E agora 2011, o que a gente faz?

Eu amo finais de ano. Reveillon é a festa que mais gosto de todas! O que ela tem demais? O fechamento de um ciclo. Querendo ou não, o ano acaba e começa outro, simples assim. E se ainda que fosse só por isso, já me valeria.

Mas não é só isso, tem toda uma atitude que muda junto com uma virada de ano, tem esperança, tem fé contagiosa que a vida vai melhorar. É a única época que conheço que há um consenso que mudar é melhor, é a única ocasião que ninguém sente medo da mudança, consciente ou inconscientemente. Compartilhar essa atitude não é o máximo?

Não sei porque não somos assim o ano inteiro, nem vou entrar nessa discussão porque é inútil. Mas o fato é que nas viradas de ano nós somos, eu pelo menos sou.

Daí chega janeiro, começa ainda meio tumultuado, todo mundo de dieta ou de ressaca! Mas logo o mês engrena e me bate um tipo de síndrome de segunda-feira, algo como o domingo acabou, agora é trabalhar para realizar alguma coisa.

A gente olha em volta e tem milhões de desgraças acontecendo, todo ano é isso. Talvez seja assim no restante do ano também, mas eu noto mais em janeiro. Acho que é porque estou naquela energia tão positiva, que tendo aos contos de fadas, coisa que a vida real está longe de ser. Por isso o contraste é mais forte.

Fico sempre no dilema de querer ajudar, mas ao mesmo tempo, com uma vontade enorme de não querer saber, de não querer me informar nem me contagiar com má notícia. É egoísta pacas, não é o que faço, mas é o que sinto. Como se a gente pudesse dormir e acordar no dia primeiro em outro planeta, mudado, em paz.

Sei lá porque, mas nossa felicidade nunca é individual, sempre depende da felicidade alheia, em maior ou menor grau. É realmente impossível ser feliz sozinho. É sem graça. Pessoas pelo mundo, sejam felizes! Assim posso ser também!

Enfim, as graças e as desgraças continuarão acontecendo apesar das minhas vontades, então, o que realmente posso fazer? Vida real! Nem sempre tão bem vinda, mas é a que tenho, que venha assim mesmo e a gente vai tentando deixá-la melhor e mais divertida. Até que ela fica.

As cartas estão na manga, esperando a hora do bote. Aliás, já está me faltando manga para tantas cartas, que saudade de um bom jogo, parece que só jogo paciência! Chegou 2011, quase entramos fevereiro, estou aqui cheia de vontade e sem muito o que começar. Ando meio de saco cheio de fazer planos, quero definições. Agora acho que falta pouco e espero não ter enferrujado demais, mas tenho a impressão que não.

De qualquer maneira, estou otimista ou sou. Expectativas são problemáticas, mas se as coisas ainda não aconteceram, melhor acreditar que podem dar certo. Ainda tenho um gostinho de reveillon na boca, por que não aproveitá-lo?

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