Passada uma semana, continuo no esquema eles é que bebem e eu que fico tonta, mas vou melhorando. Na sexta-feira que vem, volto ao médico e vamos ver o que ele fala, imagino que vá me pedir alguns exames. Começou a dar para fazer algumas coisinhas e ter algo de independência, mas ainda é bem incômodo. Um saco!
Mas vamos lá, enquanto isso, na sala de justiça…
Na quinta-feira, não consegui ir ao ensaio do coral. Até teria condições de participar, mas Luiz não conseguiu chegar cedo do trabalho e sozinha não me atrevi a ir. Mas na sexta nós fomos. Aliás, a primeira vez que saí de casa, desde que essa porcaria começou.
Foi tudo relativamente normal, só um pouco engraçado andar daquele jeito esquisitona pela rua e não poder virar a cabeça, mas tudo bem. Bom para quebrar o tédio e forçar um pouquinho a voltar à rotina. Depois, faltam só duas semanas para nossa apresentação e ainda estamos limpando algumas coisinhas para sair legal. Pre-ci-so ficar boa já!
No sábado, fizemos algumas comprinhas e almoçamos na rua. Outra vez, meio mais ou menos, mas queria aproveitar o fim de semana que Luiz podia sair comigo. Na verdade, o que mais me preocupa em sair sozinha é que são três lances de escada. Subir não é tão ruim, mas descer é complicado. Depois, acho que qualquer um que olhar para minha cara na rua vai sacar que não estou muito bem e fico insegura. Mas acho que isso vai passar naturalmente e espero que ainda essa semana.
No domingo, combinamos de assistir o jogo do Brasil na casa de amigos. Marcamos às 15:00hs para o aquecimento da torcida com um churrasco. O que não tinha me tocado é que a partida só começaria às 20:30hs (no horário de Madri), achei que fosse mais cedo. Assim, que fomos, comi um churrasquinho ótimo e bebi água, é lógico! Mas também, nem estava no pique de beber nada, fico sem um pingo de vontade. O que acontece é que pelas 18:00hs já estava um pouco cansada de acompanhar a conversa e os ruídos. Achei que até ali estava ótimo, então melhor não abusar e resolvi voltar para casa antes do jogo começar. Também tem outra coisa, acho meio chato você estar em um lugar com todo mundo animado, afim de beber, curtir e você lá, com aquela cara de nádegas, né? Acho que corta um pouco a onda do pessoal. Ninguém merece!
Assistimos o jogo, Luiz e eu, aqui em casa mesmo, relaxada com meu pijamão no sofá! Bom, relaxada é maneira de dizer, porque sempre me prometo que não vou ligar para a Copa, que não dou bola para futebol etc… Mas na hora que toca o hino do Brasil eu esqueço isso, fico logo nervosa e começo a torcer levando a sério.
Vou contar uma coisa, assistir qualquer jogo com locução espanhola é um horror! Na boa, é muito, mas muito ruim mesmo! São exageradamente tendenciosos e não tem noção do que dizem! Acho legal ser nacionalista e normal dar uma certa protegida no seu país de origem, é emocional, até aí, tudo bem. Mas não dá para um dito profissional da área narrar um jogo diferente do que você está vendo! É falta de conhecimento técnico! O que importa é bola na rede! E até que ficava divertido vendo as bobagens que os locutores falavam e o Brasil indo lá e metendo outro gol!
No final do jogo, meus pais ligaram. Estava com vontade de fazer o mesmo! Saudade de assistir uma Copa no Rio. Mesmo em São Paulo, era bom, mas não era a mesma coisa.
Hoje tem jogo da Espanha e já não sei mais se torço contra ou a favor. No início, sempre sou simpática à seleção espanhola, mas depois sua atitude vai me irritando. Neguinho acha que porque tem uma boa seleção vai chegar dando sempre de goleada em todo mundo, mas isso é uma Copa, ninguém é besta. E mesmo as seleções menos fortes, chegam lá e dão tudo! Tem que respeitar. O melhor é quem ganha, o resto se justifica.
Mas enfim, ainda é muito cedo para conclusões e uma coisa estou gostando dessa Copa, não se pode negar algumas surpresas, o que deixa tudo mais interessante.
Bianca, senti uma pontinha de discriminação carioca, no “mesmo assistir em São Paulo, era bom”…. Tá desculpada. Discordo frontalmente do “o que importa é bola na rede”, quando me lembro do maledeto Brasil 2 X Coréia do Norte 1.
bjs
Oi, Augusto! Não é discriminação, juro, todo mundo sabe que sou louca por São Paulo, mas a comemoração no Rio é mais animada 🙂 Olha, acho que os poucos comentários futebolísticos que fiz só dão para entender de verdade para quem assiste os jogos com a locução por aqui, o despeito e os absurdos que se escuta são muito irritantes. Parece jogo narrado por avó, daquelas que só enxergam qualidades exageradas nos netos e ninguém mais se equipara. Mas tudo bem, vamos ver o que nos aguarda na sexta-feira, né? Besitos
Oi Bianca
Nós assistimos em casa (mãe), a Luciana foi ao Jockey com uma turma e depois ia acontecer um show no mesmo lugar, ela até convidou a gente mas eu não estava a fim de ficar de pé ou sentada num gramado pra assistir ao jogo não, eu to preferindo uma tela fina com alta definição, com cerveja estupidamente gelada e um bom sofá. É a idade, fazer o que?
Beijos
Marianne