90 – Despedidas e mais despedidas

Despedir é foda! Desculpa, mas não dá para definir de outra maneira mais didática.

 

Olha que já melhorei muito e me despeço com razoável classe, consigo fazer piadinhas, raramente choro, mas daí a dizer que é simples… nunca é.

 

E por que não é? As despedidas parecem pequenos velórios, como se o fato de não vermos as pessoas fará com que elas desapareçam num passe de mágica. Elas não desaparecem, só mudam de lugar e talvez aí esteja a chave, porque talvez sejam mesmo pequenos velórios por causa dessa mudança, desse deslocamento. Toda mudança encerra um período, fecha um ciclo, para quem vai e para quem fica. De alguma maneira a gente morre um pouco e renasce em seguida. Mas daí, já é outra coisa.

 

Ocorre que por muito tempo tento pular essa fase da pequena morte e partir direto para o renascimento. Mas sabe de uma coisa, nem todo fim é ruim, é só um fim. E todo recomeço é bom, porque é exatamente o momento em que a gente pode tudo.

 

Tenho tentado aprender a celebrar as partidas.

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