Na verdade, não tenho nenhuma boa idéia, mas não resisti ao capítulo “51”. Vai ver o álcool ainda está circulando pelo meu sangue desde a festa!
O que quero contar é que costumo eleger um esquisito por dia. Sim, porque esquisitos vejo o tempo todo, mas sempre tem um que se supera. O problema é que hoje haviam três e fiquei na maior dúvida quem eleger. Alguém quer votar?
O primeiro esquisito vi no metrô, infelizmente foi rápido e só pude notar seu visual, mas não consegui estudar seu comportamento. Muito bem, era um homem todo vestido de jamaicano, com direito a boina colorida, cabelo dred e camiseta com raminho de cannabis. Até aí, vá lá. O que deixava essa figura curiosa era que tinha uns 60 anos, cabelos grisalhos, barba por fazer e branco. Desculpe, mas um coroa branco vestido de jamaicano com trancinhas afro me parecia uma contradição em si mesmo. Não havia nada errado, mas a imagem não batia com o conceito. Era tão exagerado que parecia uma fantasia ou caricatura. Preconceito meu? Tá bom, tá bom, então vamos às próximas candidatas.
A próxima era uma “Christina-Aguilera-wanna-be”, ainda por cima, com a imagem ultrapassada. Um cabelo de medusa pintado com mechas claras, uma maquiagem fortíssima de olhos coloridos e uma bota vermelha, bico fino, por cima da calça.
A terceira candidata era uma “colegial”, vestida com saia curta plissada, meia até o joelho, sapatinho comportado, camisa e casaquinho por cima. Até aí, imagino que rola um fetiche, sei lá, não entendo, mas sei que há. O engraçado era olhar o rosto de CDF que ela tinha, com óculos fundo de garrafa e tudo! E não era uma estudante de verdade, ok? Pela idade era impossível. De qualquer maneira, uma CDF fetichista, para mim, era outra contradição!
E aí? Quem ganha?