Na quinta-feira, 06 de novembro, acordamos sossegados e fomos fazer as malas. Jack meio desconfiado, quando pegamos sua vasilha de comida e alguns de seus objetos de rotina, sentiu que o negócio era com ele também, se escondeu debaixo da mesa da sala. Ele detesta sair de casa, mas depois acaba relaxando, principalmente quando nota que não vamos à veterinária. Conferi as mensagens, aparentemente, tudo calmo, então vamos. Pegamos a estrada por volta da hora do almoço, em direção a La Rioja, uma cidadezinha chamada Casalarreina, cerca de três horas de Madri.
Chegamos com um por do sol de encomenda, tudo avermelhado. No outono, os vinhedos também ficam uma mescla de diferentes tons de verde, vermelho e laranja. E no pano de fundo, já há um pouco de neve no pico das montanhas. Realmente, muito bonito! Havia caminhado muito próximo dali, na primavera passada, última vez que trilhei pelo Caminho de Santiago. Havia achado a região bem interessante, mas definitivamente, no outono é tudo!
Chegamos à Hospedería Señorio de Casalarreina, parte do antigo Monasterio Dominico de Nuestra Señora de la Piedad, fundado em 1509. Um hotel de 15 quartos dentro de uma construção sólida, com as paredes formadas por um metro de pedra. O serviço é gentil e atencioso, a cidade é minúscula e tranquila. Exatamente o que queria, um pouco de paz.
Acomodamos o Jack, que se adaptou rápido, ele também gostou do lugar. Depois fomos dar uma volta e perguntar dicas de onde comer. Na recepção, nos informaram que os dois restaurantes mais famosos eram o La Cueva de Doña Isabel e La Vieja Bodega. Entretanto, havia outras cidadezinhas bem próximas, com boas opções gastronômicas. Tomamos nota, mas nosso plano era de circular pelos arredores durante o dia e jantar em Casalarreina. Assim, Luiz podia tomar seu vinho à vontade, sem se preocupar em conduzir de volta para o hotel.
Nessa noite, jantamos em La Cueva de Doña Isabel. Outra vez, serviço muito amável, aliás, devo dizer que em toda essa região, mesmo nas cidades vizinhas, as pessoas foram sempre muito educadas e gentis. O serviço é radicalmente melhor do que em Madri. As pessoas não só cumpriam suas obrigações, mas buscavam soluções e pode acreditar, isso de buscar soluções na Europa, mesmo em coisas simples, não é um lugar comum. De entrada, comi uma salada com queijo de cabra gratinado e na sequência, manitas de cerdo deshuesadas con hongos y risotto. Sim, a tradução é isso que você está pensando mesmo, e é divino! Aceitamos a susgestão do dono e tomamos um Tahon de Tobelos, Reserva. Da minha parte, nenhum arrependimento, pelo contrário, intenso e encorpado, como eu gosto. Até esse momento, estava comendo muito pouco e simplesmente não dei conta da sobremesa que prometia. Achei que, mais tarde, ia encalhar na cama! Por outro lado, eles tem uma seleção de grandes cafés do mundo, incluindo o brasileiro, que não pude resistir. Desde que mudamos para Espanha, nunca mais encontrei o Jamaica Blue Mountain, minha escolha para fechar o jantar e que tomei purinho.
No dia seguinte, pela manhã, a própria moça da recepção do hotel, havia nos reservado uma visita à bodega Muga. Fica em uma cidade chamada Haro, a dez minutos de onde estávamos hospedados. Boa parte das bodegas fica em Haro. Havíamos pedido para conhecer uma bodega tradicional e era exatamente assim. É muito bacana você ver de perto todo o processo produtivo e, em paralelo, ir entendendo os aromas envolvidos no vinho que vai degustar depois. Sim, porque a visita acaba com uma degustação, que em castellano se diz cata. Logo que cheguei à Espanha, achava que ir a uma cata de vinhos era participar da colheita, o que também me parecia interessante, ainda que não seja seu significado. Degustamos um branco de Rioja, algo pouco comum, a própria Muga está iniciando com os brancos. Nos ofereceram em seguida um crianza, nada mal. Engraçado, porque é comum você não tomar a taça inteira na degustação e jogar fora o resto do líquido. Mas imagina se euzinha, brazuca de guerra, ia jogar fora o resto do meu vinho! Nem morta! E se tentar tirar meu copo, eu mordo!
A Muga também começou a fabricar o Cava, chamado Conde de Haro, o qual experimentei pouco depois e gostei. Fiquei curiosa para provar o Torre de Muga 2004, considerado um dos melhores vinhos do mundo, mas já não havia disponível. Compramos o 2005, que não deve estar mal. Também compramos o Prado Enea, Gran Reserva, que ainda não posso dar minha opinião porque não tomei, mas faremos isso em breve.
A visita a essa bodega custa 6 euros. Além do tour acompanhado, você participa da degustação de dois vinhos e te dão as taças como cortesia. Lógico que tudo acaba na loja dos produtos Muga, na verdade, todas as bodegas fazem isso. E vamos combinar que após a visita, quem quer sair de mãos vazias?
De Haro, seguimos para almoçar em Santo Domingo de La Calzada, acho que a uns vinte minutos dali. É tudo muito perto.
A primeira vez que estive em Santo Domingo, foi como peregrina. Cheguei com a mochila e as botas cheias de barro no antigo hospital de peregrinos, hoje um Parador chiquerrésimo. Na recepção, fui informada que pela minha condição, pagava a metade do preço e fui tratada com o respeito de quem ou já fez o Caminho ou conheceu muita gente que o fez. Me senti prestigiada e esse, até hoje, é meu Parador favorito. A cidade também é uma graça e fiquei com vontade de passar outro dia por ali, junto com Luiz. E aconteceu, lá estávamos e dessa vez, ia até cheirosa e arrumadinha. Se bem, que as botas eram as mesmas, antigas companheiras, só que agora limpas.
Tentamos almoçar nesse Parador, mas o restaurante não estava funcionando. Portanto, sugeri um outro restaurante que sabia ter boa comida. Tomei uma bela sopa Riojana quentíssima, como deve ser, e uma brocheta de solomillo ibérico. Vinho da casa, não importa, estávamos em La Rioja.
Plano para o resto do dia: voltar para o hotel e morgar, pensar o mínimo possível. Virar ameixa na banheira de hidromassagem. Esperar a hora do jantar e começar tudo outra vez.
Reserva feita em La Vieja Bodega, assim como o Doña Isabel, um restaurante desproporcionalmente grande para a cidade, mas charmoso e incoerentemente aconchegante. A propósito, estava cheio. Ainda que esses lugares pareçam grandes, eles enchem, é sempre necessário reservar.
Putz grila! Não tem regime que resista! Receita de felicidade: de entrada, um bogavante com alcachofras de ajoelhar. Na sequência, presa ibérica, afinal, estávamos em um asador. Luiz comeu um ovo pochet, em baixa temperatura, com trufas, cogumelos e sopa de batata; faço algo parecido em casa, parece muito simples, mas é enlouquecedor de bom! Não lembro mais o que ele comeu de prato principal, devia estar muito ocupada! Claro, vinho! Dessa vez um crianza, sugestão do restaurante. E já que o balde estava mais do que chutado, vá lá, torta quente de maçã com sorvete de baunilha, de sobremesa.
Agora, era só rolar alegremente para o hotel.
Nessa noite, não resisti a uma conexãozinha de internet. Estava um pouco agoniada para saber se estava tudo bem. Não procurei muito, dei aquela pincelada geral e mandei um recado para minha mãe. No news, good news. Entre paredes de um metro de largura, em um monasterio de quinhentos anos, estava mais que bem protegida.
No sábado, fomos visitar outra bodega, a Baigorri, que fica em Samaniego. Dessa vez, queríamos o oposto da primeira, que fosse uma bem moderna. Em princípio, fui por curiosidade, mas achava que não ia gostar. Admito um preconceito com métodos mais modernos para a fabricação de vinhos, uma implicância com os Estados Unidos, provavelmente. Mas a verdade é que, na prática, achei o máximo! E por que não utilizar a tecnologia a seu favor? Sei que cada vez mais, me dava vontade de trabalhar com vinhos. No dia a dia, talvez perca seu charme, mas fazer parte desse tipo de produção me pareceu absolutamente sedutor.
Enfim, no final da visita, novamente a cata. Experimentamos um vinho branco que honestamente me surpreendeu. Por ser fermentado em barrica, possuía uma acidez e um sabor de madeira bastante interessantes. Depois tomamos um tinto, de maceración carbónica. Olha, era um vinho redondinho, não tenho uma imperfeição para me queixar, mas talvez até por isso, me tenha parecido com pouca personalidade. A degustação foi seguida de jamón, embutidos, conservas e patês. Na minha opinião, um toque de gentileza que ao mesmo tempo, nos dava a possibilidade de experimentar a variação de sabores com o vinho. A Baigorri tem também um restaurante, com enormes janelas voltadas para as vinhas. Infelizmente, era cedo para almoçarmos, mas acho que deve valer uma visita.
Levamos o vinho branco, o reserva e o Baigorri de Garage, considerado seu vinho de autor, elaborado com vinhas mais antigas, de aproximadamente setenta anos. Lo siento, mas ainda não experimentei.
De Samaniego, seguimos para almoçar em Logroño. Toda essa estrada é muito bonita, você vai paralelo às vinhas e à cordilheira cantábrica. Logroño é uma cidade que me pareceu interessante, como uma mini León. A entrada é mais moderna e parece comum, mas assim que você entra no centro antigo, muda completamente. Há várias opções de bares e restaurantes.
Comemos em um lugar chamado Entrevinos, que por fora não chama tanta atenção. Dentro, possui uma decoração arrojada e moderna, contrastante com o entorno. O cardápio, para Espanha, é bem ousado, o que de cara me conquistou.
Além do mais, vale contar uma curiosidade, ali, como em boa parte dos restaurantes da região, não se vende vinho em taça, só a garrafa ou meia garrafa. É como se nem houvesse a possibilidade de alguém querer menos do que isso, o que é até bem razoável. Entretanto, há o caso do Luiz, que não bebe e dirige. Muito bem, por que estou contando isso? Porque queria acompanhar meu almoço com vinho, mas não tinha mais condição de beber uma garrafa sozinha e Luiz não ia beber. Logroño fica a uns 40 minutos de estrada até Casalarreina. Perguntei se podia tomar o vinho por taça, no que o dono do restaurante, educado, me disse que só serviam a garrafa. Respondi meio decepcionada, que pena, porque meu marido vai dirigir e uma garrafa é muito para mim, tomo só água. Ele respondeu, imagina, se é só uma taça, sempre tenho alguma garrafa aberta dentro, te sirvo da minha. Então tá, né?
Bom, comi uma salada de canonigos com molho de yogurt e langostinos. E de prato principal, um risotto de mascarpone, perdiz e cogumelos. De sobremesa, tiramisú desconstruído. E não adianta me gozar, o tiramisú não caiu no chão. É que por aqui, tudo que eles colocam em copos e alteram um pouco a composição, eles chamam de desconstruído. A desconstrução é chic! Agora, entre nós, foi um dos melhores tiramisús que já comi na vida. Sério, um escândalo!
Na volta para Casalarreina, passamos por Haro, na tentativa de visitar ou pelo menos comprar alguns vinhos das bodegas La Rioja Alta. Acontece que estava tudo fechado. Não sei que horas fecham no sábado, mas tudo indica que mais cedo.
Então, novamente aquele plano horrível de morgar até a hora do jantar. Que vida dura!
Pensamos em jantar em Haro, para variar o restaurante. Mas a preguiça foi maior e depois queria que Luiz bebesse tranquilo. Voltamos a La Vieja Bodega, na verdade, havia ainda alguns pratos que gostaríamos de conhecer.
Tomamos um cava na temperatura perfeita, o tal Conde de Haro, da Muga. Comi uma salada de centollos, uma espécie de super carangueijo, e langostinos. Depois umas vieiras com espaguetti de calamares. Não é massa, é o próprio calamar cortado fininho como espaguetti. Luiz comeu um chuletón que era praticamente meio boi, mas devia estar ótimo, pois ficaram só os ossos. E porque não, aquela deliciosa tortinha de maçã quentinha para terminar de chutar o pau da barraca.
Óbvio que engordei! Quando voltei do Brasil, havia perdido quatro quilos, o que é muito para mim. Nessa viagem, ganhei dois. Ou seja, menos dois de tristeza, mais dois de alegria, noves fora, zero! Tá valendo!
Domingo, acordamos, tomamos o café tarde e armamos o circo para voltar para casa. Enquanto arrumávamos as malas, Jack ia inutilmente se alternando de esconderijo. Ele é muito engraçado. No caminho, ainda no carro, meus pais telefonaram, estavam saindo para ir ao clube. Meu pai estava com a voz boa e minha mãe animada.
A viagem de volta foi tranquila, voltei de baterias carregadas. E malas carregadas também, Luiz comprou vinho para burro! Mas vamos deixar claro que isso é um comentário e não uma reclamação.
Mas ainda era domingo e ainda era meu aniversário. Fiquei quase tentada a chamar alguns amigos para uma passada em casa, mas desanimei logo, principalmente pela segunda-feira que se aproximava. Achei que era melhor não mexer em time que estava ganhando. Temos muito tempo para outras festas. Essa era nossa. Então, porque não fechar com chave de ouro, ainda tinha uma carta na manga.
Luiz (e eu por tabela) ganhou de um casal de amigos franceses uma garrafa de bordeaux, 1986. Um vinho de 22 aninhos, conservada na adega dos pais dessa amiga. Nos informaram que um bom momento para abrí-la seria pelo final desse ano, por novembro ou dezembro. Pois olha só que conta mais perfeita!
Tratei de prepará-la como manda o ritual. Virei de pé, deixei baixar a borra, abri para respirar, decantei e agora era esperar um pouquinho mais para o golpe de misericórdia.
Mas como íamos tomar um vinho assim impunemente? Não tinha planos de cozinhar voltando de viagem, mas não vou cometer uma falta de respeito dessas com o vinho, isso não se faz!
Fui ver o que dava para improvisar e saiu um revuelto de alcachofras com trufas e gemas mal passadas. De principal, um pato assado, marinado (infelizmente muito pouco tempo) com vinho, hervas, mostarda, mel, noz moscada e pimenta do reino.
Começamos pelo vinho, que até sozinho já era bem acompanhado. O que posso dizer? Vamos combinar, primeiro, alguém se deu ao trabalho de descer na adega e selecionar um bordeaux 86. Trouxeram com o maior cuidado no carro, evitando o movimento. Depois o dito cujo descansou imóvel, protegido de variações de luz e temperatura. Mesmo assim, já havia saído da adega e tinha um tempo determinado para estar em condições de consumo. E estava! Cassilda, estava em perfeitas condições de consumo, 22 anos depois. Isso é o máximo, me emociona.
Pela internet, os recadinhos e e-mails de parabéns começaram a chegar. Muito bom ter amigos e demais ter os amigos e amigas que tenho. Queridos, esse ano não rolou festinha, quem sabe no reveillon a gente não tira o atraso?
Depois, todo mundo diz que após o inferno astral, tudo melhora. Assim espero, tudo indica. Só posso dizer que no final das contas, não foi um super aniversário? Para mim sim.
Delícia de viagem, de aniversário, de tudo! Que bom te ver e te ler assim.
beijooooooooooooooooooooooooooooooooo
Lu.
ps.: quando rola um “vinhinho” pros amigos?? hahahahaha
Oi Bianca,
Mas q fome fiquei agora!!! 🙂
Fico feliz do seu pai estar se recuperando bem e voltando a ativa!!!
Q comemoração gostosa essa, não!!??
Bjoss
Rê
Bi,
Depois do calvário que vcs passaram,essa viagem veio como um presente dos deuses.Lugares lindos,vinhos divinos,comidas maravilhosas e… casal perfeito!!!
Beijos.
Oi Bi!
Adorei! Realmente foi uma deliciosa e merecidíssima fuga essa de vocês.
Gostei pacas de todas as “enfiadas de pé na jaca”. É isso aí mesmo. Afinal, para que serve o dinheiro? Para nos propiciar justamente momentos de puro deleite. Ok, para algumas outras (várias) coisas também, mas é fundamental esses dias de “desfrute”.
E achei perfeita a chave-de-ouro… tomar aquele bordeaux francês que você tinha pensado, há bastante tempo, em degustar em uma ocasião especial. E, cá entre nós, nenhuma ocasião pode ser mais especial que o seu aniversário. Ok, eu sei que sou puxa-saco… sou mesmo! hehehehehehe. Vc sabe o quanto gosto de vc e te admiro, então dá nisso. 😉
Parabéns novamente, falando nisso. E tudo de melhor, especialmente muita saúde, para você e os seus.
Beijões.
P.S.: E se um dia você virar uma “fabricante” de vinhos, eu vou querer de presente uma garrafa de uma safra especial, hein? Autografada, ainda por cima. 😉
Oi Bianca! Muito bacana a sua viagem, adorei as fotos! Vou anotar a dica! Essa zona é linda mesmo…
Fico contente em saber que vc está dando a volta por cima. É isso aí!
Fiquei com água na boca!!
Blanquita, “pues clarooooo” que foi um super aniversário, vc sabe que nao temos problema nenhum em adiar festas e comemoraçoes né? rsrs
Neguinha, a gente comemora tudo , até que chegou o fim de semana !
Delicia saber que foi tudo maravilhoso e que voce teve um tempo pra curtir os teus gatos longe de tudo e de todos , isso tbem faz um bem danado!
Agora, vamos “al grano” rsrs quando comemoraremos o teu aniversário? kkkkkkkk
beijosss ate mais tarde
Oi Bianca! Finalmente me atualizei com toda a sua epopéia…
Então, vamos ao contrário:
Um Feliz Aniversário atrasado prá você! Mesmo sem a sua festança, tenho certeza de que teve um gostinho especial!
Viajei na sua viagem! Quero fazer algo muito parecido, nem que a nenê vá nas costas do pai!
Me vi bastante com tudo o que você passou com o seu pai. Comigo tudo aconteceu exatamente há um ano, na mesma época do seu, você deve se lembrar. Bem, é um alívio saber que depois do dilúvio, o sol deu as caras novamente. Dá a impressão de que nunca vai parar de chover. Mas para. Fico na torcida para que a cada dia ele fique melhor e mais forte!Besitos!
Oi, meninas! Pois foi tudo de bom mesmo! Gosto de fim de semana prolongado assim! O pior é que a gente fica mal (ou bem) acostumada pacas, né?
Por enquanto, ainda tem vinho para os amigos, mas sei não, viu? Anda uma evaporação aqui em casa… Esse ar de Madrid é muito seco! [:P]
Besitos
Bianca, adorei esse post. Você é definitivamente ligada em vinhos, mais que eu imaginava. Acho que vou colocar a Rioja no meu roteiro da Espanha em abril (não sabia que ficava tão perto de Madrid). Adorei as dicas. Você devia escrever mais nessa pegada. As fotos dentro da blogada também ficaram legais.
Diz por Luiz que ele engordou e tá ficando com cara de espanhol…
Bjs
Augusto
Pô Augusto!!! gordo sim, mas com cara de Español!!!
Sacanagem!!!
😀
Quando fiz o Caminho de Santiago e passei por La Rioja, toda noite eu comia o “Menu del Peregrino” (EUR 5), que vinha com 1 garrafa de vinho inclusa no preco. Dormia que nem um anjo, e acordava sem dor-de-cabeca, sem dor no estomago. So’ vinho bom MESMO!
Oi, Augusto!
Só gosto de três bebidas: vinho (incluindo afins, como espumantes), whisky e cachaça. Essas três eu simplesmente adoro! Gosto dos sabores, aromas, do ritual, tudo. Mas nunca consegui gostar de cerveja nem chopp, o que foi um problema social grave quando morei no Rio, mas fazer o que? Drinks coloridos e doces até me arrepiam a espinha! Gosto de bebida pura, não misturo nem com gelo.
Às vezes, escrevo alguma coisa a respeito, mas geralmente tem a ver com alguma situação ou história, como essa viagem, por exemplo.
…hehehe… e o Luiz já te respondeu!
Besitos
Oi, Renato!
O famoso “menu del peregrino” mantém a garrafa de vinho, mas o preço inflacionou. Normalmente, está por volta dos 10 euros. De Pamplona até ali, o que peguei de barro! Putz! Mas compensa, a região é super bonita. Agora, de Santo Domingo de La Calzada, a gente pegou um ônibus e cortou um pouco o trajeto, não tinha tempo para fazer tudo.
Bom, dessa vez, passeando com Luiz, foi moleza! De carro, só aproveitando… 😛
Besitos
Oi Bianca
Adoro quando voce coloca fotos e ficaram ótimas, voce estava com uma cara de saúde e descansada. O Luiz não mudou absolutamente nada estava muito bem.
Que aniversário legal heim?
Fiquei feliz de vêr que tudo esta bem.
Parabens e beijos pros dois.
Marianne
Oi, Marianne!
Foi legal mesmo, obrigada. Quando tem foto, eu coloco, também acho que ilustra melhor. Se bem que às vezes me sinto um pouco como “onde está Wally” 🙂
Besitos para vocês