No início da noite de quarta-feira, aterrizamos em Paris. Na última hora, Luiz resolveu alugar um carro e já fomos com ele do aeroporto.
Nem preciso dizer que sou louca-tarada-de-pedra por Paris! Assim que nem o tráfico infernal da sem gracérrima e interminável périphérique atrapalhou meu humor. Porque, por outro lado, também se via a torre Eiffel iluminada, piscando como o globo de uma boite.
Mal pousamos as malas no quarto e partimos para o jantar. No caminho, conheci um casal de amigos e sua filhinha, espanhóis, ele trabalha com Luiz e foram fazer o mesmo treinamento. Durante o dia, cada um seguia seus próprios interesses, mas jantamos juntos na quinta e no sábado, além de nos esbarrarmos toda hora pelas redondezas. Sabe como é, cidade pequena… Enfim, compartilhamos sem nenhuma culpa o pecado da gula e certa perversão para vinhos, bom começo de amizade. Nesse dia, ainda nos encontramos por acaso após o jantar e subimos para o bar panorâmico do hotel para tomar um último drink. Diga-se de passagem, o drink mais caro de Paris! Mas valeu pela companhia e pela vista.
Muito bem, voltando um pouco o filme, faz algum tempo que ando de olho em cursos de gastronomia pela internet, alguns eram em Paris. Quando Luiz disse que precisava ir a trabalho, me empolguei toda e achei que poderia aproveitar a viagem além do simples passeio. Nosso amigo francês me ajudou e emprestou um livro com uma lista de locais que poderiam interessar, se chama “Cuisiner comme un chef à Paris”.
Armada com esse livro, um guia de ruas, um mapa da cidade e minhas botas companheiras de guerra, tracei meus planos para quinta-feira.
A primeira escola que me interessou se chamava “Diet Cafe”. Estava hospedada próximo ao Arco do Triunfo, a escola era perto da Place des Voges, calculei por alto uns 9km do hotel e segui a pé.
Sim, podia ir de metrô, era mais fácil e rápido, mas quem queria brincar de tatu?
Pois é, achei o endereço direitinho, entretanto, estava tudo fechado. Putz! Não acredito! Será que era o horário? Resolvi almoçar por lá mesmo em um bar à vins charmosinho que notei na esquina. Ainda passei novamente na escola depois do almoço, por via das dúvidas, mas nada. Paciência.
Estava relativamente perto do Pompidou, meu museu favorito, e não tive dúvidas de qual seria meu plano B. Havia uma exposição só de mulheres, Elles. Olha, vou dizer uma coisa, eu detesto temática sexista! Aqui na Espanha, vira e mexe, fazem seleções só para “mulheres artistas” e acho um horror! Não sou mulher artista, sou artista. Acho que precisamos ser coerentes. Acontece que essa exposição especificamente estava muito boa. Digo na minha opinião, é claro. Achei que não fizeram muitas concessões e não era uma exposição necessariamente feminista. Reuniram tremendas artistas, com trabalhos muito interessantes, alguns perturbadores. Saí de lá com uma vontade danada de trabalhar! É verdade que na saída também passei por uma peça do Duchamps e cheguei a conclusão que enjoei dele, para mim o rei está nu e o costureiro pilantra deu sorte.
Segui caminhando para o hotel e acredito que nesse dia devo ter andado uns 20km. Caraca, me senti novamente no Caminho de Santiago! Encontrei com Luiz, demos aquele descanso de bife mal passado, volta e volta, e fomos encontrar com o casal de amigos espanhóis da filhinha e outro português.
Jantar bastante agradável, sempre como muito bem na cidade. O garçon se enrolou um pouco com os pedidos. Certamente a confusão que o grupo fazia com os idiomas não ajudou muito, mas por incrível que pareça, não tivemos problema com a conta. O restaurante, Le Sud, era bem próximo ao hotel e de comida provençal, comi um cordeiro bárbaro! E vinho, é claro!
Tudo que se pode fazer caminhando ou de metrô é melhor, porque taxista parisiense é um nojo! Taxista romano te rouba, mas pelo menos são simpáticos! Taxista parisiense é caro, ruim, mal educado e difícil de encontrar. Quando você encontra um normalzinho, é pura sorte! Melhor se forem africanos ou orientais, até os portugueses ficam insuportáveis quando ganham uma licença de taxi em Paris. Em Madri, praticamente não temos problemas com taxista, mesmo os do aeroporto costumam ser honestos.
Muito bem, na sexta-feira acordei cedo e com os joelhos podres da caminhada do dia anterior. Ignorei. Encontrei o endereço de outra escola de culinária, Lenôtre, que ficava relativamente próximo ao hotel. E lá fui eu tentar o que parecia impossível, um curso para o mesmo dia, sem nenhuma reserva.
No caminho, entrei em uma farmácia e comprei uma pomada anti inflamatória para os joelhos. Ali mesmo pedi licença, tirei a cara-de-pau da bolsa, levantei a barra da calça e me emplastei da medicação. O recomendável seria voltar para o hotel e fazer um pouco de repouso, mas veja bem, como ando sempre muito rápido, interpretei que se caminhasse um pouco mais devagar, seria praticamente igual a um repouso, certo? Assim foi. Que mané voltar para o hotel!
O Lenôtre foi aberto em 1995, por um chef em pâtisserie de igual nome. Ele faleceu há pouco tempo, mas o restaurante e escola se mantiveram com outros chefs. O lugar tem um certo reconhecimento e algumas filiais espalhadas pela cidade. O endereço que tinha era na avenue Victor-Hugo, ali chequei e perguntei sobre o curso.
O gerente, muito educado, me respondeu que a escola funcionava em outro endereço e que era necessário fazer reserva pelo telefone. Agradeci, peguei o endereço da escola e me despedi pensando, qual o problema de não ter reserva, também não falo francês!
Não é que não fale nada de francês, falo macarronicamente, me viro. Estudei um pouco no passado e como boa brasileira, acredito que nasci poliglota. Brasileiro é assim, pelo menos meus conterrâneos cariocas, acreditamos que ao mudar o final das palavras e adicionar alguma entonação, podemos falar qualquer idioma. O importante é a atitude! Depois, já tinha chegado até ali e todo mundo havia me entendido, inclusive, como uma típica francesa, dei informação de endereço no caminho. Felizmente, me perguntaram um lugar que conhecia. Resolvi pensar que era um bom presságio.
Despenquei para o comecinho da Champs-Élysées, onde funciona o restaurante principal, um pavilhão envidraçado na altura do Petit Palais. Perguntei sobre o curso e uma mocinha engatou a primeira e saiu conversando, em francês obviamente. Entendi metade, mas ao mesmo tempo também me deu uma apostila com todo o calendário e os preços dos cursos. E claro, o telefone para a reserva. Minha deixa para perguntar, mas não seria possível hoje? Um sinal de interrogação na sua face, hoje? Bom, posso perguntar se há vaga. Pois, por favor.
Tinha vaga! Yes! Ela me diz, o curso de hoje é sobre Hns%&hs de Brrrrick *&higross lêlê-lêlê… Respondo com ar de quem entendeu tudo, perfeito, exatamente o que queria! Começa às 14:00hs – era um pouco cedo – gostaria de aproveitar e almoçar enquanto isso? Boa idéia!
Sentei no restaurante feliz da vida porque havia conseguido me matricular para a aula e, ao mesmo tempo, doida para rir sozinha por acabar de me inscrever em um curso que não tinha certeza sobre o que se tratava, em um idioma que não falava! Mas tudo bem, realmente agradeço pelo dia em que percebi não ter mais um pingo de medo em fazer o ridículo! Bom, estava quase segura que tinha escutado a palavra “brick”, aquela massa para folhados ou trouxinhas, e isso me interessava bastante. Quer saber, quem está na chuvê é para se molhê!
Já sei, aproveito para ler o programa dos cursos, até achar o que farei hoje. Enquanto isso, peço uma taça de champagne, que aumenta minha capacidade linguística, ou pelo menos, me faz acreditar que isso aconteceu. Achei o curso na apostila e sim, eram pratos feitos com pasta brick. Dois salgados, Croustillant de langoustines aux champignons e Croquant de crevettes et ris de veau; e a sobremesa, Aumônière de pommes et raisins sauce carramel au beurre demi-sel. (Tradução aproximada: Crosta de lagostin com cogumelos; crocante de camarões e ris – uma glândula, cujo sabor é melhor que a descrição – de vitela; trouxinha de maçãs e passas ao caramelo)
Começou a aula. O chef era bem simpático e didático. No início já me apresentei explicando que não falava muito bem francês. Ele se desculpou por não falar inglês, eu disse que não tinha problema, era brasileira e entendia melhor que falava. Todos sorriram e respiraram aliviados porque não era americana nem inglesa. Éramos um grupo de cinco pessoas, o chef, três mulheres e um homem. Eu era a caçula.
A partir daí, tudo fluiu mais fácil. É verdade que eu parecia a coruja da piada, não falava, mas prestava uma atenção… Enfim, foi ótimo, deu tudo certo e aprendi coisas interessantes. A aula acabou às 18:00hs e, ao final, levamos os pratos que elaboramos para casa. Para mim, era um problema, porque estava em hotel, onde obviamente não tinha um forno! Mas tudo bem, porque nesse dia combinamos de jantar na casa de um amigo e resolvi levar os pratos para ele.
Voltei subindo a Champs-elysées amarradona! Nem meu joelho estava incomodando mais, ainda que de vez em quando ele me lembrava para andar mais devagar. Cheguei a conclusão que estava falando francês bem pacas! Fui trazida à realidade logo à frente, quando mais alguém falou comigo na rua, poderia ser um endereço, uma cantada ou uma ofensa. Bom, poderiam ser as três coisas juntas também, não tenho a menor idéia do que o cidadão falou. Pensando bem, está na hora de aprender francês!
Cheguei no hotel, encontrei Luiz e lá fomos nós jantar na casa do nosso amigo. Ele nos prometeu um foie gras há bem uns dois anos! Mas sempre acontecia alguma coisa e nos desencontrávamos. Dessa vez, finalmente, tudo deu certo! E como deu certo!
É verdade que foi um pouco constrangedor chegar para o jantar com uma bolsa cheia de comida, mas expliquei rapidamente que foi em função do curso que havia feito aquele dia e que ele podia comer (ou não) quando quisesse.
Agora, preciso admitir que valeu a espera, porque se não foi o melhor, foi um dos melhores foie gras que já comi na vida! Algumas dicas simples e importantes, primeiro, cortar o foie com uma faca aquecida, isso evita que ele se quebre ou cole na faca, já que tem uma consistência pastosa e, vamos combinar, é gordura pura. Segundo, nem uma gota de manteiga ou óleo na frigideira, não precisa nada. Terceiro, temperar simplesmente com sal, pimenta e enfarinhar ligeiramente – mas muito ligeiramente – para dar certa crocância. Depois é só aguardar que a frigideira esteja bem quente, 5 segundos de cada lado, e voilà!
Aguardamos a entrada com champagne. Logo, o foie foi servido com abacate, figos caramelizados, agrião (sem nenhum tempero ácido) e cebola roxa com redução de porto. Acompanhado por uma taça de porto também. Show! Seguimos com um peixe assado e um bourgogne branco cheio de personalidade (sim, vinhos brancos podem ter personalidade!). Degustação de queijos enquanto terminávamos o vinho e, de sobremesa, uma torta de frutas.
Estávamos em cinco pessoas, Luiz e eu, o dono da casa com seu filho e uma amiga. Meu amigo é francês, mas morou no Brasil muitos anos, seu filho é brasileiro, mas mora hoje em Londres e sua amiga é francesa. A conversa fluiu fácil, mesmo misturando-se um pouco os idiomas. No fim da noite, tomamos todos um café no bar da esquina. Ai, ai… como a vida é difícil!
Um parênteses, um dos assuntos dessa noite foi meu interesse em ir para Paris por um mês. Seria uma oportunidade para fazer um intensivo no idioma na metade do dia e na outra metade, me empenhar em algum curso de culinária. Luiz poderia me encontrar nos fins de semana, é um vôo de uma hora e meia desde Madri. Muito bem, esse amigo é cheio de iniciativa e bons contatos, se ofereceu a me ajudar a encontrar um estágio em um restaurante. Dessa forma, não teria gasto com um curso em gastronomia, além de ganhar muito mais experiência. Putz! Por mim, fechadíssimo! Não está tudo certo, mas estou correndo atrás disso agora. O ideal seria conseguir que fosse no início do ano que vem. Vamos tentar.
No sábado, resolvemos aproveitar o carro e conhecer os arredores. Fomos visitar o Château de Vincennes e almoçamos olhando para o próprio. Adoro comer olhando um castelo! Putz, mal penso em morar um nadinha em Paris e já começo a ficar insuportável!
Depois resolvemos voltar para o hotel por dentro da cidade. A périphérique é prática, mas muito monótona e feia. Passamos na casa do nosso amigo, que mora por Bastille, e fomos juntos tomar um café preguiçoso na Place des Vosges. Incrivelmente, Luiz conseguiu uma vaga bem na praça! Como se já fosse pouco, esse amigo me disse também que era bem possível que ele encontrasse alguém que me alugasse o próprio apartamento a um preço camarada. Caramba, tudo caminha para que essa história funcione! Estou com frio na barriga!
De lá, Luiz ainda teve a paciência de dirigir por Montparnaisse e passamos em frente a Alliance Française, que fica no Boulevard Raspail. Coloquei meu olho bem grande ali e combinei com os edifícios de voltar em breve.
No sábado, combinamos de jantar com o casal de espanhóis. O início da noite foi um pouco tenso, como já previa. Não por eles, mas porque precisaríamos de um taxi para chegar ao restaurante eleito. Começa que os hijos de mala madre dos taxistas já não gostam de pegar mais de três pessoas. Os poucos que aceitam, cobram uma taxa extra por isso. Éramos quatro adultos e uma criança de carrinho.
O que não esperava é que a confusão começasse no próprio hotel, o Concorde La Fayette. Logo na saída, perguntamos ao porteiro se ele poderia chamar um taxi para nosso número de pessoas, no que ele respondeu que não era possível e que nós deveríamos seguir a fila para os taxis logo em frente e negociar diretamente com os taxistas. Ok. Esperamos tranquilamente nosso lugar, enquanto uma fila enorme de um grupo se formou atrás da gente. Quando chega nossa vez, vemos o tal porteiro chegando com um taxi grande e encaminhando ao grupo, que chegou depois de nós! Ou seja, além dele ter ido buscar o taxi, coisa que havia nos dito que não podia, ainda estava furando a fila na nossa frente! Sei, sei, mas não mesmo! No fucking chance! Montamos uma confusão e entramos no taxi na marra. Que por sua vez, já deveria ter combinado com o porteiro tanto a propina, quanto o local. Ou seja, normalmente não são simpáticos, imagina nessa situação! Pois eu nem aí, com grosseria já estou mais que acostumada a lidar, veja bem, moro na Espanha há cinco anos! Gostando ou não gostando, o babaca nos levou ao restaurante e acabou.
Ali chegando, tudo mudou. O lugar se chama Pasco, o qual recomendo. Ótima comida e excelente atendimento! Muito gentis. Comi uma Homard, um tipo de lagosta, de entrada e um porco com endívias de prato principal. Claro, óbvio, evidente que acompanhado de vinho. Começamos com um bourgogne-haute e seguimos com um saint-émilion. Companhia perfeita, até a nenénzinha era legal e colaborou.
A hora da sobremesa foi divertida, porque cada um fez seu pedido e Luiz pediu um sorvete. Eu achei sem graça, mas não ia falar nada, estou acostumada, ele gosta de sorvete. Veio o garçon que estava nos atendendo antes, mas não foi o que anotou o pedido da sobremesa e nos perguntou: o que vocês pediram? Nós dissemos. Quando Luiz falou o seu, ele respondeu educado e bem humorado, sorvete o senhor pode pedir no MC Donalds, não quer uma sobremesa de verdade? E assim, nos ofereceu o sorvete como cortesia da casa e escolheu ele uma sobremesa de verdade, algo divino com chocolate e côco. Comi a minha e boa parte da do Luiz! A propósito, minha sobremesa era uma torta ao caramelo, com sorvete de queijo.
O taxi da volta para casa foi mais fácil, o próprio restaurante se encarregou. O primeiro taxi que chamaram nunca apareceu e o segundo, que nos levou, foi um africano tranquilo. Como disse, em Paris, sempre que possível, prefira um taxista africano ou oriental, costumam ser melhores e mais honestos.
Chegou domingo e já era hora de ir. Acordamos um pouco mais tarde e perdemos o café. Depois fizemos umas comprinhas, claro que de comida e de vinhos. Almoçamos no Chez Clément, uma cadeia talvez um pouco comercial, mas que tenho simpatia. E de lá fomos direto para o aeroporto.
Antes de embarcar, ainda compramos mais duas garrafas de vinho e alguns queijos bem fedidos que, nesse momento, estão empestiando alegremente a geladeira. Diz a lenda que os queijos devem ser mantidos fora da refrigeração. Bom, primeiro a temperatura deve permití-lo e, segundo, sachet de chulé ninguém merece, né? Os meus ficam na geladeira mesmo, tiro um pouco antes de atacá-los para que cheguem a temperatura correta.
Enfim, chegamos em casa com um gato manhoso e bem tratado nos aguardando.
Fui dormir pensando como alguns dias ou horas podem mudar sua vida. Nada como estar no lugar certo na hora certa. Mas como estar nesse lugar se não sairmos de casa? Como ter algum retorno sem se arriscar? As pessoas só podem te ajudar se você contar que precisa.
Nesse momento, não vejo a idade como um limitador. Posso entrar em uma escola de idiomas e aprender uma nova língua, como uma adolescente. Posso fazer um estágio em algum restaurante com o mesmo entusiasmo de quem inicia sua primeira carreira. No Pompidou, interagi com um trabalho da Louise de Bourgeois, que já era uma senhora quando reconhecida e após quase um século, segue contemporânea até os ossos! É mais fácil permanecer jovem quando aceitamos o muito que aprender.
Estava um pouco agoniada porque sentia que sabia um monte de coisas e que precisava colocar isso em prática. Parecia uma perda de tempo em não usar a experiência adquirida. Talvez fosse, mas talvez a perda de tempo seja em não buscar outras experiências. Caramba, ainda falta muito!
Só posso dizer uma coisa: AMEI, estas reflexões vieram a minha cabeça uando assistio filme do Brad Pit, em que ele ia ficando jovem com o passar dos anos!
Beijos
Bi, totalmente demais,
É isso mesmo, sempre há tempo pra coisas novas, idiomas, vida, cursos, etc.
Me senti em Paris andando pelas ruas e falando frances rsrsrs
Beijosss
Oi Bianca
Que viagem bem aproveitada hem?!
Tenho vontade de aprender frances tambem mas sempre fica pra uma outra vez.
E olha ficar metida por estar em Paris é super compreensível, fazer o que? ô cidade linda né?
E por falar em cidade linda, parabens pela escolha da sua cidade para as Olimpiadas, afinal fiquei até com dó de Madrid, pura covardia competir com o Rio, fala sério!
Beijos
Marianne
Oi, Patrícia! Você acredita que ainda não vi esse filme? Incrível, né? Bem lembrado! Besitos
Oi, Didis! Um passarinho me contou que você cortou o cabelo… curiosa! Besitos
Bianca & Luiz, que inveja!!!! Faltou contar que grandes vinhos franceses vocês tomaram, a preços razoáveis. Nunca apredni a gostar dos vinhos franceses porque, abaixo dos maravilhosos gran cru classés, caríssimos, o resto é a lama. Vale um post pros amigos só sobre os vinhos. Também acho que faltaram as dicas de restaurantezinhos escondidos, aquelas grandes descobertas que fazemos a cada viagem. Como não tiro férias há 3 anos, em 2010 tenho 2 viagens à Europa programadas (uma delas para a Espanha, quando vamos nos encontrar). Nas duas termino por Paris, que também amamos acima que qualquer razão. Suas dicas me interessam muito.
bjs
Oi, Marianne!
Aproveitei mesmo e se depender de mim, aproveitarei muito mais 🙂 Falamos de vocês por lá algumas vezes! E agora não só conheço o Michel como sua família… hehehehe…
Também fiquei amarradona com a vitória do Rio, que entendo como uma vitória do Brasil. Tem um monte de cavaleiros do apocalipse fazendo uma tempestade no copo d’água por causa disso, que bobagem! Revanchismo bobo! Claro que o Rio tem condições e tempo para investir na cidade. Isso vai trazer divisas, turistas, empregar gente, movimentar a indústria de serviços etc etc… e sempre fica algo de estrutura depois, em todos os países foi assim. Por que será que neguinho se estapeia para ser a sede? Por algo será, não? Sem falar que obviamente outras cidades acabam se alavancando. Se Madrid tivesse ganho, também ia gostar. Mas já houve Olimpíadas na Espanha. No Brasil, aliás, na América do Sul, nunca!
Besitos
Oi, Augusto! Vou ver se faço um post com dicas gastronômicas parisienses lá para o “Tá na Mesa”. De qualquer maneira, depois te passo alguns endereços, um deles está no post, o restaurante “Pasco”, conheci agora e já recomendo. Quanto aos vinhos, sim, há vida abaixo dos Gran Cru, o problema é que, ou não chegam, ou chegam a um preço absurdo no Brasil. Escuta, quando vocês vem à Espanha? Besitos
Oi Bianca,
Adorei ler sobre Paris, uma das cidades que eu mais amo depois de Madrid.
Vai ser tudo de bom se vc for mesmo passar um mes na cidade, juntar o útil ao agradavél. Vá em frente com seus planos pois vc ainda esta em tempo…e tem uma vida inteira pela frente.
Beijos
4 noites, 5 dias e muitos planos…
Salut Bianca!
Realmente Paris é única. Ñ tem tempo ruim, com certeza tu colocarás teus planos em prática e estará postando desde lá posts tao legais como esse 🙂
Bisou
Ô vidinha mais ou menos …
Que vidinha chata heim?
Vc merece!!!
bjs
… pois é gente, desagradável, né? 😛 Mas faço esses sacrifícios de vez em quando…
Concordo em gênero, número e grau que brasileiro se vira nos idiomas! Muda um pouco o final e já parece simpático tentando falar o idioma 🙂 e com um champanhe, ajuuudaaaa…oooo se ajuda! hahahaha
Fiz a prova oral de francês aqui na Escola de Idiomas e fiquei lá enrolando a profe. Ela me disse que minha prova escrita estava um lixo, mas como eu falava “bem”, ela ia me colocar no Básico 2! eu achei o máximo o meu poder de enrolê en français (francê)!! pena que nao sobrou vaga cherrie….. 🙂
besos!