Há cinco anos atrás, quando chegamos na Espanha, algumas pessoas sugeriam a viagem ao Marrocos. Nunca tive vontade antes e acho que foi a decisão correta naquela época. Cada experiência tem seu tempo e seu porquê. Acho que isso deve ser diferente entre as pessoas, mas para mim, a escolha por Marrakech nunca foi turismo.
Acredito que seja a melhor dica que possa dar, não é um local para ir a passeio e sim para aprender e sentir.
Acho difícil escrever esse texto, porque minha lógica é por natureza ocidental e cartesiana. Sou feliz em poder fugir da linha reta, mas me custa um exercício. Um exemplo, as línguas orientais são escritas em outra ordem e com desenhos, isso quer dizer que uma pessoa ocidental lê com a parte esquerda do cérebro, uma oriental lê com a direita. Não é apenas uma questão cultural, a cabeça funciona de outra maneira. Pessoalmente, só vejo possível entender uma cultura diferente pensando diferente também.
Então, para os ocidentais mais ansiosos, adianto que tudo correu bem e que aproveitei o máximo possível. Para os que queiram viajar e compartilhar, um pouco de paciência, porque não posso escrever diretamente o que é tão subjetivo. Não há tradução. Da boca de um marroquino, não escutei nem sim nem não, tudo é relativo. Portanto, também é difícil dizer simplesmente gostei ou não gostei, porque depende.
Mas vamos por partes. Há alguns meses atrás, quando meu irmão decidiu vir para meu aniversário, começamos a escolher destinos de viagem, uma maneira de aproveitar melhor a travessia do oceano. Desde o princípio, sugeri uma ida ao Marrocos, achava que estava pronta para isso e que poderia ser uma experiência exótica também para ele. Luiz conseguiu tirar um par de dias de férias, juntamos com o feriado de 9 de novembro e deu certo. Saí de Madri com Luiz no dia 6 de novembro, às sete da matina; meu irmão saiu de Londres e deu a volta no mundo para chegar no mesmo dia pela meia noite.
Tanta coisa aconteceu perto da viagem, que acabei por me esquecer de levantar grandes expectativas. Só pensei no assunto quando sobrevoávamos a cidade para pousar, Luiz cochilando e eu olhando para baixo todas aquelas construções cor de barro, quadradas, como um enorme favelão. Putz! E se for uma roubada? Convenci Luiz a tirar férias… meu irmão vem do Brasil e fará umas três escalas para conseguir chegar hoje… e se for uma merda?
Quando saltamos do avião e vi aquele aeroporto pequeno, cor pêssego, com cara de antiguinho, meu primeiro pensamento foi: taquiupariu, meu irmão vai me matar! Com Luiz então, putz, preferia nem olhar! Procurava pensar que ele já sabia onde havíamos nos metido. Depois era meu aniversário, qualquer coisa poderia fazer chantagem sentimental, pronto.
Optamos por ficar em um Riad dentro da Medina. A Medina é como se fosse o coração da cidade, é a parte mais antiga, cercada por 14 km de muro grosso, com 19 portas. Riad é o nome dado a uma casa com pátio interno. Dentro da Medina, há uma série de Riads, que no passado foram palácios de pessoas importantes, e se transformaram em pequenos hotéis. Nós ficamos no Riad Khamssa, indicado por amigos.
Desde Madri, contratamos junto ao Riad alguém que fosse nos buscar no aeroporto, achamos mais prudente. Não é difícil pegar um taxi ali, mas eles não seguem taxímetro. Tudo, absolutamente tudo, que se paga em Marrakech é negociado e isso pode ser bastante irritante.
Não tivemos problemas, o cidadão nos esperava e falava algo de espanhol. Subimos em uma van em bom estado de conservação e lá fomos para o Riad. No caminho, uma zorra: bicicleta, burro, gente, motos, carros… A primeira vista, tudo parece feio, sujo e pobre. Não sabia muito bem o que pensar.
Quase chegando – ainda não sabíamos disso nesse momento – a van parou para subir um rapaz arrumado normal que conversava com um tipo que me parecia um mendigo. Achei que fosse carona. Minutos depois, o carro estacionou e entendi que ele era do Riad e que nos acompanharia o restante do trajeto a pé.
Vou ser muito sincera, esses 30 ou 40 metros a pé me fizeram pensar estar entrando em alguma favela bem pobre. Por ali havia um estacionamento de burros (sim, de burros!) e cheirava a bosta! E falando em burro, só pensava onde havia ido amarrar minha égua! Finalmente, entramos em um beco e enquanto tentava me lembrar se havia levado gilete para cortar os pulsos, abre-se uma porta para um lugar lindo. Juro, lindo! Um oásis.
Sentamos no pátio para tomar um chá, sem saber se já poderíamos subir para o quarto ou se deveríamos esperar, a comunicação não era difícil, mas às vezes parecia confusa. Justamente, porque sempre esperamos respostas diretas, coisa que nunca aconteceu. Conhecemos o gerente do Riad, um marroquino muito simpático, mescla de árabe com berbere, que no restante da viagem foi quem nos orientou.
A porta do quarto não tinha chave, afinal, um Riad é uma casa. No início, ficamos sem saber se poderíamos deixar dinheiro ou documentos assim dando sopa, perguntamos ao gerente e ele nos informou que não havia nenhum problema. Acreditei, relaxei e hoje posso dar meu depoimento que não me faltou um grampo. Nos hospedamos em um quarto chamado Marrakech, que é um charme.
Como havíamos saído muito cedo de Madri, resolvemos dar uma deitadinha para descansar, comer pelo Riad mesmo e sair no início da tarde para conhecer a cidade caminhando. Contratamos um guia que chegaria pelas 14:00hs.
Deitada em uma cama gigante, não sabia o que pensar. Era tudo ambíguo, por um lado, queria alguma desculpa para ficar toda a viagem fechada naquele quarto seguro, limpo e elegante. Por outro, sabia que era só um quarto, a vida estava do lado de fora e precisava passar por isso.
Não é a pobreza que me incomoda, é a desigualdade que me faz sofrer. O que vi não era tão diferente do Brasil, mas o fato de estar há algum tempo fora me coloca em uma redoma. É muito bom não precisar pensar diariamente que meu conforto não é uma regra geral. Lembrar dessa sensação de impotência, da consciência da miséria, da fome, da sede, me dói. Não é culpa, mas saber que estou constantemente do lado forte da corda, por puro acaso, é assustador. E se estivesse do outro lado?
Descemos para comer no próprio Riad. Antes de viajar, ouvimos mil recomendações, algumas um pouco exageradas, outras prudentes. É importante tomar água engarrafada, melhor que seja com gás, para não correr o risco de ser enganado. Não se deve comer coisas cruas, procurar restaurantes confiáveis e por aí vai. Dizem que na Índia, até para se escovar os dentes, melhor que seja água mineral. E não, não escovei os dentes com água mineral e não tive nenhum problema.
Muito bem, logo de cara nos serviram uma salada de tomates e pepino. Fiquei meio na dúvida, mas acho que às vezes é necessário se correr algum risco. Seria falta de educação não comê-la e quebramos a regra logo na primeira refeição. Nada de mal aconteceu. Aliás, a comida estava uma delícia! Além disso, comemos kafta com batatas fritas e uma abobrinha divina! Acho que nunca comi uma abobrinha tão gostosa! Mas pelo sim e pelo não, a partir de aí, só água com gás, ou refrigerante, e sem salada crua. Também não vamos abusar da sorte.
Fomos informados que nosso guia havia chegado. Pedimos para fazer uma caminhada pela cidade, até a praça Jemaa el Fna. Na minha cabeça, ele seria moreno, com alguma roupa típica e falaria mal algo de espanhol ou francês.
Minha primeira surpresa, a guia era uma mulher. Uma marroquina de pele clara, que falava um espanhol muito bom. Isso me deu confiança, se ela chegou sozinha caminhando por ali, não poderia ser um lugar perigoso.
Nos embrenhamos por becos e vielas, no meio de um monte de gente e animais juntos. Perguntei se era seguro caminharmos sozinhos pela rua e ela me disse que sim, não teríamos problemas. Só alertou que se estivéssemos a pé, melhor voltar antes das 22:00hs. Também nos aconselhou a andar mais à direita nas ruas, porque o que nos parecia uma calçada era uma rua normal, onde passava carros, motos, bicicletas, de tudo.
Algumas pessoas nos olhavam, mas sem assédio, não me incomodavam, eu também estava olhando. Procuro manter o respeito, não acho nenhuma graça na estética da pobreza. Fico muito ofendida, por exemplo, com as excursões que fazem nos morros cariocas. Não tenho nenhuma vergonha, o que está lá, está lá, mas acho uma falta de respeito subir o morro em carros de safari, como em um zoológico: olha como a gente pobrezinha vive! Procurava ter isso em mente ao passear pela cidade.
Uma das coisas que realmente me fazia mal era o tratamento com os animais de trabalho. Cada burrico que olhava, me dava vontade de chorar. Sofridos, subjugados, muito difícil.
Tudo me parecia muito duro, muito pouco. Pessoas feias, peles enrugadas, mãos inchadas, roupas sujas. E aquele som saindo das mesquitas chamando para a oração. Eu não rezo, mas entendi o gesto de se ajoelhar, ou da reverência das orações muçulmanas, porque só tinha vontade de me jogar no chão, baixar a cabeça de vergonha e pedir perdão pelos desperdícios.
O que não sei muito bem como explicar é que foi exatamente a partir daí que comecei a aproveitar a viagem. Talvez antes estivesse tentando entender com a razão, e só com a emoção me foi possível entrar em sintonia com o lugar.
Porque da mesma forma que tudo era tão difícil, eles estavam ali vivos, eram reais. As mãos sujas eram de quem tinha trabalho, as rugas eram de quem tinha idade para chegar até elas e quando a água é um bem tão precioso, por que se preocupar tanto que as roupas estejam assépticas?
A vida não é sempre justa, nunca foi, nunca será. Quando só existe uma opção, não há certo ou errado, há o que precisa ser feito. Na maioria dos olhares, não vi tristeza nem alegria. Tristeza é luxo de quem tem escolha.
Entramos em uma antiga Medersa, que eram colégios para meninos. Os que moravam na cidade, voltavam para suas casas; os que vinham de outras aldeias, dormiam no próprio local, como um colégio interno. O maluco é vir em uma rua com o aspecto tão pobre e antigo, e de repente, você passa por um portão e está em outro planeta!
Essa é outra característica importante para entender a cidade, todas as construções são feitas para dentro e não para fora. As casas tem pouca ou nenhuma janela para o exterior. Era uma maneira de se preservar a intimidade dos moradores e, ao mesmo tempo, que as mulheres da casa não tivessem visão da rua e de quem passasse por ela. O mundo é para dentro da sua casa, para sua família. O capricho arquitetônico está sempre no interior, do lado de fora são quadradões sem graça.
Verticalmente, as construções me pareciam camadas arqueológicas. Na parte de baixo, materiais do século XII, subia um pouco o olhar, e apareciam tijolos com concreto, continuava mais um pouco e havia um mar de antenas parabólicas!
Continuamos nossa caminhada e fomos ao museu de Marrakesh. A mesma coisa, de fora, não se dava nada e por dentro maravilhoso. Ali nossa guia contou sobre como funcionava o hamman marroquino, diferente dos turcos, não há piscinas. Há também três salas intermediando temperaturas que vão do frio ao quente e o banho é feito com um balde e sabão esfoleante. Há um espaço para ablação, nesse caso, o ato do muçulmano se lavar antes das orações (a palavra tem outros significados).
Religiosamente, os marroquinos são considerados mais abertos. Essa é sempre uma questão muito relativa. Se encontra mulheres totalmente tapadas caminhando pela cidade, mas também é normal vê-las com véu sem cobrir o rosto ou totalmente sem véu, como nossa própria guia.
Há prostitutas, mas não pelas ruas, e não é difícil comprar álcool, o que leva um monte de saudidas até lá para exercerem sua hipocrisia. Casas alugadas em condomínios de luxo para festas e orgias não são algo incomum.
Em nenhum momento fui abordada com desrespeito. Estar acompanhada de um marido com cara de “brimo” ajuda muito. Também procurei ser discreta, não havia a menor necessidade de andar pela rua com roupas curtas ou decotadas, coisa que vi mais de uma vez.
Há mesquitas espalhadas por toda a cidade e de cima de suas torres saem auto falantes chamando a população islâmica para rezar. O muçulmano deve rezar ao menos cinco vezes ao dia. Então, às vezes você está andando e vê alguém com um balde lavando-se para rezar, ou levando seu tapete para algum canto virado para a Meca. Até na estrada vi um carro parado, com dois homens ao lado, em seus respectivos tapetes, rezando. Ou seja, deu a hora deles, pararam o carro ali mesmo e mandaram ver.
Não me pareceu fanatismo. Imagina em determinados horários toda uma cidade com a energia voltada para a mesma direção. É forte.
Mas o comércio não para. Ainda que se chame em horários específicos, as pessoas se revezam. É fundamental que sejam cinco vezes ao dia, mas não precisa ser na mesma hora.
Entre nós, com todo respeito, o duro é que a primeira oração é às cinco da matina! Ninguém merece! Luiz lembrava daquele humorista, Leandro Hassum, e queria subir no terraço e berrar: para com essa gritaria! Ele é Deus, todo poderoso, ele escuta se rezar baixo também!
Enfim, seguindo com nosso passeio, lógico que tivemos que encarar as lojas que os guias sempre colocam a gente, não tem jeito. É uma saia meio justa, mas já avisamos de cara que não estávamos para compras. Ela responde, sem problemas, é só para olhar… eles sempre respondem isso, mas é sempre intimidador.
Na primeira loja, de coisas de decoração, enfeites, espelhos etc, passamos ilesos. Até porque, nem que quisesse poderia comprar, tínhamos limite de peso na bagagem.
A segunda loja foi meu ponto fraco, porque era de ervas e temperos. Não sei que raios sabia o vendedor, mas simplesmente ele saiu explicando exatamente as ervas que me interessavam. Juro, não havia aberto minha boca! E sim, levei um monte de coisas. Entre elas, um óleo a base de laranjeira, que prometia acalmar se esfregada uma pequena quantidade próximo às têmporas. Saí da loja com ele e usei todos os dias.
Depois dessa loja, a guia queria nos levar em uma outra de tapetes de qualquer jeito. Mas, educadamente, recusei… umas cinco vezes!
Passamos pelos “souks”, que são os mercados de tudo que se possa imaginar. As ruas cheiram a temperos e comidas. Novamente não fomos assediados, não sei se pela presença da guia. Seguimos para a praça principal da cidade, Jemaa el Fna, que em árabe significa algo como gente queimando no inferno. Bom, a essa altura, estava bem à vontade no inferno, quase tudo me parecia normal.
Essa praça é um caos! Tem barraquinhas de comidas, hipnotizadores de serpentes, domadores de macacos, leitores de sorte, gente pintando o corpo de henna, carroças, músicas diferentes tocando ao mesmo tempo, pessoas com trajes de antigos vendedores de água posando para fotos (e cobrando, é lógico), turistas passeando, moradores de passagem, carregadores, gatos, bicicletas, motos… tudo isso junto!
E eu, absolutamente calma, não sei se pelo óleo de laranjeira. Por alguns momentos, chegou a passar na minha cabeça que seria capaz de morar ali.
Acho que voltaríamos caminhando, mas demos uma canseira tão grande na guia que ela resolveu pedir um taxi. Aliás, ela era bem simpática, mas já demonstrava um certo cansaço. Nós também.
A volta de carro foi uma aventura ainda maior que andar. É uma zorra tão grande que você acaba relaxando, eu pelo menos assumi que aquilo deveria ser normal, ninguém parecia se irritar e tudo fluía.
O último trecho que precisávamos caminhar nas ruelas, o mesmo que fizemos pela manhã quando chegamos, não me parecia mais assustador, só um pouco feio. Os cheiros já eram normais e memorizei o caminho, caso resolvêssemos fazê-lo sozinhos.
Jantamos no próprio Riad, nem foi por preocupação, era cansaço mesmo e o lugar era muito agradável. Tomamos um vinho marroquino, bem correto por sinal, e resolvemos dar uma cochilada até a hora do meu irmão chegar. O despertador tocou e não nos demos conta, acordamos com ele entrando no quarto e a gente sem saber que dia era!
Ele estava exausto e meio gripado, me deu os presentes que nos haviam enviado, pegou um trimedal que Luiz levou e conversamos um pouco. Queria checar que expectativas ele tinha sobre a cidade para não se decepcionar no dia seguinte. Na verdade, ele estava bem tranquilo em relação a isso, então acabei ficando mais tranquila também.
Logo fomos dormir, afinal esse foi apenas o primeiro dia e tínhamos ainda muita coisa para ver.
Continua…
Haha… estacionamento de burros. Eu tenho até fotos. Marrocos foi uma viagem inesquecível, é adorável. E acredite eu comi de tudo sem problema (inclusive no meio do deserto e os pratos são “lavados” com areia. Na Índia é que é preciso tomar todo o cuidado possível com o que se come e bebe.
Agora que você conheceu o prazer de não somente olhar, mas realmente sentir uma cidade e as suas pessoas, talvez um dia você vá até a Índia. O Marrocos é um paraíso na terra quando comparado com o Rajastan. Mas a experiência de vida é indescritível.
Oi! Não é a primeira vez que sinto uma cidade assim, mas a Índia ainda não tenho a menor vontade. Tem muita coisa para continuar contando, mas estou enrolada com a festa amanhã, então depois escrevo 🙂 Também comi de tudo, sem problemas, só evitei a água não engarrafada e salada crua (depois do primeiro dia). Luiz comeu alguma coisa no último dia que não caiu bem, nada grave. Bernard está aqui, chegou de Barcelona hoje. Já contarei o resto! Besitos
Q delícia de texto, ADOREI os relatos!!!
Quero saber como termina agora!!!
Bjos
=)
Nossa é mesmo chica, e tudo isso foi o primeiro dia!!!! 🙂
“Dorei” , mas deve ser bem duro mesmo né? caraca!!!
“…um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.
Amir Klink
É isso ai, vamos pelo mundo conhecer a vida!
beijos
Oi Bianca
Dei muuuitas risadas com seu inicio de viagem, hahahaha.
Voce estar com o marido com cara de “brimo” foi muito engraçado, hahahaha.
Eu lia e me via nos lugares, voce escreve muito bem mesmo, a gente praticamente vê o que voce descreve.
Estou querendo vêr também as fotos.
Falei com Michel ontem ao telefone e ele me disse que sua festa de aniversário seria este fim de semana (21/11) e que a filha dele tinha sido convidada.
Bom quero saber mais, espero que esteja com tempo para escrever.
Um beijos da sua fã.
Marianne
Que legais as suas primeiras experiências e impressões! Eu comi de tudo, tomei aqueles sucos deliciosos e, sim, passei mal uma tarde inteira, mas foi “só” uma tarde, de 10 dias de viagem. Também senti pena dos burrinhos….e tb queria morrer quando ouvia o aviso chamando pra rezar…..hehehee
besos!