Com a casa toda arrumada, deu vontade de receber gente novamente, mas estava um pouco cansada para organizar algo maior. Também queria aproveitar o dia e era uma ótima oportunidade de testar a capacidade da churrasqueira com um pouco mais de pessoas.
Chamamos dois casais e um amigo que nos ligou na noite anterior. Como nunca planejamos com grande antecedência os eventos, quem telefona justo quando estamos pensando em fazer alguma coisa, leva vantagem.
Marcamos por volta das 14:00hs e cada um trouxe alguma coisa. Um dos amigos, inclusive, trouxe outra churrasqueira pequena, além de uma linguiça ótima, de um açogueiro brasileiro que fica perto da casa dele. Aos poucos, a gente vai descobrindo esses macetes para fazer um churrasquinho que não seja tão ibérico.
A propósito, também ganhei um jogo de ferramentas que parece um parque de diversões. Para quem não sabe, amo ferramentas! E sim, sei usar. Luiz vive dizendo que sou uma mulher muito esquisita, porque sou louca por ferramentas e panelas. Fazer o que, gosto mesmo.
Jack, dessa vez, não se animou a disfrutar do sol. Queria que meu felino aproveitasse melhor a terraza, mas é compreensível que um gato com quase nove anos e que foi sempre criado em apartamento, esteja com medo de frequentar um espaço externo tão amplo e com tantos pequenos ruídos ainda desconhecidos. Ficaram de farra dizendo que meu gato tinha agorafobia, tadinho, uma hora ele se acostuma.
Mas voltando ao churrasco, tínhamos duas picanhas, linguiças, queijo coalho, provolone em bola e alguns cortes de carne de porco que não há no Brasil. Uma amiga trouxe farofa e vinagrete, outra salada verde e fiz uma salada de batatas. Todo mundo foi de cerveja, eu não porque continuo sem gostar de cerveja, mas acompanhei na cachacinha excelente! Saiu um litro e meio de cachaça, deve ser a evaporação no terraço! A verdade é que também tomamos litros de coca-cola e água, o que o dia seguinte agradeceu profundamente. Não estava nem um pouquinho afim de outra ressaca!
Quer dizer, eu não, mas temos um certo amigo, que se distraiu e acabou ficando para dormir em casa. O interessante é que ele sempre é super controlado, o que deixou a história mais engraçada e esticou a comemoração até o café da manhã. E claro, temperado com piadinhas. Não sei se para ele foi tão divertido, mas para a gente foi. Acho que para ele também.
Pena que ele perdeu o arroz à carreteira do final da noite. Vou confessar uma coisa, quase gosto mais desse arroz do que do churrasco em si e sempre fico igual a um urubu, tomando conta dos bons pedaços de carne que não saem e me apodero do resto do vinagrete. Aqui nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. Comemos nós e nossa amiga, enquanto seu marido dormia a sono solto sem dar a menor bola para nossa conversa.
Domingão, nem pensar em por o nariz na rua! Só DVD e enterro dos ossos. Preciso voltar ao mundo dos mortais urgentemente, porque se duvidar, quem fica com agorafobia sou eu!
Oi Bianca
Cadê as fotos que adoro vêr?
O Fumaça também tem 9 anos é de outubro, libriano, e apesar de morarmos numa casa ele até hoje tem um pouco de receio de sair para o quintal, acredita?
Churrasco é uma delicia né? a carne que sobra as vezes coloco na panela de pressão com uma cebola refogada e algo mais e depois é só correr pro abraço! Uma delicia com pão ou arroz .
Beijos
Nao empura que é piorrrrrrrrrrrrrrrrrrrr rsrsrsrsrs
Aberta a temporada de churrascos da primavera/verao 2008!!!
Nossa, pra variar estou aqui lendo as novidades, vc nao avisou que tinha postado um montao de coisas e fazia já um tempinho que eu nao passava por aqui já que a telefonica ainda nao deu o ar da graça!!!!
Besos
Oi, Marianne! O Jack também é libriano, então eles tem praticamente a mesma idade. Como é que é essa história da carne na pressão?
Besitos
Oi, Didis!
“peor!” hahahahah…
Acabei postando tudo de uma vez pelo seguinte, continuei escrevendo em casa, sempre na esperança que em seguida teríamos a internet. Daí foi acumulando e resolvi levar para um locutorio mesmo.
Agora falta me atualizar no blog dos amigos, já já passarei no seu!
Besitos