Há um tempão estou doida por uma máquina de fazer café expresso. Tive uma no Brasil uma vez, mas francamente, era uma bela porcaria. O café não fazia aquela espuminha deliciosa em cima, daquelas que deixa o açucar difícil de descer.
Em Atlanta, uma amiga tinha uma máquina da Illy que achei o máximo. Além do design retrô, o café era uma delícia e fazia a tal da espuminha. Tive muita vontade de comprar uma também, mas a possibilidade de vir morar na Espanha adiou os planos. A voltagem é diferente e não sabia sobre a facilidade de encontrar o café.
Enfim, em Madri, nosso espaço na cozinha sempre foi muito limitado e lá ia eu adiando a compra.
Nesse último faxinão, depois de arrumar os armários novos e limpar a bat-caverna, por incrível que pareça, me sobrou espaço no balcão da cozinha. Bom, admito que liberei o tal espaço cheia de más intenções em comprar a cafeteira, mas entre um desejo e sua execução, às vezes há um longo caminho.
Luiz deu força, não por ele que dá a mínima para café, mas porque sabe que sou uma viciada em cafeína e estava empolgada com a idéia. Pediu umas dicas a um amigo que havia pesquisado a respeito das marcas diferentes e lá fomos nós ao El Corte Inglés.
A princípio, juro que fui mais para pesquisar preços, olhar as máquinas e decidir depois. Mas digamos que nosso processo de decisão nunca é muito demorado e, em menos de meia hora, estávamos de volta com meu brinquedo novo. Optamos por uma Nespresso da DeLonghi.
Claro que estou de café até os olhos e quicando pela casa, mas bem que é divertido.