Sim, se você chegou agora no blog, aviso que não entendeu errado, estou nesse momento no meu quadragésimo quinto endereço e de malas encaminhadas para o quadragésimo sexto!
Nem sou eu a autora da frase, mas se existe algo de constante em minha vida, definitivamente, é a mudança! (Bom, e o casamento, né? Isola!) Mas vamos lá, o que há de diferente agora?
É a primeira vez que mudamos dentro do mesmo edifício. Mudaremos apenas de andar!
Ai, Bianca, sério que você vai passar por todo esse perrengue para ficar no mesmo prédio? Por que mesmo? Então, como em todas as outras dezenas de vezes, não é que eu quisesse mudar, simplesmente aconteceu! Eu apenas não reluto.
Para início de conversa, meu vizinho é um dos meus melhores amigos, viramos família. A gente sai para caminhar diariamente e fala mais que o homem da cobra, trabalhamos em alguns projetos juntos, se eu viajo ele cuida dos meus gatos, a (nossa) sobrinha janta aqui em casa… ou seja, parece bobagem, mas não é, o fato é que minha vida é melhor e mais fácil com essa proximidade. Portanto, precisaria haver alguma razão muito forte para eu pensar em sair daqui.
Pois bem, há cerca de um mês, descobrimos um vazamento estranho… que foi puxando outros vazamentos misteriosos… todos aparentemente sob controle, mas deixando aquela certeza amarga que, mais cedo ou mais tarde, seria necessário uma investigação definitiva. Isso quer dizer, quebrar o chão, fazer obra etc… com a gente aqui! Hum… acho que vai dar ruim! Só de imaginar a possibilidade, arrepiou os cabelos do sovaco!
No desespero, Luiz começou a buscar alternativas pelas redondezas. E eu já reclamando por antecipação: mas não quero ficar longe daqui! Pois muito bem, por uma enorme coincidência do destino, não é que estava para vagar outro apartamento exatamente no mesmo edifício! No mesmíssimo, nem do lado, nem perto, no próprio!
Não acreditei! Hoje vivemos em um primeiro andar, bem de frente para o Tâmisa. A vista e o tamanho são boas vantagens, mas o fato de ser na altura da rua, nos cobra pouca privacidade; e por ser primeiro andar, é onde há a maior probabilidade de problemas, como vazamentos, por exemplo. Esse próximo é no quinto andar, não é bem de frente para o rio, mas tem a vista lateral, tem varanda e ainda por cima é mais barato! E onde está a pegadinha? É um pouco menor e a reforma é mais antiga. Tudo bem, posso viver com menos, até aproveitei para fazer nova limpeza e me livrar de mais algumas coisas. Tenho síndrome de Diógenes ao revés, fico feliz em me desapegar das coisas.
Claro que a negociação foi um parto de mamute, porque nada na nossa vida é simples. Coloquei algumas condições e me plantei. Juro que achei que não fosse rolar, mas a proprietária aceitou. Embora se passassem dias para responder daqui, dias para responder dali… até quando me enchi e falei para Luiz, ou é amanhã ou não quero mais! Aparentemente, deu certo.
Ou seja, lá vamos nós para o endereço #46! Juro que com tanta experiência no tema, ando pensando em seguir uma carreira paralela ao estilo Marie Kondo!
Alguém por aí, quer me contratar? Faço sua mudança, arrumo seu armário, resolvo problema de mau-olhado e trago a pessoa amada em 3 dias! E parafraseando Tim Maia, só minto um pouquinho… Vai?
Eu quero te contratar ? Ano que vem vou sair parado meu 9° endereço é o desapego vai ter que ser grannnnde! Boa sorte! Boa mudança! Beijos
Opa! Primeira cliente! 😀 O desapego é um exercício difícil no início, mas viciante e um alívio depois! Pode acreditar 😉 Beijo
Algo me diz que teremos que uma grande comemoração para a #50🎉🎊🎉🎊🎉🎊🎉🎊🎉🎊🎉
Saudades de vocês. Bjs😗
Oi, Neusa! Com certeza! 😀 😀 😀 Mas, sinceramente, ainda não sei onde será! rsrsrsrsrs… A Feijuca do Luiz, esse ano será em Madrid! 😉 Besitos miles e saudades!