100 – Percussionei!

Tá vendo? A gente fala as coisas, a vida vai lá e diz, ah é? Não fez ainda, fica dizendo que quer tentar? Então toma!

 

Ontem fomos a um bar brasileiro escutar um grupo de amigos que tocava nessa noite e, claro, encontrar mais um monte de amigos e conhecidos. Porque mesmo quem não se conhece, acaba entrando na dança.

 

Vou logo esclarecendo que não passei da segunda caipirinha, o que para quem me conhece, sabe que isso não me faz nem rir mais alto. Quer dizer, se pago mico é porque não ligo ou vacilei, e não pela influência etílica. Não tem desculpa!

 

Tudo muito bom, tudo muito bem, não demora muito para a gente começar a se acabar! Nós gostamos para caramba desse músico, porque além de ser realmente bom, ele é versátil e faz concessões para a galera se divertir. Sua mulher também é animadíssima e ambos se tornaram amigos queridos. Eles estiveram conosco na festa de reveillon, e portanto, presenciaram minha performance com tantam.

 

Em determinado momento, estava dançando um pouco mais no fundo com Luiz e escutei meu nome. Achei que estavam me chamando para dançar com as meninas que estavam mais à frente e fui no impulso. Quando já estava de cara para o palco é que entendi que o percussionista tinha ido ao banheiro ou beber alguma coisa, e o posto estava livre! Estavam me chamando para tocar com eles! Como assim?

 

Sabe aqueles momentos em que você tem certeza absoluta que se pensar por mais de três segundos, vai amarelar? Pois é, nesses casos, o melhor é não pensar e se jogar. No meio daquele vai, vai, vai… fui! Olhei com cara de assustada para o músico e perguntei, o que faço? Ele fez o som do pá pá pá que eu tinha que batucar e repeti a frase no tantam como um papagaio. E saiu! Sou suspeita para dizer se saiu bom ou mau, mas saiu alguma coisa, e isso para mim já foi um grande passo!

 

O percussionista voltou e no que tentei devolver seu instrumento, recebi de volta uma baqueta, estava batucando com as mãos antes. E assim ainda toquei uma segunda música, repetindo as instruções na base do pá pá pá. Percebi que a minha mão suava tanto que achei que a baqueta ia voar longe, mas não voou. Honestamente, não consigo nem me lembrar quais foram as duas músicas que participei, de tão concentrada que estava na batida! Foi como se estivesse tocando matemática, eram números ritmados em um compasso de tempo.

 

E agora, já posso colocar no meu currículo que também toquei percussão em um bar!

 

… eu não quero tudo de uma vez, não, eu só tenho um simples desejo, hoje eu só quero que o dia termine bem, hoje eu só quero que o dia termine muito bem…

 

 

O clip é apenas ilustrativo, não estou nele 🙂 É uma interpretação da música da Luciana Melo, Simples Desejo.

17 comentários em “100 – Percussionei!”

  1. Aeeeeeeeeeeeee neguinha da percussao , putz, nao acredito que perdiiiiiiii essa estrea no bar , carambaaaa!!!!
    Que tuuudo amiga, é isso ai, nosso mundo é esse hahaha e vamos virar percussionistas de curriculunnnn !!!

    DOREIIIIIIIIIIIIII

    Beijoss

  2. Oi, Didis! Perdeu mesmo! Porque ainda por cima também rolou a Suz no triângulo… hehehehehe… Lembrei muito de você porque existia um pandeiro completamente improdutivo na área, ali sozinho, abandonado tadinho!

    Besitos

  3. AAAAaaaaaaai que orgulho de vcs…..

    Aproveita que vc vai pro Rio e assiste um ensaio da Portela, da Mangueira(que só tem surdo de 1a , da Salgueiro ou Beija Flor. Bom, Uniâo da Ilha tambem, enfim, no Rio pode ir em quase qualquer uma!!!
    Vc vai enlouquecer com as baterias!!!

    Beijos enormes!!!!!!!

  4. hehehehehehehehehehehehe

    Que ótimo! Adorei saber que além de cantora de bar, agora também éres do baticumbum público! Que maravilha!! Ainda vou pagar para ir em um show em que você estará – tocando ou cantando ou os dois.

    Garota, vai que é sua!

    E sabes que eu acho isso algo muito bacana de Madrid – e provavelmente de morar em qualquer lugar onde não “crescemos” ou onde moramos por muito tempo -, essa sensação simultânea de que podemos fazer o que quisermos (liberdade plena) porque ninguém nos conhece e, ao mesmo tempo, esse aconchego (segurança) de saber que temos queridos amigos nos apoiando em nossas “maluquices”/desventuras. Disso sinto falta…

    Beijossssssss gigantes e um ótimo começo de semana. Logo te mando um e-mail.

  5. Eu estava presente… e posso dizer que nossa amiga deu um show!
    Arrebentou!!

    Afinal de contas, desde o reveillon que escuto que ela foi a melhor que tocou percussão!! srsrsrsrs

    bjos e que venham outras,

    Dani

  6. Oi, Dani!

    heheheh… não sei porque, desconfio que essa idéia de tocar no bar foi sua! 😀 Mas que foi legal, foi!

    Besitos

  7. Alê, você é suspeita! Também não exagera, vai… hahahahaha… é capaz! Uma coisa você tem razão, acho que o fato de estar aqui me dá mais liberdade, não que seja real, mas passa a sensação de poder fazer (quase) tudo. E o importante é ter amigos que nos apoiam nas maluquices!

    Besitos

  8. Vanessita prôfe, tá vendo? Parte da “culpa” é sua que põe fogo na gente!

    Perguntei se meu pai ainda tem os instrumentos em casa e ele tem! Isso quer dizer que vai dar para treinar no Brasil em uma tambora (que parece meu tantam, mas é cônica). Quem sabe ele se anima a batucar também?

    Estou muuuuuito afim de ir aos ensaios da Portela, mas não sei se terei companhia, vamos ver.

    Besitos

  9. Bi,

    Não tenho nada a ver com isso!! Dessa vez juro que não!! srsr
    Foi o cantor mesmo!!!

    bjos, Dani

  10. Bianca, que barato! Você e o Luiz me passam a impressão de levarem numa contínua festa… Eu sempre tive inveja do Jô Soares, daquele tamanho e tocando uma percussão redondinha. Até sua experiência achava que era coisa pra poucos e talvez seja mesmo.

    Você esqueceu de celebrar seu 100o. post (exatamente o Percussionei). Ainda vale tomar a 3a caipirinha não tomada no bar. De minha parte vou tomar a minha por conta do Obama (fiz hoje um post a respeito de minhas enormes expectativas com esse cara).

    bjs

  11. Oi, Augusto!

    A vida é sempre misturada e temos constantemente razões para nos sentirmos alegres, tristes, aborrecidos, eufóricos… se a gente não reforça os bons momentos, eles ficam perdidos no meio das lembranças. Portanto, tudo que posso festejar, celebro mesmo. Falo por mim, mas acredito que Luiz pense igual ou parecido.

    (… acabei de ser interrompida pela cerimônia da posse, que estou assistindo em paralelo :D, a propósito, Obama apareceu às 11:43hs, cuja soma é 9, bom sinal, não?)

    Enfim, sabe que pensei nisso do post 100? Será que ainda dá tempo de comemorar? heheheheh… acho que até vou abrir um vinho legal!

    Besitos

  12. hehehehe… já fiquei bem satisfeita só com a bagunça! E olha quem fala? Vocês se apresentam com trajes típicos e tudo! 😀

    Besitos

  13. Vc é pura energia!!!!!!!!!!!!!!
    Adorei saber da palhinha que vc deu no show do seu amigo.
    É isso ai menina.
    Beijos.

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