Ontem foi final de campeonato e venceu o Real Madrid.
Que não me peçam detalhes futebolísticos, afinal de contas, continuo o esteriótipo de mulher acompanhando esportes. Só para dar uma idéia, achei que a competição que assistiremos em Valencia, America’s Cup, deveria ser alguma partida de futebol ou, no máximo, tênis! De mais a mais, que raios o America’s está fazendo na Europa? Esse povo fica me confundindo! Que mania de invadir todo mundo!
Mas voltando ao assunto, tem uma coisa que adoro em futebol, é a torcida. Acho o máximo aquela bagunça de comemorações. Sem violência, claro. Gosto dos gritos de guerra, das coreografias, das fantasias… todo mundo solta a franga! É libertador!
Ontem, Madri me lembrou o Rio de Janeiro. São Paulo é assim em alguns bairros, mas é mais espalhado e nunca assistia a mesma farra dos jogos de futebol que participava no Rio. Leia-se, os jogos que envolviam o Flamengo, ou teria alguma outra hipótese de time carioca?
O goooooool, ecoava pela rua, você não precisava ligar a televisão para saber o placar. Todo mundo ia comemorar na janela e gritava ao mesmo tempo. Pois ontem, no bairro onde moro, estava assim. E a cada grito na janela, lá ia o Luiz desesperado trocar de canal para saber a quantas andava, a propósito, ele é Barça.
Para falar a verdade, apesar de ter escolhido o Real Madrid como segundo time, só para ficar de farra, não estava ligando muito para aquela história, nem tinha paciência de assistir a partida. Mas quando começou aquela gritaria, buzinas, ruídos, sei lá, me soou familiar e fui para janela.
Uma galera caminhando na rua em direção à Plaza Cibeles, é lá que eles comemoram. Bom, eles vão para Cibeles porque não tem o Clipper, né? Fazer o que? Até que me deu vontade de participar, mas fui devidamente ignorada em casa. Tudo bem, não é o Flamengo mesmo.
Posso dizer o seguinte, torcedores, pelo menos os latinos, são todos iguais!