59 – Aeróbica semanal

Madri faz bem para o físico! Caminho bastante e com regularidade, o que me garante resistência; nas escadarias do metrô e me equilibrando nos vagões, malho bumbum; carregando as compras, malho braço; e nos fins de semana só fica faltando a aeróbica. Fazer o que? Ir para balada. Sou praticamente uma atleta!

 

Quer dizer, também tem a parte da faxina, onde faço a malhação conjunta. Mas essa considero mais como um exercício espiritual para me deixar um ser humano melhor.

 

E voltando à balada aeróbica, que é bem mais interessante, ontem fomos ao Lolita Lounge. Faz tempo que queria ir até lá, mas como fica um pouco mais afastado da nossa casa, ou seja, não dá para voltar a pé, a gente sempre enrola. O lugar é bem legal, música boa, iluminação no ponto certo e decoração interessante. Uns móveis modernos, umas luminárias exóticas, uma parede imitando pele de zebra, enfim, original. Tentarei voltar outras vezes.

 

Primeiro passamos no Summa, meu restaurante japonês favorito aqui, fica próximo ao estádio Santiago Bernabeu. Fomos com uma amiga brasileira e, cá entre nós, desconfio que ela atraiu os olhares do sushiman. De lá, fomos caminhando para o Lolita, onde encontramos uma amiga dessa amiga que é grega. Super simpática, mas fuma como uma chaminé, daquelas que acendem um cigarro no outro. Impressionante!

 

Tem uma coisa curiosa que sempre noto nas noites madrileñas, os homens que saem sozinhos, digo em um grupo só de homens, se divertem entre si, sem grandes frescuras. No Brasil também há grupos masculinos, mas não posso imaginar um dançando com o outro sem parecer uma situação constrangedora. Pois aqui eles dançam juntos sem o menor stress. E aos preconceituosos de plantão, não tem nada a ver com homossexualismo. Nós meninas já fazemos isso há muito tempo com mais naturalidade e fico feliz que os meninos se libertem dessa paranóia.

 

O fato é que a noite foi bem divertida. Não voltamos tão tarde, com a promessa de irmos esquiar no dia seguinte, o que nunca aconteceu. No dia seguinte o que deu foi a maior preguiça. Também, com essa vida tão atlética, merecia um descanço, né?

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