Eu me prometi, jurei de pé junto que esse seria um fim de semana light! Meus pais chegam na terça-feira pela manhã e quero estar descansada porque a agenda é selvagem.
Bom, mentira também não foi, porque ao menos estamos tentando chegar um pouco mais cedo em casa. O que quer dizer, antes do amanhecer.
Na sexta, fomos ao Picasso’s assistir a um amigo tocar. Em paralelo, havia um festival de paellas, infelizmente, deliciosas. Digo infelizmente, porque como sempre, estou tentando emagrecer. No sábado que vem, tenho um casamento e preciso caber no vestido! Aliás, esse negócio já está virando lenda.
Mas voltando ao Picasso’s, o lugar é uma mescla de confeitaria, bar e restaurante, bem bonitinho. Ali começou a trabalhar uma garçonete brasileira, o dono gostou da energia e acabou contratando outros conterrâneos, mas a comida é espanhola.
Estávamos em um grupo de umas dez pessoas. Como era um jantar, foi tudo mais tranquilo. Mas claro que no final, quando tínhamos basicamente só nós no recinto e o vinho havia subido em algumas cabeças, levantamos para cantar e dançar.
A essa altura, uma das amigas, que nem me lembro mais o que estava contando, quis dizer algo como fim de assunto ou ponto final e saiu nada menos do que um embolado e etílico “ponto astrofe”.
Hein? Ponto astrofe? E que raios quer dizer ponto astrofe?
Houve uma tentativa daquele momento negação, do tipo não-foi-isso-que-falei, mas falou e éramos duas testemunhas. Bom, eu não presto mesmo e a verdade é que achei a nova expressão muito criativa e sonora. Quer encerrar um tema? É definitivo: ponto astrofe!
Pois bem, no fim da noite, voltamos de taxi Luiz, eu e a amiga-astrofe. Os outros, de carona com uma amiga que conduzia. O engraçado e asqueroso da história é que na sexta-feira passada, essa amiga-motorista passou mal nesse mesmíssimo carro. Ficou toda sem graça, porque geralmente é a mais comportada desse grupo, mas sabe como é, às vezes as pessoas não estão em um bom dia para beber. Nessa noite, ela estava absolutamente sóbria, até porque seu filho estava no carro. Muito bem, mas ela levou outra amiga convidada, também super comportada e que falava pouquíssimo. Mal informada sobre a resistência das pessoas, nos acompanhou no vinho. E pela segunda sexta-feira seguida, o carro foi batizado! Já está parecendo maldição! Estamos sugerindo que os bancos sejam plastificados, ou que eles andem com aquele saquinho de enjôo de avião.
No dia seguinte, acordei bem e Luiz querendo gripar. Fomos fazer um dos seus programas favoritos, compras de supermercado no sábado! Tudo bem, também não gosto, mas não tinha jeito e precisava ser das compras grandes, quando me faz falta que ele vá de carro comigo.
À noite, fomos na casa de um casal que não podia sair, era o fim de semana de ficar com o filho dele. Achei ótimo! Programação calminha. Tomei um pouco de cava com suco de laranja, com uma certa caprichada no suco. Luiz nem bebeu porque estava dirigindo e, quem nos conhece, sabe que seguimos à risca a filosofia do se conduzir não beba, se beber, me chame. Enfim, comidinhas gostosinhas, papo bom, dvd de bandas brasileiras, tranquilo. A única coisa é que ele foi arriando da gripe e não ficamos muito mais do que a Cinderela.
Hoje vem uma amiga almoçar em casa, chegou de Brasília. Já deixei a comida pronta ontem, assim pude acordar sem pressa. Espero fofocar bastante e colocar a conversa em dia.
Mas meu narizinho que é bom, não pretendo por nem na janela. E ponto astrofe!
Hahahaah chica,
Adoreiiiiiiiiiiiiiii , realmente o nosso finde quase light foi otimo!!!
E ponto astrófe!
beijoss
O ponto astrofe seria um ponto final com apostrof(o)e ? Que car@!o e’ isso??? Parece eu, 2 semanas atras, na churrascaria (no Brasil): “O sr. aceita picanha?”, eu respondo: “Maybe, depois”…ridiculo…
…hehehehehe… vai se saber Renato! Mas o astofe soa bem, não? Maybe quizas talvez quem sabe…
Besitos