Convido para minha próxima exposição em São Paulo, na Galeria Area Artis (Rua Normandia, 92). O vernissage será no dia 11 de agosto, às 20:00hs. A exposição vai até o dia 28 de agosto.
Apresento 50 trabalhos em papel, originais e inéditos. A proposta segue abaixo com maiores detalhes.
O Papel, e a Arte, Aceitam Tudo
Sou louca por papéis! Adoro seus cheiros e texturas, entro em lojas especializadas como quem entra em uma confeitaria, me dá vontade de comê-los. Às vezes, gosto tanto de um papel que me custa trabalhar sobre ele, parece sobrar, ele também é interessante vazio.
Diz o ditado popular que o papel aceita tudo. Há alguns anos descobri o prazer da escrita e o que vivo parece mais real depois que registro. Talvez por melhor compreender ou pela possibilidade de compartilhar, quem sabe, mas o fato é que de uma maneira ou de outra, um papel pode ser um pequeno universo pessoal que aceita a verdade que você acreditar ou eleger. Como mágica, a palavra escrita parece valer mais que a falada. O papel é tão generoso quanto ambíguo.
A arte também é uma forma de linguagem, não tão direta quanto a palavra, ainda que dela possa se beneficiar. Portanto, me interessou jogar um pouco com a idéia e testar, literalmente, essa possibilidade. Será mesmo que o papel aceita tudo?
Imediatamente, ganhei liberdade e me senti tranquila revisitando desenhos, técnicas e materiais deixados de lado, por mim mesma, por não parecerem tão especiais. Há algum tempo me empurram goela abaixo o que deve ser considerado genial, geralmente coincidindo com algum discurso de alguma figura importante no meio. Sim, eleva-se a discussão a um patamar superior, mas em um ambiente onde não existe polêmica, portanto, nada floresce nem revoluciona. Não há coragem onde não há risco, e mata um bocado de espontaneidade.
O que me importa nesse momento é jogar com esses pequenos mundos individuais que cada papel permite. E buscar o que há de repetição como forma de identidade e na criação de universos pessoais.
Esse é o convite que faço, que não se busque a explicação correta nem o que se deveria entender. É exatamente o que você vê. Goste ou não goste, entenda ou não entenda, mas sob seus próprios parâmetros. O que proponho é um exercício de liberdade.
E sim, desde o tradicional lápis aos materias considerados incompatíveis ou improváveis, o papel aceitou tudo.
Descobri hoje esse site. Fiquei louca pra conhecer os trabalhos dessa exposição sua. Também sou artista plástica e trabalho na Casa das Oficinas (prefeitura municipal de Campinas/SP). Entre outras coisas fazemos esculturas com papel e cola.
Bem, se você entrar em contato poderei lhe mostrar esses trabalhos e quem sabe você tem fotos dos “seus papéis”.
Abraços……………………………………..Isa
Oi, Isa! Vou entrar em contato. Besitos