Após um ano morando em Madri, mais de dois fora do Brasil, meu olhar novamente mudou. Em um primeiro momento, minha atenção era voltada para o exterior, para o que via ao redor, como quem observava. Agora, preciso confrontar o fato de que faço parte desse contexto, olho para dentro, como quem aprende.
Não estou segura se por consequência ou coincidência, às vezes é difícil diferenciar, mas preciso me reconstruir. A questão da identidade é minha prioridade, recorro à memória e à experiência vivida no meu limite.
De uma maneira ou de outra, continuo achando a vida difícil e interessante. Espero ainda ter um longo trajeto pela frente e, aos que decidirem participar desse caminho, sejam bem vindos!