114 – As compras

Durante o feriado da semana santa estava em plena crise alérgica. É que minha resistência baixou e não sei se peguei gripe junto ou foi só alergia, sei lá, sei que passei mal para burro! 

Mesmo assim, a idéia de arrumar a casa nova foi me animando e bem ou mal, levantava e fazia as coisas do mesmo jeito. Ao longo da semana fui melhorando. 

Num desses dias, difíceis de levantar, me ligou uma amiga me chamando para dar uma volta e fazer  umas compritas. Como estava meio enjoada, chamei ela para comer lá em casa mesmo e aproveitar para conhecer o apartamento novo. E ela veio. 

Fomos conversando e fui melhorando. Cheguei a conclusão que um arzinho fresco me faria bem. A verdade é que achei que ela queria companhia para sair um pouco e tentei me animar. E acabou que foi bom para mim, acho que me faltava um pouco de consumismo na veia. 

Não sou uma pessoa naturalmente consumista. Por isso, quando resolvo comprar alguma coisa também não me sinto culpada nem preciso ficar me controlando. Mas quando cheguei em Madri e quis sair para comprar algumas roupas senti uma coisa engraçada, me faltava aquela “amiga de compras”. Sabe aquela amiga que sai com você para bater perna, daí você vê alguma coisa que gostou e diz: puxa, queria experimentar essa blusa, mas estou com uma preguiça… E ela te responde: ah, mas você precisa experimentar, olha que linda… e o preço está ótimo! 

Pois se me faltava a amiga de compras, não faltou mais. Meia dúzia de blusinhas lindas e de ótimo preço depois, estava com o humor e a saúde bem melhores. E os homens ainda dizem que é difícil fazer uma mulher feliz! Que bobagem, é tão fácil!

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