seco Risling

 

Preparo:

Cortar o coelho em pedaços e temperar com sal, alho e 1/2 copo de vinho branco Risling e reservar por 01 hora. Dobre em uma caçarola cebola, alho e pimentão (tudo picadinho), no final, acrescente 1/2 tablete de caldo de galinha. Colocar o coelho, 10 cravos da índia e mais um copo de vinho Risling deixe cozinhar até o coelho ficar macio.Acrescente no final o creme de leite.

ACOMPANHA: Arroz com passas e batatas no azeite.


Cosa Nostra Curin Bar          

Ingredientes:

Berinjela

Farinha de rosca

Farinha de trigo

Ovo

Carne moída

Tomate

Mussarela ralada

Orégano

Cebolinha

Pimenta biquinho

 

Preparo:

Fatiar a berinjela, passar ela no ovo, na farinha de trigo e na farinha de rosca. Fritar e reservar. Afogar a carne, colocar a cebola e o tomate picados. Colocar a carne por cima da berinjela, depois colocar o queijo, o orégano, o cheiro verde e a pimenta biquinho.

Costela de Adão Casa Cheia ·

Ingredientes:

Porção para 10 pessoas.

1 kg costelinha de porco defumada.

600 grs de lingüiça semi-defumada.

1.200 kg de mandioca picada em cubos cozida.

6 jilós partidos ao meio.

1 cebola picada.

12 dentes de alho amassados.

1 colher sobremesa rasa de urucum (colorau).

8 colheres de Azeite de Oliva.

2 colheres de salsinha picada.

2 colheres de cebolinha picada.

10 folhas médias de “Taioba” (também chamada Taias ou Mangarases) picadas. Sal e pimenta-do-reino a gosto, se necessário.

 

Preparo:

Fritar 1/3 do alho, a cebola e o urucum em 3 colheres do azeite.Acrescente a costelinha e cubra com água, deixando cozinhar por aproximadamente 20 minutos. Em seguida, adicione a mandioca picada em cubinhos e deixe cozinhar até engrossar o caldo. Fritar a lingüiça separadamente até ficar ao ponto, e acrescente à costelinha. Se necessário, coloque sal e pimenta-do-reino com moderação.Cozinhe o jiló separadamente na água da costela e reserve.Em uma frigideira, frite o restante do alho no azeite e refogue a taioba em fogo baixo, acrescentando sal a gosto. Tampe a frigideira e mexa de vez em quando. Não precisa acrescentar água.Montagem: Coloque a costelinha preparada em uma travessa e decore com o jiló em forma de pétalas. Salpique salsinha e cebolinha.A taioba é servida separadamente em um prato.


Costela de boi sem osso

Ingredientes:

100 g de cebola de cabeça

20 g de alho triturado

01 xícara de molho inglês

01 xícara de suco de limão

01 pitada de louro ou açafrão sal a gosto

 

Preparo:

Temperar a carne com os ingredientes, cozinhar a carne até escorregar pelo garfo.OBS: Não recomendamos o uso de panela de pressão.

Faça você mesmo as receitas que foram consagradas no Comida di Buteco. Se não der certo não tem problema, elas estão à disposição nos melhores bares da cidade. Bom apetite!Pesquisa por nome da receita:

Costela desossada da sogra com jiló da tia (costelinha com jiló) Quase Nada ·

Ingredientes:

1 kg de costelinha magra desossada

50g de manteiga sem sal

100g de farinha de trigo

01 copo de vinho branco

02 L de água

Salsinha e cebolinha a gosto

Sal e alho a gosto

01 colher (sopa) de coloral

Jiló01 kg de jiló bem verde

02 limões01 L de água

02 colheres (sopa) de tempero industrial

03 colheres (sopa) de farinha de trigo

01 colher (chá) de sal

 

Preparo:

Desossar a costelinha. Cortar em cubos. Fritar até o ponto de ficar macia. Enquanto estiver fritando, colocar o sal, o alho, a cebolinha, a salsinha e o colorau. Depois, retirar da panela a carne e reservar. Deixar o caldo e acrescentar a água, o vinho, à farinha, à manteiga. Depois que o caldo engrossar, acrescentar a carne e deixar cozinhar por mais 20 minutos. Descascar o jiló, cortar em rodelas bem finas e deixar em 1 litro de água com o suco de dois limões. Para empanar: Secar as rodelas de jiló. Empanar na mistura da farinha, tempero industrial e sal. Fritar em óleo a temperatura de 180º.


Costelinha Defumada com Jiló e Polenta Frita ·

Ingredientes:

Para 4 pessoas:

1 Kg de costelinha defumada

1 cebola média

1 punhado de cebolinha

1 colher de chá de alho

1 colher de chá de colorau

Água para cozinhar

4 tomates

4 jilós

 

Polenta:

Óleo para fritar

200gr. De fubá

1 litro de água sal a gosto

 

Preparo:

Limpar a costelinha defumada tirando o excesso de gordura. Refogar com um pouco de óleo até dourar. Retirar o excesso de gordura e jogar fora. Colocar a cebola, o alho e o colorau, refogar mais um pouco. Acrescentar a água até cobrir a carne e deixe cozinhar por 40 minutos. Após este tempo colocar o tomate partido em gomos, o jiló partido ao meio e deixar até cozinhar o jiló e pronto, servir com a polenta frita.Para a polenta: Coloque água para ferver, depois coloque o fubá, deixe cozinhar até começar soltar do fundo da panela. Coloque em um tabuleiro, espalhe bem e deixe esfriar. Depois é só cortar em cubos, passar pela farinha de polentina e fritar. Servir quente.

Creme de Palmito

Ingredientes:

1,5 litro de leite

65 g de farinha de trigo

65 g de manteiga ou margarina

01 cebola pequena

06 folhas de louro

12 Cravos

01 pitada de noz moscada

10 pimentas do reino branca em grãos

Sal a gosto

02 latas de palmito repicado

½ lata de creme de leite

 

Preparo:

Derreter a manteiga e misturar a farinha de trigo até formar o roux. Ferver o leite coma cebola, as folhas de louro, os cravos, a noz moscada e as pimentas do reino branca grãos. Misturar com o roux aos poucos e cozinhar. Acrescentar 1 e ½ lata de palmito e deixar cozinhar por 5 minutos. Bater o creme no liquidificador e em seguida, voltar ao fogo.Temperar com sal a gosto. Finalizar com ½ lata de palmito repicado e ½ lata de creme de leite.

 

Creme Indiano

Ingredientes:

02 colheres de sopa de manteiga

01 cebola em brunoise

300 g de camarão pequeno limpo

500 g de baroa cozida

½ garrafa de leite de coco

½ lata de creme de leite

Sal a gosto

Pimenta do reino a gosto

Curry a gosto

Salsinha repicada

01 dose de conhaque

 

Preparo:

Temperar o camarão com sal e pimenta do reino. Refogar ½ cebola em 01 col. Sopa manteiga. Acrescentar o camarão temperado e deixar cozinhar. Flambar com conhaque. Reservar. Bater a baroa cozida no liquidificador com o leite de coco. Refogar ½ cebola em 01 colher sopa de manteiga e colocar a baroa batida com leite de coco. Temperar com curry a gosto e sal a gosto. Juntar ½ lata de creme de leite e finalizar com os camarões e salsinha repicada.

Cupim Bandido

Ingredientes:

400g de cupim semi-defumado, cortado em cubos.

6 cebolas

5 colheres grandes de pimenta biquinho

2 conchas grandes de extrato de tomate

300g de molho escuro

500ml azeite

3 litros de água

Cebolinha a gosto

Sal a gosto

 

Molho Agridoce de Pimenta Biquinho e Alho

Ingredientes:

100g biquinho

200g alho

1/2 copo americano de shoyo

Água em quantidade suficiente

 

Preparo:

Modo de Preparo da Carne

Picar as cebolas em cubos, refogar no azeite, em seguida a pimenta biquinho picada, e refogar por mais 3 minutos. Adicionar o extrato e o molho escuro já diluído, e por final a cebolinha picada e sal a gosto.

 

Modo de Preparo do Molho

Acrescentar em uma panela, aos poucos, água, molho shoyo, pimenta biquinho e alhos inteiros. Deixar cozinhar até o alho ficar mole.

Cura Ressaca

Ingredientes:

1 pão francês

1 gomo de lingüiça de porco

1 tomate picadinho

1/2 cebola picada

1 colher de pimentão picado

1 colher de café de salsinha

E alho em rodelas a gosto

limão

 

Preparo:

Fazer um vinagrete com os ingredientes exceto a lingüiça. Retirar da lingüiça somente o recheio, fritar em uma chapa. Quando estiver frita acrescentar o vinagrete e mexer. Colocar no pão e servir com um molho de mostarda.

Dobradinha a milanesa

Ingredientes:

Dobradinha

Alho

Sal

Pimenta-do-reino

 

Preparo:

Pegar uma quantidade satisfatória de dobradinha em tamanhos maiores (tipo).

(Bifes grandes) e limpar bem, temperar com alho, sazon para carne, sal e um pouco de pimenta do reino. Deixar nesse tempero de um dia para o outro na geladeira em uma vasilha tampada.

No dia seguinte, cozinhar a dobradinha em panela de pressão por 50 minutos, contados após começar a sair o vapor, até a dobradinha ficar bem macia.

Retirar da panela de pressão, deixar esfriar e passar os bifes no ovo batido e depois na farinha de rosca.

Fritar em óleo bem quente até ficar dourada. Escorrer em toalha de papel e cortar, em uma tábua de carne em pedacinhos pequenos. Servir no prato como tira gosto, acompanhado de molho de pimenta e molho inglês.

LEMBRETE: Fritar as dobradinhas somente quando requisitada pelo cliente para que o prato vá para a mesa bem quentinho e fresco.

Pode guardar as dobradinhas já prontas para serem fritas, ou seja, já cozidas, passadas no ovo e na farinha de rosca.


Dobradinha com feijão branco

Ingredientes:

5 kg dobradinha limpa

2 kg feijão branco

1 kg carne de sol

1 kg lingüiça defumada

1 kg bacon

 

Preparo:

Limpar e tirar toda a gordura da dobradinha.

Ferventar por duas vezes utilizando limão. Jogar fora à água que a mesma foi ferventada e lavar bem a dobradinha em água fria. Enquanto isso: fritar o bacon, a carne de sol e a lingüiça. Retirar toda a gordura extraída. Cozinhar juntos: dobradinha, bacon, carne de sol, lingüiça defumada. Cozinhar o feijão branco separado (ao dente ou ao ponto). Quando estiverem todos cozidos, misturar em uma panela ou caldeirão (vasilha grande). Tempero a gosto.

Fazer um molho (à parte): massa de tomate, cebola, pimentão, caldo de carne, alho amassado e dourado. Acrescentar à mistura de dobradinha, misturar tudo e deixar ferver por 10 minutos, até dar consistência ao molho.


Dobradinha com Polenta

Ingredientes:

01 kg de dobradinha

01 xícara de vinho branco

01 xícara de azeite

Açafrão

Orégano

Alho

Pimenta-do-Reino

01 cenoura

01 cebola

01 salsão

100 gr de bacon com paio (fritos)

Molho de tomate

150 gr de milharina

500ml de caldo de carne

100 gr de parmesão

Sal a gosto

 

 

Preparo:

Limpar bem a dobradinha e temperá-la com açafrão, orégano, vinho e o alho. Reservar. Refogar em uma panela o salsão, a cebola e a cenoura no azeite. Acrescentar a dobradinha, depois por o molho de tomate, o bacon e servir com a polenta.

 

Polenta

 

Refogar o alho e a cebola e molhar com o caldo de carne, deixar ferver e acrescentar a milharina aos poucos. Retirar o tempero e colocar o parmesão ralado.

Dobradinha Do Sheik

Ingredientes:

1kg de dobradinha

350g de grão de bico

1kg de lingüiça de cordeiro

Pimenta síria

Pimenta malagueta

Alho, sal e corante a gosto.

 

Preparo:

Limpar bem a dobradinha e ferver com bastante limão. Refogar com os temperos e o corante e deixar cozinhar na panela de pressão com a lingüiça de cordeiro. Cozinhar o grão de bico separadamente e juntar com a dobradinha.


Dupla Dinâmica

Ingredientes:

400g de fraldinha

200g de batata bolinha

½ cebola

½ pimentão verde

½ pimentão vermelho

Azeite

Orégano

Sal refinado e sal grosso a gosto

 

Preparo:

Temperar a carne com sal grosso e assar na brasa. Lavar as batatas, cozinhar em pressão por 10 minutos com cuidado para que elas não desmanchem. Refogar com azeite a cebola e os pimentões adicionando o orégano. Servir a carne e as batatas com o refogado por cima.

Escondidinho de sereno

Ingredientes:

500g de carne de sereno dessalgada

250g de mandioca cozida em água com sal e leite (4 por 1) e uma pitada de açafrão.

2 colheres de margarina

½ xícara de creme de leite

¼ xícara de parmesão ralado

¼ xícara de mussarela ralada

salsa picada

 

Preparo:

Frite a carne em manteiga clarificada (reseve).

Faça um purê com a mandioca, a margarina, o creme de leite e o queijo parmesão.

Coloque a carne num refratário e cubra com o purê. Espalhe a mussarela por cima, decore com a salsinha. Leve ao forno para gratinar.

Sirva com molho o “molho de pimenta com manga” preparado pelo Chef Túlio.

Espetinho de alcatra

Ingredientes:

Alcatra em cubos – espetada

tempero: sal e alho

 

Preparo:

Assada em churrasqueira.


Feijão Tropeiro à Moda Barbazul

Ingredientes:

300g de farinha de mandioca torrada branca

1kg de feijão jalo

06 dúzias de ovos

250g de bacon

½ kg de lingüiça

2 cebolas grandes

cebolinha

salsinha

1kg de toucinho

 

Preparo:

Cozinhar o feijão com sal. Fritar o bacon, a lingüiça, a cebola e o toucinho não deixando fritar muito: tudo separado.

Colocar o feijão depois de cozido num escorredor, deixar escorrer bem.

Misturar numa panela grande o feijão, a cebola, o bacon, a lingüiça e o sal a gosto.

Acrescentar a farinha aos poucos com o fogo desligado.

Obs.: não é necessário colocar óleo.

Frite o ovo a parte e coloque em cima do feijão pronto com o óleo todo: coloque o cheiro verde e, por último, o torresmo.

Rendimento: 6 pessoas.

Filé ao Bacon

Ingredientes:

01 Kg de filé mignon

01 colher das de chá de sal grosso

01 copo 100 ml. de água de azeitona

100 gramas de bacon em tirinhas

01 colher das de sopa de azeite

 

Preparo:

Cortar a peça de filé ao meio sem separá-la. Colocar em uma vasilha a água de azeitona e o sal grosso, mergulhando o filé por cerca de 20 minutos. Retirar o filé, aquecer bem o azeite em frigideira, dourando superficialmente a carne. Retirar o filé, colocar as fatias de bacon entre as duas partes, amarrar com barbante de algodão, envolver a peça de carne em papel alumínio e colocar sobre a churrasqueira (grelha ou espeto) em fogo brando durante 50 minutos. Retirar o papel e deixar corar por cerca de 10 minutos.

Servir com arroz branco e vinagrete


Filé Metido à Besta

Ingredientes:

Ingredientes:

Filé a milanesa;

Purê de batata;

Batata palha;

Alface;

Tomate;

 

Preparo:

Dispor em travessa com folhas de alface e tomate em forma de flor.

Filé Tatiara

Ingredientes:

400g de filé cortado em cubos de tamanho médio

fondor a gosto

meia cebola cortada em rodelas

3 colheres de requeijão cremoso

4 fatias de queijo muzzarela

orégano

pão francês

 

Preparo:

Untar a chapa com um pouco de óleo, colocar o filé salpicando-o com Fondor e mexendo rapidamente com uma espátula, até que se obtenha uma cor uniforme em todos os cubos. Colocar a cebola em rodelas, mexendo mais um pouco com a espátula. Colocar o filé assim preparado em uma travessa refratária, cobrir com o requeijão cremoso e com as fatias de muzzarela. Salpicar orégano e levar ao forno para derreter o queijo. Servir acompanhado com fatias de pão francês.

FPF

Ingredientes:

600g de filé

sal a gosto

 

Preparo:

Cortar em cubos, temperar, passar na farinha de trigo e fritar em óleo quente. Servir com limão.


Frango a Cabidela

Ingredientes:

1 kg de frango em pedaços

2 cebolas em rodela

2 caldo de galinha dissolvidos em 1 litro de água

500 gr de chouriço

1 copo de vinho tinto

3 colheres de vinagre

tempero a gosto

salsinha e cebolinha

 

Preparo:

Refogar a cebola,o frango já temperado em 3 colheres de óleo e deixar fritar bem até dourar.

À parte, bater no liquidificador o vinho,vinagre e chouriço. Reservar.

Adicionar ao frango, o caldo de galinha e deixar cozinhar.Quando estiver quase pronto, adicionar o chouriço batido, tampar e deixar cozinhar por 5 minutos. Salpicar a salsinha e a cebolinha e servir com arroz branco, couve e angu.


Frango de Mineiro na Praia

Ingredientes:

Voltando para um período de ferias fui alojar-me com meus queridos pais na praia de Carapebus – ES pelos idos de 1985. Almoçava a comidinha de D. Branca e da Ana todos os dias. O cardápio era o tradicional das nossas Minas Gerais. Cel. Montenegro , meu pai, sempre pedia Frango com Quiabo. Certo dia encontrei-me vasculhando o congelador e me deparei com uns bons 2 Kg de camarões graúdos, limpos e bem bonitos. Já me considerava um cozinheiro razoável, e tentado fazer uma surpresa para os familiares preparei um frango com quiabo bem diferente, pois incluí os ditos crustáceos. O resultado foi muito feliz. Tive que repetir outras vezes.

Sendo convidado para fazer um prato Mineiro, diferenciado, num dos nossos programas de TV local, lembrei-me da receita , modifiquei alguns ingredientes e temperos e dei o nome de Frango de Mineiro na Praia, que com prazer passo ao senhores.

 

01 Frango médio caipira cortado em pedaços

01 cebola média (cubos)

02 tomates médios maduros (cubos)

Meia xícara. de alho poro (cubos)

Meia xícara de salsão (cubos)

01 kg de quiabo (Rodelas)

Meia xícara de óleo

Sal e Pimeta do reino

01 xícara de salsinha e cebolinha

01 colher de chá : (Tempero desidratado e moído ) Erva Doce — Manjericão — Tomilho — Semente De Coentro — Cominho — Pimenta Do Reino Branca — Orégano — Pimenta Malagueta .

02 colheres de sopa de : Páprica Picante — Páprica Doce — Colorau .

02 xícaras de vinho Branco Suave

02 xícaras de caldo de galinha ou água

04 colheres de alho amassado e picado

01 Kg de frutos do mar

 

Preparo:

Temperar o frango com sal e pimenta do reino, uma hora antes do preparo. Refogar no óleo até dourar.

Acrescentar, refogando por três minutos, continuamente ,pela ordem: o alho, a cebola, o salsão. a. poro, o tomate, os temperos.

Adicionar o vinho e o caldo. Abaixar o fogo e deixar cozinhar com panela tampada ate o ponto (ao-dente) adicionar os frutos do mar e cozinhar até o mesmo ponto.

Aumentar a chama e colocar o quiabo e cozinhar até o ponto “al-dente”. Servir com arroz branco.


Frango Mafioso

Ingredientes:

300 gramas de cubos de peito de frango.

150 gramas de lingüiça calabresa fatiada

2 colheres de sopa de margarina ou manteiga

2 colheres de sopa de alho fresco moído grosseiramente

1 xícara de caldo de galinha (pode ser industrial)

½ xícara de vinho branco seco

 

Preparo:

Numa frigideira antiaderente, dourar o frango, a lingüiça o alho e a salsinha. Flambar com o vinho branco e acrescentar o caldo. Cozinhar até ficar macio. Sirva com pão como tira-gosto ou massa.

Galopé

Ingredientes:

01 galo (4 a 5kg) cortado em pedaços médios

05 kg de mãozinha de porco cortados em pedaços médios

02 colheres (sopa) de coloral

10 dentes de alho processados

04 colheres de tempero de alhos e sal

02 colheres (sopa) de gordura

02 pitadas de noz moscada

08 folhas de louro

06 cebolas médias processadas

04 pimentões médios processados

01 dose de cachaça

Caldo de 1 limão

01 molho de salsinha picada

01 molho de cebolinha picada

Farinha de milho

 

 

Preparo:

Lavar o galo e deixar escorrer. Temperar numa tigela com a metade do tempero alho e sal, a noz moscada e o caldo de limão.

Limpar e temperar os pés de porco usando o tempero restante. Numa panela de pressão grande, refogar a metade do alho processado, com 1 colher de coloral e a gordura, deixar dourar e a seguir acrescentar o galo. Depois de refogado acrescentar 4 folhas de louro e água até cobrir. Deixar na pressão por aproximadamente 20 minutos. Usar o mesmo processo com o pé de porco. Acrescentar a cachaça. Verificar se ambos estão cozidos. Misturar em uma panela e acrescentar a cebola e o pimentão. Servir quente acompanhado de cebolinha, salsinha e farinha de milho.


Hexa Trem Bão

Ingredientes:

700g de chã de fora

200g de carne moída

150g de peito de frango

3 batatas baroas grandes

2 tomates médios

1 cebola picadinha

Tempero à gosto

Farofa:

300g de farinha de mandioca para a farofa

½ molho de espinafre

Tempero à gosto

Molho:

200ml de suco natural de maracujá

1 maracujá inteiro

100ml de água

2 colheres de chá de maisena

Adoçante à gosto

 

Preparo:

Temperar o bife e cozinhar com a cenoura vermelha. Com o tomate e a cebola fazer um molho e misturar. Para a farofa, afogar, separadamente, a carne moída e o peito de frango. Bater o espinafre no liquidificador, misturar todos os ingredientes com a farinha e adicionar tempero a gosto. Para o molho, ferver o suco do maracujá com a água e a maisena, mexendo para não empelotar. Depois, misturar a polpa de maracujá e o adoçante. Cortar a batata baroa à portuguesa e fritar. Servir o bife com o molho e decorar com a batata.

Hilda Furacão

Ingredientes:

600g de patinho

2 colheres de sopa de creme de cebola

3 colheres de sopa de azeitona fatiada

1 lata de cerveja preta

2 bisnagas de gergelim

8 ovos de codorna

200g de mandioca (cozida e picada)

Pimenta biquinho à gosto

1 pimenta dedo-de-moça

 

Preparo:

Fritar o alho no óleo, temperar a carne e jogar na panela, até soltar o suco, misturar o creme de cebola e acrescentar a cerveja preta. Levar à panela de pressão por 10 minutos. Depois de pronto, salpicar cebolinha e decorar com uma pimenta dedo-de-moça e servir com as bisnagas de gergelim.


Iscas de Filé Agridoces

Ingredientes:

01 kg de filé em tirinhas

Sal a gosto

Pimenta do reino a gosto

Ramos de alecrim

04 colheres de sopa de mel

06 colheres de sopa de molho de mostarda

02 colheres de chá de mostarda em grãos

01 colher de chá de molho de soja

200 ml de creme de leite fresco

Azeite para grelhar

 

Preparo:

Temperar o filé com sal e pimenta do reino a gosto. Colocar ramos de alecrim por cima. Grelhar as tirinhas temperadas em azeite. Ferver o mel, o molho de mostarda, a mostarda em grãos, o molho de soja e o creme de leite fresco. Temperar com sal a gosto e servir junto com as tirinhas.

Jiló a milanesa com parmesão

Ingredientes:

04 jilós (tamanho médio a grande)

02 ovos

02 colheres (sopa) de farinha de trigo

100g de queijo parmesão ralado grosso

Tempero a gosto

Gordura para fritar

 

Preparo:

 

Bater os ovos. Misturar a farinha de trigo. Fatiar o jiló e passar nesta mistura de ovo.

Passar o jiló no queijo. Fritar em gordura quente.


Joelho de porco crocante

Ingredientes:

1 joelho de mais ou menos 700g

2 dentes de alho amassados

12 grãos de pimenta-do-reino preta

2 cravinhos da Índia

3 folhas de louro

1 cebola cortada em quatro

sal

 

Preparo:

Lavar o joelho e temperar com o sal, o alho amassado, louro, a pimenta preta, os cravinhos da Índia, a cebola cortada e deixar tomar gosto por mais ou menos 2 horas.

Levar para cozinhar, no próprio tempero, colocando água, em panela tampada e fogo lento.

Retirar quando estiver cozido, tendo o cuidado de não desmanchar. Escorrer e fritar na hora de servir, em gordura quente, para ficar crocante.

À parte., cortar 2 cebolas em rodelas e fritá-las ligeiramente no azeite.

Servir o joelho acompanhado das cebola fritas, sobre folhas de alface.

Ki Delícia

Ingredientes:

200g de costelinha de porco

sal, alho, salsinha e cheiro verde a gosto

 

Preparo:

Temperar a costelinha e deixar curtir por um dia, espetar e assar na brasa.

Língua ao molho

Ingredientes:

3 Kg de língua

02 cebolas grandes picadinhas

02 cabeças grandes de alho

03 colheres de sopa de Knorr carne granulado

Sal a gosto

 

Preparo:

Não refogar os condimentos nem a língua. Basta colocar tudo junto, cobrir de água e pôr para ferver em fogo brando. Não deixar agarrar no fundo da panela. Após o cozimento, para engrossar o molho, usam-se tomates, cebolas e pimentões, sendo a proporção 2 tomates: 1 cebola/pimentão (por exemplo: para 500 Kg de tomate, colocar 250 Kg ao todo de cebolas e pimentões).


Língua de boi ao molho

Ingredientes:

1 língua fresca

1 latinha pequena de massa de tomate ou caixa de molho de tomate peneirado

2 tomates maduros

1 cebola

1 pimentão vermelho

1 copo de vinho branco seco (opcional)

2 folhas de louro

alho picadinho – a gosto

sal e pimenta-do-reino – a gosto

Preparo:

Sove a língua no mármore, com vigor. Ponha-a para ferventar e descasque-a completamente. Numa panela de pressão, doure o alho e frite a massa ou o molho de tomate. Acrescente o sal, a pimenta-do-reino, o vinho branco, dois copos de água e o louro e ponha para cozinhar. Depois de cerca de 20 minutos de fervura (o suficiente para a língua ficar bem cozida) desligue o fogo e deixe a panela esfriando. Quando parar de crepitar, acrescente os tomates, a cebola e os pimentões picadinhos. Deixe apurar, até obter um caldo grosso, deixando ferver mais um pouco (panela sem pressão). Na hora de servir, salpique cheiro verde por cima. Para acompanhar, batatas coradas e arroz branco ou pãozinho de sal.

Língua em Flor

Ingredientes:

2 línguas

2 cebolas

1 colher de tempero caseiro

1 colher de chá de pimenta espanhola

2 folhas de louro

1 colher de sopa de óleo

2 colheres de sopa de molho roo

½ copo de vinho tinto seco

250gr de champignon

2 colheres de sopa de creme de cebola

1 tablete de caldo de carne

½ copo de molho shoyo

 

Preparo:

Limpar as línguas e temperar com 1 colher de tempero caseiro, ½ colher de sal e 1 colher de chá de pimenta espanhola. Na panela de pressão refogar a língua com 1 colher de óleo até dourar. Acrescentar a cebola picada e 1 litro de água. Fechar a panela e deixar cozinhar por 45 minutos. Após o cozimento, fatiar a língua como desejar e reservar o caldo. Em uma panela colocar a cebola picada, o creme de cebola, o molho roo, o molho shoyo e dissolva tudo. Acrescentar o caldo da língua e 3 copos de água. Levar ao fogo, acrescentar a língua partida e o caldo de carne. Quando começar a ferver acrescentar o vinho. O ponto será obtido quando o caldo ficar pastoso. Após o ponto coloque o champignon e o cheiro verde por cima. Servir com pão francês e couve-flor à milanesa

Língua recheada com bacon e batata

Ingredientes:

1 língua de boi (800g a 1 kg)

200gr de bacon

1 kg batata

1 colher de conhaque

1 colher de vinagre

Cebolinha a gosto

3 tomates

Uma pitada de pimenta-do-reino e noz moscada

 

Preparo:

Ferver a língua com vinagre para a casca soltar inteira. Colocar uma colher de conhaque. Deixar ferver por aproximadamente 30 minutos. Limpar. Rechear a língua com bacon. Em uma panela fritar o tomate, a cebola, colocar molho de tomate e colocar a língua, já recheada, para cozinhar. Cozinhar por quinze minutos e jogar a batata, a cebolinha.

Lingüiça aberta

Ingredientes:

1 kg de pernil de porco cortado em pedaços

alho e pimenta dedo de moça – cortado em pedaços

sal

vinho branco seco

queijo prato em fatias

cebola em rodelas

azeite de oliva

Massa:

Temperar de véspera a carne com alho, pimenta e sal e conservar na geladeira.

Moer a carne em disco grosso, acrescentar o vinho branco até dar o ponto de ser grelhado.

Modo de fazer:

Dividir a massa em três partes, untar levemente uma frigideira com azeite de oliva, espalhar uma das partes e grelhar dos dois lados. Cobrir com fatias de queijo prato e esperar derreter.

Decoração:

refogar a cebola com azeite de oliva até murchar e cobrir a lingüiça aberta.

Rendimento:

Três porções.

 

Preparo:

Massa:

Temperar de véspera a carne com alho, pimenta e sal e conservar na geladeira.

Moer a carne em disco grosso, acrescentar o vinho branco até dar o ponto de ser grelhado.

Modo de fazer:

Dividir a massa em três partes, untar levemente uma frigideira com azeite de oliva, espalhar uma das partes e grelhar dos dois lados. Cobrir com fatias de queijo prato e esperar derreter.

Decoração:

refogar a cebola com azeite de oliva até murchar e cobrir a lingüiça aberta.

Rendimento: 3 porções.

Lombo Picante

Ingredientes:

01 kg de lombo cortado em iscas

Sal a gosto

Pimenta do reino a gosto

01 pitada de páprica picante

01 pitada de noz moscada

01 dose de cachaça

05 colheres de sopa de aceto balsâmico

1 e 1/2 colher de sopa de gengibre fresco ralado

02 colheres de sopa de molho de soja

Azeite para grelhar

Preparo:

Temperar o lombo cortado em iscas com sal, pimenta do reino, páprica picante e noz moscada. Grelhar o lombo temperado em azeite o suficiente. Flambar com a cachaça. À parte, misturar o aceto balsâmico, o gengibre ralado, o molho de soja e servir com as iscas.

Lupião e os Rolos no Planalto

Ingredientes:

– 300g de bife de carne de sol

– 100g de cenoura

– 100g de bacon

– 200g de jerimum

– 200g de macaxeira

– 100g de cebola

– 1 pitada de açúcar

– Sal à gosto

 

Preparo:

Esprema o jerimum, cozinhe e faça o purê com a manteiga. Cozinhe, separadamente. Enrole o bife com a cenoura cozida e o bacon e frite com a cebola até formar um suco da carne. Lave bem a macaxeira, rale em formato palha e frite em óleo bem quente. Sirva a carne, o purê e a macaxeira juntos.

Maçã de peito

Ingredientes:

Para cada 1kg de maçã de peito:

100g de cebola de cabeça

10g de alho triturado

01 xícara de molho inglês

01 pitada de louro ou açafrão

 

Preparo:

Temperar a carne e cozinhar até que solte do garfo.

OBS : não use panela de pressão.


Marluta

Ingredientes:

Kibe Cru:

1/2 kg de carne

1/2kg de trigo

Hortelã à gosto

1 pitada de pimenta-do-reino

Sal à gosto

2 colheres de manteiga (sopa)

 

Preparo:

Misturar todos os ingredientes e passar na máquina de moer. (Passar por 2 vezes).

Por último, acrescentar a manteiga.

Servir com azeite e cebola.

Grão de Bico:

1/2 kg de grão de bico

2 colheres (sopa) de tharine

1/2 colher (sopa) de alho

1/2 xícara de limão

Sal à gosto:

Bater tudo no liquidificador

servir com azeite e cebola


Medalhão de fígado com jiló arrumado

Ingredientes:

Jiló

01 kg de jiló

03 cebolas picadas

06 dentes de alho espremidos

Sal e pimenta calabresa, pimenta do reino, salsinha, cebolinha a gosto.

Vinagre e azeite a gosto

Passas brancas a gosto

Fígado

01 kg de fígado cortados em cubo

750g de bacon fatiado

200g de queijo canastra ralado

04 dentes de alho espremido

Sal e pimenta calabresa seca a gosto

Caldo de uma laranja

Folhas de louro

 

Preparo:

Jiló

Cortar o jiló em cubo. Deixar por 30 minutos, o jiló na água com sal. Escorrer o jiló e reservar. Misturar todos os temperos, o vinagre e o azeite e jogar sobre o jiló. Levar ao forno aproximadamente por 30 minutos, mexendo de vez em quando. Quando ele estiver quase seco, retirar do forno e colocar as passas, a cebolinha e a salsinha.

 

Fígado

Cortar em cubos. Temperar o fígado com alho, sal, a pimenta e a laranja. Deixar marinar por 30 minutos. Pegar um cubo de fígado, passar no queijo ralado e enrolar no bacon. Quando for colocar no espetinho, colocar um cubo de fígado e uma folha de louro, até completar o espeto.


Mexidão de Minas

Ingredientes:

250g de arroz branco cozido, temperado com cebola, alho, coentro verde em caroço e sal;

250g de feijão cozido com bacon, temperado com alho, coentro verde em caroço e sal;

2 colheres (de sopa) de óleo;

100g de carne de sol picada (chã de dentro);

2 ovos;

2 colheres (de sopa) de tempero verde picado;

50g de torresmo;

1 pitada de açafrão;

1 pimenta malagueta;

 

Preparo:

Colocar em uma panela o óleo, acrescentar a carne de sol picada e deixar fritar. Depois acrescentar um ovo e deixar fritar. Adicionar açafrão, o feijão e o arroz, misturando bem. À parte, fritar o outro ovo e reservar. Dispor em um prato o mexido, colocar por cima o torresmo e, por último, o ovo frito. Salpicar o tempero verde. Acompanha uma pimenta malagueta.

Mexidoido Chapado

Ingredientes:

Arroz

Picanha fatiada

Lombo defumado

Lingüiça caseira

Bacon

Brócolis chinês

Cenoura

Pimentão vermelho

Aipo

Cebola

Repolho roxo

Milho verde

Abobrinha

Tomate cereja

Ovo de codorna estalado

Pimenta biquinho

Sal e alho a gosto

 

Preparo:

Colocar os ingredientes na chapa na seguinte ordem: bacon, lingüiça, lombo, picanha, os legumes regados com azeite e o arroz. Regar novamente com o azeite. Servir com ovo de codorna estalado e pimenta biquinho.


Mezungue

Ingredientes:

3 litros de água

1 kg de mandioca (também conhecida como aipim ou macaxeira) cortada em cubos médios

4 cebolas médias cortadas em quatro partes

½ kg de quiabo cortado em diagonal

Sal e pimenta vermelha picada a gosto

1 maço de couve (rasgue as folhas em pedaços médios sem os talos)

1 kg de peixe em posta (cação, dourado do amazonas…).

1 vidro de azeite de dendê (200 ml)

Farinha de mandioca torrada

 

Preparo:

Numa panela grande, em fogo médio, com água, colocar a mandioca e deixar cozinhar por cerca de 15 min (ou até que esteja cozida).

Quando estiver “al dente”, juntar as cebolas médias e o quiabo cortado em diagonal.

Temperar com sal e pimenta vermelha picada a gosto e cozinhar por mais 10 min ou até que o quiabo esteja macio.

Adicionar a couve (rasgue as folhas em pedaços médios sem os talos) e o peixe em posta.

Juntar o azeite de dendê e deixar ferver por mais ou menos 5 min.

Tirar da panela os ingredientes sólidos e colocar numa travessa.

Numa outra travessa, colocar o caldo, depois de tirar a nata que fica por cima.

Para comer, colocar um pouco de farinha no fundo de um prato, colocar os ingredientes sólidos e vá jogando o caldo a gosto.

Mistura Fina

Ingredientes:

500g de chã de dentro

100g de lingüiça calabresa

100g de cenourinha

100g de palmito

100ml de vinho tinto seco

1 colher de sopa de coloral

1 colher de sopa de óleo

Alho a gosto

 

Preparo:

Cozinhar a carne com o óleo, o corante e o vinho, formando um molho. Misturar a lingüiça e as verduras cozidas no molho e decorar com cheiro verde.


Moquecão Pai D’égua

Ingredientes:

01 filé de pescada amarela sem pele e escama;

Suco de 04 limões;

Sal a gosto;

04 dentes de alho amassado;

02 cebolas grande em rodelas largas;

02 tomates grande em rodelas largas;

01 pimentão vermelho em rodelas largas;

01 pimentão verde em rodelas largas;

01 pimentão amarelo em rodelas largas;

01 maço de cheiro verde e cebolinha;

01 pimenta de cheiro;

½ maço de chicória de alfavaca e chicória;

12 ovos de codorna;

01 vidro pequeno de palmito;

01 vidro pequeno de cogumelos;

01 vidro de leite de coco pequeno;

01 batata cozida e espremida;

50 g de manteiga;

Azeite de dendê;

Azeite português.

 

Preparo:

Lavar o filé com suco de 02 limões em água corrente. Cortar em pedaços e temperar com sal, alho e limão. Deixar repousar por 02 horas;

Bater no liquidificador a batata cozida com o leite de coco e levar ao fogo com a manteiga;

Numa panela de barro armar na ordem cebola, pimentões, tomates, pimenta, chicória e alfavaca, peixe, cebola, pimentões, tomates, cheiro, cebolinha e 02 fios de azeite. Levar ao fogo brando por 20 minutos, com panela tampada.

Quando formar o caldo adicionar cogumelos, palmitos, ovos, leite de coco misturado com batatas e poucas doses do dendê, apenas para dar cor. Deixar encorpar por alguns minutos.


Muffin 7 pecados

Ingredientes:

02 xícaras farinha de trigo

01 xícara de açúcar

03 colheres chá canela

02 colheres chá fermento em pó

01 ovo

¼ xícara de manteiga

01 copo de iogurte natural

300g de chocolate meio amargo em pedaços

 

Preparo:

Misturar 2 xícaras farinha de trigo, 1 xícara de açúcar, 3 colheres chá canela. Misturar 1 ovo e 1 copo de iogurte natural, derreter ¼ xícara de manteiga e por último colocar 2 colheres chá fermento em pó. Untar as formas individuais para muffin com ¼ xícara de manteiga. Colocar metade da massa, pedaços de chocolate e o restante. Levar ao forno por 35 minutos, a 180 graus.

Músculo Acebolado

Ingredientes:

1kg e 1/2 de músculo de boi

cebola

temperos a gosto (sal, alho, orégano, pimenta).

 

Preparo:

Partir a carne em pedaços e tirar todo o nervo. Temperar a gosto e levar ao fogo para ir corando e fritando. Acrescentar a cebola. Fica super macia e deliciosa.

Num Baba Não Sô

Ingredientes:

1 panhoca de 100g

500g de paleta

150g de lingüiça calabresa

200g de quiabo

100ml de vinho tinto seco

1 colher de coloral mais forte

Alho e sal a gosto

 

Preparo:

Cozinhar a carne temperada com vinho, fritar a calabresa e misturar. Levar ao fogo por 10 minutos. Salpicar o quiabo na frigideira quente, jogar um pouco de água para não tostar. Rechear a panhoca e decorar com o caldo da carne e o quiabo.

 


Ô Trem Bão, Sô?!

Ingredientes:

1kg de feijão carioca

500g de bacon

500g de calabresa

500g de lingüiça de pernil

500g de lingüiça mista

500g de lingüiça mineira

500g de cebola

20 ovos de codorna

1 molho de cebolinha

1 molho de salsa

Torresmo à gosto

Alho e sal à gosto

Pães

 

Preparo:

Deixar o feijão de molho com a pele do bacon por um dia. Tirar a tripa da lingüiça mista e de pernil. Cozinhar a lingüiça mineira separadamente. Picar a outra parte do bacon e as cebolas em pedaços pequenos. Untar a panela com óleo colocando o bacon, a lingüiça mista, e a lingüiça de pernil. Após cozidas, colocar a calabresa e a lingüiça mineira no mesmo recipiente. Depois, acrescentar a cebola e o tempero de sal. Bater o feijão tirando a pele do bacon. Deixar o feijão ferver com um pouco de água. Colocar o caldo em uma travessa apropriada, colocar o torresmo, cheiro verde e o ovo de codorna frito por cima. Servir com pão francês.

Osso Buco ao vinha d’alhos

Ingredientes:

02 peças de osso buco (aproximadamente 07 kg) cortada com três dedos de altura;

01 garrafa de vinho tinto suave;

150 g de alho bem picado;

02 cebolas grandes bem picadas;

01 copo de extrato de tomate;

sal, pimenta do reino, sálvia, alecrim, noz moscada e gengibre em pó a gosto.

 

Preparo:

Preparar a vinha d’alhos com os temperos e o vinho tinto. Limpar os pedaços do osso buco e imergir na vinha d’alhos, deixando de molho por uma noite.

Cozinhar com o próprio molho, na pressão, por uma hora.

Retirar a carne, reservando numa travessa. A carne deverá ficar macia, mas sem desprender do osso.

Ferver o molho até reduzi-lo a dois terços do volume inicial.

Acrescentar o extrato de tomate e ferver por dez minutos, sempre mexendo.

Servir com bastante molho e pão francês em fatias.

Ossobucobão com Purê de Batata

Ingredientes:

2kg de ossobuco

4 tomates médios

2 cebolas médias

1 colher de sopa de massa de tomate

1 colher de café de pimenta do reino branca

1kg de batata

Alho e sal à gosto

 

Preparo:

Refogar junto o alho e o sal, o tomate, a cebola e a massa de tomate em uma panela de pressão. Colocar as peças de ossobuco uma a uma na panela de pressão e tampar. Deixar em fogo baixo. Assim que começar a ferver marcar 20 minutos. Não é preciso adicionar água, a carne cozinha em seu próprio caldo.

Para preparar o purê cozinhar a batata e amassar com sal.

Outra como ela

Ingredientes:

1 kg de mandioca

1 kg de moela de frango

1/2 de carne de sol (charque)

2 colheres de s´pa de coloral

5 dentes de alho

+ ou – 2 colheres de tempero alho e sal

1/2 copo de óleo

2 pitadas de noz moscada

5 folhas de louro 3 cebolas medias picadas 4 pimentões verdes picados

1/2 copo de vinagre

1 molho de salsa e outro de cebolinha picado

5 gotas de pimenta malagueta.

 

Preparo:

Descascar, lavar e picar em pedaços médios a mandioca.

Limpar e lavar a moela e deixar a espera no vinagre.

Picar a carne de sol do tamanho da moela lavar e por junto no vinagre.

Esquente bem a panela coloque o óleo, o alho e o tempero. Mexa a carne com a moela. Escorra tirando o excesso do vinagre e jogue na panela e vai mexendo coloque a noz moscada mexa coloque a pimenta mexendo bem coloque a mandioca a cebola o coloral mexendo bem acrescente louro pimentão e água fervendo tampe por 40 minutos Abra a panela e coloque a salsa e a cebolinha.

Paçoca de carne de sol

Ingredientes:

500 gr de carne de sol;

500 gr de farinha de mandioca fina;

2 dentes de alho;

Pimenta do reino a gosto;

1/2 molho de coentro

 

Preparo:

Cortar a carne de sol em pedaços pequenos e fritar bem. Escorrer e bater no pilão a farinha, o alho, o coentro e a pimenta do reino. Comer com banana prata ou maçã e pimenta de cheiro (bode) fresca.

Panelinha de batata doce com bacalhau

Ingredientes:

500 g de batata doce descascada e cortada

01 cebola em brunoise

05 colheres de sopa de azeite

500 ml de fundo de legumes

Sal a gosto

300 g de bacalhau dessalgado, cozido e desfiado

Salsinha repicada

Pimenta do reino a gosto

100 g de queijo catupiri

 

Preparo:

Refogar ½ cebola em brunoise em 03 colheres de sopa de azeite. Saltear o bacalhau desfiado e temperar com a pimenta do reino a gosto. Finalizar com salsinha repicada. Refogar ½ cebola em brunoise em 02 colheres de sopa de azeite. Acrescentar a batata doce e o fundo de legumes e deixar cozinhar até que fique macia. Temperar com sal a gosto. Bater a batata doce cozida no liquidificador. Dispor a batata doce processada em panelinhas e colocar o bacalhau salteado por cima. Finalizar com queijo catupiri e levar as panelinhas ao forno para gratinar.


Panqueca do Barbazul

Ingredientes:

Massa

02 l de leite

04 ovos

1 ½ de farinha de trigo

1 ½ colher de sal

01 queijo Minas

Molho de tomate sem pedaços

 

Recheio

01kg de carne moída

01 lata de milho verde

Azeitona a gosto

01 cebola picada

01 tomate

01 pimentão

Cheiro verde a gosto

 

Molho branco

01 l de leite

500g de margarina

200g de requeijão

500g de farinha de trigo

02 caixas de creme de leite

 

1º Passo:

Colocar no liquidificador o leite, os ovos, o sal e a farinha e bater até engrossar

2º Passo:

Fazer o recheio

3º Passo:

Em uma frigideira aderente colocar um pouco da massa. Deixar na frigideira até a massa desgrudar.

4º Passo:

Colocar a carne e enrolar

5º Passo:

Colocar a panqueca em uma tigela com molho vermelho

6º Passo:

Colocar o molho branco por cima e o queijo Minas

7º Passo:

Levar para o forno até gratinar

8º Passo:

Servir


Pastel à moda do bar do Tula

Ingredientes:

massa:

01 kg e 1/2 de farinha de trigo

01 tablete de fermento fleischman

01 colher de sopa de sal

02 latas de óleo de soja para fritar

01 litro de água morna

recheio:

700 gramas de carne moída

01 colher de tempero alho e sal

01 cebola

01 tomate

 

Preparo:

massa: colocar numa bacia a farinha de trigo reservando um pouco para

abrir a massa, o fermento,sal a gosto, e 04 colheres de sopa de óleo de

soja.misturar tudo e ir amassando com a água morna até dar ponto de

massa.fazer bolinhas pequenas e abri-las com rolo colocando o recheio e

fechando. Fritar em óleo quente.

Recheio:refogar a carne e quando estiver quase pronta acrescentar o

tomate e a cebola picados em cubinhos.

Pastel de Angu

Ingredientes:

1 kg de fubá de moinho d´água

02 litros de água

03 colheres (sopa) de sal

1/3 de xícara de polvilho

05 colheres (sopa) de óleo

 

Recheio

01kg de miolo de acém moído

0,300 kg de cebola batidinha

Óleo para refogar

Salsa e cebolinha picada

Tempero a gosto

Preparo:

Massa

Peneirar o fubá. Colocar a água para ferver com o sal e o óleo. Quando estiver fervendo, jogar o fubá e misturar vigorosamente para não empelotar. Deixar cozinhar. Despejar numa bacia e colocar o polvilho e sove ainda quente. Deixar esfriar misturando para não formar casca. Depois de frio sove bem. Abrir a massa, rechear e modelar os pastéis.

Recheio

Refogar a cebola e o tempero no óleo. Acrescentar a carne, misturando até secar toda a água. Conferir o tempero. Colocar o cheiro verde, misturar bem e desligar o fogo. Deixar esfriar e rechear os pastéis.

Fritar em óleo quente sem descongelar

Pato ao arroz mole

Ingredientes:

1 pato 2,5 Kg cortado em pedaços

4 tomates picados

2 pimentões picados

1 colher de sopa de colorau

4 xícaras de arroz

Sal

Água

 

Decoração:

Rodelas de tomate

Rodelas de cebola

Cheiro verde (salsa e cebolinha picados)

 

Preparo:

Cozinhar o pato com temperos (tomate, pimentão, cebola, colorau) e água até ficar macio, mas sem desmanchar. Colocar o arroz com água fervente e cozinhar até ficar al dente. Verificar o sal. Decorar com as rodelas de tomate, cebola e o cheiro verde.

Pé de porco

Ingredientes:

10 pezinhos, partidos ao meio;

1 cabeça de alho;

3 folhas de louro;

3 colheres de sopa de colorau, vinagre, óleo.

 

Preparo:

Limpe bem os pezinhos, tendo cuidado de raspar todo os pelos. Limpe bem entre unhas e coloque-os em água fervendo com vinagre deixar de molho por uma hora.

Coloque um pouco de óleo na panela de pressão, soque os dentes de alho para fritar, o tempero, o colorau. Refogue, coloque água e cozinhe por 20 minutos. Despeje em outra panela e deixe ferver por mais 20 minutos. Sirva com bastante cheiro verde e pãozinho.

Pé de porco com macaxeira

Ingredientes:

1 kg de pé de porco

1 kg de mandioca

Alho a gosto

Cebola

Pimentão

Tomate

 

Preparo:

Molho: Picar a cebola, o tomate e o pimentão e refogar.

Limpar o pé de porco e cozinhar. Jogar o pé de porco no molho e deixar ferver.

Cozinhar a mandioca e picar em fatias.

Pé no Mensalão (pé de porco cozido com feijão jalo e mandioca, com torradas)

Ingredientes:

1 kg de pé de porco fresco;

1 kg de feijão jalo

Mandioca

Alho

Sal

Cebola

Óleo

Tempero verde

 

Preparo:

Em uma panela de pressão, dourar o alho socado com sal, cebola picada e óleo. Refogar os pés de porco. Cozinhar na pressão. Quando estiverem quase cozidos, acrescentar o feijão previamente escolhido e lavado. Voltar a cozinhar até ficar bem macio.

 

À parte, cozinhar a mandioca e fazer dela um creme. Acrescentar este creme ao cozido de feijão com pé de porco. Dispor em uma tigela e salpicar tempero verde.

Peito de frango metido a besta

Ingredientes:

400g de peito de frango

02 colheres (sopa) de vinho tinto

Alho, sal, cebolinha, salsinha e pimenta do reino a gosto

02 colheres (sopa) de manteiga

01 cebola

100g de batata palito

100g de batata chips

01 tomate

04 rodelas de pimentão

Molho de timy tchurry

Catupiri a gosto

 

Preparo:

Temperar o frango com o vinho, alho, sal e pimenta do reino. Fritar o frango na manteiga. Quando estivar branquinho, jogar a cebola e deixar fritar. Quando tiver dourado a cebola e o frango, colocar o catupiri. Misturar bem e esperar dourar.

Salada

Cortar o tomate em oito, acrescentar as rodelas de pimentão e jogar um pouco do molho timy tchurry.

Montar o prato.

Colocar o frango, a salada, a batata palito e a batata chips. Colocar o molho timy tchurry no meio.


Peito de frango recheado com bacon presunto e queijo

Ingredientes:

02 peitos de frango grandes e desossados;

04 fatias grossas de queijo prato;

300g de presunto perdigão sem gordura fatiado – fino;

100g de bacon fatiado;

Tempero a gosto.

 

Preparo:

Temperar os 2 peitos já desossados; Colocar um peito aberto sobre a mesa e alternar as camadas de queijo, presunto e bacon;

Colocar o outro peito por cima e amarrar;

Fritura:

Colocar em uma panela com uma quantidade de óleo suficiente para cobri-lo e deixar mais ou menos 40 minutos em óleo quente (150 graus).

Pernil do Barbazul

Ingredientes:

1 pernil traseiro de 7 a 10 kg.

6 colheres de sopa de tempero (sal com alho)

1 copo de vinagre tinto (ou 2 limões)

1 copo de vinho e água.

 

Preparo:

Tempere o pernil com sal e alho furando com faca várias vezes. Coloque em um recipiente fundo e despeje o vinagre e vinho e (+ ou -) 1 litro de água. Deixe no tempero por pelo menos 24 horas.

 

Modo de assar:

Coloque o pernil num tabuleiro junto com caldo temperado e leve ao forno quente por mais ou menos 4 a 5 horas. (obs.: não precisa de papel alumínio)

Virar, no mínimo, 3 vezes.

Aproveite caldo com fundo do tabuleiro para fazer um bol caldinho para jogar em cima do pernil.

Rendimento: mais ou menos 30 a 40 pessoas.


Pernil sem Pé nem Cabeça (20 Porções)

Ingredientes:

1 pernil de 8kg

1 molho de salsa

1 molho de cebolinha

1 kg de cebola roxa

2 colheres de sopa de alecrim em flocos

½ garrafa de vinho tinto seco

150g de alho e sal socados

5 limões capeta

300g de bacon em pedaços

 

Preparo:

Dissolver o alho e o sal em um copo de vinho. Picar a salsa, a cebolinha, as cebolas, misturar com os limões, o restante do vinho e o alecrim. Furar o pernil e colocar a mistura de vinho, alho e sal nos orifícios, tampando-os com os pedaços de bacon. Envolver o pernil e a salmoura em papel laminado e levar ao forno por 3 horas. Após esse tempo desenrolar e voltar ao forno por mais 45 minutos.

Pescanha

Ingredientes:

350g de filé de tilápia ou piramutaba

350g de picanha

Sal à gosto

 

Preparo:

Temperar os filés de peixe e a picanha com sal e fritar em óleo quente.

Picanha de panela

Ingredientes:

Uma picanha inteira

Tempero a vontade (tomate, coentro, salsa, cebolinha, cebola, alho, sal, massa de tomate)

1 lingüiça defumada

um pouco de vinho tinto.

 

Preparo:

Rechear a picanha com o tempero batido e a lingüiça, cozinhar na panela de barro com todo o tempero batido até o ponto. Colocar o vinho e deixar mais um pouco com fogo baixo.

Servir fatiada com o molho por cima, pode pegar um pouco do molho e fazer uma farofa adicionando manteiga e um pouco de molho shoyo.

Servir com pão ou acompanhamento de refeição.


Picanha na chapa com mandioca na manteiga e mussarela

Ingredientes:

400 g de picanha

pasta de alho e manteiga

400g de mandioca

200g de manteiga

100g de mussarela

 

Preparo:

Temperar 400 g de picanha com pasta de alho e manteiga. Jogar na chapa até dar o seu ponto – mal passada ou bem passada.

Cozinhar 400g de mandioca e depois de cozida, acrescentar 200g de manteiga na frigideira. Misturar até a manteiga derreter, colocar tudo num recipiente e ralar 100g de mussarela por cima.

Servir a picanha separada numa tábua. Decorar com tomates e alfaces.


Porconóbis de Sabugosa

Ingredientes:

03kg de costelinha de porco serrada em pedaços de 7cm

03 unidades de lingüiça calabresa fatiadas

06 espigas de milho verde picadas em pedaços de 3cm

03 espigas de milho verde (para fazer mingau)

11 dentes de alho triturados

1/2 pimentão vermelho picadinho

1/2 pimentão amarelo picadinho

1/2 pimentão verde picadinho

02 cebolas pequenas picadinhas

02 xícaras de azeite

500 grs de gordura vegetal (Agropalma)

02 xícaras de vinho branco seco

02 ramos de alecrim

03 folhas de louro picadas

02 pacotes de folhas de Ora-Pro-Nóbis (500g) – rasgadas ou picadas

01 xícara de cheiro verde (salsinha e cebolinha)

08 folhas de sálvia picadas

02 litros de caldo de carne

01 colher de sobremesa de páprica doce

02 colheres de sobremesa de açafrão

01 colher de sobremesa de curry

01 colher de chá de noz-moscada

Sal e pimenta-do-reino a gosto

 

1º Passo:

Ingredientes

2º Passo:

Depois de temperar a costelinha, deixar marinando por 6 horas. Após, fritar na gordura até dourar e reservar

3º Passo:

Em uma panela grande fazer o molho (está detalhado na receita)

4º Passo:

Acrescentar na panela o milho cozido e a costelinha e deixar cozinhar por 8 minutos

5º Passo:

Para engrossar o caldo acrescentar o mingau de milho (está detalhado na receita)

6º Passo:

Acrescentar a lingüiça calabresa

7º Passo:

Em uma frigideira, refogar o ora-pro-nóbis

8º Passo:

Montar o prato em uma tigela, acrescentar o Ora-Pro-nóbis, salpicar cheiro verde e servir com um bom pão italiano.


Puchero La´line

Ingredientes:

500 gr Grão de Bico cozido

Carnes de feijoada

1 cebola grande

2 dentes de alho

3 envelopes ou sazon de bacon

Folha de loro

1 pimenta vermelha picada e pimenta do reino

Sal a gosto (por útimo, se precisar, pois as carnes são salgadas).

 

Preparo:

Depois do grão de bico pronto, dissolver duas colheres médias de maisena e acrescentar na sopa, mexer por 3 minutos e jogar a salsinha.

Purê de Verão

Ingredientes:

Ingredientes:

1 moranga bem madura (aquela de).

(Casca verde)

1/2 litro de leite

250 gramas de margarina

1 caldo de frango ou carne

Alho, pimenta e sal a gosto.

2 colheres de farinha de trigo

Folhas de hortelã e cheiro verde

 

Preparo:

Descascar a moranga, picar em pedaços grandes. Cozinhar em pouca água com um pouquinho de sal até ficar “al-dente”. Colocar o leite e a moranga no liquidificador até virar um creme. Aquecer a margarina, fritar o alho e o caldo de carne, sem deixar escurecer. Colocar o creme e a farinha de trigo dissolvida num pouquinho de leite e deixar cozinhar por mais 5 minutos. Despejar numa vasilha transparente. Enfeitar com a hortelã e cheio verde.

Pode ser servido com peixe, camarão, frango ensopado, carnes. Etc.


Rabada ao Vinho

Ingredientes:

01 kg Rabo de boi

300g de mandioca

200g de cará

03 cebolas de cabeça pequena

Agrião

Cheiro verde

01 copo (pequeno) de vinho tinto

01 tomate

01 pimentão

100g lingüiça calabresa

Tempero a gosto

 

Preparo:

Passar água quente no rabo de boi. Em uma panela com óleo quente, refogar o alho, o tomate, a cebola o pimentão e a lingüiça (todos picados). Jogar a rabada. Colocar o vinho, os temperos, o agrião, acrescentar água e deixar ferver.

Cozinhar em panelas separadas a mandioca. O cará e a cebola de cabeça. Na hora de servir misturar tudo na rabada.

Rabada da Confraria do Mercado Central

 

Ingredientes:

1 kg de rabada de boi

1 cebola média

1 colher das de sopa, rasa, de sal espremido com alho(meio-a-meio).

25 ml de aguardente de cana (cachaça)

Suco de um limão

1 boa pitada de açafrão

2 colheres cheias de banha

1 folha de louro

Salsa cebolinha e pimenta a gosto

1/2 kg de folhas de agrião

 

Preparo:

Lavar, escorrer a rabada e reservar coberta por água.

Acrescentar o limão, a cachaça e levar ao fogo.

Ferver, escorrer e reservar.

Em uma panela quente colocar a banha, o sal com alho, a cebola picada e, por último, o açafrão.

Adicionar a rabada, mexendo bem para uniformizar a cor.

Acrescentar o louro e pingar água aos poucos, até que se forme um caldo denso e a carne esteja cozida.

Apure o tempero.

Terminar o cozimento acrescentando folhas de agrião cru, em camadas, previamente lavadas em água fria.

Adicionar a salsa, a pimenta e a cebolinha, uma boa mexida e, pronto!

Acompanhar por uma papa de milho (angu).

Importante: o caldo deve ser abundante e denso.

Rabo apertado

Ingredientes:

1,5 kg de rabinho de porco picado ( de preferência, rabinhos mais finos ).

1,5 kg de jiló verde

Três cebolas médias

Três tomates médios maduros

Meio pimentão verde

Dois ovos de galinha

Um copo de farinha de mandioca fina / branca ( de preferência da Bahia )

cebolinha

salsinha

Óleo de canola, sal e alho.

Duas garrafas de cerveja

 

Preparo:

Rabinho de porco:

Picar o rabinho de porco em pedaços pequenos

Refogar o rabinho de porco com alho e sal ( uma colher ), em óleo bem quente. Depois de bem tostado, adicionar pimenta de cheiro a gosto, uma garrafa de cerveja e um pouco de água e colocar na pressão, por 45 minutos.

 

Virado de jiló:

Descascar o jiló e picá-lo bem pequenino ( pode ser tb. Ralado ou triturado no liquidificador, virando uma pasta. Refogar esse jiló picadinho ( ou em pasta ), em óleo, alho e sal. Depois de refogado, adicionar as cebolas, os tomates e o pimentão bem picadinhos e fazer novo refogam. Adicionar pimenta de cheiro a gosto, uma garrafa de cerveja e um pouco de água até cobrir toda a pasta. Cozinhar por 30 minutos. Quebrar os dois ovos crus nesse cozido e misturar bem. Adicionar a farinha fina, aos pouquinhos, não parando de misturar, até atingir o ponto de consistência que se deseja ( mais mole ou mais consistente. Enquanto mistura, adicionar salsinha e cebolinha, a gosto)).

 

Modo de servir

Deixar o rabinho e o virado bem quentes

Informar o virado em uma forminha de bolo ( daquelas que deixam um vazio no centro ). Desinformar em um pires.

Colocar o rabinho com seu caldo, no vazio do centro, “apertado” pelo virado de jiló, em sua volta.

Enfeitar com cebolinha e salsinha, em cima do rabinho e do virado.

Servir com uma dose de boa cachaça.


Rabo Quente

Ingredientes:

Rabo de boi

Espinafre

Fubá (para polenta)

Tempero de sua preferência

 

Preparo:

Cozinhar o rabo e refogar o espinafre separadamente.

Depois dos dois prontos, misture-os. Faça a polenta e sirva de complemento do prato.

Obs: Tudo é servido no mesmo prato.

Rabo Verde

Ingredientes:

1kg de rabada

2 colheres de sopa de tempero caseiro

2 colheres de sopa de caldo de carne

1 pitada de pimenta do reino

2 colheres de sopa de pasta de alho

2 colheres de sopa de óleo, para afogar a rabada.

 

Preparo:

Afogar a rabada com todos os temperos, em água, e deixar cozinhar por 15 minutos na panela de pressão.

Servir com batatas cozidas e agrião.

Rucebolatum

Ingredientes:

01 lata de atum

01 molho de rúcula

01 1/2 cebola

Sal a gosto

Pimenta do reino a gosto

azeite

Pão francês

maionese

 

Preparo:

Cortar as cebolas em rodelas finas, descansar numa tigela com água.

Numa vasilha, misturar o atum com a cebola já cortada e temperar com pimenta do reino. Em seguida, misturar a rúcula e regar com azeite pitada de sal.

Abrir o pão francês, passar maionese e rechear com a salada.


Saco Cheio

Ingredientes:

01 kg de lombo defumado

½ kg de lombo fresco para dar consistência

½ kg de bacon

Azeitonas picadas

Farinha de trigo

Ovos

 

Preparo:

Picar tudo bem miúdo. Centrifugar.

 

Tempero lombo fresco

Misturar tudo, colocar as azeitonas a gosto. Depois de lavado, limpar o buchinho e temperar. Encher e cozinhar o buchinho por 15 minutos na panela de pressão.

 

Para fritar

Passar na farinha de trigo com ovo batido. Fritar em gordura quente.

Salada alemã

Ingredientes:

1kg de batata inglesa

 

Creme:

2 colheres (sopa) de azeite;

500g de maionese;

!/2 cebola (média) picadinha,

½ molho (grande) de salsa e pimenta-do-reino a gosto.

 

COMPLEMENTOS:

1 salsicha alemã recheada com queijo e

1 salsicha alemã de Vitelo.

 

Preparo:

Cozinhar – ao dente – 1kg de batata inglesa descascada e picada em cubos com sal a gosto, escorrer a água deixando esfriar.

Juntar o creme às batatas misturando bem.

Dourar as salsichas, cortando-as em rodelas, sem separá-las. Colocar junto à salada, em uma travessa.


Salada de Bacalhau à minha Moda

Ingredientes:

Tomate sem pele e sem sementes

Pimentão vermelho

Pimentão amarelo

Azeitonas verdes e pretas

Cebola

Bacalhau cozido e desfiado

Muito azeite

 

Preparo:

Dessalgar, cozinhar e desfiar o bacalhau. Assar o pimentão, retirar a pele, as sementes e cortar em tiras. Acrescentar a cebola batidinha e os outros ingredientes. Colocar azeite na hora de servir acompanhada de pães.

Salada de forno

Ingredientes:

3 berinjelas médias

1 pimentão vermelho

1 pimentão amarelo

3 abobrinhas

4 cenouras grandes

2 cebolas grandes

Tomilho, orégano e alecrim frescos, passas, azeitonas e nozes.

Sal, pimenta do reino, 1/2 xícara de vinagre, 2 pimentas dedo de moça picadas sem sementes.

1/2 litro de azeite extra virgem

 

Preparo:

Cortar a juliene (fatias finas) 3 berinjelas médias, 1 pimentão vermelho, 1 pimentão amarelo, 3 abobrinhas, 4 cenouras grandes, 2 cebolas grandes. Misturar bem, colocar tomilho, orégano e alecrim frescos, passas, azeitonas e nozes (opcional). Temperar com sal, pimenta do reino, 1/2 xícara de vinagre, 2 pimentas dedo de moça picadas sem sementes e meio litro de azeite extra virgem. Cobre com papel aluminio e levar ao forno quente pré aquecido. Após esse tempo, tirar o papel, misturar bem, corrigir o tempero se necessário e deixar mais 20 minutos. Servir quente ou fria como petisco com mini pão árabe ou mesmo pão francês.


Sardinha Maquiada

Ingredientes:

(6 porções)

6 filés de sardinhas limpas e sem escamas

1 copo americano de cachaça

4 jilós

4 limões

½ copo americano de vinagre

Fubá

Alho

Sal A gosto

 

Molho Especial:

1 lata de creme de leite

4 colheres de maionese

2 tomates

1 cenoura

1 cebola

Cebolinha, alho e sal a gosto.

 

Preparo:

Separadamente, preparar duas salmouras usando 2 limões, ½ copo de cachaça e tempero alho e sal. Adicionar o vinagre em uma delas e reservar. Cortar os jilós em fatias e colocar na salmoura com vinagre por seis horas. Colocar a sardinha de molho na outra salmoura também por seis horas. Empanar o jiló e a sardinha no fubá e fritar em óleo bem quente.

Para preparar o molho picar os tomates, ralar a cenoura e a cebola, adicionar o creme de leite e a maionese. Colocar cebolinha e tempere a gosto.

Sereno Mineiro

Ingredientes:

Chã de fora curtido no sereno

Mandioca cozida na manteiga de garrafa

Farinha de mandioca

Carne seca

Cebola

Pimentão verde

Tomate

Vinagre

 

Preparo:

Fritar o chã de fora com manteiga. Cozinhar a mandioca e cobrir com manteiga de garrafa. Em um pilão socar a farinha de mandioca com a carne seca para obter a paçoca. Picar a cebola, o pimentão verde e o tomate, misturar com o vinagre para fazer o vinagrete.


Show de Bolinha

Ingredientes:

1k de patinho moído

200g de cabeça de lombo moído

8 tomates maduro grandes

1 colher de sopa de pasta de alho sem sal

1 colher de sobremesa de açúcar

2 cebola

4 folhas de louro

1 colher de sopa de manjericão desidratada

2 cenouras grandes raladas

Queijo Minas

Manjericão a gosto

Cebolinha a gosto

Salsinha a gosto

 

Preparo:

Para fazer as almôndegas misturar o patinho, a cabeça de lombo, a pasta de alho, o açúcar, uma cebola picada em pedaços pequenos, salsa e cebolinha. Enrolar em bolinhas e fritar. Para fazer o molho ralar a cenoura, picar a cebola e os tomates. Misturar os legumes com as folhas de louro e o manjericão desidratado e cozinhar até desmanchar. Bater no liquidificador, coar, e servir com as almôndegas.

Show do Milhão

Ingredientes:

Filé de peito de frango

Açafrão

Molhinho da mamãe (tomate, cebola, tempero caseiro e pimentão).

Queijo

Azeite

Orégano

 

Preparo:

Depois que o frango começa a dourar na brasa, passar o molhinho da mamãe e em seguida o queijo parmesão, azeite e orégano (este último para dar um “tchan”).


Strogonoff de carne com requeijão

Ingredientes:

500g de carne de boi picada em quadrados (pode ser qualquer uma: alcatra, patinho, etc.).

1 lata de ervilha

1 copo de requeijão

1 cebola picada em quadrados

1 colher de sopa de manteiga

1 dente de alho picado

1 pitada de sal

Noz-moscada

salsinha

cebolinha

 

Preparo:

Afogar a carne na manteiga com o alho e a cebola. Deixar dourar, acrescentar o sal, a noz-moscada, o requeijão e a ervilha, deixar cozinhar um pouco em fogo baixo. Tirar a panela do fogo e acrescentar a salsinha e cebolinha. Servir com arroz branco e batata palha.

Surubim do Véio

Ingredientes:

350 g de filé de surubim

02 ovos

500g de farinha de trigo

01 copo pequeno de vinho branco seco

Óleo para fritar

Sal e alho a gosto

01 Limão

 

Preparo:

Limpar o filé, cortar em cubos e temperar com sal, limão e o vinho. Passar primeiro na farinha de trigo, depois no ovo e novamente na farinha de trigo. Jogar em uma panela com óleo bem quente. Servir com molho tártaro (pimentão, cenoura, cebola e maionese).


Surubim na pedra

Ingredientes:

500 gramas de filé de surubim

1 colher de sopa de margarina

Sal a gosto

2 tomates verdes cortados em cubos grandes

20 gramas de cebolas em rodelas

20 gramas de pimentão verde

1 xícara de caldo de peixe

Farinha de trigo

20 gramas de tempero cajun (encontrado no butekim do chef)

 

Preparo:

Serve 03 pessoas

Numa frigideira anti aderente dourar o peixe já temperado com sal depois de polvilhar o lado mais bonito com farinha de trigo e já ter a margarina bem quente na frigideira.

Virar o filé, acrescentar o tomate à cebola o pimentão e o caldo. Polvilhar o tempero cajun sobre todos os ingredientes. Cozinhar até o peixe ficar macio. Retirar e servir como tira-gosto ou com arroz branco como refeição.

Swing de Boteco

Ingredientes:

500g de carne de boi

500g de pernil (traseiro) sem osso

500g de peito de frango

250g de paio

Alho e sal a gosto

01 colher (chá) de colorau

Colocar 1 ½ de água.

500g de cenoura cascada e picada em rodelas

750g de mandioca cascada, picada em cubos e cozida.

01 cebola grande fatiada

01 pimentão verde fatiado

01 tablete de caldo de carne

3 pães torrados com pasta de alho

 

Preparo:

Cortar as carnes em cubo. Fritar em óleo quente e reservar.

Colocar um pouco de óleo, uma colher de colorau. Colocar o tempero a gosto. Acrescentar as carnes. Colocar 1 ½ L de água e deixar ferver. Assim que ferver, acrescentar a mandioca cozida, a cenoura, a cebola, o caldo de carne. Deixar ferver até engrossar o caldo.


Traíra sem espinha

Ingredientes:

Traíra

Alho

sal

 

Preparo:

Tirar a escama da traíra. Preparar a traíra, passar na farinha, fritar no óleo de girassol.

Traíra sem espinha

Ingredientes:

1 Traíra inteira sem espinha

Tempero a gosto

Farinha de Trigo

Limão

Alface

Tomate

Óleo de Soja

Molho Rose

 

Preparo:

Limpar muito bem a traíra, temperar a gosto e acrescentar limão. Passar pela farinha de trigo e fritar em óleo em temperatura média. Dispor em travessa com folhas de alface, rodelas de tomate e limão cortado à francesa. Acompanha de molho rose.


Tributo à JK

Ingredientes:

1kg de frango em cubos

1kg de quiabo

3 cubos de caldo de bacon concentrado

1 colher de sopa de gengibre triturado

½ xícara de chá de água morna

750g de bacon fatiado

500g de flocos de milho fino pré-cozido

200g de queijo provolone ralado

300g de gergelim

2 litros de caldo de frango

½ litro de caldo de frango

½ xícara de molho inglês

1 colher de sopa margarina

2 colheres de farinha de trigo

Sal a gosto

 

Preparo:

Para fazer o espeto dissolver 2 cubos de caldo de bacon na água morna, junto com o alho amassado, o sal e gengibre e coloque sobre o frango. Deixe descansar por 2 horas. Lave o quiabo, escorra bem, corte na largura do bacon e faça medalhões. Monte os espetos começando pelo quiabo, e depois com frango, assim sucessivamente, terminando o espeto com o quiabo. Empane o espeto no gergelim e reserve. Para fazer o angu leve o caldo de frango ao fogo com o caldo de bacon. Quando levantar fervura coloque o queijo ralado e os flocos de milho em forma de chuva, mexendo sempre para não empelotar. Deixe cozinhar por 10 minutos e coloque um tabuleiro para esfriar. Quando esfriar, cortar em tiras do tamanho do espeto. Para fazer o molho torre a farinha de trigo com a manteiga, coloque o caldo de frango aos poucos para não empelotar. Coloque o molho inglês e o sal. Leve os espetos e as tiras de angu para a churrasqueira. Depois de assado umedeça o espeto com o molho de frango. Decore com chicória e molho de pimenta biquinho.


Tucunaré na manteiga

Ingredientes:

01 Tucunaré grande cortado em 04 pedaços (cabeça e o restante em 03 partes) bem escamado;

Suco de 04 limões;

Sal a gosto;

250 g de manteiga;

02 cebolas grande cortadas em gotas;

02 tomates grande cortados em tiras;

02 pimentões grande (verde e amarelo) cortado em tiras;

12 ovos de codorna cozidos;

05 batatas cozidas em rodelas;

01 maço de cheiro verde e cebolinha picados;

Óleo para fritar;

Azeite português.

 

Preparo:

Lavar o peixe com suco de 02 limões em água corrente. Temperar com sal e suco limão e deixar descansar por 02 horas ou mais;

Fritar em óleo, inclusive a cabeça inteira;

Refogar na manteiga a cebola o tomate o pimentão e o cheiro verde por último os ovos;

Preparar num refratário as batatas cozidas o peixe arrumado na forma de peixe, despejar por cima o refogado de manteiga. Levar ao forno por alguns minutos para pegar o gosto.

Vê se gostas

Ingredientes:

350g de filet de peito de frango cortado em cubos

1 colher de chá de caldo de galinha

1 pitada de creme de alho

1 colher de sopa de manteiga

 

Preparo:

Misturar tudo e levar à chapa ou em uma frigideira para grelhar. Após, colocar em uma travessa e adicionar 2 colheres de sopa de catupiri e decorar em volta com torradas. Serve duas pessoas.

49 – Um jantar, três aniversários e o show do Toquinho

Esse foi meu fim de semana, ou melhor, um pouco esticado, pois o jantar foi na quinta-feira, aniversário duplo na sexta, outro aniversário no sábado e show do Toquinho com Maria Creuza no domingo. De tédio é que não posso reclamar!

 

O jantar foi bem legal, na casa de uma espanhola colombiana, onde finalmente, só se falava espanhol. Digo isso, porque ultimamente só falo português. É cômodo, acontece que comecei a pensar que meu castellano havia embarcado para as cucuias. Mas a verdade é que  nesse dia me virei muito bem, ou eles foram gentis. É que faz muita diferença quando falo só em espanhol. Esse negócio de eventos multilinguísticos é interessante, mas no fim da noite é o samba do criolo doido! A gente não sabe mais o que está falando e fica aquele esperanto confuso.

 

Na sexta, foi aniversário de duas amigas que comemoraram juntas no El Junco, meu lugar favorito para dançar em Madri. Juro que até esse momento, vinha disciplinadíssima na minha dieta e bebendo nada ou quase nada. Mas puxa vida, logo no El Junco, com todo mundo que gosto, aquele cheiro de cigarro encanado, show da Lenna Pablo, uma brazuca que canta soul, funk e afins… como é que ia resistir? Não dava, né? Fui praticamente obrigada a tomar diversas doses de whisky, responsavelmente acompanhadas de litros de água. Nos acabamos de dançar, estava feliz, meus amigos também, acho que foi uma noite de bom astral. No fim da madrugada, ainda viemos aqui para casa devorar cachorros-quentes e almôndegas do Ikea. Às seis da matina, horário que volta a funcionar o metrô, se foram nossos amigos.

 

No dia seguinte, ressaca não tinha, mas ao me pesar descobri que o whisky tinha feito seu estrago. Não seja por isso, com ou sem vontade, fui para o Wii fit malhar e correr atrás do prejuízo. Logo agora que estava indo tão bem!

 

Pois fechei a boca e me comportei direitinho, como uma mocinha! Fomos a outro aniversário no sábado, ainda que estivesse meio morta. Mas sabe como é, uma vez na rua a gente se anima. Nos encontramos em um bar e de lá seguimos para uma boite, haja boa vontade para a porcaria da dieta!

 

Domingo, acha que acabou? Nada, teve show do Toquinho e da Maria Creuza em homenagem a Vinícius. Dá para perder? Nunquinha! Ingressos comprados com antecedência, graças a uma amiga precavida. Foi novamente em Conde Duque, no mesmo local do show do Djavan. Fui com o clã dos imparáveis e o que posso dizer, foi bárbaro! Um privilégio! Voltamos para casa cansados, mas leves.

 

Talvez o espaço do evento fosse um oásis de boa energia, porque fora dele, o mar não estava para peixes, era dia de bruxa solta. Já na saída não gostei muito e oferecemos carona para a amiga que estava a pé, sei lá, a intuição estava avisando que era melhor ter cuidado. No caminho, vi dois acidentes, uma briga de socos e um menino armado com uma metralhadora que deveria ser de brinquedo, mas ficava feio. Foi um alívio chegar em casa. É esse verão maluco que também enlouquece as pessoas. Dormimos mal, como todo mundo que conversei no dia seguinte.

 

Na segunda-feira tinha outro show para ir, mas não dei conta. A semana ainda prometia. Mas essa é outra história que depois eu conto.

 

48 – Brincar

Quase fui a Florença no fim de semana, mas furou, historinha digna do sefodeaí.com, aliás, está lá. Mas enfim, com a viagem indo pelas cucuias, resolvi aproveitar para descansar um pouco. Temos saído de segunda a segunda e, por mais divertida que seja a programação, tem horas que a gente precisa dar um basta. Uma questão de prioridades.

 

Não ficamos enfurnados em casa, mas fizemos uma programação bem light. Na sexta, fomos a uma taberna encontrar uns amigos, mesmo assim, só porque uma das amigas está de volta para o Brasil e fico com saudades dela. Juro, tomei uma única tacinha de vinho e voltamos pouco depois da Cinderela.

 

No sábado, a programação não foi exatamente caseira, mas foi totalmente voltada para casa. O que acontece é que, logo depois que a gente muda, algumas das soluções provisórias tendem a se tornar definitivas. Tem mais ou menos três meses que mudamos, com algumas viagens no caminho. De maneira que estava exatamente naquele ponto em que, se não fizéssemos nada para consertar, ia ficar daquele jeito, com soluções capengas. Odeio isso! Portanto, na semana passada me deu os cinco minutos e resolvi botar a casa nos trinques. Aliás, a casa, a cabeça e o corpo! Tudo ao mesmo tempo.

 

Fiz minha listinha mental do que precisávamos e saímos na caçada: Ikea, Leroy Merlin, Media Market, Carrefour, Loja de instrumentos… o que mais falta? Deu tudo certo, achamos tudo.

 

Entre as compras, meu novo brinquedinho, um Wii Fit. Isso mesmo, me rendi ao Wii! Sou pré-Atari, o que hoje poderia ser traduzido como pré-histórica! O primeiro joguinho que apareceu lá em casa, quando éramos crianças, era em preto e branco, um tipo de jogo de tênis ou futebol. Haja imaginação para visualizar isso, porque se resumia a um palito de cada lado. O nível de dificuldade era alcançado aumentado-se a velocidade da bola e diminuindo o tal do palito. Nesse tempo, eu gostava, depois fui perdendo o interesse. Ainda mais com aquela quantidade de botões que tínhamos que apertar a cada movimento. Virou trabalho. Não tinha paciência.

 

Luiz ainda se empolgou com o Playstation e eu me conformava em dar palpites no jogo da Tomb Raider e do Resident Evil. Mesmo assim, com o tempo e a melhora de definição, as imagens foram me mareando e enchi o saco.

 

Muito bem, a primeira vez que vi alguém jogando Wii, me interessou pelo fato de ser físico. A informação ficou registrada, mas ainda não tinha me animado. Até que agora, no Brasil, encontrei uma amiga que fazia ginástica com o Wii Fit. Aí já me animou.

 

Tentei fazer matrícula em uma academia de ginástica aqui perto. Quer dizer, tentar nesse caso foi passar pela porta para pedir informação, fora do horário de atendimento. Mas a verdade é que acho academia um porre! Daí veio essa idéia de fazer em casa. Por que não? Juntava duas coisas, o Luiz podia aproveitar os joguinhos e eu os exercícios. Não é muito barato, coisa que me fez pensar se realmente utilizaria. Mas se eu não usasse, certamente, Luiz o faria. Então pronto!

 

Os joguinhos até parecem interessantes, entretanto, honestamente só gostei mesmo do boxe. Agora, o tal do Fit é uma maravilha! Hoje será meu quarto dia de exercícios, ou seja, cedo para conclusões tão definitivas, mas sinto uma forte probabilidade que dê certo.

 

Você pode escolher entre dois personal trainers. Escolhi o gatinho sarado para dizer que estou indo muito bem. Não deixa de ser uma motivação virtual. Imagina se ia escolher aquela vaca toda definida para me chamar de gorda? Nem morta! Enfim, entrei totalmente no espírito da coisa e tenho acordado com a musculatura dolorida, acredite se quiser.

 

Mas contei toda essa história para dizer, que malhar e cuidar do corpo faz muito bem e esse era o objetivo principal, mas o que gosto mesmo é da brincadeira. A idade e as responsabilidades que chegam com ela, fazem com que a gente vá perdendo a capacidade de brincar e, consequentemente, nosso bom humor. Talvez essa capacidade seja recuperada na velhice, mas por que esperar?

 

Brincar torna a vida mais leve, salva casamentos, ajuda a ganhar amigos, torna o trabalho menos chato, faz até você voltar à ginástica!

 

Aliás, meu personal sarado deve estar me esperando! Lá vou eu.

 

 

 

 

 

 

 

47 – Deus deu uma passadinha por Madri

Muita calma nesse momento! Não é uma crônica religiosa, prometo. Mas é que tem um certo baixinho, magrinho e rasta, que quando abre a boca vira um gigante. E quando sobe em um palco, vira deus! Que posso fazer, sou louca pelo Djavan e ontem ele fez show em Madri.

 

É outro que, felizmente, quase não muda. E se muda, é sempre para melhor. Ainda por cima ele é flamengo.

 

… é surpresa demais que trazes, ainda bem que eu sou flamengo… mesmo quando ele não vai bem, algo me diz em rubro-negro, que o sofrimento leva além, não existe amor sem medo… quem não tem pra quem se dar, o dia é igual a noite…

 

Graças aos amigos, que compraram os ingressos enquanto estava no Brasil, lá fomos nós! Bom, nós e toda a colônia brasileira. Encontramos um monte de gente conhecida. Se bem, que havia bastante espanhóis também.

 

Sou tão tiete do Djavan que digo não ter maturidade em conhecê-lo pessoalmente, tenho certeza que vou pagar o maior mico. Vai parecer aquela conversa de bêbado: pô cara, gosto de você pra caramba! Sei lá, ele tem o dom de me deixar feliz através das músicas.

 

… sei lá, o que te dá, não quer meu calor…

 

Acho as letras complexas, inteligentes e ao mesmo tempo acessíveis. São geniais sem serem pretenciosas.  Ele combina palavras de maneira inusitada, traduz cores, cria verbos, ele pode, né?

 

E quem consegue cantar o que canta Djavan? Caraca, olha que já melhorei bastante, tudo bem que não sou cantora, mas nunca consigo encontrar o tom para cantar suas músicas. Ele tem o seu próprio, particular, praticamente impossível para os seres humanos normais. E mesmo assim, a gente canta com ele porque não dá para segurar.

 

Tá bom, tá bom, chega de tietagem, acho que já ficou claro o suficiente. Vamos ao show. Aconteceu em Conde Duque, em um pátio interno, totalmente ao ar livre, muito bonito e agradável. Tem uma boa estrutura, com banheiros razoáveis e um bar que não vende só cerveja.

 

Ainda que a bebida não tenha sido um problema, pois um amigo levou um presentinho para mim, uma garrafinha com doses generosas de whisky, que compartilhei. Mais tarde, descobrimos que no bar também vendia. Ponto para eles!

 

Resumindo, assistir Djavan, bem acompanhada, com amigos, boa estrutura, comida, bebida… do que vou reclamar? Não quero outra vida.

 

… tudo que Deus criou pensando em você, fez a via-láctea, fez os dinossauros. Sem pensar em nada fez a minha vida e te deu. Sem contar os dias que me faz morrer, sem saber de ti, jogado à solidão. Mas se quer saber se eu quero outra vida… não… não…

 

A propósito, como curiosidade, o primeiro show que assisti com Luiz, ainda namorados, foi Djavan. Lembrei disso ontem.

 

O único defeito do show foi que ele só voltou uma vez depois do final. A brasileirada, que não desiste nunca, bem que ficou aplaudindo e tentando fazê-lo voltar, mas nada. Para mim e minha amiga, que também morou em Brasília, ficou faltando uma música, a mesma que escolhi para Madri.

 

Não tem problema, se não cantou ele, cantamos nós e resolvemos o assunto.

 

… passa mais além do Céu de Brasília, traço do arquiteto, gosto tanto dela assim… gosto de filha, música de preto, gosto tanto dela assim… mas é doce morrer nesse mar de lembrar e nunca esquecer… se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria, isso para mim é viver…

  

 

 

46 – A gentileza é patrimônio universal

  

Ontem fui ao lançamento do livro de um amigo sobre o Rio de Janeiro. Na verdade, ele é o editor e coordenador, porque além da sua, há outras participações nesse projeto. Enfim, vamos ao que interessa, esse amigo é de Canárias, ou seja espanhol, e o curioso é que ele é totalmente apaixonado pelo Brasil, mais especificamente pelo Rio.

 

Não basta ser apaixonado por um lugar e não conhecê-lo realmente, o que não é o caso. Atrevo-me a afirmar que ele conhece o Rio como um carioca. Entende suas diferenças e o milagre de dar um jeito em congregá-las numa harmonia insana, tudo ao mesmo tempo e no mesmo lugar. E o que para mim é fundamental, não o faz de maneira condescendente.

 

Mas enfim, não cabe agora minha declaração de amor pela cidade, tampouco as velhas críticas conhecidas. Quero me centrar é no fato de que às vezes a gente precisa que alguém de fora nos mostre, ou pelo menos, nos lembre o que é a nossa essência.

 

Desde domingo, quando conversei com esse amigo, sinto um orgulho danado por ser brasileira. Fiquei feliz em ter ido ao Brasil há pouco tempo e de ter desfrutado essa experiência de reconhecer o que nunca quis perder, mas fui deixando para trás.

 

Transcrevo um trecho do livro que me fez finalmente cair uma ficha importante: “En general, puedo afirmar que la experiencia estética carioca mejora al ser humano, le fortalece ante las adversidades y fomenta el espíritu de colaboración, la pertenencia a un grupo. Es una solución para la soledad y la apatía, pero exige un espíritu abierto y la ausencia de prejuicios. Así se podrá ser carioca.” (Carlos Javier Castro Brunetto)

 

É notório que nos últimos meses venho perdendo a capacidade de me adaptar. De certa maneira, a má vontade que percebi ao redor em relação a tudo que vinha de fora me influenciou. Fiquei parecida, preconceituosa. E o que menos gosto de admitir, fiquei magoada. É como se de repente, sentisse vontade de responder na mesma moeda, você não quer saber o que posso agregar, você me generaliza, então também não me interesso por você.

 

É razoável, é justo, mas não fez minha vida melhor. Pelo contrário, diminuiu meu mundo. E não o fez pelo fato de parar de me interessar, mas porque me afastou da minha própria essência, tão brasileira e tão carioca. Quando cheguei aqui, no fundo, tentei me adaptar não porque era eu a estrangeira; a verdade é que eu já era assim. Independente do país em que estivesse morando, já fazia isso antes. Estar aberta ao que observo ao redor não era uma concessão, era minha natureza. Ao deixar de fazê-lo, me afastei de mim.

 

Pois da mesma maneira que um subjetivo rechaço espanhol me contagiou, a generosidade espanhola me trouxe de volta. Porque bem e mal há em todo lugar, cabe decidir que lado alimentamos.

 

Portanto, hoje faço de verdade as pazes com a cultura local, por que não? Tomar essa decisão me trouxe o alívio de não ter culpa nem rancores por adorar essa cidade e admirar o lado bom das pessoas outra vez. O paradoxal é que o simples fato de querer me reaproximar da Espanha, reforçou minha identidade brasileira.

 

Talvez porque tenha reconhecido que gentileza é um patrimônio universal, ou quem sabe, tenha lembrado como é ser carioca.

 

 

 

 

 

 

  
 
 

 

 

 

 

 

 

45 – Rock in Rio Madrid 2008 – Eu fui!

A idade vai chegando para todo mundo, paciência. Já não tenho mais a mesma energia para ir a grandes shows, me preocupa logo se vai ter banheiro limpo, se a bebida é boa, se tem o que comer, enfim, claro que não, né? Quem quer tanta comodidade que assista DVD na sua sala.

 

Mas daí veio o Rock in Rio, o que me remete aos primeiros, quando não me importava nem um pouco esse conforto, queria mais era me acabar vendo ao vivo e a cores nossos ídolos inalcançáveis. Ainda por cima tinha na programação The Police! Putz! Aí é até maldade, como é que ia resistir? Impossível, tinha que ir. E fui!

 

Fui com Luiz e um grupo de amigos, estávamos em oito pessoas, além dos que encontramos na cidade do rock. Marcamos aqui em casa às 17:00hs para o aquecimento.

 

Confesso que o ar condicionado e a bebida boa me faziam pensar se era mesmo uma boa idéia me despencar até Arganda del Rey com sol na cuca. Montamos nossa estratégia de “coroas”, vamos depois das 19:00hs, quando o sol estiver mais baixo, e assim também não enfrentamos muita fila. Não me importava tanto chegar um pouco depois dos shows iniciados, afinal de contas, pessoalmente admito a tietagem, ia por causa do The Police.

 

Por volta das 20:00hs, chegamos ao Estádio Santiago Bernabeu, de onde a organização do evento providenciou ônibus gratuíto até a cidade do rock. Diga-se de passagem, super bem organizado e não enfrentamos fila nenhuma, talvez pela hora.

 

Bom, começamos nossa farra no ônibus. Acho que voltei aos dezoito anos e nem foi tão difícil. Levamos uma garrafinha de cachaça, meio na dúvida se poderia entrar no show. Problema esse resolvido no ônibus mesmo, na metade do caminho a pobre havia evaporado.

 

 

 

 

A entrada no local também foi bastante tranquila, outra vez, muito bem organizado. Logo após passar pelas primeira tendas, havia algumas fontes de água. Não pensamos duas vezes e entramos no jogo, já diz o ditado, quem entra na chuva…

 

 

Foi um impulso que se provou sábio em seguida. Com as roupas úmidas, não sofremos com o sol, que só baixou quase às 22:00hs. E depois disso, estávamos confortáveis com a temperatura. Ou seja, o calor não atrapalhou em nada.

 

Chegamos ao palco principal, onde o Estopa estava tocando. Gostei, achei divertido e foi bom para animar a nossa chegada.

 

 

 

 

No chão, colocaram uma grama artificial que achei ótima idéia. Manteve o aspecto de limpo e era agradável deitar ou sentar no solo. Uma as primeiras providências foi arrancar os sapatos, coisa que só coloquei novamente bem mais tarde no show dos meus heróis.

 

Era possível comprar o que beber e comer, ainda que as filas fossem bastante longas, mas pelo menos havia a possibilidade. A única bebida alcoólica era cerveja, muito razoável, porém não tomo.

 

Começou o show do Alejandro Sanz. Bom, não gosto de falar mal de artistas, porque gosto não se discute. A espanholada estava amarradona, cantando todas. Eu achei chato pacas! Pronto, falei. Tudo bem, aproveitamos para dar uma relaxadinha na grama e tentei me concentrar no meu mundo feliz. Ficava repetindo mentalmente um único mantra-refrão: message in a bottle

 

 

Passou, ufa!

 

De repente, não mais que de repente, começou. Advinha com que música The Police abriu o show? Só pode ter sido transmissão de pensamento! Tentei gravar para dar uma palhinha e só depois percebi que a câmera chacoalha o tempo todo. Óbvio, né? Eu não parava de pular! Quem disse que consegui segurar a onda? Exercitei toda a tietagem que tinha direito! Mais tarde, um pouco mais controlada, dei outra gravadinha que saiu melhor.

 

 

 

Infelizmente, não deu para gravar muita coisa do show, estava com pouca bateria, que foi detonada por uma amiga com uma música inteirinha do Alejandro Sanz! Só não quis matá-la porque gosto muito dela, da amiga.

 

Tudo bem, porque o importante era estar ali, e estava. Cantei todas que sabia e embromei com umas duas que não conhecia. Eles tocaram todas as clássicas, não faltou nenhuma, viajei na maionese completamente. Adorei!

 

 

 

Agora, meninos, incluindo meu marido, saiam da sala um minutinho ou não se aborreçam. Meninas, sim, o Sting é aquilo tudo! Saradésimo! Não é efeito especial. O canalha ainda foi com uma blusa de malha bem justinha transparente e o indivíduo é totalmente definido, sem bombar. Não sobra nada, não falta nada, é até inibidor! O baterista também vai muito bem obrigada, já o guitarrista, está parecendo um pouco uma tia velha papuda, mas continua tocando muito.

 

 

Havia gente de todas as idades, de criança de colo aos vovôs do rock, como ouvi chamarem The Police. Que importa? Ter história, fazer parte dela, é muito bom. Na verdade, me sentia bastante à vontade, cúmplice. O tempo nos tocou a todos, mas ainda estamos lá, resistindo bravamente. Meu corpo não sentiu os mais de vinte anos que se passaram, pelo menos não naquele momento.

 

Enfim, resumindo, para mim, achei 10, nota 10!

 

The Police, após terminar, voltou ao palco duas vezes. No meio da última música, fomos nos posicionando no fundo e tomando o rumo da saída. Foi bom, porque deu para curtir o finalzinho, mas nos livramos da muvuca.

 

Voltar para casa também não foi complicado, havia várias filas para ônibus e pegamos logo o segundo da nossa fila. Voltei ainda em transe pelo caminho, Luiz e os amigos cochilando. Chegamos pelas três e meia da matina.

 

Eu ainda estava bem acordada. Vamos combinar que não é todo dia que tenho 18 anos novamente e não foi nada mal.

 

 

 

Dobrar guardanapos

 
Eu adoro guardanapos de tecido! Tudo bem que no dia a dia não seria lá muito prático, mas em um jantar mais especial não custa nada. 
 
 
 
 

 

Dobrar perfeitamente um guardanapo é uma arte que não me atrevo a dominar. Mas há maneiras simples e criativas que dão todo um charme na mesa. Na minha opinião, não é necessário ser um especialista em origami, mas um guardanapo dobrado de uma maneira diferente sempre traz um toque elegante.  

Mostro aqui alguns modelos, fotografados de maneira bem caseira, mas acredito que possa ser didático. 

Para quem se apaixonar pelo tema, aviso que há cursos só para isso. E por que não se atrever a criar um pouquinho? 

 

1 – Básico do básico: guardanapo dobrado em diagonal. Fica bonitinho quando é bordado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2 – Tubo: muito simples, mas é valorizado com um bom acessório para guardanapos.

 

 

 

 

 

 

 

 

3 – Ondas

 

Dobrar o guardanapo em três partes iguais, formando um retângulo.

 

 

 

 

Dobrar o lado direito em direção à esquerda, até ocupar um terço do guardanapo.

 

 

Dobrar o lado esquerdo da mesma maneira, formando um quadrado. Apertar para marcar as linhas.

 

 

Desdobrar, reparar nas linhas marcadas, definindo 3 partes iguais.

 

 

Enrolar o lado esquerdo até o final do seu terço e fazer o mesmo com o lado direito.

 

 

 

Apertar em direção ao centro, até formar as três ondas.

 

 

 

4 – Leque

 

Dobrar o guardanapo pela metade, formando um retângulo

 

 

Com a metade da direita, dobrar em forma de leque, de maneira que o fim do plissado fique para cima.

 

 

Dobrar o conjunto.

 

 

A metade da direita, não plissada, deve ser dobrada em forma de triângulo, deixando uma sobra embaixo para base.

 

 

 

Abrir o leque.

 

 

 

 

5 – Cisne

 

Dobrar o guardanapo em forma de triângulo, com base fechada para baixo.

 

 

Enrolar as duas extremidades, o mais fino possível, em direção ao centro.

 

 

 

 

Dobrar a parte de baixo para encaixar na taça.

 

 

 

6 – Flor 

 

Dobrar o guardanapo formando um triângulo com a base fechada abaixo.

 

 

Dobrar os ângulos esquerdo e direito desde a base até o topo do triângulo.

 

 

 

Unir a ponta de cima com a debaixo e dar a volta no guardanapo.

 

 

 

 

 

Dobrar a ponta superior para baixo e virar todo o conjunto.

 

 

 

 

Levar o extremo direito da base até o lado esquerdo, e introduzir um no outro. Abrir a base, de forma que fique equilibrada em pé.

Virar o guardanapo e dobrar as pontas de cima.

 

 

 

 

 

PS: Se você gostou desse post, pode se interessar também pelo “Arrumar a Mesa Para um Jantar Especial“.

 

 

 

 

44 – Apresentação do coral

Sabe que foi muito legal?

 

Engraçado porque, de certa maneira, a cumplicidade e integração que rolou com o grupo tem atrapalhado um pouco os ensaios. É uma delícia quando a gente sai e se diverte, só que estamos levando esse mesmo clima para a aula. Já dizia o filósofo, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Acho que a gente acaba conversando demais, às vezes perdemos muito tempo, e não me tiro dessa berlinda. Tenho um problema sério de concentração e se não sou estimulada o tempo inteiro, viajo na maionese. O que quer dizer que na primeira piadinha ou no ligeiro cochicho… putz! Já fui!

 

Quase todo extremo é desequilibrado, e não acho que deveríamos ser tão sérios. Mas o outro lado da moeda também é complicado. Isso tem me irritado porque vejo o quanto já melhoramos. Não me importa chegar a um limite, nem errar, mas me incomoda ter a sensação de parar de desenvolver por displicência. Enfim, tenho prestado mais atenção e tentado fazer minha parte.

 

Entretanto, não sei o que acontece, que na hora das apresentações todo mundo se concentra. Há uma energia diferente, bem humorada e com vontade de acertar, de fazer bem feito. Honestamente, me emociona. Acredito que de alguma maneira isso passe para quem está assistindo. Funciona.

 

A gente erra também, mas no conjunto não aparece ou é menos importante. Fica sempre uma coisa gostosa, um orgulho de fazer parte desse grupo, de conhecer essas pessoas e de poder dividir esse momento.

 

 

Sou o pontinho vermelho bem à esquerda, faço segunda voz.

 

43 – Festa junina y otras cosillas

A vida social anda mais ativa do que dou conta. Não reclamo, adoro uma bagunça, melhor assim.

 

A semana da chegada em Madri foi meio corrida, porque viajei muitos dias, e até colocar tudo em ordem toma tempo. Luiz não parou em cidade nenhuma e chegou em casa quase meia noite da sexta-feira.

 

Mas fazer o que? Festa junina, como diz o nome, é em junho. E já tínhamos uma planejada para o último sábado do mês. Só não contava com o calor sahárico que chegou de uma vez, sem preparar ninguém. Em princípio, começaríamos a festa às 17:00hs, para aproveitar melhor o dia. Mas ao arrumar as bandeirinhas e o restante da decoração, me dei conta de que ninguém aguentaria o sol na cuca nesse horário. Adiamos para às 19:00hs, afim de esperar o sol baixar um pouco.

 

A festa foi uma delícia e bem típica. Decoração trazida do Brasil, bem como as paçoquinhas, geléias, pés-de-moleque, balas 7belo etc. Além do que fizemos por aqui, com ajuda dos amigos que trouxeram várias coisas, bolo de milho, pão-de-queijo, esfirra de carne, cachorro-quente, churrasquinho, salsichão, queijo coalho, milho cozido… uma infinidade de comidinhas para sustentar as caipirinhas, cervejas e cachacinhas.

 

Achei que estava vestida de caipira, entretanto como bem reconheceu uma amiga, estava mesmo era a cara da Dorothy do Mágico de Oz! Luiz pegou o primeiro chapéu que viu pela frente e também estava mais para um expedicionário do exército. Tudo bem, o que vale é a brincadeira. E estavam todos meio engraçados, ou como gosta de dizer uma amiga minha, meio gozados.

 

 

Acredito que o ponto alto tenha sido a quadrilha. Difícil  encontrar algo mais desorganizado na face da terra. Primeiro ninguém sabia narrar o que fazer, e quando uma amiga finalmente tomou as rédeas e sabia o que estava dizendo, ninguém conseguia seguir. Mas acho que é assim que eu gosto. As quadrilhas ensaiadas nos colégios, tão certinhas, eram muito monótonas.

 

Os últimos convidados se foram às 4:30hs da matina, com aquela sensação de que ainda era cedo.

 

No domingo, estava feliz, mas podre! Luiz igual. Não pusemos o nariz na rua! Tínhamos o convite para assistir o jogo final da Eurocopa na casa de uma amiga, mas paciência, a gente precisava descansar. Luiz assistiu o jogo de casa mesmo e eu só vi os minutos finais.

 

Pouco depois vimos um turbilhão de gente passando pela nossa janela, comemorando. Foi uma verdadeira comoção nacional! No dia seguinte, na segunda-feira, os jogadores foram recepcionados como heróis na Plaza de Colón. Há 44 anos não ganhavam uma Eurocopa, e foi o suficiente para berrarem aos quatro cantos que são os melhores do mundo, mesmo que o mundo inteiro não se resuma à Europa. Tudo bem vai, a gente entende a felicidade. Quando o Brasil ganha copa do mundo também é uma festa interminável. Deixa eles curtirem o gostinho da vitória, afinal, segundo ouvi, realmente jogaram muito bem.

 

Mas também não nos animamos a por o nariz na rua. Até pensei em ir a Colón dar uma espiada no povo, mas Luiz não se manifestou. Como também não estava com essa vontade toda de sair do ar condicionado, resolvi ver pela televisão mesmo. Um mar de gente empolgada!

 

E hoje, terça-feira, tem apresentação do nosso coral na Casa do Brasil. Peguei um pouco o bonde andando, pois faltei alguns ensaios por causa das viagens, mas fui aos dois últimos e estou treinando aqui de casa. Acho que vai ser legal, será nossa segunda apresentação como grupo. Demos várias palhinhas nas apresentações da nossa maestra, mas dessa vez o show é nosso. Ai, que responsabilidade!

Fotos da série: Jack me ajudando a escrever

Jack é um felino muito participativo. Quando escrevo, ele está sempre do meu lado, digamos, dando uma força. Ao olhar para ele, tenho certeza que está em momentos muito reflexivos, pensando nos problemas existenciais da humanidade. E, sobretudo, me parece extremamente preocupado.

Enfim, enquanto escrevo e quebro a cabeça tentando entender a mim mesma e o planeta, é essa a visão que tenho.

Emagreceu, né?

 

42 – De volta a Madri

Chegamos a Madri após uma viagem que parecia interminável, onze horas até Paris, três horas de espera para conexão e mais duas até aqui.

 

A entrada em Paris foi bem tranquila, sem o menor terrorismo da imigração. Chegar a Madri foi mais tranquilo ainda, pois afinal é um vôo dentro da comunidade européia. As malas entraram sem problemas e dentro delas uma festa junina e duas feijoadas. A festa já estava marcada para o último fim de semana de junho, as feijoadas vão esperar o outono.

 

Vim pelo caminho desde o aeroporto doida para agarrar meu felino gordo, que nos recebeu na porta como se fosse um cachorrinho. Estava bem e afoito por atenção, ainda não largou do meu pé. Sou muito desapegada às casas e ele tem me ensinado o prazer em voltar.

 

Apesar do cansaço, Luiz ainda tinha que trabalhar de casa e também aproveitei para começar a por ordem na vida. Seguramos o máximo possível para dormir à noite e nos encaixarmos no fuso de uma vez.

 

Ele mal baixou as malas e já viajou no dia seguinte para Dublin. E eu, que até acordei cedo, resolvi dar uma cochiladinha de nada, da qual só acordei às cinco da tarde. Sempre acompanhada pelo Jack, que estava tão feliz que nem teve o trabalho de tentar me despertar antes, estava largado na lateral da minha barriga.

 

Tinha ensaio do coral, essa semana houve duas vezes, e tratei de entrar logo no esquema. Resolvi ir a pé, para não perder o hábito. Um calor do cão! Esse ano praticamente não houve primavera, a mudança da temperatura não foi gradual, saiu do frio para o calorão. O verão aterrizou junto conosco na Espanha.

 

Após descobrir o verdadeiro culpado pela minhas bolhas na caminhada dos Pirineus, resolvi aproveitar e resgatar do armário minhas antigas botas de trekking. Minha companheira estava ali fechada há tanto tempo tadinha, fui dar uma volta com ela.

 

O ensaio foi até mais tarde e já eram umas 23:00hs quando voltei para casa, também a pé, acompanhada apenas pelas minhas velhas botas. Vim fazendo as pazes com a cidade que ainda me permite caminhar sozinha pela noite sem medo. Na cabeça vinha enumerando as cidades que conheço e pensando em qual delas seria minha favorita, coisa que não gosto de fazer, mas me dei ao direito naquela noite. Não encontrei nenhuma perfeita, porque não existe ou não conheço. Ainda não há nenhuma onde tenha vontade de construir minha casa dos sonhos. Talvez a casa dos sonhos deva permanecer aí mesmo e nunca se concretizar.

 

Bom momento para um faxinão! Coisa que fiz no dia seguinte. Limpar a casa, zerar outro ciclo e recomeçar outro dia. Também o primeiro dia que liguei o ar condicionado. Foi mal aquecimento global, mas termperatura artificial é fundamental. Até rimou!

 

Na quinta, Luiz, que ainda estava viajando, faria uma pequena pausa em Madri e tornava a embarcar em direção à Florença. Saiu de Dublin, conexão em Paris, Madri e Roma, até finalmente chegar em Florença, seu destino. Fiquei com pena e como era a única alternativa para ver meu marido durante a semana, lá fui eu encontrá-lo no aeroporto, entre uma conexão e outra. Vaya mundo globalizado!

 

Não dá para ir a pé ao aeroporto, daí lá fui eu de tatu e me enfiei no metrô. Até aí, normal, mas ao assistir os noticiários que ficam passando nas estações, lá estava outra vez, só notícia de quadrilha de imigrantes. Que saco!

 

Semana passada, entraram no Kabocla, um bar brasileiro, para uma batida atrás de imigrantes, pode? Segundo a dona, foram uns 20 policiais para pedir identificação às pessoas, pergunta se fariam isso em uma taberna local? O resultado, se deram mal, era uma festa espanhola e acabaram enchendo o saco dos seus próprios conterrâneos, o dia da caça.

 

O que ganham com isso, vai se saber. A curto prazo, votos e uma cortina de fumaça para problemas mais sérios, estratégia bem conhecida não só por aqui. A médio e longo prazo, separação, discriminação, criminalidade e estagnação de desenvolvimento. Sei que uma cultura a qual era extrema simpatizante no início, hoje vejo com certo deboche e má vontade. Ainda gosto daqui, mas perdi a admiração, me pego sem raiva, mas indiferente, o que talvez seja pior. Ao mesmo tempo, não será sempre assim? Se não fossem esses problemas, seriam outros. Não gostaria de inverter a história e me tornar uma grande preconceituosa, também não tenho paciência para ficar dando murro em ponta de faca. Enfim, o mundo anda muito complicado para minha cabeça.

 

Mas ainda faço parte desse mundo, então melhor também me divertir um pouco e fazer minha parte.

 

Sábado, faremos uma festinha junina improvisada. Assim celebramos a entrada do verão. É quente para burro, como diria minha avó, um calor de rachar o quengo! Mas a luz é linda, deixa todo mundo com energia boa e vontade de sair logo da cama, da inércia. Será que me animo a pegar uma corzinha?

 

41 – A última semana no Rio

Mal aportamos no Rio e voltamos à intensa programação para dar tempo de fazer tudo. Deixamos o carro emprestado com meus pais, que acabaram nos dando uma carona até o Espelunca Chic.

 

De lá, começamos a ligar para as pessoas e ver quem podia aparecer pelo local. Enquanto tomávamos umas duas caipirinhas cada um, o povo foi chegando. Foram meu irmão, uma amiga que morou em Madri, um amigo que morou em Dublin e outro que conheci no Caminho de Santiago. Com a empolgação e a felicidade de estar com eles em um boteco carioca, resolvi completar o quadro e também tomar uma cachacinha, no que fui acompanhada. Uma se transformou em algumas e alguém tem alguma dúvida que chutei o balde? Tudo bem que não fui a única, mas meti o pé na jaca! Costumava fazer isso com um pouco mais de elegância e é raro que passe dos limites, mas acho que não sou mais a mesma e fiquei larari larará.

 

Saímos do boteco pagando o maior mico, um dos amigos levou um tombo, enfim o maior vexame que na verdade achei muito engraçado e não me arrependi nem um pouco. Felizmente, o que dirigiu o carro era também o sóbrio. Nós não dirigimos mais quando bebemos, mas no Brasil ainda é algo comum. Muito bem, deixamos esse amigo do tombo em casa, e ainda acordamos sua esposa. Depois fomos deixados na casa dos meus sogros. Eu tentei ser silenciosa, mas acho difícil que tenhamos conseguido. A essa altura, só posso esperar que meus sogros tenham um sono profundo!

 

Para completar o micão, ainda acordei com uma ressaca daquelas e completamente enjoada! Mas não queria perder a pose e fingi, o melhor possível, que estava apenas sem fome. Meus sogros não devem ter acreditado, até porque eu estava verde, mas também foram educados em fingir que sim.

 

Muito bem, também não podia ficar na cama o dia todo, precisava dar entrada na minha carteira de motorista internacional às 14:00hs, de maneira que às 12:00hs levantei de qualquer jeito.

 

Nisso liga minha amiga que mora em Madri e está passando um tempo no Rio, havíamos combinado de almoçar, coisa que a essa altura etílica, tinha me esquecido. Putz! Mas não tenho condição de comer nada! Preciso ir ao Detran, quer ir também? Podemos comer depois. Veja bem, quando alguém topou ir passear no Detran conosco, me senti prestigiada, vamos combinar que é uma prova de amizade.

 

O caminho todo ela foi conversando com o Luiz, porque eu ainda era uma mulher das cavernas. Mas aos poucos fui melhorando e lá pelas quatro da tarde, conseguimos parar em um local para comer.

 

Fomos a Santa Teresa, havia muitos anos que não ia lá e é um lugar que gosto muito. Comemos muito bem no bar do Arnaldo, onde não queria nada além de uma coca-cola.

 

De certa forma, a chutada de balde não foi de todo má, porque o dia praticamente todo em jejum e o pouco interesse por qualquer bebida alcoólica depois disso, me ajudou a voltar ao peso que saí de Madri. Além do que, havia me divertido pra burro!

 

Muito bem, do bar do Arnaldo, nossa amiga sugeriu um passeio pelo Parque das Ruínas. Engraçado isso, a gente precisa mudar da cidade para descobrí-la. O lugar é super agradável e tem um café que oferece um cappuccino ótimo e uma vista divina. Vale totalmente a visita.

 

Fizemos também uma visita aos meus pais, mas não demoramos tanto. A essa altura era Luiz quem estava exausto. Voltamos para a casa dos pais dele e nesse dia, acho que o único da semana, não marcamos nada e dormimos cedo.

 

Na quarta-feira, acordei com a corda toda novamente. Luiz e eu nos dividimos, ele foi com seus pais para um exame médico e eu fui almoçar com minha mãe, era o dia oficial do seu aniversário. Meu pai acorda e almoça muito cedo, não dou conta de comer às 11:30hs, de maneira que chamei minha mãe para almoçar comigo no D’amici, um dos meus restaurantes favoritos no Rio. Voltamos para casa e dei uma adiantada na decoração para a festa do seu aniversário, que aconteceria na sexta-feira. Em seguida, chegou minha tia querida de Belo Horizonte e ficamos por ali até à tardinha.

 

Voltei para a casa dos meus sogros, tínhamos jantar com amigos no Zozô, um restaurante relativamente novo, aos pés do morro da Urca. Outra vez encontrei nosso amigo do Caminho de Santiago, um casal  que conheci através dele e uma amiga do meu antigo colégio com seu marido. Restaurante ótimo, papo melhor ainda.

 

De lá voltamos a pé, meus sogros moram na Urca mesmo. A distância é mínima e o costume de caminhar nos fez acreditar que era normal. Nada aconteceu na prática, mas um carro estranho nos assustou um pouco antes de chegarmos em casa.

  

O Rio nos lembra o tempo inteiro que podemos aproveitar, mas não devemos nos distrair. É literalmente o purgatório da beleza e do caos. Não é o céu nem é o inferno, é tudo junto, ao mesmo tempo. Para mim, não seria impossível, mas seria muito difícil conviver com tamanha ambiguidade novamente. Me alegra a capacidade que as pessoas tem de sobreviver e estar acima de tudo isso, mas me entristece o quanto todo esse absurdo se tornou normal, uma completa falta de indignação com o impensável. Não há mais mocinhos e bandidos, há uma estrutura matricial de poderes paralelos, sem nenhum fio condutor. Honestamente, às vezes acho que o Rio é um milagre de convivência,  eventualmente o caos se organiza sozinho.

 

E apesar dos pesares e das balas perdidas, sim, continua lindo!

 

Na quinta-feira, o dia ficou para a família do Luiz, até resolvemos algumas pendências e visitei meus pais, mas reservamos o fim de tarde e o jantar para eles. Em princípio, ia tudo bem e me sentia alegre com a conversa que rolava divertida. No fim do jantar, por sorte meus sogros precisaram voltar mais cedo, porque sem mais nem menos começou uma discussão bizarra com meu cunhado. Uma série de cobranças malucas tiradas da manga e uma violência reprimida de quem não tem a menor idéia do que acontece ao redor do umbigo. Faz muito tempo que não me envolvo em uma situação tão desagradável e insana. Uma pena porque adoro minha cunhada e sou louca pelo meu sobrinho, na verdade gostava do meu cunhado também, mas já não tenho mais paciência para tanta agressividade.

 

Voltamos para casa chateados, mas ao mesmo tempo sem querer estragar os momentos legais por uma única situação estranha. Ainda me impressiona como a raiva e a crueldade são tão fortes, que se não tomarmos cuidado, destroem uma felicidade que é maior e tão acima disso.

 

Já estava de pijamas quando ligou meu irmão. Nos chamava para sair. Na noite anterior tivemos uma discussão boba, um mal entendido. Havia me chateado um pouco, mas perto do que havia visto na noite seguinte, me pareceu ínfimo. Tive vontade de encontrá-lo e agradeci por dentro de ter o irmão e a família que tenho. Dormi bem e aliviada.

 

Na sexta-feira, acordei animadíssima! Era o dia da festa de aniversário da minha mãe. Almoçamos com meus sogros, que gosto muito e também são minha família, depois Luiz ficou com eles e eu segui para a casa dos meus pais, para ajudar com os preparativos da festa.

 

Pois foi um festão daqueles, com direito a DJ e tudo! Acho que foram umas 60 pessoas, das quais quatro casais de amigos nossos. E mesmo os amigos dos meus pais, costumam frequentar a casa deles há muitos anos, de maneira que me sinto bastante à vontade. Além dos primos que compareceram e é sempre bom encontrá-los. Enfim, dancei, conversei, me acabei!

 

No sábado, meu irmão nos buscou com a namorada para almoçar na casa dos meus pais. É que meus sogros não ligam muito para comer e meus pais são uns gulosos, ou seja, as refeições acabavam sendo mais para o lado da minha família. De lá, seguimos para um pub, fomos encontrar com alguns amigos cariocas que ainda não havíamos achado tempo para visitar. Não ficamos até muito tarde, nossa partida estava próxima e precisávamos organizar as malas.

 

Domingo, acordei meio borocochô. Queria voltar para casa, mas toda partida é difícil. Tomei café conversando com minha sogra e olhando para uma vista estonteante. Todo o tempo que passamos no Rio, passei de frente para o mar, com o cheirinho da maresia entrando pelas narinas.

 

Conseguimos fazer um último almoço familiar, dessa vez incluindo minha mãe, minha tia, meu irmão e meus sogros. E por volta das 16:00hs, meu irmão e minha mãe nos levaram ao aeroporto.

 

Deixar o Rio foi complicado e também me emocionou. Essa cidade maluca, tão diferente do que quero e do que sou, ainda pulsa nas veias. Odeio e amo esse caos. E também ali quis deixar mais uma vida.

 

Há alguns anos, depois de muito criticar, resolvi entender o movimento social que é o funk. E gostei. Resume com uma poesia feia e bonita a realidade do Rio, ou melhor, as realidades do Rio. Tem o bem e o mal, e todas as matizes que existem entre eles. Gostando ou não, elas também existem em mim, porque eu sou brasileira e carioca, ou talvez apenas porque sou humana.

 

… é som de preto, de favelado, mas quando toca, ninguém fica parado!

 

 

40 – Sampa

Estou de volta a Madri, cheguei anteontem. Gosto de escrever as coisas logo que acontecem, enquanto estão frescas na cabeça e as emoções e sensações ficam bem à flor da pele. Depois a gente acaba racionalizando e, às vezes, perdendo a espontaneidade. Mas fazer o que? Nas últimas semanas precisei eleger entre experimentar ou escrever e daí é até covardia.

 

Não gosto de definir nada como o melhor ou o pior, porque fica impossível não cometer alguma injustiça, mas poderia dizer que essa foi uma das minhas melhores viagens ao Brasil. Também acredito que meu olhar estava mais analítico, sem a preocupação de julgar ou comparar, mas simplesmente de tentar entender e crescer com isso.

 

Sei lá, de uns tempos para cá, talvez depois desse último Caminho, nada me parece tão urgente ou impossível. Não sei por quanto tempo, mas de repente a vida ficou um pouco mais leve.

 

Já contei a primeira semana da viagem enquanto estava no Rio, agora conto mais um pedaço.

 

No dia 13 de junho, chegou Luiz bem cedinho. É fácil lembrar porque foi uma sexta-feira 13, coisa que não me importou. Nos primeiros dias, passei na casa dos meus pais. Depois que Luiz chegou, nos mudamos para a casa dos pais dele, assim ficava mais justo e tentávamos agradar a todos.

 

Acontece que ainda faltava visitar os amigos de São Paulo e esse seria o único fim de semana disponível, já que no seguinte era o aniversário da minha mãe. Portanto, logo no sábado pela manhã, fomos de carro para Sampa.

 

Chegar pela marginal Tietê foi forte. Voltei a São Paulo outras vezes depois que saímos do Brasil, mas entrar novamente com Luiz por aquele caminho me fez pensar em quando cheguei à cidade, há quase 15 anos, para morar sozinha. Namorava com ele, que foi comigo no primeiro fim de semana para ajudar com a bagagem. Quanta coisa aconteceu nesse período e quanto devemos à cidade mais generosa do mundo! Continuava horrorosa e linda ao mesmo tempo.

 

Quando souberam que íamos juntos a São Paulo, duas amigas organizaram o maior festão para encontrarmos com toda a “diretoria”. Um DJ foi contratado, cada um contribuiu com alguma coisa e, como sempre, foi uma delícia encontrá-los. Para mim a noite passou em cinco minutos e é difícil descrever o quanto fiquei feliz. Uma sensação ambígua de que somos e não somos os mesmos. Quando nos encontramos, parece que o tempo não passou, parece que foi ontem. E da mesma maneira, ver os filhos crescendo e outros chegando, novas relações se construindo, os cabelos e os empregos mudando… é gostoso ver que, cada qual a sua maneira, foram todos evoluindo. Nos sentimos muito queridos e a recíproca é totalmente verdadeira.

 

No dia seguinte, fomos tomar um brunch no Empório Santa Maria. Alguns amigos não puderam ir à festa na noite anterior e aconteceu uma coisa engraçada, aos poucos, foram simplesmente aparecendo pelo local, que se tornou nossa sala de visitas. Chegamos e saímos em um grupo de seis pessoas, que inflou e diminuiu algumas vezes ao longo de umas sete horas que passamos no estabelecimento. O dia mudou de temperatura algumas vezes, os garçons alternaram seus turnos e nós continuamos por ali, encontrando os amigos que também se alternavam.

 

Adoro essa disponibilidade das pessoas de São Paulo. Acho que a quantidade de gente de fora que chega na cidade deixa todo mundo com um pouco de vida de estrangeiro. A  distância e o tempo que precisamos percorrer para ver um amigo são absolutamente secundários. Acho engraçado no Rio como parece difícil dirigir até outro bairro e como tudo necessita de uma logística complicada. Hoje em dia, vindo do outro lado do oceano e depois de morar em uma cidade do tamanho de São Paulo, tudo me parece perto e fácil, e se não é, não ligo.

 

Na segunda-feira, Luiz tinha um almoço agendado que não aconteceu, o que fez mudarmos os planos e pegar a estrada de volta ao Rio mais cedo. Sair da cidade ainda foi mais difícil que entrar, eu tentei, mas não deu para segurar a emoção. Era impossível passar pelos lugares e não ter um milhão de lembranças, foram dez anos morando em São Paulo e justamente quando começamos a construir nossa vida em comum. Por alguns minutos, acho que entendi uma parte do que é envelhecer. Não tive vontade de voltar, porque nunca se volta ao que fomos, mas quis muito ter várias vidas em paralelo e uma delas deixar ali.

 

“Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e Av. São João
É que quando eu cheguei por aqui
Eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas
Ainda não havia para mim Rita Lee
A tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e Av. São João
Quando eu te encarei frente a frente
Não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto
O que vi de mau gosto, mau gosto
É que Narciso acha feio
O que não é espelho
E a mente apavora
O que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes
Quando não somos mutantes
E foste um difícil começo
Afasto o que não conheço
E quem vem de outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso
Do avesso do avesso
Do povo oprimido nas filas
Nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue
E destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe
Apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas
De campos, espaços
Tuas oficinas de florestas
Teus deuses da chuva
Pan Américas de Áfricas utópicas
Do mundo do samba
Mais possível novo quilombo de Zumbi
Que os novos baianos passeiam
Na tua garoa
E novos baianos te podem curtir
Numa boa”

Caetano Veloso

 
 
 

 

 

 

39 – Agora sim, cheguei ao Rio

Seguindo com a intensa programação de férias corridas, no sábado fui a um jantar, promovido por um amigo carioca. Fui acompanhada da minha amiga de Brasília, afinal de contas, ela veio de longe para me encontrar, me senti prestigiada.

Esse amigo do jantar, conheci da primeira vez que fiz o Caminho de Santiago e foi muito legal revê-lo. Chegou a ser um pouco engraçado, pois estávamos em um contexto bastante diferente, sem as roupas típicas de peregrino. Além do mais, durante o Caminho, ele às vezes contava sobre sua esposa e seus amigos, naturalmente a gente imagina como são as pessoas, mas finalmente pude colocar rostos nos nomes ouvidos. 

Estávamos em um grupo de umas onze pessoas e foi muito divertido. Tem uma coisa que sinto falta, que é esse bom humor carioca, mesmo que as pessoas nem sejam do Rio, mas se contagiam. Os lugares possuem um senso de humor próprio, muito característico, que ao viver em diferentes cidades ou países aprendemos a diferenciar. O humor carioca é irreverente e despojado, há uma maneira irônica e inteligente de contar as situações e de rir de si mesmo e dos outros, porque afinal de contas, é o melhor remédio. 

No edifício onde moram meus pais, o porteiro abre a porta do elevador debochado: conexão Rio – Nova York! E minha mãe morre de rir, aponta para ele e me diz: esse é o sem terra! E ele, sou eu mesmo. E essa é aquela minha filha que te falei que não mora aqui…  E aos poucos vou descobrindo que os porteiros do Leme conhecem minha vida! A propósito, o jornaleiro já me cumprimenta.

No domingo, encontrei com minha amiga que mora em Madri e está passando seis meses por essas bandas. Conheci também seu namorado. Sentamos em um quiosque em frente a praia para bater papo e atualizar as fofocas. Não tinha dez minutos que sentamos, começaram uns fogos do nosso lado, nada demais. Logo em seguida, me liga meu irmão de casa, fica esperta que está rolando tiroteio no morro. Eu achei que ele tivesse se confundido com os fogos que acabara de ouvir, mas ele insistiu que estava ouvindo os tiros.

Paramos para prestar atenção e era o maior tiroteio que havia começado. E agora? A gente fica aqui ou vai embora? O namorado da minha amiga nem ligou e disse que havia muitos prédios na frente, que o tiroteio era só lá na favela. Bom, essa afirmação não me deixou de todo tranquila, porque na semana anterior os tiros chegaram na areia da praia. Resolvemos subir para a casa dos meus pais e esperar a situação se acalmar.

Pensei, agora sim cheguei ao Rio, como teria a pretenção de passar três semanas e não ouvir nenhum tirinho? As pessoas em volta continuavam a agir com uma certa normalidade, o que não deixa de me chocar. Dizia, não estou mais acostumada com isso, e minha amiga respondia, e não é para se acostumar, isso não é normal!

Isso não é normal! A gente pode se acostumar, as pessoas não podem deixar de viver, de trabalhar, de se divertir, mas em nenhuma hipótese podemos nos convencer de que isso é normal.

Procurei me informar um pouco do que estava acontecendo. Ocorre que há uma disputa de poder nos morros Chapéu Mangueira e Babilônia. Os líderes do tráfico do Pavão-Pavãozinho estão tentando tomar esse poder. Pelo que entendi, a Rocinha está mandando apoio ao Chapéu Mangueira. Os confrontos aumentaram a partir de abril, quando o traficante José Ricardo Ribeiro Rosa, o Cágado, assumiu, com o apoio de traficantes da Rocinha, o tráfico na região.

Isso soa normal para alguém? Eu tô maluca? Existe uma verdadeira estratégia sofisticada de guerra operada por um poder absolutamente marginal e paralelo.

Hoje o dia amanheceu como se nada tivesse acontecido.

Enfim, minha vida também precisava continuar. Na segunda pela manhã, fui fazer a prova do Detran para renovar a carteira de habilitação. Passei! Na quinta-feira pego meu novo documento. Agora é torcer para a convalidação na Espanha evoluir. De qualquer maneira, precisava de alguma carteira na mão.

E assim os dias vão passando, alguns fico feliz por matar a saudade, ouvir minha língua e por me sentir brasileira. É bom ter meus documentos e minha identidade de volta. Outros me bate uma enorme desesperança de não ver por onde os problemas do país possam ser resolvidos.  Não vejo um caminho de volta para mim e, ainda que não busque, no fundo gostaria de tê-lo.

Paciência, a violência urbana é muito triste e não sei se saberia viver assim novamente. Mas hoje, prefiro ficar com a proximidade da família, o encontro dos amigos e o delicioso bom humor carioca.

 

38 – Enquanto isso, na sala de justiça…

Estou na terrinha! Muito bem, obrigada. Como previsto, cheguei com as pessoas reclamando do inverno rigoroso, temperatura que me pareceu agradabilíssima! Agora o sol voltou e, ainda que sinta um pouco de calor, é bem mais bonito.

Não posso reclamar da paparicação e estou adorando. Por enquanto, sou visita e bem que estou aproveitando. Da minha lista de desejos gastronômicos, já comi bobó de camarão, pernil assado, carne seca acebolada, feijão preto com muito paio, caldinho de feijão sobre o purê de batatas cheinho de manteiga, pargo na crosta de sal grosso, inhame… e agora é o cheiro do lombinho que invade o ambiente. Vou precisar malhar muito em Madri!

Mas juro que não passo o dia só comendo. Estou conseguindo resolver algumas pendências, como consultas médicas e renovação da carteira de habilitação. A prova teórica, faço na segunda-feira. Na verdade, até que os dias tem sido bastante produtivos.

E sim, já fui ao salão duas vezes! Acho que faço a tal da escova inteligente na semana que vem.

Meu irmão me levou a dois lugares que gostei, o Espelunca Chic e o Atlântico. O primeiro, típico buteco* carioca, com comidinhas gostosas e decoração bem cuidada. O segundo, um lounge charmoso, de frente para a praia.

Ontem encontraria alguns amigos, mas não sei que raio aconteceu, que quase todos tiveram problemas, isola! Foi um pouco desanimador porque tinha a expectativa de vê-los, e não é de todo fácil organizar o quebra-cabeças que é minha agenda no Brasil. Mas às vezes acontece, vou tentar encontrá-los depois. Finalmente, consegui encontrar com uma amiga de infância, que veio de Brasília. Enfim, no fim das contas, resolvi relaxar e aproveitar a noite, que foi boa. Hoje tem um jantar na casa de um amigo que conheci da primeira vez que fiz o Caminho de Santiago, acho que será divertido.

E por enquanto, that´s all folks!

 

 

* O correto é boteco, mas no Rio, sinto muito, é buteco mesmo!

 

37 – Tentei, mas não deu. Santiago vai atrasar!

Eu juro que tentei, mas não dei conta de escrever todo o último Caminho antes da viagem para o Brasil. Amanhã embarco para minha querida cidade maravilhosa!

 

Explico, mas não justifico, cheguei no sábado e mal saí do aeroporto, caí de pára-quedas em uma feijoada. Confesso que um pouco confusa, mas valeu por encontrar os amigos. No domingo, consegui descansar un ratito, mas não fui capaz de adiantar nada. Na segunda, Reina Sofía e ensaio às escondidas aqui em casa; na terça, coral; na quarta, aniversário em um bar onde cantamos; na quinta, compras; na sexta, show ruim e debandada do segundo show melhor na porta do Pub; no sábado, maison blanche, que um dia explico o que é. Domingo, me recusei a por o nariz na rua! Tratei de fazer o faxinão e lavar a roupa acumulada. Um programão, né?

 

Falta fazer a mala e amanhã o vôo sai às 7:15 hs da madrugada! Simplesmente, não suporto vôo com escala, mas paciência, vou via Paris. Luiz só pode ir no dia 12 e voltaremos juntos em 22 de junho. Temos um amigo que ficará aqui com o Jack. Caramba, vou sentir a maior falta do meu gato!

 

Nos intervalos, escrevi. Hoje termino de organizar a casa para que sobreviva três semanas sem arrumação, afinal de contas, a pobrezinha será ocupada por três machos, sendo um felino.

 

Estou ansiosa. Procurei não pensar muito nisso nos últimos tempos, o que não foi difícil pela intensidade da programação. Mas agora que está pertinho, a cabeça já foi.

 

Desde que saímos do Brasil, é a primeira vez que estarei junto com Luiz por aquelas bandas e a agenda está repleta de família, amigos, comidinhas e bebidinhas. Tem amigos de escola, amigos de Madri, amigos do Caminho, amigos do Rio, amigos de São Paulo, amigos do passado e do presente. Um milhão de amigos que estou com saudades! Um dos finais de semana iremos para Sampa, onde a “diretoria” já está organizando um festão que promete. E no finalzinho, o aniversário da minha mãe, que farei o possível em mobilizar outro festão, dessa vez no Rio e com a família. Resumindo, até se for ruim tem que ser bom! Mas que vai ser corrido, vai. Será que emagreço?

 

Duvido. Na minha lista de desejos está, coxinha com catupiry, carne seca desfiada com cebola, lingüicinha defumada, pernil assado, escondidinho de qualquer coisa, tapioca, cuscuz de côco, carne com gosto de verdade, feijão pretíssimo sem economia de paio, não ter que cozinhar nada disso, sonho de valsa, bis… e bis de tudo! Eu adoro ser paparicada e uma vez por ano eu sou e muito! Virar visita em casa tem lá suas vantagens.

 

Não creio que aguentarei passar essas semanas sem escrever, e é muito provável que me apodere do computador dos meus pais de vez em quando.

 

Preciso renovar minha carteira de habilitação, vai rolar provinha e tudo, que obviamente não consegui estudar, mas vou tentar fazer isso lá.

 

E o fundamental, em breve me interno em um cabelereiro para sofrer absolutamente todas as torturas deliciosas que tenho direito!

 

Vou escutar que 18 graus é frio pra burro, vou ouvir sotaques diferentes e entender todos porque é português mesmo, verei gente colorida nas ruas e saberei que são da mesma raça, talvez dirija só para lembrar, vou tomar uma garrafa de café à tarde batendo papo, vou reclamar da violência e do presidente, e se sobrar um tempinho, vou não fazer nada olhando o mar.

 

Até breve! Fui!

 

Pode ir armando o coreto e preparando aquele feijão preto/ Eu tô voltando/ Põe meia dúzia de brahma prá gelar, muda a roupa de cama/ Eu tô voltando/… Dá uma geral, faz um bom defumador, enche a casa de flor/ Que eu tô voltando/ Pega uma praia, aproveita, tá calor, vai pegando uma cor/ Que eu tô voltando/… Quero lá lá lá iá, lá lá lá lá lá iá, porque eu tô voltando…

 

36 – Burgos, León, suas catedrais e a volta a Ponferrada

Quarta-feira, 14 de maio, acordei meio borocochô. A curiosidade de chegar a León me animava, mas saber que não caminharia nesse dia, além de passar horas dentro de algum transporte, me deixava claustrofóbica. E o próximo dia também não caminharia. Cassilda, dois dias sem por o pé na estrada. Uma sensação desagradável de estar perdendo tempo.

 

Tentei manter a cabeça fria. Pensei que podia ser uma oportunidade para descansar os pés. Administrar a frustração também é parte do Caminho. Faltava pouco para entrarmos no jogo de verdade. Paciência.

 

Depois nem estávamos mesmo perdendo tempo, conheceríamos novas cidades e não era ruim. Por que só podia aproveitar caminhando? Minha capacidade de pensar era absolutamente a mesma. Até podia estar mais focada nas minhas questões, pois não precisava estar tão atenta aos próximos passos. Talvez fosse isso que incomodasse. Não sei, mas sentia muita falta da rotina do Caminho e, admito, das vacas, da lama, de me preocupar apenas com questões fisiológicas.

 

Não tinha jeito, precisava continuar. Tratei de por uma cara melhorzinha e encarar a próxima etapa.

 

A teórica rodoviária não passava de uma cabine envidraçada, com uma tabela de horários dos ônibus. A passagem era comprada diretamente com o condutor. A medida que o número de pessoas foi aumentando, em sua maioria peregrinos, ficamos com medo de não ter lugar para a gente. Rapidamente nos transformamos em uma equipe sem nem precisar combinar. Voei na frente da fila para garantir os lugares e meu amigo se encarregou de guardar as mochilas no maleiro.

 

Nossa viagem até Burgos levou menos de duas horas, ou pelo menos é a ordem de grandeza que tenho na cabeça. Não levei relógio, checava às vezes pelo celular ou perguntava ao meu amigo. Em Burgos havia trem para León, e eu havia checado os horários antes de sair de Madri, ou seja, sabia quanto tempo de folga tínhamos. De maneira que perguntamos se a estação ferroviária era longe, não era, portanto teríamos cerca de uma hora e meia para conhecer o centro da cidade.

 

 

Fomos direto para a catedral, o grande orgulho de Burgos. Na Espanha existe um tipo de competição entre qual a catedral mais bonita: a de Burgos, a de León ou a de Santiago. Tínhamos a chance de fazer nossa própria escolha.

 

 

O centro de Burgos é bem bonitinho e a catedral é realmente maravilhosa. Clara, uma iluminação natural e agradável. Às vezes, as igrejas parecem muito sóbrias, certamente é intencional, mas essa tem um astral bom. Pela parte de dentro, talvez seja minha favorita, mas do lado de fora, na minha opinião, Santiago continua imbatível.

 

 

 

De lá seguimos para a estação ferroviária. O trem não tardou a chegar a León. Nos informamos se o centro da cidade era longe e não era. Portanto, como bons peregrinos, fomos caminhando. Seguimos reto por uma grande avenida, com prédios mais modernos, o que me fez pensar que ficar em León poderia ser uma roubada. Mas logo ao chegar no centro da cidade, me encantei, tudo muda completamente.

 

Minha primeira preocupação ao chegar em qualquer cidade é onde dormir. Fico totalmente “a woman in a mission”, só relaxo depois. Meu amigo apontou um lugar que parecia charmoso e fui direto para lá. Um hotel pequenininho, mas com muita personalidade e umas paredes de tijolo antigo bastante aconchegantes. O preço era razoável e nem quis procurar outro. Não tenho muito saco para ficar comparando, se o lugar é bom, prefiro não correr o risco de perdê-lo. Aterrizamos as mochilas e fomos buscar o que fazer.

 

Decidi fazer a Credencial Peregrina. Achei que poderia ajudar a entrar no clima do Caminho. Depois, meu amigo tinha que carimbar a sua mesmo por onde passasse, por que não acompanhá-lo? Perguntamos na recepção do hotel onde fazê-la e a mocinha nos indicou o albergue mais próximo em um mapa da cidade.

 

Olho mapas por cima e tenho boa noção de direção, sempre chego. Meu amigo era especialista em mapas, parecia o Luiz. Então, deixei essa função com ele. Tudo que precisávamos localizar que não lembrava ou não conhecia, ele que cuidava.

 

Não demoramos a chegar em uma praça linda, onde ficava o albergue. Esse é curioso, pois é colado a um hotel com jeito de sofisticado, também administrado pelas mesmas freiras. O albergue parecia grande e tinha uma boa energia. Esperamos um grupo de alemãs se instalarem, tive que ajudar na comunicação. Estava na dúvida se o responsável me faria a credencial porque eu não ficaria no albergue, às vezes eles implicam um pouco com isso. Não foi o caso, na verdade, ele foi até bem simpático, talvez pela ajuda que o dei na tradução com as alemãs, mas acho que não. Parecia gente boa mesmo.

 

 

A Credencial é um pedaço de papel, mas é também um símbolo, uma identidade. Fiquei satisfeita ao sair de lá com ela. Pensei que não importava tanto a instituição por trás, mas sim o respeito em relação às pessoas que repetem esse ritual com tantas intenções e motivos. Eu devia fazer por merecer o mesmo respeito e, de coração aberto, me dispus a isso.

 

 

Talvez ali tenha recomeçado meu Caminho, difícil dizer. É complicado dar início e fim a um ciclo tão abstrato. É possível que isso nem importe, às vezes, basta que a gente decida que é um ponto de corte, de recomeço.

 

Com a Credencial na mão e tranquila com hotel, fomos finalmente procurar algum local para comer e, em seguida, conhecer a famosa catedral por dentro. Assim como a de Burgos, a Catedral de León é imponente e impressionante. Não saberia eleger qual me agradou mais, talvez a de León por fora e a de Burgos por dentro, sei lá, um empate técnico. Mas em primeiríssimo lugar, mantive minha opção pela Catedral de Santiago de Compostela.

 

Como de costume, marquei com meu amigo um horário para o jantar e nos dividimos em função do interesse de cada um. Não resisti à curiosidade e fui checar minha internet em um locutório, me prometendo não responder ninguém.

 

Foi engraçado porque havia uma mensagem de um amigo que conheci no Caminho da primeira vez que o fiz. Mantivemos o contato e a amizade, e ele está escrevendo sobre sua própria experiência. Por absoluta coincidência, ele estava no capítulo onde me conhecia em Villafranca del Bierzo, cidade onde estaria em dois dias. Não aguentei, tive que respondê-lo. Ele sabia que estaria no Caminho novamente e deve ter se surpreendido com a resposta. Aproveitei para mandar uma mensagem para Luiz e para meus pais. O resto, nem abri para não ficar curiosa, só li os títulos para ver se algo parecia urgente e limpei a caixa.

 

Fiquei zanzando pela cidade, que me pareceu bem simpática, mas estava meio melancólica.

 

No dia seguinte, saíriamos de León em horários diferentes, meu amigo pegaria um trem às sete da matina para conhecer Astorga e de lá seguiria de trem mesmo até Ponferrada. Eu não estava com saco de acordar de madrugada para pegar um trem, ainda mais em um dia que sabia não ser necessário caminhar. Resolvi pegar o trem das 14:00hs e ir direto para Ponferrada, lá nos encontraríamos novamente.

 

E assim foi, meu amigo foi mais cedo para Astorga. Levantei com bastante calma, tomei café no último horário e fiquei fazendo hora para a diária encerrar. Ao meio dia, deixei o hotel já com minha mochila e a capa do Corcunda de Notre Dame, chuviscava.

 

Ainda tinha tempo antes de ir para ferroviária e aproveitei para conhecer o Parador da cidade, outro antigo hospital de peregrinos. Nem sabia que León também tinha um, mas foi bom economizar um pouco, já havia chutado o balde antes e gostei do hotel em que dormi. De qualquer forma, entrei por curiosidade para conhecer.

 

 

O Parador fica em frente a uma praça interessante, com fontes que brotam no nível do chão. Puxei papo com duas ciclistas espanholas, peregrinas também, e trocamos câmeras para registrar fotos.

 

 

 

De lá, fui pegar meu trem. Ainda esperei um pouco na estação. Aproveitei para escrever em guardanapos alguns dos principais momentos da viagem, por um lado, para não esquecê-los, mas a verdade é que estava louca para escrever. Sentia muita falta do monitor do computador, meu analista particular. Sentia falta do Luiz, do meu gato me acordando, do apartamento confortável, de cantar no coral. Não passava por nenhuma privação horrorosa, mesmo assim, sentia falta de tanta coisa. Minha família no Brasil, veria em breve, mas essa era outra viagem e achei melhor não pensar nisso naquele momento.

 

Foi emocionante chegar a Ponferrada, lembrava de quase tudo, de coisas que não sabia que lembrava. Dali por diante, haveria rostos que ainda estavam lá, paisagens que ainda estavam lá, vacas que ainda estavam lá. E assim mesmo, tudo tão diferente. Mas isso só descobri depois.

 

Reencontrei meu amigo e foi bom revê-lo. Posso viajar sozinha, mas com companhia é melhor. Estava preocupada se ele estaria aproveitando. De certa forma, é fácil para eu voltar, mas para ele, despencar do Brasil não é exatamente trivial. Aliás, esse para mim foi um sentimento estranho, não sou altruísta, ele é independente, por que estava preocupada em cuidar da situação? Não sou eu a que não cuida de ninguém? Sai desse corpo! Mas confesso que experimentar uma dose de generosidade, mesmo que bem discretamente, foi muito bom e me surpreendi como me deixava satisfeita saber que ele curtia a viagem.

 

Consegui visitar o castelo dos Templários. Da última vez, cheguei em um dia que estava fechado, só o conhecia por fora. Achei interessante, era bom sentir a energia de tanta história e acreditar que fazia parte desse grupo de loucos que despenca mundo afora ao longo dos anos e converte Santiago em um objetivo ou representa seu objetivo com Santiago.

 

Ainda sou meio mimada em momentos de frustração, mas me tornei muito mais resistente e tolerante a dor. Posso conviver e me embrenhar em pensamentos e filosofias tão díspares ao que acredito. Eu gosto de passear onde não era para mim. Hoje o mal me afeta muito menos, é mais fácil me dispersar, deixar que ele passe através e se vá. Coisas que venho aprendendo com a idade e, certamente, também com o Caminho.

 

Muito bem, como meu amigo chegou mais cedo na cidade, já havia visitado o castelo e, enquanto eu fazia isso, ele foi com nossas credenciais carimbar no albergue. Sinalizei para ele onde era e entrei esbaforida no castelo que fecharia em uma hora. Não era possível que pela segunda vez na cidade, não fosse conhecer seu principal ponto de interesse! Na pressa, esquecemos de combinar um horário para nos encontrar e nem era necessário tanta pressa, uma hora sobrava tempo para conhecer toda a estrutura.

 

 

 

Mas enfim, também não me preocupou. Sabia que dali por diante, combinando ou não, sempre nos encontraríamos, é assim que funciona. Os lugares são pequenos, os horários parecidos e a afinidade maior.

 

Do castelo, fui conhecer a igreja por dentro, que também se encontrava fechada na primeira vez que estive na cidade. Queria um tempo sozinha e sossegada. O interior era simples e bonito, sóbrio como de costume, mas era o que precisava. Pensei que para uma ateísta, o que visito de igreja não é brincadeira! O fato é que o interior de igrejas menores me confortam, me lembra a infância quando estudei em colégio católico. Os ensinamentos podiam ser baboseira, mas me sentia segura quando estava sozinha dentro daquele espaço.

 

Não me sentia feliz nem satisfeita, estava era bem perdida em uma encruzilhada de tempo e de dúvidas, buscando sinais para decisões que deveriam ser só minhas. Sozinha e longe de casa não precisava fingir nada nem fazer boa cara. Talvez não quisesse decidir, apenas desabafar e desabar sossegada. Chorar sozinha pode ser terapêutico e ali só cabiam meus fantasmas.

 

Não tenho idéia de quanto tempo fiquei, mas fui surpreendida por uma voz que cantava ao entrar pela porta da igreja, era o padre. Pensei, putz, cassilda, vai começar uma missa! Como é que me livro dessa? Mas na sequência, entrou um grupo de crianças e umas duas mães, estavam ensaiando para a primeira comunhão.

 

A primeira comunhão na Espanha é um evento mega importante! Tem época do ano, roupa própria, envolve toda a família, enfim, uma mobilização total. E para mim, aquele momento de bastidores foi totalmente inusitado, achei que podia ser interessante.

 

Assim que as crianças passaram em fila dupla, com aquela cara de fazer algo de uma responsabilidade muito grande, fui discretamente para o fundo da igreja, para não deixá-los sem graça e também facilitar uma possível debandada.

 

O início foi engraçado, até bonitinho, aqueles miúdos por volta de uns oito anos, acredito, fazendo o melhor possível a sua parte do ritual. O padre parecia paciente e as duas supostas mães ou professoras, indo de um lado para o outro, como abelhas atarefadas. Sinceramente, estava me divertindo.

 

Até que veio a hora de admitir seus pecados. Fiquei pensando que enormes pecados aquela molecada deveria ter. Não fez o dever de casa, beliscou o irmão, achou que o pai era chato porque desligou a televisão… Mas que mania de incutir culpa na cabeça das pessoas desde tão cedo! Na hora que os pobres tiveram que bater no peito e repetir, mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa, achei que era hora de puxar meu time. Chega de culpa, credo!

 

 

No hotel, encontrei meu amigo e fomos, claro, para mais um farto jantar em um restaurante italiano. E o que mais pode acompanhar um bom carboidrato? Vinho é óbvio!

 

Nosso planejamento era o seguinte, acordaríamos e seguiríamos a pé até Villafranca del Bierzo. Em Villafranca, teríamos que dar um jeito de chegar até Triacastela e dali serguir caminhando até Santiago. O motivo era o seguinte, precisávamos caminhar diretamente depois de Sarria, 100 km antes de Santiago. Mas ainda tínhamos dois dias de sobra, por isso optei por encaixar Villafranca, por ser muito bonitinha, e Triacastela, por ser a cidade anterior a Sarria, ou seja, chegaríamos em Sarria já caminhando. Além do mais, da primeira vez que fiz o Caminho, chegamos em Triacastela muito tarde e mal conheci a cidade.

 

O e-mail que recebi do meu amigo em León, falando por coincidência sobre Villafranca, só reforçou que deveria ser uma boa opção. Nós tínhamos um pouco de dúvida como chegar a Triacastela, mas um problema de cada vez.

 

Fui dormir mais animada, sabia que o dia seguinte seria de boa caminhada. Conhecia o trecho e onde deveria parar.