E o Michael Jackson morreu… caraca!
Não acho que era exemplo de vida para ninguém, tampouco imagino que realmente quisesse ser. Mas não dá para ser indiferente e me peguei perguntando, por que me importou?
Porque marcou uma época, porque fez diferença na história moderna da música, gostem ou não gostem. Não tem mídia que sustente um fenômeno nessa proporção, sem algum conteúdo real. Lembrar das suas músicas e coreografias nos faz lembrar de nós mesmos em algum lugar do passado.
E não é que o danado conseguiu que até sua morte fosse extraordinária? Foi precoce em absolutamente tudo!
De antemão já fico cansada do que virá por aí de declarações secretas, amizades profundas de cinco minutos, teorias de conspirações, brigas judiciais, regravações e por aí vai. É uma pena a perda de um ícone.
Infelizmente, pela proporção de sucesso mundial, foi para a segunda linha do obtuário Farrah Fawcett, a super pantera. Outra que me remete ao passado. Quem das minhas contemporâneas não brincou de “As Panteras” no colégio? É verdade que a gente queria mesmo ser a “Kelly”, mas nossas mães se entupiam de laquê e tintura loira para ficar com o cabelo da “Jill”. Ninguém queria ser a pobre da “Sabrina”, era considerada muito magrela, para ver como os padrões de beleza são mutáveis.
Sinto por ela também, sinto pelos dois. E sinto pelo pensamento mórbido que tive, um foi do coração, outra de câncer; meu pai teve ambos problemas e está aí, na luta. Ponto para ele! Ídolos são importantes, também são seres humanos com suas próprias famílias e problemas, mas no fim das contas, nos importa mais, ou deveria nos importar, as pessoas próximas. São as que fazem diferença real nas nossas vidas.
E falando nisso, vai tudo bem no Rio. Meu pai já está independente novamente. É lógico que não adianta a gente esperar que ele fique totalmente bom, mas dentro do quadro de expectativas realistas, não posso me queixar. Minha mãe também está tentando aprender a se desligar um pouco e seguir sua vida e eu estou aprendendo a tomar conta da minha.
Eu sou fã do MJ, mas acho que ele perdeu uma excelente oportunidade para dar uma passadinha em Brasilia e levar o Sarney junto! Teria nos prestado um belíssimo serviço…
Devo admitir que concordo…